Ana Marta Ferreira, Joana Santos, Jorge Corrula e Diogo Valsassina foram filhos da eterna Maria João Abreu na ficção.
“Não há pessoas tão generosas e com tanto amor”
“A João é para mim uma mãe. É a única atriz a quem eu chamo mãe, verdadeiramente”
Ana Marta Ferreira, Joana Santos, Jorge Corrula e Diogo Valsassina foram filhos da eterna Maria João Abreu na ficção.
“Não há pessoas tão generosas e com tanto amor”
“A João é para mim uma mãe. É a única atriz a quem eu chamo mãe, verdadeiramente”
Num sítio da Câmara de Santarém na Internet dedicado ao turismo, a tradução para língua inglesa é, no mínimo, bastante criativa. Algumas freguesias do concelho não viram o seu nome traduzido, mas outras receberam topónimos em inglês de despertar gargalhadas ao mais sisudo. Se Cowboys é uma tradução literal para Vaqueiros tal como Santarém Valley é para o Vale de Santarém, e Legs é facilmente conotável com Pernes, já Friends from Below para Amiais de Baixo, Open It para Abrã, Reach para Alcanhões, Buckweath para Moçarria e Would Earn para Gançaria são designações insólitas e verdadeiros rasgos de tradução criativa.
Ou seja, com essas traduções Amiais de Baixo passou a designar-se em inglês Amigos de Baixo, Abrã passou a Abra, Alcanhões passou a ser Alcançar, Gançaria passou a Ganharia e Moçarria tem uma tradução inglesa que significa Trigo Sarraceno. Isto tudo no site www.santaremturismo.pt.
A situação foi exposta na última sessão da Assembleia Municipal de Santarém pela eleita Rita Correia (CDU), que arrancou alguns sorrisos na plateia com os exemplos que deixou e também desencadeou uma resposta contundente do vereador do Turismo, João Leite. Na sua primeira intervenção sobre o assunto, Rita Correia disse que as traduções são “sofríveis” e “sem qualquer qualidade” do ponto de vista linguístico. “A situação seria cómica se não fosse efectivamente trágica”, afirmou. “Trata-se de erros crassos que são motivo de chacota”, disse a autarca que omitiu ou desconhecia que a tradução francesa segue pelo mesmo caminho. “Jambes” para Pernes ou “Ouvre-le” para Abrã são apenas dois exemplos.
A culpa é do algoritmo
Quem não gostou da brincadeira foi o vereador do Turismo João Leite, que classificou como “infeliz” a intervenção da eleita da CDU, a quem acusou de ter uma “visão cinzenta que choca com a realidade e com os factos”. Elogiando o trabalho feito pelos funcionários do município na construção do site, que foi apresentado na última edição da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, João Leite referiu que a tradução dos conteúdos para inglês, francês e alemão é realizada por uma funcionalidade automática que pode ser introduzida e aplicada em vários sites, não sendo da responsabilidade do município. Afirmou ainda que os técnicos do município estão a trabalhar para que os conteúdos possam ser traduzidos correctamente em diversas línguas.
O conteúdo e o tom da resposta não agradaram a Rita Correia, que sublinhou não ter inventado nada e que qualquer dos presentes poderia aceder ao site e confirmar. “Obviamente que isto é traduzido por um algoritmo. E é isso que é vergonhoso num site tão bem feito e com conteúdos importantes para o concelho. Estragar a pintura toda com manias de internacionalismos mal feitos é muito mau. O senhor vereador validou esta tradução automática ridícula e que ridiculariza as freguesias e estabelecimentos do concelho”, acusou.
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Um novo significado pode gerar uma nova felicidade | Pioneiro GZHNosso letra e tradução de hoje fica nas mãos de uma banda de grande sucesso do último século: The Beach Boys. O quinteto que nasceu em 1961 na ensolarada Califórnia, elevou o nível do Rock e trazia consigo canções divertidas e contagiantes.
Toque para aumentar
“Kokomo” é uma canção datada de 1988 e integra o álbum “Still Cruisin”, o vigésimo sexto álbum de estúdio do grupo. Além disso, a canção também faz parte de “Good Vibrations: Thirty Years Of The Beach”, um projeto comemorativo de três décadas do quinteto recheado de regravações de vários sucessos, que foi lançado em 1993.
Toque para aumentar
Com um ritmo contagiante e dançante, “Kokomo” é o nome dado a uma ilha fictícia que é abordada na letra da canção. Os compositores falam de “Kokomo” como um lugar onde se pode encontrar muita alegria e felicidade.
A composição descreve a tal ilha como um lugar onde todas as preocupações são esquecidas e menciona paisagens bonitas, bebidas deliciosas e uma atmosfera tranquila.
Os nomes que assinam a composição que chegou a ser indicado a um Grammy Awards e um Globo de Ouro são Scott McKenzie, Terry Melcher, John Phillips e Mike Love.
Toque para aumentar
Confira a letra e a tradução de “Kokomo”, de The Beach Boys:
Aruba, Jamaica, ooh, I wanna take ya
Bermuda, Bahama, come on pretty mama
Key Largo, Montego
Baby, why don't we go Jamaica
Off the Florida Keys
There's a place called Kokomo
That's where you wanna go to get away from it all
And bodies in the sand, tropical drink melting in your hand
We'll be falling in love to the rhythm of a steel drum band
Down in Kokomo
Aruba, Jamaica, ooh, I wanna take ya
To Bermuda, Bahama, come on pretty mama
Key Largo, Montego
Baby, why don't we go (Ooh I wanna take you down to Kokomo)
We'll get there fast and then we'll take it slow
That's where we wanna go
Way down in Kokomo
Martinique, that Montserrat mystique
We'll put out to sea and we'll perfect our chemistry
By and by we'll defy a little bit of gravity
Afternoon delight, cocktails and moonlit nights
That dreamy look in your eye, give me a tropical contact high
Way down in Kokomo
Aruba, Jamaica, ooh, I wanna take ya
To Bermuda, Bahama, come on pretty mama
Key Largo, Montego
Baby, why don't we go (Ooh I want to take you down to Kokomo)
We'll get there fast and then we'll take it slow
That's where we want to go
Way down in Kokomo
Port au Prince, I wanna catch a glimpse
Everybody knows a little place like Kokomo
Now if you wanna go and get away from it all
Go down to Kokomo
Aruba, Jamaica, ooh, I wanna take ya
To Bermuda, Bahama, come on pretty mama
Key Largo, Montego
Baby, why don't we go (Ooh, I wanna take you down to Kokomo)
We'll get there fast and then we'll take it slow
That's where we wanna go
Way down in Kokomo
Aruba, Jamaica, ooh, I wanna take ya
To Bermuda, Bahama, come on pretty mama
Key Largo, Montego
Baby, why don't we…
Aruba, Jamaica ooo Eu quero ter você
Bermuda, Bahama venha linda dama
Key Largo, Montego, baby porque nós não vamos
Jamaica fora de Florida Keys
Há um lugar chamado Kokomo
Isso é onde você quer ir para ficar longe de tudo
Corpos na areia
Bebidas tropicais servidas em sua mão
Nós vamos nos apaixonar
Ao ritmo de uma banda de tambor de aço
Relaxados em Kokomo
Aruba, Jamaica, oh eu quero ter você
Bermuda, Bahama, venha linda dama
Key Largo, Montego, baby por que não vamos
Oh, eu quero te carregar para Kokomo
Vamos chegar lá rápido
E então vamos relaxar
É onde você quer ir
Pousar em Kokomo
Para Martinica, e então Montserrat Mystique
Vamos colocar no mar
E vamos aperfeiçoar nossa química
Pouco a pouco vamos desafiar um pouco de gravidade
Tarde prazerosa
Coquetéis e noites enluaradas
Aquele olhar sonhador no seu olho
Dê-me um grande contato tropical
Relaxar em Kokomo
Aruba, Jamaica, oh eu quero ter você
Bermuda, Bahama, venha linda dama
Key Largo, Montego, baby por que não vamos
Oh, eu quero te carregar para Kokomo
Vamos chegar lá rápido
E então vamos relaxar
É onde nós queremos ir
Pousar em Kokomo
De Port Au Prince eu quero ter um vislumbre
Todo mundo conhece
Um lugar pequeno como Kokomo
Agora, se você quiser ir
E ficar longe de tudo
Vamos para Kokomo
Aruba, Jamaica, oh eu quero ter você
Bermuda, Bahama, venha linda dama
Key Largo, Montego, baby por que não vamos
Oh, eu quero te carregar para Kokomo
Vamos chegar lá rápido
E então vamos relaxar
É onde nós queremos ir
Pousar em Kokomo
Aruba, Jamaica, oh eu quero ter você
Bermuda, Bahama, venha linda dama
Key Largo, Montego, baby por que não vamos
Oh, eu quero te levar para Kokomo
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BILLBOARD 200: TAYLOR SWIFT QUEBRA NOVO RECORDE
Honest (Honest)
You’re the modest
I like it (I like it)
You stay down
And you the baddest (Baddest)
Find you in the cut
I copped it (I copped it)
Honest (Honest)
You kept it real with me from jump (From jump)
It’s 23 when you get dunked on (Splash)
I put it in and that shit sunk (And that shit sunk)
Off top you the sun in my morning
I tired to get away but it’s boring
You’re my safe haven and I needed all along
And you’re my dime piece and I can’t take less than one
You the, whew, you the one
Trinity, you like three in one
Ratio, ten to onе
You get spicy
I like that cajun on you, on occasion
That’s your testimony
I likе that hazel on you
I look straight in your eyes
Hooy matrimony
Honest (Honest)
You’re the modest
I like it (I like it)
You stay down
And you the baddest (Baddest)
Find you in the cut
I copped it (I copped it)
Honest (Honest)
You kept it real with me from jump (From jump)
It’s 23 when you get dunked on (Splash)
I put it in and that shit sunk (And that shit sunk)
Yeah, honest, spicy, I like it
FaceTime me the weed, I just might buy it
Throw it back on the couch, I just might try (Oh, spicy)
Damn that booty thick, I like it
Hey Justin B, I know you don’t do this often
But this here sneak and geek
Fuck that McLaren, I’m ridin’ the Jeep
I got in the club with all of my thugs
I’m packin’ that Pistol Pete
Better watch your mouth
Gotta pick a side before you jump and leap
I was sellin’ the nickels and dimes in dubs
But crack in my sock, it ain’t me
But, baby, I like it
I’ma pull that double R to your crib just for once
It’s 23 when you get dunked on
Me and JB smokin’ skunk
Honest (Honest)
You’re the modest
I like it (I like it)
You stay down
And you the baddest (Baddest)
Find you in the cut
I copped it (I copped it)
Honest (Honest)
You kept it real with me from jump (From jump)
It’s 23 when you get dunked on (Splash)
I put it in and that shit sunk (And that shit sunk)
Honesto (honesto)
Você é o modesto
Eu gosto (eu gosto)
Você fica para baixo
E você é o pior (o pior)
Encontre você no corte
Eu peguei (eu peguei)
Honesto (honesto)
Você manteve real comigo desde o salto (do salto)
São 23 anos quando você se enterra (Splash)
Eu coloquei e essa merda afundou (E essa merda afundou)
Fora de cima você o sol na minha manhã
Eu cansei de fugir, mas é chato
Você é meu porto seguro e eu precisava o tempo todo
E você é minha moeda de dez centavos e eu não aguento menos de um
Você o, uau, você é o único
Trinity, você gosta de três em um
Razão, dez para um
Você fica picante
Eu gosto desse cajun em você, de vez em quando
Esse é o seu testemunho
Eu gosto dessa avelã em você
Eu olho direto em seus olhos
Hooy matrimônio
Honesto (honesto)
Você é o modesto
Eu gosto (eu gosto)
Você fica para baixo
E você é o pior (o pior)
Encontre você no corte
Eu peguei (eu peguei)
Honesto (honesto)
Você manteve real comigo desde o salto (do salto)
São 23 anos quando você se enterra (Splash)
Eu coloquei e essa merda afundou (E essa merda afundou)
Sim, honesto, picante, eu gosto
FaceTime me a erva, eu só poderia comprá-lo
Jogue de volta no sofá, eu posso tentar (oh, picante)
Porra, esse espólio grosso, eu gosto
Ei Justin B, eu sei que você não faz isso com frequência
Mas isso aqui sorrateiro e geek
Foda-se essa McLaren, estou andando de jipe
Eu entrei no clube com todos os meus bandidos
Estou embalando aquela pistola Pete
Melhor assistir sua boca
Tenho que escolher um lado antes de pular e pular
Eu estava vendendo as moedas e moedas em dubs
Mas racha na minha meia, não sou eu
Mas, querida, eu gosto
Eu vou puxar esse duplo R para o seu berço apenas uma vez
São 23 quando você se enterra
Eu e JB fumando gambá
Honesto (honesto)
Você é o modesto
Eu gosto (eu gosto)
Você fica para baixo
E você é o pior (o pior)
Encontre você no corte
Eu peguei (eu peguei)
Honesto (honesto)
Você manteve real comigo desde o salto (do salto)
São 23 anos quando você se enterra (Splash)
Eu coloquei e essa merda afundou (E essa merda afundou)
Não sabemos exatamente desde quando fazemos brindes e bebemos à honra, à saúde ou à felicidade de alguém. Mas o hábito é antigo. Jogos alcoólicos, essas desculpas lúdicas para virar copos aos montes, já se encontravam diluídos na poesia romana há 2 mil anos.
Marcial, famoso pelos epigramas cheios de sátira aos costumes de Roma, registrou uma dessas brincadeiras. Nela, um mulherengo que gostasse de mulheres com nomes mais longos, como Quintina, Otávia ou Aurélia, "empinaria" mais taças do que um que fosse chegado às de nomes curtos, tipo Alba ou Lívia. Quanto mais letras, mais doses:
E vê como esta se empina
sete vezes por Justina.
A Lieu mais quatro;
a Ida mais três.
Tantas letras da moça que idolatro,
quantos copos quero que me dês.
Nem sempre o brinde era uma celebração espontânea, no entanto. No século 1º a.C., um decreto do Senado instituiu que todos os cidadãos deveriam brindar à saúde do imperador Augusto a cada refeição.
Erguer taças em homenagem a imperadores e afins é bem anterior a Roma. "Quase todas as culturas — hebreus, egípcios, persas, saxões, hunos — faziam promessas de honra com copos", explicou o prolífico autor americano Paul Dickson no livro "Toasts" ("Brindes", sem edição brasileira).
Um antigo costume grego exigia uma promessa de três taças, uma para Hermes, uma para as Graças e uma para Zeus."
Reis e deuses, pequenas e grandes vitórias, saúde, prosperidade, sorte. Os motivos variavam, mas sempre as pessoas levantavam os copos — e os tocavam. Mas por quê?
Há algumas teorias a respeito, mas nenhuma é conclusiva. Alguns acreditavam que o "tim-tim", o som de canecas e copos batendo, afastaria maus espíritos. Para outros, é puro prazer sensorial. Segurar firmemente a taça, sentir suas texturas e ouvir o som do toque se juntaria ao visual, aos aromas e aos sabores da bebida. Com o brinde e o primeiro gole, todos os sentidos seriam estimulados.
Por fim, há a história de que os nobres batiam com força seus copos com o intuito de misturar os líquidos. A bebida de um respingava no caneco de outro, passando uma mensagem que dizia algo como: "fique tranquilo, partilhamos o mesmo álcool, eu não quero envenená-lo".
Evitar o envenenamento até podia ser uma questão, mas o distanciamento de fluidos corporais não era tão levado a sério. É o caso de homens apaixonados, que cortavam os braços e misturavam o sangue ao vinho, antes de fazer uma saudação e beber a mistura em homenagem à pessoa desejada.
Tal hábito, citado em "O Mercador de Veneza", de Shakespeare, caiu em desuso. Mas um outro encontra paralelos hoje em dia: estudantes ingerindo qualquer porcaria para aparecer. Certa vez, alunos da Universidade de Oxford, a fim de chamar a atenção de uma moça chamada Molly, resolveram se desafiar.
O primeiro queria mostrar que seu amor não era uma ninharia. Então misturou uma colher de fuligem ao vinho e tomou. O segundo, determinado a não ficar para trás, bebeu "ao triunfo e à senhorita Molly". Seu drinque era um frasco de tinta. Que delícia.
Na Europa, a prática dos brindes se disseminou de tal forma na Idade Média que inspirou movimentos contrários. O primeiro grupo organizado com o intuito de combater os excessos do álcool, a Ordem da Temperança, criada na Alemanha, em 1517, se dedicava a abolir os brindes.
O grande baque veio do lugar que ditou moda e impôs tendências que perduraram por séculos, a corte de Luís 14. O Rei-Sol baniu a prática dos brindes.
Na década de 1680, a França viveu uma fase renovada de moralismo. "Os parisienses não escaparam ao novo rigor moral de Luís", escreveu o historiador Philip F. Riley em um artigo para a publicação acadêmica inglesa "The Historian". "Houve um rápido interesse na proibição de comportamentos estridente na rua, palavrões, peças de teatro obscenas, jogos de azar e prostituição."
Menos surpreendente é o fato de que os brindes eram proibidos também na puritana Massachusetts desde 1634. O ato era considerado "abominável".
Mas o jogo não tinha acabado para o "tim-tim". Prova disso foi a publicação, em 1791, de um livro britânico cujo título era um desafio de ser lido bêbado sem pestanejar. Traduzido para o português, era: "O Mestre Real dos Brindes: Contém Milhares dos Melhores Brindes, Antigos e Novos, para Dar Brilho ao Júbilo e Tornar as Alegrias do Copo Extremamente Agradáveis".
A obra descreve o tim-tim como algo "estimulante para a hilaridade e um incentivo à alegria inocente". "Confusão para os servos do vício!" e "Que a razão seja o piloto quando o vendaval da paixão soprar!" são alguns dos brindes sugeridos.
Nos Estados Unidos, após a independência, em 1776, o hábito voltou com tudo.
Nenhum jantar oficial ou celebração estava completo sem 13 brindes, um para cada estado. Por muitos anos, os 13 brindes eram obrigatórios nas comemorações do Quatro de Julho", explica Dickson.
No século 19, os barulhentos e exagerados brindes tinham ficado definitivamente para trás. Um manual de etiqueta americano recomendava que eles fossem silenciosos e discretos.
Os jogos de poder, porém, se mantiveram semelhantes desde os tempos dos romanos antigos. Os brindes dos poderosos refletiam contextos políticos e tensões do momento.
Em 1809, o "Correio Braziliense", editado em Londres e considerado o primeiro jornal brasileiro, noticiou um jantar diplomático dedicado aos nobres portugueses na capital inglesa. Domingos de Sousa Coutinho, marquês do Funchal, assim brindou (a grafia foi atualizada para facilitar a leitura):
"Que todos os portugueses da Europa, das ilhas, do Brasil, da Ásia e África nunca percam de vista o nome augusto da casa de Bragança, que já foi, e será sempre, o sinal para a restauração da liberdade e independência de Portugal."
Mas por que esse discurso? No ano anterior, a corte portuguesa pôs em prática um plano antigo, o de se transferir para o Brasil. Com a expansão virulenta de Napoleão Bonaparte, que invadira Portugal em 1807, a autoestima do outrora poderoso Império Português precisava de um gás. Um brinde carregado de orgulho em um jantar cheio de figurões políticos internacionais é um bom momento para isso.
O texto do "Correio Braziliense", disponível no acervo digital da Biblioteca Nacional, mantém o tom: "Não podem já os franceses duvidar que, em todas as partes do globo que estão sujeitas à dominação portuguesa, nunca cessará a Casa de Bragança de reinar".
Brindes em jantares oficiais seguiam populares no século 20, o que abria espaço também para as gafes políticas. Em 1975, o presidente americano, Gerald Ford, ao erguer a taça a seu homólogo egípcio, Anwar Sadat, saudou "o grande povo e o governo de Israel, quer dizer, do Egito. Perdão." Em 1982, Ronald Reagan jantou com João Baptista Figueiredo em Brasília e propôs um brinde ao povo da Bolívia. Ops.
No século 21, antigas tradições precisaram se adaptar. Caso da Marinha britânica, que tradicionalmente tem um brinde específico para cada dia da semana. O de segunda é dedicado aos navios em alto-mar, o de domingo aos amigos ausentes, por exemplo.
Em 2013, refletindo os novos tempos, alguns brindes mudaram. O das terças não saúda mais "homens da Marinha", mas "navegantes", a fim de incluir as mulheres que integram a força. O de sábado, antes dedicado "às esposas e às amadas", agora é "às famílias".
Adaptado do livro "Toasts", de Paul Dickson
Na abertura da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), desta quinta-feira (28/4), a ministra Cármen Lúcia pediu a palavra para expressar a preocupação diante da denúncia do estupro e morte de uma adolescente, de 12 anos, por garimpeiros na comunidade Aracaçá, na região Waiakás, na Terra Yanomami, em Roraima. O caso foi relatado por Júnior Hekurari Yanomami, liderança indígena, em um vídeo nas redes sociais na segunda-feira (25/4).
Conforme vídeo, recebi a informação hoje (25/04) as20h que uma adolescente de 12 anos foi violentada brutalmente por garimpeiros na região do Palimiú e, que uma criança de 4 anos que estava com a mesma caiu do barco em que estavam.Amanhã estarei indo no primeiro horário p/comuni. pic.twitter.com/KOhCuxpXy3
— Júnior Hekurari Yanomami (@JYanomami) April 26, 2022
No vídeo em que traz a denúncia, Hekurari conta que recebeu informações de que garimpeiros invadiram a comunidade. “Os garimpeiros violentaram, estupraram ela e ocasionou o óbito. O corpo da adolescente está na comunidade. Também me informaram que uma criança e uma mulher foram levadas, a criança está desaparecida no rio”, relatou.
A ministra do STF pediu providências imediatas de autoridades, como o Ministério Público, para a apuração da denúncia. A magistrada ressaltou que a violência e a barbárie contra indígenas ocorrem há 500 anos no Brasil, com maior ênfase com mulheres, e às mulheres indígenas. “Parece que a civilização tem um significado apenas para um grupo de homens. O Poder Judiciário atua sobre provocação. O cidadão atua pela dor. Essa perversidade não pode permanecer como estatísticas, fatos da vida, notícias, como se fossem fatos normais da vida, não são”, disse.
Cármen Lúcia também lembrou que o Supremo está votando, desde o dia 30 de março questões ambientais, e relacionadas, em especial, à Amazônia brasileira, na chamada Pauta Verde. “Foi trazido nos votos até aqui proferidos, e incluído aí o voto proferido na ADPF 760, que os crimes que se tem não são apenas de milícias ambientais, portanto, em relação às matas. Mas em relação aos indígenas, às terras indígenas, à garimpagem criminosa, à grilagem de terra”, afirmou.
“Minha palavra é apenas para que não se faça silêncio sobre uma violência que
vem num crescente em relação às mulheres e em relação às indígenas, de uma forma muito especial”, acrescentou.
Em resposta à provocação de Cármen Lúcia, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que o Ministério Público Federal está investigando a denúncia e que tem feito um trabalho na região para a proteção aos povos indígenas.
O ministro Luiz Fux também assegurou que se o caso chegar ao STF será tratado com prioridade e lembrou que a questão está sendo analisada pelos observatórios do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Flávia Maia – Repórter em Brasília. Cobre Judiciário, em especial o Supremo Tribunal Federal (STF). Foi repórter do jornal Correio Braziliense e assessora de comunicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Faz graduação em Direito no IDP. Email: [email protected]
Embora as normas antipoluição tenham sido introduzidas em 1990 para veículos pesados de mercadorias (norma Euro0) e em 1993 para automóveis (norma Euro1), só em 1999 a Euro1 foi aplicada a veículos de duas rodas. Em 2003 e depois em 2006, os regulamentos ficaram mais rígidos com a introdução sucessiva do Euro 2 e Euro 3. Uma rápida evolução que levou ao fim de muitos modelos e ao desaparecimento virtual do motor a 2 tempos .
A 1 de janeiro de 2016, a norma Euro 4 entrou oficialmente em vigor em todos os estados membros da União Europeia, mas beneficiou de um atraso na sua implementação. Assim, os fabricantes ainda puderam distribuir as suas motos Euro 3 ao longo do ano. Apenas quatro anos depois, foi a vez do Euro 5 submeter os veículos de duas rodas ao mesmo tratamento, com implementação da normativa a 1 de janeiro de 2020 e aplicação total em 2021.
Relativamente à aplicação da Euro 5, a normativa tornou-se obrigatória para todos os veículos motorizados de duas rodas homologados após 1 de janeiro de 2020 ou em 1 de janeiro de 2021 para os homologados anteriormente. Um atraso de 4 anos foi concedido para motos de offroad e trial, assim como para veículos utilitários de três rodas e quadriciclos leves até 2024.
A norma Euro determina um máximo de emissões poluentes, desde monóxido de carbono até a descarga de hidrocarbonetos via óxidos de nitrogênio (NOx), mas também partículas finas (para Diesel). Estas emissões são medidas durante um ciclo de condução normalizado de 20 minutos, que mistura uma fase “cidade” seguida de uma fase “estrada” mais rápida com uma velocidade média global de 33 km/h. No entanto, a União Europeia validou a entrada em vigor de um novo método de teste para 1 de setembro de 2017 com um teste em condições reais. O objetivo deste teste é fornecer informações mais próximas da realidade, sabendo que determinados veículos que, de acordo com os testes padronizados, emitiram menos de 180 mg/km foram encontrados em uso atual excedendo esses limites em 4 a 5 vezes, às vezes perto de 1000 mg/km.
Hoje, a poluição também é “sonora” e o volume máximo emitido por cada moto também foi reduzido de acordo com a cilindrada do motor. Motos e scooters com menos de 80 cc devem respeitar um máximo de 75 dB, 80 – 175 cc um máximo de 77 dB e aqueles acima de 175 cc um máximo de 80 dB.
Ao mesmo tempo, os regulamentos também afetam a segurança passiva dos veículos, pois agora devem ser equipados com um sistema antibloqueio ABS ou sistema de travagem combinada CBS. Tal como no automóvel, existe também uma tomada ODB (On Board Data) para um diagnóstico eletrónico rápido do veículo.
“Atrasado” em relação aos padrões antipoluição do automóvel que já está na Euro6, a Euro5 para motos e scooters vem compensar essas deficiências por forma a fixar-se num patamar semelhante aos veículos de quatro rodas.
Em comparação com o Euro 4, as emissões de monóxido de carbono vão de 1.140 mg/km a 1.000 mg/km, as de hidrocarbonetos de 170 mg/km a 100 mg/km, as emissões de óxido de nitrogénio de 70 a 60 mg/km. O limite para hidrocarbonetos não metano é fixado em 68 mg/km. Por fim, a Euro 5 também marca a introdução do critério de partículas finas (PM), até então ausente do processo. Este foi fixado num máximo de 4,5 mg/100 km. Acima de tudo, esses níveis devem agora ser garantidos durante toda a vida útil da moto.
A outra componente de desenvolvimento da norma europeia prende-se com a introdução gradual da tomada de diagnóstico OBD (On Board Diagnostic), permitindo identificar avarias e deterioração do sistema de controlo de emissões.
A primeira consequência visível é, obviamente, o desaparecimento de vários modelos das gamas dos importadores. No entanto, apenas as motos cujos baixos volumes de vendas não lhes permitem absorver o investimento na sua normalização, chegaram ao fim da sua comercialização. Por exemplo, a Honda retirou 10 motos e scooters dos 45 modelos que compunham sua gama durante a passagem do Euro4, a Yamaha perdeu a sport turismo FJR 1200 e Yamaha XTZ 1200 Superténéré, etc…
Um dos grandes receios dos compradores era que essas mudanças no regulamento de emissões impactassem o preço de venda das motos. Indiretamente, esse foi o caso, já que apenas as versões equipadas com ABS ainda são oferecidas. Apesar de tudo, nenhuma diferença de preço observada entre um modelo ABS Euro3 e sua versão Euro4 deve ser colocada no local da legislação. Por outro lado, os desenvolvimentos técnicos e a valorização do iene tiveram impacto neste ponto, e vão levar a aumentos de 300 a 500 euros para um bom número de fabricantes japoneses.
Por fim, essas regulamentações têm impacto diário para muitos utilizadores da moto em grandes cidades sujeitas a zonas de trânsito restrito.
No Instagram, será que a ordem de visualização dos stories tem algum significado especial? Acessando a rede social, os stories das pessoas que você segue estão sempre em destaque na parte superior do aplicativo. No entanto, a ordem de exibição desses stories realizada pelo algoritmo do Instagram é aleatória ou está relacionada às interações na rede social?
Segundo Julian Gutman, ex-líder de produto do Instagram, a ordem de exibição funciona através do aprendizado de máquina do algoritmo que se baseia em nossas atividades, ou seja, as pessoas que você mais interage e pesquisa na rede social aparecem ao topo da lista.
Pensando nisso, enviar curtidas, comentários, mensagens diretas e até mesmo visitar um perfil pode colocar alguém em destaque nos seus stories. Por isso, se você já sentiu que o Instagram está dando mais destaque para stories que você acessa com frequência, provavelmente você tem interagido bastante com os stories dessas pessoas.
Mas, e nos nossos stories? Seguindo essa lógica, a lista de visualização, estaria relacionado com quem costuma te “Stalkear” na rede social? Na verdade, não. É que esse sistema também é um pouco aleatório. Além do Machine Learning, outro fator que determina a ordem de visualização, segundo Gutman é o horário de publicação dos stories.
Ou seja, se você estiver online no exato momento em que seu amigo publicou um stories na rede social, você receberá aquela publicação com prioridade. Sobre os stories que aparecem no Feed, esses seguem a mesma lógica: quantidade de interações e momento de publicação.
Além disso, em uma entrevista ao site The Verge, Julian Gutman também destaca que quanto mais você acessa a lista de stories, mais diferente será a ordem de visualização de perfis. Isso porque o Algoritmo da rede social também dá destaque para novas experiências, usuários e histórias. Gostou dessa curiosidade? Compartilhe essa matéria com seus amigos!
Fonte: The Verge
Nosso letra e tradução de hoje fica nas mãos do jovem cantor do Reino Unido, Tom Speight. O garoto britânico mal poderia esperar que em pouco tempo de carreira conseguiria atingir grande sucesso com suas canções. Recentemente, ele lançou um álbum chamado "Everything 's Waiting for You”, no qual possui a faixa “Soak Up” que é a nossa escolha para essa quarta-feira.
O contato com a música começou desde muito cedo em sua vida, fato que contribuiu muito para que hoje ele se tornasse um grande artista. Com apenas oito anos, Tom já explorava o mundo da música e dentro de casa tinha como suas maiores influências os Beatles. Só foi preciso um pouco de tempo para que ele começasse a trazer as canções da banda para seu violão e criar melodias na mesma vibe.
Toque para aumentar
O primeiro álbum do cantor chegou pouco antes da pandemia, no ano de 2019, intitulado “Collide”. O projeto se tornou um grande ponto de partida para que fosse possível novas criações. Nesse momento, é a vez do segundo disco do cantor brilhar. "Everything 's Waiting for You” foi lançado no ano passado e as faixas que o compõe continuam a explodir mundo afora.
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O disco irradia amor, alegria, conexão e gratidão como Tom quis que acontecesse. Trata-se de um folk pop descontraído e gostoso de ser ouvido. As canções tentam expressar alguns sentimentos internos do artista, e um deles é um lembrete de como é bom estar vivo, poder ver, ouvir, sentir cheiros e experimentar o mundo ao redor.
Já as letras são muito expressivas e a cada canção denotam o quão significativas são as conexões feitas por Speight.
Confira a tracklist de “Everything’s Waiting for You”:
1.Everything’s Waiting for You
2.Let the river run
3.Dive
4.Strange days
5.Soak up
6.Feel the Night
7.See you soon
8.You
9.Hmn for Her
10.Shine with me
11.Strange days - Acoustic
12.Soak up - Acoustic
Toque para aumentar
“Soak Up” é uma das faixas de promoção do álbum e foi co-escrita e co-produzida por Rich Turvey. Na lyric,Tom dialoga sobre seus desafios lidando com a doença de Crohn e a tarefa de encontrar alguém que possa lutar junto a ele, ao mesmo passo que expressa através da música uma forma de dizer às pessoas próximas que fará de tudo por eles.
Além disso, o próprio Tom pontuou em entrevistas que essa canção é um grande marco que separa a sua última era com seu primeiro álbum e abre portas para o que acontecerá no seu próximo.
Clique aqui e confira a entrevista exclusiva que Tom Speight concedeu à Antena 1.
Fora isso, a canção veio ainda acompanhada de um music video incrível que atualmente conta com 90 mil visualizações. Speight performa a música caminhando em uma manhã muito ensolarada em ruas com casas bem típicas do Reino Unido. Confira:
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Letra
Soak Up
I soak up your love
Like it's the last thing I ever do
Then give it all back to you
I've been talking to myself
Searching for some help with these scars
So tired, walking in the dark
Tryna get to where you are
Where you are, where you are
I soak up your love
Like it's the last thing I ever do
Then give it all back to you
I soak up your love
When you're lost for words and need the truth
Then give it all back to you
Good things come to those who wait
But the wait might tear us apart
'Cause lately I've been chasing a dream
Trying to get myself where you are
Where you are, where you are
I soak up your love
Like it's the last thing I ever do
Then give it all back to you
I soak up your love
When you're lost for words and need the truth
Then give it all back to you
I soak up your love
I soak up your love
I soak up your love
Like it's the last thing I ever do
Then give it all back to you
I soak up your love
When you're lost for words and need the truth
Then give it all back to you
I soak up your love
I soak up your love
I soak up your love
I soak up your love
Tradução
Absorver
Eu absorvo seu amor
Como se fosse a última coisa que eu fizesse
Então devolva tudo para você
Tenho falado sozinho
Procurando por ajuda com essas cicatrizes
Tão cansado, caminhando no escuro
Tentando chegar onde você está
Onde você está onde você está
Eu absorvo seu amor
Como se fosse a última coisa que eu fizesse
Então devolva tudo para você
Eu absorvo seu amor
Quando você está sem palavras e precisa da verdade
Então devolva tudo para você
As coisas boas vêm para aqueles que esperam
Mas a espera pode nos separar
Porque ultimamente tenho perseguido um sonho
Tentando chegar onde você está
Onde você está onde você está
Eu absorvo seu amor
Como se fosse a última coisa que eu fizesse
Então devolva tudo para você
Eu absorvo seu amor
Quando você está sem palavras e precisa da verdade
Então devolva tudo para você
Eu absorvo seu amor
Eu absorvo seu amor
Eu absorvo seu amor
Como se fosse a última coisa que eu fizesse
Então devolva tudo para você
Eu absorvo seu amor
Quando você está sem palavras e precisa da verdade
Então devolva tudo para você
Eu absorvo seu amor
Eu absorvo seu amor
Eu absorvo seu amor
Eu absorvo seu amor
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O treinador da equipa sub-19 do Benfica defende que o título de campeão europeu conquistado pelo Benfica não terá valor se os jogadores não forem aproveitados na equipa principal.
Em declarações à Benfica TV, Luís Castro sublinha que só vai sentir o peso da Youth League "quando estes jogadores passarem para o futebol profissional".
"Se não houver seguimento, este título não vale nada", afirma o treinador que não poupa elogios aos seus atletas.
O filme "Turma da Mônica - Lições" chegou às plataformas de streaming e causou um certo estranhamento entre os fãs brasileiros sobre personagens criados por Mauricio de Sousa. Isso porque ao conferir a sinopse da versão estrangeira do filme, alguns usuários da plataforma perceberam que o Cebolinha é chamado de Jimmy Five em inglês.
A escolha chamou a atenção porque, se formos pensar em uma tradução ao pé da letra, o nome do personagem se tornaria "Little Onion" em inglês, algo como "Pequena Cebola" ou "Cebolinha", como o conhecemos.
Procurada por Splash, a Mauricio de Sousa Produções, responsável pelos personagens, explicou que se trata de algo simples: "Se traduzimos o nome brasileiro, não seria uma boa fonética".
Assim, a empresa precisou ser criativa e achar um novo nome ao personagem.
Então, o escolhido foi Jimmy Five. Mas não foi a toa: segundo explicado pela empresa, o nome é derivado dos cinco fios de cabelo do personagem.
Em uma espécie de trocadilho, foi usada a expressão "gimme five", utilizada para chamar alguém e cumprimentar batendo as mãos no ar, como se estivesse evocando os cinco dedos da outra pessoa. O gesto também é conhecido em inglês por "high five".
Uma curiosidade sobre o Cebolinha nas versões em inglês: na língua, o personagem troca a letra "R" por "W", não por "L" como em português.
O resto da turminha também ganhou novos nomes ao serem traduzidos.
Turma da Mônica se tornou "Monica and Friends" (algo como Mônica e Amigos), Magali virou Maggy, Cascão é chamado de Smudge ("Mancha" em tradução ao português), Dona Morte é Lady MacDeath (em uma brincadeira com Lady MacBeth), Do Contra é Nick Nope e Chico Bento é Chucky Billy.
Aprenda a cantar e confira o significado de inúmeros hits com a Antena 1 de uma maneira divertida e prática. O single de hoje é o "Apologize”, do OneRepublic.
OneRepublic foi formado no Colorado pelo compositor e produtor musical Ryan Tedder e seu amigo de escola Zach Filkins. A dupla se mudou para Los Angeles, onde recrutaram o guitarrista/tecladista Drew Brown, o baixista Brent Kutzle e o baterista Eddie Fisher.
A canção foi escrita pelo vocalista, Ryan Tedder, da banda One Republic para seu álbum de estreia,” Dreaming Out Loud”. O sucesso foi tão grande que a música se tornou a maior na história do Pop Songs das rádios da América do Norte.
Não foi somente nos Estados Unidos que a faixa fez sucesso, e sim internacionalmente, chegando a número um em 16 países, incluindo Austrália, Áustria, Alemanha, Itália, Nova Zelândia, Suécia, Turquia e na Holanda, também ficou no topo da Billboard Pop Songs por oito semanas consecutivas.
O OneRepublic recebeu muito apoio da comunidade online, especialmente no MySpace. Seu hino de guitarra "Apologize" chamou muita atenção, mas ainda foi uma surpresa quando o produtor de Hip-Hop, Dance e R&B Timbaland produziu um remix e o incluiu em seu álbum Timbaland Presents: Shock Value. Foi esta versão que levou a música a um público internacional.
Em uma entrevista com I Like Music, Tedder foi perguntado como sua colaboração com Timbaland surgiu: "bem, eu conheço Tim há cerca de seis anos. Eu costumava ser um artista solo na época. em mim à medida que minha carreira progredia e costumávamos assinar com a Columbia Records e fomos dispensados ??há pouco mais de um ano, e logo depois que fomos dispensados ??nossa banda explodiu no MySpace do nada, então todas essas gravadoras começaram a nos chamar de Timbaland era um deles e ele nos ofereceu a situação mais interessante. Ele me disse 'Apologize teria sido um sucesso comigo ou sem mim', pois já era um sucesso na internet, mas o que ele fez foi acelerar o processo tremendamente”.
Em outra entrevista, agora com a Billboard, Ryan Tedder relembrou a composição da música. "Eu era um artista solo no início dos anos 2000 e comecei a me referir a mim mesmo como 'Republic'. Eu não tinha um baterista ao vivo, então programei uma batida e depois toquei piano sobre ela", disse ele. "Dizem que a necessidade é a mãe da invenção, então era necessário que eu mantivesse o ritmo. E o necessário se tornou a finalidade dessa música, e se tornou a invenção dessa estranha mistura de melodias influenciadas pelo britpop e música com bases de hip-hop. O primeiro verso eu achei tão bom, mas levei seis meses para terminar o segundo”.
Confira o videoclipe oficial:
A letra da música é sobre a dor de um relacionamento dar errado e a necessidade de seguir em frente. Veja a letra e tradução da canção:
I'm holding on your rope, got me 10 feet off the ground
And I'm hearin' what you say, but I just can't make a sound
You tell me that you need me then you go and cut me down, but wait
You tell me that you're sorry, didn't think I'd turn around and say that
Eu estou me segurando em sua corda, a 10 pés do chão
E estou escutando o que você diz, mas eu simplesmente não consigo emitir nenhum som
Você me diz que precisa de mim, então vai e me derruba, mas espere
Você me diz que sente muito, não imaginava que eu fosse virar e dizer que
It's too late to apologize
It's too late
I said it's too late to apologize
It's too late
É tarde demais para pedir desculpas
É tarde demais
Eu disse que é tarde demais para pedir desculpas
É tarde demais
I'd take another chance, take a fall, take a shot for you
I need you like a heart needs a beat, but it's nothing new, yeah
I loved you with a fire red, now it's turning blue, and you say
Sorry like the angel heaven let me think was you, but I'm afraid
Eu me arriscaria de novo, cairia, levaria um tiro por você
E preciso de você como um coração precisa bater, mas isso não é novidade, sim
Eu amei você como uma flama acesa, que agora está se tornando fraca, e você diz
Desculpas como o anjo que os céus me fizeram acreditar que você era, mas eu tenho medo
It's too late to apologize
It's too late
I said it's too late to apologize
It's too late, ooh
Que seja tarde demais para pedir desculpas
É tarde demais
Eu disse que é tarde demais para pedir desculpas
É tarde demais
It's too late to apologize
It's too late
I said it's too late to apologize
É tarde demais para pedir desculpas
É tarde demais
Eu disse que é tarde demais para pedir desculpas
It's too late, ooh
It's too late to apologize
It's too late
I said it's too late to apologize
É tarde demais
É tarde demais para pedir desculpas
É tarde demais
Eu disse que é tarde demais para pedir desculpas
It's too late
I said it's too late to apologize, yeah
I said it's too late to apologize, yeah
É tarde demais
Eu disse que é tarde demais para pedir desculpas, sim
Eu disse que é tarde demais para pedir desculpas, sim
I'm holding on your rope, got me 10 feet off the ground
Eu estou me segurando em sua corda, a 10 pés do chão
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Grupo Desportivo de Bragança sagra-se campeão distrital sem conhecer o significado da derrota Mensageiro de BragrançaEsta segunda-feira, 25 de abril, celebra-se uma vez mais o Dia da Liberdade. Mas o que será que significa esta data para as nossas celebridades que nasceram já depois da Revolução dos Cravos? Cláudia Vieira, Inês Castel-Branco e Joana Santos responderam sem hesitar.
“Expressão de liberdade total”, disse Cláudia Vieira, que nasceu em 1978, quatro anos depois da Revolução de 25 de abril de 1974, que colocou um ponto final aos 48 anos de ditadura.
“Significa a liberdade que nós damos como adquirida e que os nossos pais não tinham e os nossos avós muito menos”, sublinhou Inês Castel-Branco. Já Joana Santos alertou para a importância de mantermos vivas estas conquistas: “É uma marca para nós, portugueses, e acho que devíamos começar a estudar mais este tema”.
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The Pokémon Company confirmou nesta sexta (22) que Pokémon Scarlet e Pokémon Violet não vão contar com legendas e menus traduzidos para português do Brasil. Em comunicado oficial, a empresa declarou que atualmente estuda como trazer jogos localizados para a América Latina.
A campanha pela tradução dos jogos da nona geração de monstrinhos, que estreia em novembro de 2022 exclusivamente no Nintendo Switch, ganhou repercussão inédita. As hashtags #ScarletVioletPTBR e #PokémonPTBR chegaram ao Trending Topics do Twitter no Brasil.
Isso atraiu o apoio de grandes nomes do entretenimento, como Celso Portiolli e a campeã do Big Brother Brasil 2021, a cantora Juliette Freire.
Em resposta à movimentação encabeçada por fãs da Nintendo e de Pokémon, a The Pokémon Company declarou que é importante que a comunidade possa aproveitar o conteúdo da marca no idioma de preferência. A ausência da localização pt-br em Pokémon Scarlet & Violet pode desanimar os fãs, mas a empresa afirma que está analisando a “melhor forma” para adicionar novos idiomas, como português brasileiro e espanhol neutro, nos games da franquia em algum momento do futuro.
1 – Elden Ring, uma resenha. Por Pedro Zambarda
2 – Horizon Forbidden West, uma resenha. Por Pedro Zambarda
Veja o comunicado da The Pokémom Company sobre o assunto, na íntegra:
“Para nós, é importante que os fãs de Pokémon possam aproveitar o conteúdo da marca no idioma de sua preferência, e estamos comprometidos a levar a diversão do universo Pokémon para nossos fãs ao redor do mundo. Buscamos sempre novas maneiras de oferecer suporte adicional para a localização de conteúdo, e compreendemos que os fãs conseguem aproveitar os produtos Pokémon muito melhor quando estes estão disponíveis no seu idioma local.
Pokémon Scarlet e Pokémon Violet não terão idiomas adicionais além daqueles disponíveis atualmente, mas estamos analisando quando e como poderemos expandir da melhor forma possível a localização dos nossos jogos nos mercados em que trabalhamos, como a América Latina. Agradecemos muito aos nossos fãs, onde quer que estejam, pelo apoio e pela paciência”.
Veja os vídeos da semana acima.
Conheça mais sobre o trabalho do Drops de Jogos acima.
Veja mais sobre a Geek Conteúdo, a produtora da Rádio Geek, parceira do Drops de Jogos.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Olesya Zaruma não é intérprete profissional mas já tinha feito trabalhos de tradução para a Embaixada da Ucrânia, em Lisboa: "Eles telefonaram-me uma semana antes, a perguntar se estava disponível para traduzir o discurso do Presidente Zelensky no parlamento. Fiquei nervosa, não ia traduzir as palavras de uma pessoa qualquer, era o discurso do Presidente, uma enorme responsabilidade. Mas pensei, se Deus me deu esta oportunidade, é uma enorme honra fazer esta tradução. Ainda para mais nas circunstâncias que estamos a viver. Aceitei logo, comuniquei aos meus pais e pedi-lhes para não dizerem a ninguém".
Os pais guardaram o segredo da filha, e o Expresso perguntou a Olesya se não tinha contado ao marido: "Ah, ele não conta, é parte de mim..." (riso).
A tradutora vive em Portugal desde 2004. O pai veio em 2000, a mãe em 2002, e ambos decidiram que a filha só viria depois de terminar o ensino secundário, "por causa das equivalências". A família instalou-se na linha de Sintra - onde ainda hoje vive - e Olesya matriculou-se no 12º ano quando chegou ao nosso país: "Depois fui tirar o curso de Terapia Ocupacional na Escola Superior de Saúde, no Alcoitão, porque sempre quis fazer alguma coisa para ajudar pessoas. Trabalho em Benfica, com pessoas maiores" [idosos].
A tradução do discurso de Volodymyr Zelensky foi feita no Palácio de São Bento, numa sala com cabine de som ao lado do hemiciclo. Olesya não teve contacto direto com os deputados e individualidades presentes no hemiciclo, estava "sozinha na sala com um técnico de informática para que não falhasse nada".
"Só tive acesso ao texto com o discurso do Presidente em cima da hora, foquei-me só na parte técnica. Se pensasse no conteúdo, desfazia-me em lágrimas. O que o Presidente falou muito forte. Falou de tantas tragédias, tantas torturas, tantas violações de dignidade, que seria difícil traduzir se estivesse a pensar no que ele estava a dizer. [Tudo] muito forte", nessa tarde da última quinta-feira, 21 de abril. Tão forte que a futura mamã passou a noite em branco: "Não dormi quase nada nessa noite", disse ao Expresso.
A tradutora ocasional nunca vai esquecer a tarde em que traduziu o discurso do Presidente Zelensky para português e o de Augusto Santos Silva, Presidente da Assembleia da República, para ucraniano: "Tinha que traduzir os dois discursos. Ele [Zelensky] tinha de saber o que estava a ser dito" pelo Presidente da A.R.
O facto de ter feito todo o ensino secundário na Ucrânia, é decisivo para ter um bom domínio das línguas ucraniana e portuguesa: "Estou a tirar o curso de Tradução, em Espanhol - Francês na Faculdade de Letras, porque não há [uma disciplina] de ucraniano. Temos uma comunidade muito grande em Portugal, somos mais diáspora do que imigrantes, e temos de ter atividades para divulgar a nossa cultura e tradições. Depois da Revolução da Dignidade começámos a organizar debates, e eu interessei-me mais pela tradução depois de termos tido um debate com Volodymyr Serhiychuk, autor de um livro sobre o Holodomor que não está traduzido em português. Na altura até falei com ele sobre essa possibilidade ..." mas o livro ainda não está traduzido. Trabalhadora estudante e prestes a ser mãe, a vida de Olesya é uma correria constante: "Muitas ocupações".
A terapeuta-tradutora tem 35 anos, está grávida do primeiro filho, o bebé (um menino), nasce no verão: "Ainda não escolhemos nome porque eu e o meu marido não chegámos a acordo. Quero um nome que seja igual nas duas línguas", português e ucraniano, mas o meu marido também é ucraniano, de [uma terra] perto de Lviv. Ele veio para Portugal há cinco anos, e conhecemo-nos cá, embora ele seja [de um lugar ] perto] de Lviv, de onde eu também sou. Foi preciso ele vir para Portugal para nos conhecermos".
O discurso de Volodymyr Zelensky chegou a Olesya Zaruma Biletska poucos minutos antes do início da sessão solene no Parlamento português. “Até agradeci. Tinha sido mais difícil se tivesse lido o texto antes. Porque, além do agradecimento a Portugal, a maior parte falava da tragédia e dos corpos encontrados nas cidades ucranianas”.
Foi a voz de Olesya que os deputados (e os restantes portugueses) ouviram quando o presidente ucraniano começou a falar. Ela concentrou-se no lado técnico da tarefa que lhe tinha sido confiada. “É um texto muito pesado. Graças a Deus, estava mais concentrada em transmitir a fala direta do que a pensar no que estava a ser dito”.
Olesya não teve dúvidas quando lhe ligaram da Embaixada da Ucrânia em Portugal a perguntar se estava disponível para traduzir o presidente do seu país natal. Se fazer uma tradução simultânea é sempre uma responsabilidade, fazê-lo com Zelensky, neste contexto, só tornava tudo mais exigente. “A responsabilidade é acrescida, três ou quatro vezes. Mas é também um motivo para dar o meu melhor. É uma grande honra”.
Olesya e Zelensky não tiveram qualquer contacto direto. Mas ele ouviu-a, quando o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, discursou. “Depois de tocarem os hinos, saiu logo da sessão”. Mas o gabinete em Kiev agradeceu à tradutora os serviços prestados.
Fazer uma tradução em simultâneo é sempre algo “stressante”. “A informação que vem tem de ser muito bem pensada. Nem sempre há palavras idênticas nas duas línguas”. É preciso pensar com rapidez, ainda por cima quando há tanta gente a ouvir.
Depois dessa meia hora de trabalho intenso, Olesya Zaruma Biletska ainda precisou de mais tempo para descomprimir, para perceber o verdadeiro impacto do que tinha acabado de dizer. “Segurei-me no discurso. Só chorei no final da sessão”.
O que mais a emocionou foram as histórias de civis inocentes apanhados pela guerra. Histórias que, mesmo entrando todos os dias pelos ecrãs, continuam a mexer com aquilo que nos torna humanos: a empatia. “São histórias de civis que nada têm a ver com a guerra. E a forma como têm sofrido, como são raptados, deportados, violados, mortos. E tudo isso sem qualquer sentimento ou justificação. Apenas prazer”.
Apesar de ter sido a voz de Zelensky em Portugal, Olesya fica espantada por haver quem queira conhecer a sua história. “A sessão contou com o desempenho de muita gente. O meu contributo foi mínimo. Foram todos incansáveis, para que tudo funcionasse”.
Olesya Zaruma Biletska é tradutora, mas a sua “primeira vocação” é outra. Esta ucraniana, nascida em Lviv, é terapeuta na Casa da Nossa Senhora do Rosário, em Lisboa. Trabalha com idosos com demência. “Faço uma espécie de manutenção, para que a doença não progrida tão rapidamente”. Devolve-lhes uma certa autonomia, afasta-lhes a morte – bem distinta daquela que tem tomado conta do seu país com a invasão russa.
Ainda assim, a faceta de tradutora tem-lhe ocupado mais tempo nas últimas semanas, com os milhares de refugiados ucranianos – mais de 31 mil – que têm chegado a Portugal. Todos os dias há uma necessidade diferente, como acompanhar alguém a uma consulta. “Gosto muito de trabalhar com pessoas, mas esperava que fosse noutro formato, por outro motivo”.
É o nome de Olesya que está também num livro, “O Camião das Histórias”, que foi entregue às crianças refugiadas que chegaram a Portugal – que ganhou uma versão bilingue, traduzida por esta ucraniana, para que a capacidade de sonhar não desapareça. Na nova vida que erguem agora no mesmo país que Olesya escolheu para viver há 18 anos.