quinta-feira, 27 de maio de 2021

Negacionismo de Boris Johnson, o “Bolsonaro inglês”, é desmascarado - Partido dos Trabalhadores - inglês

Leon Neal

Como Bolsonaro, Boris Johnson minimizou a pandemia, não ouviu membros do governo e mentiu para a população

O Reino Unido, como o Brasil, paga o preço do negacionismo de seu líder. O depoimento de Dominic Cummings, ex-assessor do primeiro-ministro Boris Johnson, ao Parlamento britânico, na quarta-feira (26), revelou muitas semelhanças entre a postura do governante inglês e Jair Bolsonaro. Não surpreende, portanto, que os dois colocaram suas nações entre as cinco onde houve mais mortes por Covid-19.

O Brasil ocupa o segundo lugar no trágico ranking. O Reino Unido, o quinto — e primeiro entre os países europeus. Na liderança, seguem os Estados Unidos, que também foi governado na maior parte da pandemia por outro negacionista, Donald Trump. Como no Brasil, disse Cummings, “morreram dezenas de milhares de pessoas que não precisavam morrer”. E a culpa, acrescentou, é de Boris Johnson.

A audiência com o ex-assessor poderia muito bem ser uma sessão na CPI da Covid, no Senado brasileiro. Cummings contou que Johnson minimizou a gravidade da pandemia, comparou a Covid-19 com a gripe suína, chamou os alertas de cientistas de “histórias para assustar”, não ouviu especialistas do governo e buscou a todo instante colocar os interesses econômicos acima da preservação de vidas (veja quadro com frases de Johnson e Bolsonaro abaixo).

Corpos empilhados e imunidade de rebanho

Sempre resistente aos lockdowns, que o país adotou após enorme pressão, Boris Johnson teria dito que preferia “ver os corpos empilhados” do que adotar a medida pela terceira vez. Em outra ocasião, teria elogiado o prefeito do filme Tubarão, que se recusa a fechar as praias da cidade apesar de um peixe gigante estar matando turistas.

Cummings também contou que o governo inglês planejou seriamente perseguir a imunidade de rebanho sem vacinação. Assessores chegaram a sugerir que Johnson fosse à televisão dizer que a Covid-19 era como uma catapora e que as pessoas realizassem “festas da catapora”.

A tragédia inglesa só não foi maior porque a resistência das autoridades do país ao negacionismo de Johnson foi firme e também porque o primeiro ministro acabou acometido por uma forma grave da doença, indo parar em uma UTI em abril do ano passado.

Talvez motivado pela experiência de quase morte, Johnson adotou um discurso contraditório, alternando recomendações de as pessoas ficarem em casa com críticas ferozes aos defensores do lockdown. Mas nunca deixou de mentir, disse Dominic Cummings, como quando afirmou que todos os doentes estavam recebendo tratamento e que os hospitais não estavam sobrecarregados, no meio do ano passado. Por fim, o ex-assessor afirmou que Johnson nunca esteve à altura do desafio e descreveu a situação inglesa como “leões sendo governados por burros”.

Da Redação, com BBC e The Guardian

Bruno Lage tem concorrente: Lampard na mira do Wolves - Record - inglês

Técnico inglês procura novo projeto após a saída do Chelsea

Frank Lampard é o mais recente candidato a suceder a Nuno Espírito Santo no comando técnico do Wolverhampton, avança a rádio inglesa TalkSPORT. O inglês, de 42 anos, está sem treinar desde janeiro, altura em que não resistiu aos maus resultados ao serviço do Chelsea.

Tal como Record deu conta na edição de terça-feira, Bruno Lage é uma das principais hipóteses. O ex-treinador do Benfica, de 45 anos, foi entrevistado pelo clube inglês e perfila-se como um dos favoritos a suceder a Nuno Espírito Santo, que deixou o Molineux ao fim de quatro temporadas.

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Por Rafael Godinho
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Professora de inglês que “obriga alunos a explorar temas ligados à religião cristã” alvo de inquérito - PÚBLICO - inglês

A Inspecção Geral de Educação (IGEC) abriu um processo de inquérito depois de ter recebido queixas sobre o tipo de conteúdos leccionado por uma professora de inglês da Escola Secundária Rainha Dona Leonor, em Alvalade, Lisboa. Segundo os pais, a docente aborda “constantemente” temas ligados à religião cristã nas aulas de inglês das quatro turmas do 7.º ano que lecciona e “obriga” os alunos a explorar “temas relacionados com o nascimento, vida e morte de Cristo em trabalhos de casa”.

Inquérito aberto a professora de inglês que fala de religião cristã nas aulas - Jornal de Notícias - inglês

Ana Gaspar

A Inspeção Geral da Educação e Ciência abriu um processo de inquérito a uma professora de Lisboa que leciona conteúdos sobre a religião cristã nas aulas de inglês numa escola pública.

O Ministério da Educação confirmou esta quinta-feira ao JN a abertura de um inquérito, pela Inspeção Geral da Educação e Ciência, a uma docente que leciona nas aulas de inglês conteúdos relacionados com a fé cristã na Escola Secundária Rainha Dona Leonor em Lisboa.

O inquérito foi aberto na sequência de uma queixa dos pais e encarregados de educação dos alunos de quatro turmas do 7.º ano de escolaridade, a quem a professora leciona inglês - sendo que também é diretora de turma de uma delas e, por isso, docente de Formação Cívica.

No documento, a que o JN teve acesso, a professora dá as aulas "com preleção e comentários sobre mandamentos religiosos" e, segundo os exemplos relatados, confronta os alunos como expressões como: "A menina sabe que a fita encarnada que traz na cabeça significa o sangue que Jesus derramou por todos nós?" ou "Façam o favor de conjugar o verbo crucificar no 'Past Simple'".

Os pais entendem que a docente "está evidentemente a prejudicar a transmissão de conhecimentos de inglês e de formação cívica, disciplinas para as quais foi designada como docente". E destacam que não está em causa a sua crença religiosa, mas sim o facto de a Constituição da República Portuguesa afirmar "de forma categórica que o ensino público não será confessional, nem programado de acordo com diretrizes religiosas".

Críticas e ameaças

Mas não é só sobre este aspeto que os pais se queixam. Dizem que "os conteúdos programáticos da disciplina não são lecionados", "as aulas não denotam ter uma prévia preparação que evidencie uma linha de pensamento no discurso" e que não há lugar a "programação, ensino, explicação, esclarecimento de dúvidas".

Quando os alunos falam sem ser interpelados são obrigados a fazer trabalhos de casa além dos que são pedidos ao resto da turma. A professora, acusam, "verbaliza críticas e profere ameaças, humilhando os alunos na presença dos restantes colegas".

Os pais dizem ainda que "os alunos vivenciam em cada sala de aula um estado geral de pânico, têm medo de falar, intervir, tossir ou espirrar".

Por várias vezes, alegam, deram conhecimento do caso à Direção do Agrupamento, que, segundo a tutela, está a acompanhar a situação.

Papa nomeia inglês para suceder ao Cardeal Sarah - Renascença - inglês

O Papa Francisco nomeou esta quinta-feira o arcebispo inglês Arthur Roche para suceder ao Cardeal Robert Sarah à frente da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.

Roche, que era bispo de Leeds antes de ser chamado para o Vaticano, já trabalhava como número dois do cardeal Sarah naquela Congregação e tem larga experiência de colaboração com o Papa. A relação do Papa com Roche, que é visto como mais moderado que Sarah, era boa, segundo a imprensa católica inglesa.

Enquanto prefeito da Congregação o arcebispo ficará responsável pela pasta da liturgia, um assunto que tem provado ser polémico na vida da Igreja ao longo dos últimos anos, com divisões entre grupos tradicionalistas, que defendem um regresso ao rito antigo, usado antes do Concílio Vaticano II, ou pelo menos uma “reforma da reforma”, como chegou a ser sugerido por Bento XVI durante o seu pontificado, e elementos mais moderados ou liberais em questões litúrgicas.

Embora nunca tenha posto em causa a posição e a ortodoxia do Papa, como se tornou comum entre elementos tradicionalistas mais radicais, o cardeal Sarah e Francisco chocaram em mais do que uma ocasião e o pontífice chegou mesmo a corrigi-lo publicamente.

Com a promoção a prefeito da Congregação, espera-se que Roche, que tem 71 anos, seja nomeado cardeal num consistório próximo, elevando o número de cardeais a três, dois dos quais ainda têm idade para votar num consistório.

Taremi: pai deu certeza após sondagem inglesa. Posição do FC Porto é clara - O Jogo - inglês

Mehdi Taremi, avançado iraniano do FC Porto

Mehdi Taremi, avançado iraniano do FC Porto

Fotografia: Ivan Del Val/Global Imagens

Bruno Filipe Monteiro

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FC Porto não pretende vender o internacional iraniano e o pai lembrou que o clube "não se satisfaz facilmente". Avançado considera que a primeira temporada no Dragão foi "muito boa".

Os 23 golos marcados na temporada de estreia pelo FC Porto deixaram Taremi sob os holofotes da ribalta do futebol e despertaram o interesse de alguns clubes de campeonatos mais endinheirados do que o português.

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Quiçá rendido ao pontapé de bicicleta com que o iraniano marcou ao Chelsea, nos quartos de final da Liga dos Campeões, O JOGO sabe que um clube inglês procurou inteirar-se da possibilidade de os dragões negociarem o atleta neste mercado. Um cenário que nem sequer colocam e que o pai do avançado esclareceu, numa entrevista para o portal "Mehr News".

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"A situação do Mehdi no FC Porto é boa. Teve um bom ano e, se Deus quiser, vai continuar o seu processo. Neste momento não há qualquer proposta oficial de outros clubes. Tem um contrato de três anos com o FC Porto e o clube não se satisfaz facilmente", explicou Alireza Taremi. Na verdade, e ao que o nosso jornal apurou, seria preciso alguém bater ou chegar muito perto da cláusula de rescisão, fixada nos 60 milhões de euros, para o melhor marcador portista em 2020/21 poder deixar o Dragão.

Ainda que tenha visto os principais títulos coletivos e individuais escaparem, Taremi sente-se feliz no FC Porto e até faz um balanço muito positivo. "Felizmente, foi uma boa época", referiu o iraniano, em entrevista ao jornal "Khabar Varzeshi". "Foi uma época acidentada. No início foi um pouco difícil, em termos de utilização. Quando um jogador muda para uma equipa nova, leva tempo para se habituar à nova situação. Mas aos poucos a minha condição melhorou, consegui encaixar no onze e ter um percurso regular, sem muitos altos e baixos, até ao fim da época", explicou o portista.

Uber Eats vai fazer entregas do El Corte Inglés - Hipersuper - inglês

Uber EatsO El Corte Inglés tem um novo parceiro para a entrega de encomendas, a Uber Eats.

Através da plataforma, a cadeia de retalho de origem espanhola vai fazer a entrega rápida de milhares de referências alimentares dos supermercados dos Grandes Armazéns de Lisboa e Gaia Porto, dos Supercor do Restelo, Beloura (Sintra), Expo (Lisboa), Braga, Coimbra e Fluvial (Porto), de três Club del Gourmet (Lisboa, Gaia e Fluvial) e ainda de dois dos negócios de restauração da empresa, os Pratos Preparados Lisboa e a Cafetaria do El Corte Inglés Gaia Porto.

Este novo canal para entregas ao domicílio é complementar à loja online e à aplicação de supermercado da retalhista.