domingo, 31 de março de 2024

Saiba qual o significado da pulseira que João Monteiro ofereceu a Cristina Ferreira - TVI - inglês

Cristina Ferreira revelou que a pulseira que usa todos os dias foi um presente do namorado

Esta manhã, no «Dois às 10», Cristina Ferreira estava na cozinha com Pedro Jorge e Diogo Amaral e, a dada altura, o ator reparou que tinha uma pulseira igual à de Cristina Ferreira.

«Estamos a perceber que temos pulseiras iguais», começou por dizer Cristina Ferreira, em risos. Por sua vez, Diogo Amaral afirmou: “Foi ela [Jessica Athayde] que me ofereceu”.

A apresentadora acrescentou: «A tua é azul-escura e a minha é preta. Eu e a Jéssica temos muito bom gosto», atirou em jeito de elogio ao companheiro, João Monteiro.

A pulseira «Trinity» pertence à marca de luxo francesa Cartier, e conta com uma «aliança» composta por ouro branco, ouro rosa e ouro amarelo. Segundo informação disponível no site oficial da marca, a pulseira «Trinity» da Cartier custa 830€ e tem como significado amor, fidelidade e amizade. Pode comprá-la aqui.

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sábado, 30 de março de 2024

Como traduzir livros no Kindle para português | Guia Prático - Terra - Dicionário

Precisa traduzir um parágrafo de um livro para o português? Saiba como fazer isso pelo próprio Kindle

30 mar 2024 - 16h03

(atualizado em 31/3/2024 às 02h54)

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Caso você esteja lendo um livro em outro idioma, é possível traduzir o texto para português dentro do Kindle. O e-reader possui uma função de tradução instantânea compatível com mais de 20 línguas diferentes.

Foto: Ivo Meneghel Jr/ Canaltech / Canaltech

Porém, vale reforçar que a ferramenta não traduz um livro inteiro. Você até pode converter uma página por vez, mas o ideal é usá-la apenas para trechos específicos — a interface funciona como a de um tradutor convencional, como o do Google, e não ocupa a tela inteira, algo que dificulta a leitura.

Portanto, o recurso é útil para algumas sentenças curtas e para reforçar o vocabulário. Se você procura por uma tradução da obra como um todo, o ideal é procurar por versões lançadas em português.

Como traduzir pelo Kindle

Siga estes passos para usar o tradutor no aparelho:

  1. Abra um livro no Kindle;
  2. Toque sobre uma palavra para selecioná-la;
  3. Arraste o dedo pela tela para selecionar o texto;
  4. Pressione o ícone de três pontos;
  5. Selecione "Tradução";
    Ative a tradução no Kindle (Imagem: Captura de tela/André Magalhães/Canaltech)

    Ative a tradução no Kindle (Imagem: Captura de tela/André Magalhães/Canaltech)

    Foto: Canaltech
  6. Escolha o idioma de destino;
  7. Veja o conteúdo em português.
    Leia o resultado (Imagem: Captura de tela/André Magalhães/Canaltech)

    Leia o resultado (Imagem: Captura de tela/André Magalhães/Canaltech)

    Foto: Canaltech

A função está disponível no próprio dispositivo e no dispositivo do Kindle para celulares (Android | iOS). No caso do app, ainda é possível ouvir a tradução em voz alta.

Vale lembrar que o menu suspenso do Kindle tem algumas funções interessantes além da mudança de idioma. Ao selecionar uma palavra ou expressão, é possível ver uma definição do verbete e até um resumo da Wikipédia sobre o assunto, além de encontrar recursos para criar notas ou pesquisar dentro do texto.

Quais idiomas o Kindle traduz?

A ferramenta é compatível com estes idiomas:

  • Africâner;
  • Alemão;
  • Árabe;
  • Catalão;
  • Chinês (simplificado);
  • Chinês (tradicional);
  • Coreano
  • Dinamarquês;
  • Espanhol;
  • Holandês;
  • Inglês;
  • Finlandês;
  • Francês;
  • Galês;
  • Hindi;
  • Islandês;
  • Italiano;
  • Japonês;
  • Norueguês;
  • Português;
  • Russo;
  • Suaíli;
  • Sueco.

Agora que você já sabe como traduzir trechos, pode conferir como baixar mais livros pela plataforma. 

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Desenhos nas paredes - Jornal de Leiria - inglês

Em grutas um pouco por todo o mundo foram encontradas pinturas nas paredes. Os nossos antepassados milenares deixaram nas paredes das cavernas em que se protegiam desenhos que representam pessoas, animais, plantas e alguns símbolos abstratos.

Quando, nos nossos dias, olhamos para as pinturas que chegaram até nós temos dificuldade em entender o seu significado. Serão meras representações das atividades do quotidiano dos nossos antepassados? Pinturas de caçadas a animais ameaçadores, correndo grandes riscos? Terão um caráter supersticioso, invocando uma entidade sobrenatural? Será “apenas” arte?

Eu gosto de pensar em outras explicações possíveis. Diverte-me particularmente pensar que foram feitos por pessoas com pouco jeito para o desenho e que por isso, em 2024, somos ainda incapazes de entender o significado. Inquietos com a falta de compreensão, atormentados com vieses cognitivos que nos obrigam a encontrar grandes significados para grandes coisas, tentamos dar um sentido às pinturas rupestres. E descartamos a hipótese de ser apenas resultado de uns cavernícolas desajeitados com umas tintas à mão.

Estou certo de que se alguém daqui a milénios encontrar os meus “desenhos”, rabiscados enquanto decorrem intermináveis e pouco úteis reuniões, ficarão sem perceber o seu significado profundo e intrínseco. Até porque não tem um significado. Nenhum, asseguro.

Como autor, tenho a certeza total e absoluta de que não existe nenhum significado, objetivo artístico, ou caráter supersticioso por detrás dos meus riscos entediados. Mas, se investigadores do futuro se detiverem a tentar interpretar poderão, com a sua criatividade avançada, inventar um significado. Algo que seja mais... sofisticado.

Eu julgo que podemos ser menos sofisticados na maioria das interpretações. Estamos a falar em riscos feitos por cavernícolas. Portanto, a mensagem que existe os desenhos nas paredes pode ser óbvia, literal, autoevidente.

Tentar encontrar significados escondidos naquilo que os cavernícolas fizeram pode ser como transformar rabiscos feitos numa reunião na obra-prima “Guernica” do Picasso. Dourar a pílula, tornar a mensagem mais simpática, próxima do que gostamos.

Mas, parece-me que os cavernícolas queriam mesmo mostrar aos outros que podiam fazer riscos. E que deixam marcas duradouras. Como, aliás, já defendiam os Prodigy (The writing’s on the wall | It won’t go away | It’s an Omen), desenhos na parede que não desaparecem são um presságio. Um mau presságio, quando são feitos por cavernícolas. 

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Sábado de Aleluia: entenda o significado do dia para o Cristianismo - Correio Braziliense - inglês

Ao longo da Semana Santa, várias datas comemorativas são celebradas no Cristianismo, entre elas a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa. Entretanto, os cristãos também tem uma data voltada para reflexão e penitência, conhecido como Sábado de Aleluia (ou Sábado Santo), que ocorre neste sábado (30/3) em 2024.

A data marca um dia de luto pela morte de Jesus na Cruz e, segundo o Vaticano, o dia é sem celebrações e os fiéis se preparam e ficam na expectativa da ressureição de Jesus, no Domingo de Páscoa.

"Somos convidados a parar, na companhia de Maria, pois este é o melhor modo de retomar o caminho", afirma o Vaticano.

Saiba Mais

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Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

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Desenhos nas paredes - Jornal de Leiria - inglês

Em grutas um pouco por todo o mundo foram encontradas pinturas nas paredes. Os nossos antepassados milenares deixaram nas paredes das cavernas em que se protegiam desenhos que representam pessoas, animais, plantas e alguns símbolos abstratos.

Quando, nos nossos dias, olhamos para as pinturas que chegaram até nós temos dificuldade em entender o seu significado. Serão meras representações das atividades do quotidiano dos nossos antepassados? Pinturas de caçadas a animais ameaçadores, correndo grandes riscos? Terão um caráter supersticioso, invocando uma entidade sobrenatural? Será “apenas” arte?

Eu gosto de pensar em outras explicações possíveis. Diverte-me particularmente pensar que foram feitos por pessoas com pouco jeito para o desenho e que por isso, em 2024, somos ainda incapazes de entender o significado. Inquietos com a falta de compreensão, atormentados com vieses cognitivos que nos obrigam a encontrar grandes significados para grandes coisas, tentamos dar um sentido às pinturas rupestres. E descartamos a hipótese de ser apenas resultado de uns cavernícolas desajeitados com umas tintas à mão.

Estou certo de que se alguém daqui a milénios encontrar os meus “desenhos”, rabiscados enquanto decorrem intermináveis e pouco úteis reuniões, ficarão sem perceber o seu significado profundo e intrínseco. Até porque não tem um significado. Nenhum, asseguro.

Como autor, tenho a certeza total e absoluta de que não existe nenhum significado, objetivo artístico, ou caráter supersticioso por detrás dos meus riscos entediados. Mas, se investigadores do futuro se detiverem a tentar interpretar poderão, com a sua criatividade avançada, inventar um significado. Algo que seja mais... sofisticado.

Eu julgo que podemos ser menos sofisticados na maioria das interpretações. Estamos a falar em riscos feitos por cavernícolas. Portanto, a mensagem que existe os desenhos nas paredes pode ser óbvia, literal, autoevidente.

Tentar encontrar significados escondidos naquilo que os cavernícolas fizeram pode ser como transformar rabiscos feitos numa reunião na obra-prima “Guernica” do Picasso. Dourar a pílula, tornar a mensagem mais simpática, próxima do que gostamos.

Mas, parece-me que os cavernícolas queriam mesmo mostrar aos outros que podiam fazer riscos. E que deixam marcas duradouras. Como, aliás, já defendiam os Prodigy (The writing’s on the wall | It won’t go away | It’s an Omen), desenhos na parede que não desaparecem são um presságio. Um mau presságio, quando são feitos por cavernícolas. 

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O que aconteceu na Sexta-Feira Santa? Qual o significado? - UOL Educação - inglês

A privação de carnes deve vir aliada, portanto, à reflexão e não somente a restringir o cardápio. Neste sentido, a igreja orienta em relação ao jejum e abstinência, mas também a colocar em prática a caridade, a oração e um pouco mais de silêncio e recolhimento, contendo um pouco a euforia.

Alguns transformaram a Sexta-feira Santa em uma peixada, dia de comer peixes nobres. Temos é de fazer a lembrança, reflexão espiritual. É um dia para que o corpo reze. Enquanto padre, sempre recordo que não é o dia da peixada. É dia de comer pouco.
Anderson Batista Monteiro, padre e professor do departamento de Teologia da PUC-RJ

Mas caso a pessoa coma uma carne que não seja peixe na Sexta-Feira Santa, há problema?

Alguns vão achar que é pecado; outros não. É um costume, uma orientação. Não está nos 10 mandamentos, mas é uma norma que quer favorecer a espiritualidade. É um dia de jejum, abstinência de carne. E o jejum entendemos que seja café da manhã simples, um almoço simples e um jantar simples ou algum lanche, uma quantidade menor.
Anderson Batista Monteiro

Fontes: Anderson Batista Monteiro, padre e professor do departamento de Teologia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. Fabio de Souza Balbino, padre e professor do departamento de Teologia da PUC-Rio.

*Com informações de texto publicado em 06/04/2023

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sexta-feira, 29 de março de 2024

A tradutora de tantos autores portugueses (e não só) - RDP Internacional - RDP Internacional - Dicionário

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A tradutora de tantos autores portugueses (e não só) - RDP Internacional  RDP Internacional

Renovação e esperança: o significado profundo da Páscoa - Jornal do Ave - inglês

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Independentemente das crenças individuais, a Páscoa é uma época de união, amor e reflexão. Ela convida-nos a celebrar a vida, renovar nossos laços comunitários e lembrar-nos da importância da esperança e da resiliência mesmo nos momentos mais sombrios.

A Páscoa é uma das festividades mais significativas do calendário cristão, celebrada em diversos países ao redor do mundo. Ela marca a ressurreição de Jesus Cristo após a crucificação, conforme descrito nos Evangelhos do Novo Testamento da Bíblia Sagrada. Esta celebração é marcada por rituais, tradições e símbolos que carregam profundos significados espirituais.

Para os cristãos, a Páscoa representa a vitória de Jesus sobre o pecado e a morte, e é um momento de renovação da fé e da esperança. A crucificação e ressurreição de Jesus são consideradas o ápice da história da redenção, simbolizando a possibilidade de vida eterna para aqueles que creem.

Os preparativos para a Páscoa geralmente começam durante a Quaresma, um período de 40 dias de reflexão, oração e penitência que antecede a celebração da ressurreição. Durante a Semana Santa, que culmina na Páscoa, os cristãos relembram os eventos que levaram à crucificação de Jesus, incluindo a Última Ceia, sua prisão, julgamento e crucificação.

No Domingo de Páscoa, as paróquias realizam as celebrações especiais, que incluem a passagem do compasso pelas casas das famílias, que se reúnem para partilhar a refeição e trocar ovos de Páscoa, que simbolizam a vida e a fertilidade.

Além do significado religioso, a Páscoa também é associada a tradições seculares, como a caça aos ovos, o coelho da Páscoa e o consumo de chocolates. Esses costumes têm origens diversas, mas geralmente estão relacionados à ideia de renovação, abundância e alegria.

Apesar de qualquer crença, a Páscoa pode ter significados simbólicos poderosos. Num século como o atual, onde nos deparamos com desafios globais complexos, a Páscoa pode assumir um papel ainda mais relevante. Vivemos tempos de incerteza, onde crises sanitárias, económicas e sociais afetam comunidades em todo o mundo. Nesse contexto, a mensagem de renovação e esperança da Páscoa pode oferecer conforto e inspiração.

Assim como a primavera traz consigo o renascimento da natureza, a Páscoa convida-nos a refletir sobre a nossa própria capacidade de renovação e transformação. É um lembrete de que, mesmo nos momentos mais sombrios, há a possibilidade de uma nova vida emergir.

Num mundo cada vez mais interligado, a Páscoa também pode desafiar a agir em solidariedade com os outros. Diante das injustiças e desigualdades que persistem, podemos encontrar na mensagem da Páscoa um alerta para promover a justiça, a compaixão e o amor ao próximo.
A Páscoa impele a olhar para o futuro com esperança e determinação. Mesmo diante de obstáculos aparentemente insuperáveis, podemos encontrar força na crença de que a luz sempre pode vencer as trevas, e que a vida pode emergir triunfante sobre a morte.

Mais do que uma simples celebração religiosa, a Páscoa é um lembrete poderoso da capacidade humana de renovação, solidariedade e esperança, valores essenciais para enfrentar os desafios do século atual.

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quinta-feira, 28 de março de 2024

Metrô de Beijing instala máquinas de tradução para ajudar turistas - Diário do Povo Online - Dicionário

Como o número de turistas estrangeiros aumentou recentemente em Beijing, as autoridades do metrô da capital iniciaram um programa piloto para instalar máquinas de tradução multilíngue em algumas estações de metrô.

O primeiro grupo consistiu de oito máquinas, disse o governo local na quarta-feira (27).

As máquinas foram instaladas em oito estações: Tian'anmen Oeste (Linha 1), Dongzhimen (Linha 2), Beijing Railway Station (Linha 2), Nanluoguxiang (Linha 6), Olympic Park (Linha 8), Xierqi (Linha 13), Maquanying (Linha 15), Universal Resort (Batong Line).

As máquinas podem suportar traduções em chinês, inglês, japonês e coreano, garantindo uma comunicação conveniente para passageiros de diferentes nacionalidades.

Enquanto isso, para atender ainda mais às necessidades de viagens de turistas chineses e estrangeiros, o metrô de Beijing está fornecendo treinamento especializado em inglês para o pessoal da estação.

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Conheça o significado do nome da filha de Angie Costa e Miguel Coimbra - Maria - inglês

Angie Costa e Miguel Coimbra foram pais novamente nesta terça-feira, dia 26 de março. Quem o disse foi a influenciadora digital através um InstaStorie. Já esta quinta-feira, Angie partilhou o nome da filha, confirmando também a data de nascimento da bebé. Saiba qual é o significado.

Leia ainda: Atriz dá pista sobre nome da filha e surpreende Cristina Ferreira

“Alice 26/03/2024”, escreveu Angie Costa na publicação onde mostra a primeira foto da bebé.

Significado de nome Alice

Alice tem origens no francês antigo e no germânico, derivando do nome Adalheidis. Significa a verdadeira. É uma pessoa extremamente sincera mesmo quando isso lhe pode custar uma amizade. Tem também o Dom da liderança. Por isso, não gosta de trabalhar para os outros. Prefere exercer uma profissão liberal ou montar sua empresa. Do grego “verídica, autêntica”.

Recorde-se que este nome foi uma das opções que Angie Costa disse a Cristina Ferreira e Cláudio Ramos quando esteve no Dois às 10, da TVI. Veja aqui.

Texto: Rita Velha
Fotos: Redes sociais

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Significado de uma palavra pode afetar destino de invasores do Congresso dos EUA - ConJur - inglês

Interpretação gramatical

No próximo mês, a Suprema Corte dos Estados Unidos começará a julgar o caso Fischer v. United States, em que se discute uma das acusações contra um invasor do Congresso em 6 de janeiro de 2021 — a de obstrução de um procedimento oficial. O tribunal vai analisar decisões conflitantes das cortes inferiores, que emperraram o processo por causa do significado de uma palavra: otherwise.

Oxford English Dictionary

Inteerpretação de juiz contraria o Oxford English Dictionary

De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ), Joseph Fischer (e cerca de outros 330 réus, incluindo o ex-presidente Donald Trump, cujos processos serão afetados pela decisão da corte) foi acusado de violar a lei 18 U.S.C. , cujo parágrafo 1512, subseção (c), é aplicável a:

“(c) Quem corruptamente…
(1) alterar, destruir, mutilar ou ocultar registro, documento ou outro objeto ou tentar fazê-lo, com a intenção de prejudicar a integridade ou disponibilidade do objeto para uso em um procedimento oficial; ou
(2) otherwise obstruir, influenciar ou interromper qualquer procedimento oficial ou tentar fazê-lo,
… deve ser multado de acordo com a lei ou ser preso por não mais de 20 anos ou ambos”.

A tradução mais comum de otherwise é “de outra forma”, o que significaria a culpa do réu. No entanto, juízes interpretaram diferentemente a palavra. O juiz federal de primeira instância, Carl Nichols, decidiu que otherwise pode significar “de uma forma similar”. Assim sendo, a palavra otherwise interliga a subseção 2 à subseção 1, e tudo passa a se referir a “registro, documento ou outro objeto” — e não à invasão do Congresso.

O juiz invalidou essa acusação em particular — mas manteve outras — com a justificativa de que era preciso, nesse caso, fazer uma “interpretação restritiva” do texto da lei. Mas o Tribunal Federal de Recursos do Distrito de Colúmbia decidiu, por 2 votos a 1, que era preciso fazer uma “interpretação extensiva” — do tipo: a lei incrimina apenas a bigamia, mas, por extensão, também se aplica à poligamia.

O voto dissidente foi do juiz Gregory Katsas, que se alinhou à decisão do juiz de primeira instância. Katsas escreveu que o Departamento de Justiça fez uma leitura duvidosa da palavra otherwise ao interpretar que significa “de uma maneira diferente”, quando deveria ser “de uma maneira similar”.

Isso significaria, segundo o juiz, que “a subseção (2) cobre apenas a obstrução, que é similar à destruição ou manipulação de um documento”. No caso, não cobre a ação violenta dos invasores do Congresso com o objetivo de interromper o procedimento de certificação da vitória de Joe Biden nas eleições de 2020.

Contra os dicionários

Segundo a juíza Florence Pan, que escreveu o voto vencedor, a interpretação do juiz Katsas da palavra otherwise está em desacordo com os dicionários.

“O Oxford English Dictionary define a palavra otherwise como de outra maneira ou maneiras; de uma maneira diferente; por outros meios; em outras palavras; diferentemente. O Black’s Law Dictionary a define como de uma maneira diferente; de outra maneira, ou de outras maneiras.”

O voto explica que, no entendimento da maioria, não há ambiguidade nos dispositivos do § 1.512 da lei. As subseções 1 e 2 se referem a infrações diferentes: a 1 proíbe a adulteração corrupta de “um registro, documento ou outro objeto, para interromper um procedimento oficial; já a 2 condena conduta corrupta que, de outra maneira, procura obstruir, influenciar ou prejudicar qualquer procedimento oficial ou tenta fazê-lo.

“Por isso, a acusação de obstrução de um procedimento oficial deve ser mantida. (…) É claro que o governo deve provar suas alegações no julgamento. Nesse caso, basta ao governo provar que o réu recorreu a meios ilegais (como o de atacar um policial), com o objetivo de beneficiar outra pessoa, o ex-presidente Donald Trump.”

Os cerca de 330 réus que esperam a decisão dessa questão pela Suprema Corte representam um quarto de todos os acusados pela invasão do Congresso.

Até o momento, 15 juízes federais de primeira instância presidiram julgamentos que continham essa acusação específica de violação da lei 18 U.S.C., § 1.512. Deles, 14 mantiveram a acusação. Apenas o juiz Carl Nichols, que preside o julgamento de Joseph Fischer, chegou a uma conclusão diferente, que foi sustentada pelo juiz de segundo grau Gregory Katsas.

Interpretação de corruptly

A Suprema Corte poderá esclarecer também a implicação da palavra “corruptamente” na história — uma questão que foi levantada pelo juiz Justin Walker, que aderiu ao voto vencedor.

Walker expressou preocupação com a possibilidade de a palavra corruptly ser interpretada de uma forma ampla demais. Para ele, isso poderia levar a um entendimento de que a lei da obstrução pode abranger “tentativas lícitas de influenciar um procedimento do Congresso, como protesto ou lobby”.

Para impedir esse resultado, Walker argumentou que a palavra “corruptamente” deve ser definida “de forma a significar que o réu agiu com a intenção de buscar um benefício ilegal para ele ou para alguma outra pessoa”.

Nesse caso, a lei se aplica especificamente aos réus acusados de obstrução de um procedimento oficial em benefício do ex-presidente Donald Trump, que tentou subverter o resultado das eleições de 2020 para se manter no poder.

A decisão da Suprema Corte deverá ser divulgada antes do encerramento deste ano judicial, em 30 de junho.

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O que aconteceu na Sexta-Feira Santa? Qual o significado? - UOL Educação - inglês

A privação de carnes deve vir aliada, portanto, à reflexão e não somente a restringir o cardápio. Neste sentido, a igreja orienta em relação ao jejum e abstinência, mas também a colocar em prática a caridade, a oração e um pouco mais de silêncio e recolhimento, contendo um pouco a euforia.

Alguns transformaram a Sexta-feira Santa em uma peixada, dia de comer peixes nobres. Temos é de fazer a lembrança, reflexão espiritual. É um dia para que o corpo reze. Enquanto padre, sempre recordo que não é o dia da peixada. É dia de comer pouco.
Anderson Batista Monteiro, padre e professor do departamento de Teologia da PUC-RJ

Mas caso a pessoa coma uma carne que não seja peixe na Sexta-Feira Santa, há problema?

Alguns vão achar que é pecado; outros não. É um costume, uma orientação. Não está nos 10 mandamentos, mas é uma norma que quer favorecer a espiritualidade. É um dia de jejum, abstinência de carne. E o jejum entendemos que seja café da manhã simples, um almoço simples e um jantar simples ou algum lanche, uma quantidade menor.
Anderson Batista Monteiro

Fontes: Anderson Batista Monteiro, padre e professor do departamento de Teologia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. Fabio de Souza Balbino, padre e professor do departamento de Teologia da PUC-Rio.

*Com informações de texto publicado em 06/04/2023

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Catarina Miranda revela o significado da tatuagem de um anjo que tem no peito: «Fiz um aborto...» - TVI - inglês

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Catarina Miranda revela o significado da tatuagem de um anjo que tem no peito: «Fiz um aborto...»  TVI

quarta-feira, 27 de março de 2024

O que é um Eclipse Lunar Penumbral e os significados - Terra - inglês

Para a Astrologia, eclipses são eventos indicativos de crises e mudanças inesperadas. Vem entender melhor!

23 mar 2024 - 05h06

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Horário do Eclipse Lunar 2024 no Brasil

Horário do Eclipse Lunar 2024 no Brasil

Foto: Nasa / Personare

O primeiro eclipse de 2024 ocorre no dia 25 de março. Mas é importante você anotar tudo sobre o fenômeno, pois, caso contrário, arrisca perder o evento. Isso porque será um Eclipse Lunar Penumbral.

Para a Astrologia, eclipses são eventos indicativos de crises e mudanças inesperadas. Como este ocorrerá em Libra, o signo dos relacionamentos, esse tema pode ficar em evidência.

A seguir, te contamos tudo sobre o Eclipse Lunar Penumbral, o que é e quais são seus significados.

O que é um Eclipse Lunar Penumbral?

Este será um Eclipse Penumbral, ou seja, a Lua passa na parte mais externa da sombra da Terra, a chamada penumbra. Com isso, a Lua escurece tão ligeiramente que pode ser difícil notar o Eclipse.

Portanto, é diferente de um eclipse total, em que a Lua se obscurece de maneira mais dramática, porque a Lua fica na área de umbra da Terra. Já o eclipse é parcial quando apenas parte da Lua recebe a sombra da Terra.

Qual a data do eclipse 2024?

O Eclipse Lunar Penumbral ocorre dia 25 de março de 2024, em uma Lua Cheia no signo de Libra. Este é o primeiro eclipse de 2024. Ainda teremos mais três eclipses neste ano.

Horário do Eclipse Lunar

O Eclipse Lunar começa por volta das 2h (horário de Brasília), mas a potência máxima do fenômeno ocorre às 04h13. Assim, por volta de 6h30, o eclipse já terá encerrado.

Significados Astrológicos do Eclipse Lunar

Embora o fascínio astronômico possa não ter tão grandioso no Eclipse Lunar Penumbral, astrologicamente ele é muito relevante.

Nesse sentido, é importante saber que o eclipse do dia 25 de março ocorre no signo de Libra, a 05º14 graus, dando continuidade às questões que iniciaram no eclipse de 14 de outubro de 2023.

Portanto, seguiremos "discutindo relações", afinal estamos vivendo um eclipse no signo dos relacionamentos durante uma conjunção entre o planeta das relações (Vênus) e da seriedade e do realismo (Saturno).

No entanto, cada pessoa pode sentir o eclipse de maneira diferente, pois possuímos mapas diferentes. Tem um jeito fácil e gratuito de ver como o Eclipse Lunar em Libra "conversa" com o seu Mapa. É só seguir o passo a passo abaixo.

Como calcular o eclipse no seu Mapa

O Personare criou uma calculadora gratuita para você saber qual é a área da vida que será ativada pelo eclipse de 25 de março. Siga o passo a passo a seguir para saber o seu:

Foto: Personare

  • Para entender o que isso significa, basta clicar no botão leia o significado.
  • É importante ver essa calculadora, porque pessoas do mesmo signo podem ter áreas diferentes ativadas.

O post O que é um Eclipse Lunar Penumbral e os significados apareceu primeiro em Personare.

Vanessa Tuleski (vanessatuleski@gmail.com)

- Vanessa Tuleski dá consultas astrológico-terapêuticas e foi pioneira na Astrologia brasileira ao falar do Céu geral, ao invés do tradicional horóscopo signo a signo. É idealizadora do curso "Alimentação e seu Mapa Astral" no Personare. Participa dos programas semanais de previsões astrológicas no canal do YouTube do Personare.

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“Um canhão”: Revelado significado do “piropo” de João Monteiro: “Quis dizer ... - Hiper Fm - inglês

Um canhão dentro de um foguete” foi o “piropo” que João Monteiro escolheu ao partilhar uma fotografia de Cristina Ferreira, regressada de férias, ao volante de um carro. A publicação não passou despercebida e acabou por ser alvo de críticas por comentadores como Teresa Guilherme e Léo Caeiro.

Atenta às críticas, Cristina Ferreira deu resposta esta terça-feira, dia 26 de março, e fê-lo ao partilhar um conjunto de fotografias na rede social Instagram com a legenda “Podem chamar-me canhão à vontade 😂💜“.

Recorde aqui: Brega? Cristina Ferreira dá “resposta” após críticas ao “piropo” do namorado: “Podem chamar-me…”

No programa ‘Noite das Estrelas’, da CMTV, o “piropo” de João Monteiro foi novamente alvo de comentário e Maya revelou que recorreu a Tânia Laranjo, jornalista da CMTV, para esclarecer o significado por detrás do que o tenista quis dizer, tendo em conta que é natural da Foz do Porto.

Tânia Laranjo viveu na Foz muitos anos, é portanto fozeira, esclareceu-me dizendo que, na Foz, ‘canhão’ significa ‘boa como o milho’“, indicou a apresentadora, que rematou: “Quando uma jornalista como Tânia Laranjo diz que na Foz significa ‘boa como o milho’, o assunto para mim está encerrado! João Monteiro quis dizer que Cristina Ferreira era boa como o milho“.

“Um canhão”: Revelado significado do “piropo” de João Monteiro: “Quis dizer que Cristina Ferreira era…”

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terça-feira, 26 de março de 2024

Ouvir o infinito dicionário argentino coxear - Jornal i - Dicionário

Sendo a tradução o verdadeiro idioma da poesia, aquela espécie de atlas poético que uma editora artesanal como a Contracapa se tem empenhado em construir permite-nos deter alguma perspectiva antológica dessas expedições que, através da palavra, e noutras latitudes, buscam esse caminho de fronteira onde nos aproximamos daquilo que nos é desconhecido. Traduzir significa unir os pontos num mapa da necessidade. “Um sítio chama outro responde”. Todos temos de aprender a superar a ausência imediata, para dar margem a uma correspondência mais vasta. Só assim isto circula e entra na ordem. E assim, sem mesmos se sair de um só idioma, o tempo obriga a que tudo seja tradução, entre diferentes níveis, escalas, e em todas as direcções. Como nos diz um poema de Michaux, o mal é o ritmo dos outros. E esse é também o verdadeiro ganho na tarefa de escaparmos às restrições da nossa própria pele.

A tradução é a grande virtude poética, ao ponto de nos permitir falar com os condenados, os decapitados, que enfim nos respondem em “oulof”. E a este esforço é ainda mais notável por ser desenvolvido num momento em que parece que deixámos de nos saber levantar e partir. Mesmo sem ir muito longe, pode perder-se o alcance na linguagem de todos os dias, cada vez menos capazes de ir mudando tudo com cuidado, deslocando o sentido que reina nas coisas. Como assinalou Ossip Maldestam, aquilo que distingue a poesia do discurso automático é a sua capacidade nos estimular, de sacudir-nos de modo a fazer-nos despertar a meio de uma palavra. Então a palavra revela-se bem mais longa do que supúnhamos, e damo-nos conta de que falar é estar sempre a caminho. Precisamos desses impulsos, desse arrebatamento, pois a realidade, sem a energia deslocante da poesia, não chega a causar a sua impressão em nós. A vida passa sem chegarmos a reconhecer a sua exuberância, a experimentar esse fascínio absorvente da sua intriga, o estupor da beleza do mundo. O ensaio admirável que se alcança através de um percurso audaz, pondo-se em risco, obriga-nos a explorar um limite, e, no mundo moderno, “onde o oxigénio é escasso, respirar é um trabalho lento e obstinado de quem procura sítios onde ressuscitar (Ricardo Norte). Sem este percurso errante nada chega a aclarar-se para nós. Mesmo tocando nas “cordas dos silêncios mais eternos” não damos por nada.

Esta é a urgência da poesia, a noção de que é mais difícil descobrir o mistério em territórios constantemente iluminados do que naqueles que oferecem margem para a negociação entre as sombras. Se hoje todos recusam qualquer utilidade à poesia, se se tornou moda dizer representá-la como uma ocupação quase ridícula, isto aponta para uma perda do desejo e da relação com o mundo. “Esta riqueza abandonada é infinita”, eis o título do poema que rompe como um tiro de partida numa recolha bastante desigual da poesia argentina contemporânea, com selecção e tradução de Hugo Miguel Santos, uma antologia que demora um pouco a arrancar, mas que no seu terço final se torna verdadeiramente exaltante. Chama-se “Por Alguma Razão”, e acaba de sair com a chancela da pequena editora de Vila Meã. Naquele poema, além do título, há que reter pelo menos mais dois versos: “às vezes o teu sonho pensa já ter dito tudo/ mas outro sonho se levanta e não é o mesmo”.

O diálogo da poesia funciona como esse revezar dos balbucios que vamos entreouvindo da boca daqueles que sonham. Num momento em que vigora uma espécie de lei seca no que toca à importação de espíritos inquietantes e que a aposta na tradução de poesia por parte das editoras com maior expressão comercial se restringe a cartapácios para expor os clássicos na estante como troféus de caça na parede, se queremos seguir esse diálogo junto ao rumor da época só podemos contar com os esforços quase clandestinos destes pequenos selos. E talvez porque interessa manter um certo registo de velório cultural, dar a entender que este é um tempo exausto, definido pela sensação de se ter chegado sempre demasiado tarde. Ora, se quiséssemos realmente levar em conta os clássicos, e desde logo Homero, não poderíamos chegar a sentir que o tempo nos falta. Para este memorioso bardo, o tempo devia ser representado numa orientação contrária aquela que hoje usamos. Os gregos tinham o passado à sua frente, e era o futuro que estava nas costas, não se atrevendo eles a dispor dele, razão pela qual essa relação era definida pelo pudor e pela surpresa.

Como Ricardo Norte registava num dos cadernos da série “Perigo”, para Homero o tempo que nos é dado é algo que vai nascendo, e se está por nascer isso significa que é incomensurável, não sendo constante nem se podendo confundir com uma qualquer noção de velocidade. Naquele caderno, Norte cita Celibidache que recusa qualquer apreensão do tempo baseada numa ideia de velocidade, lembrando que isso só demonstra “a total falta de música do nosso tempo”. Para este maestro de origem romena, o tempo não é mais do que a condição para que a riqueza possa ser apercebida… “a riqueza opera-se, materializa-se somente na lentidão. Para uma dada riqueza, uma certa lentidão”. A forma de sujeição moderna é essa transformação do tempo num valor quantificável, e reside nessa operação a nossa extrema pobreza. Por isso, todos nos queixamos da falta de tempo, e apressamo-nos como o coelho, e vivemos sujeitos a uma perda constante. E é por isso que a poesia perde a sua função, torna-se inútil, uma vez que não tem qualquer valor enquanto moeda, não se deixou calcinar ou representar uma ordem simbólica morta.

No segundo volume daquela série de cadernos, que vieram a lume entre nós para cair de imediato na obscuridade, Ricardo Norte remete-nos para uma estupenda lição sobre poesia moderna dada por Godofredo Iommi, poeta que não surge representado nesta antologia, e que foi proferida em 1979 na aula inicial do Taller de Amereida. Vale a pena reproduzir o início dessa intervenção: “É muito provável, como se tem passado até hoje, que ao ouvir-me não entendam nada. Mas, quero relembrá-los, antes de começar a falar, o que disse sobre isso Dante Alighieri. Dante disse para que é que existe a palavra. E a resposta é muito simples: a essência da palavra não é dizer o que já se sabe. A palavra diz o que não se sabe. E somente quando a palavra diz o que não se sabe é essencialmente palavra. Quando diz o que já se sabe é conversação. Bem, comecemos então a não compreender nada.”

Mais vale traduzir infinitamente a algaraviada dos sonhos, vigiarmos esse limite ou fronteira espantosa do que nos mantermos cerrados e retidos face ao que já é conhecido. Hoje, parece cada vez mais difícil apontar onde caiu a última gota de sangue realmente vivo na consciência dos leitores de poesia. Propõem-nos sempre um céu onde é suposto darmos pelo brilho de estrelas já vencidas, e a própria noção que se retira da poesia se liga menos a estar a caminho de algo do que a uma certa nostalgia do que lembramos entre o já vivido. O aspecto mais frágil da poesia portuguesa que se escrevia até recentemente foi esse modo de se relatar na clausura de um pretérito imperfeito. Ora, como regista Ricardo Norte, nenhuma nostalgia nos ajudará a lidar com o inesperado. Boa parte da geração de poetas que nos precedeu produziu um discurso que se compaginava com esse regime de reificação na nossa relação uns com os outros e com o mundo. Em lugar de um verdadeiro confronto com a realidade, e de fazer corresponder as ameaças à pluralidade de sentidos da palavra uma prova de exigência ainda maior, esses usos abdicaram desse alto grau de dificuldade, preferindo enredar-se numa pose mais ou menos abúlica e anedótica. "Toda a grande poesia é difícil para que dela se fale. Daí vem que falar de poesia seja errar. Mas o erro sincero, o erro comovido, é a primeira prova de amor. É mesmo aí que se torna necessário errar: em relação às coisas que merecem amor”, escreveu Herberto Helder.

Não basta que a poesia continue a ser escrever-se e a ser publicada, mas é importante que se mantenha o diálogo à sua volta, novas traduções, como tochas acesas na caverna. Esse é o seu difícil percurso e a forma de resistência que esta propõe, até que esses murmúrios distantes possam erguer-se à claridade do sol. “Não devemos renegar a nossa nobreza:/ Esse desejo de modelar o que é ainda informe/ Segundo o que em nós há de divino”, escreve Hölderlin. E foi este esse sentido que se perdeu nos últimos anos na poesia que entre nós ganhou maior expressão, uma poesia que foi traindo miseravelmente esse dever de confronto com a indigência a que nos vem condenando esta época. “O preço, o enorme preço por que o poeta tem de pagar a sua missão, não deve ser saldado mesquinhamente pela economia da felicidade quotidiana”, lembra Stefan Zweig. “A poesia é um desafio ao destino; é, ao mesmo tempo, piedade e altivez”.

Nesta antologia da poesia argentina que Hugo Miguel Santos nos propõe, ainda perpassa algum deste desconsolo que foi sendo ritualizado e que acaba por consubstanciar um efeito de deserção face ao desafio que hoje se coloca à poesia. Leia-se o poema de Joaquín O. Gianuzzi ao qual o antologiador foi buscar o título desta recolha: “Comprei café, cigarros, fósforos./ Fumei, bebi/ e fiel à minha retórica pessoal/ estendi os pés sobre a mesa./ Cinquenta anos e uma convicção de condenado./ Fracassei como quase toda a gente de mansinho;/ num bocejo, ao cair da noite, murmurei as minhas decepções,/ antes de ir para a cama cuspo na minha sombra./ Esta foi a única resposta que pude oferecer a um mundo/ que esperava de mim um estilo que provavelmente não me/ correspondia”. É um poema que está em linha com toda essa deflação daquilo que hoje adere a um ambiente generalizado e que condiciona toda uma produção de cultura uniformizada, um conjunto de discursos que ocuparam o campo da poesia e normalmente brandem esse triunfo de uma atitude realista que exibe essa pretensão comum entre tantos poetas indistinguíveis de terem despojado o mundo de ilusões sentimentais e de o terem visto tal como ele é na realidade, nem se dando conta de como participam num regime de propaganda que leva à astenia, abrindo caminho a esse sistema de exploração sem fim e degradação da vida e das nossas aspirações.

“É possível que ninguém encontre um destino meramente privado”, prossegue Gianuzzi, “é possível que a vaga da história o encontre por um e por todos./ Resta-me isto./ Um pedaço de vida que me cansou de antemão,/ um poema deixado a meio do caminho/ em direcção a uma conclusão desconhecida;/ um resto de café na chávena/ que por alguma razão/ nunca me atrevi a investigar a fundo.” Evidentemente, para alguns este tipo de lamurientos sumários continua a servir enquanto coordenadas líricas para organizar esse baile defunto onde se reúnem aqueles a quem, se puxarmos o fio, toca sempre a mesma esgotada cantilena exprimindo essa atitude de irónico distanciamento face ao mundo. Noutras páginas, felizmente, vamos recolhendo exemplos de um outro enlevo, sejam eles mais tímidos ou exuberantes, sinais desse raro convívio à volta dos milagres comuns, “a húmida planície para os teus furtivos pés,/ a aspereza do cardo, o orvalho relembrado do amanhecer,/ as antigas lendas”, escreve Olga Orozco, que às tantas coloca a hipótese de o verbo em vez de surgir no princípio, vir antes no fim, oferecendo-nos esse possibilidade de um re-conhecimento, esse prazer de quem pronuncia algo e que ao descrevê-lo se permite criar um outro nível de presença entre as coisas.

Curiosamente, esta noção acaba por ser melhor explorada por Gianuzzi, quando nos diz que “entre um verso e outro instala-se uma pausa/ onde o mundo é colocado em dúvida: deixo então/ a minha amarga cabeça a circular pelo jardim.” E num outro poema nos fala n’A Aventura dos Objectos: “O único propósito que reside/ na matéria passiva destes objectos/ é estarem ali, esmagados contra a mesa./ Tudo o resto é minha culpa, a humanidade/ do copo e o cinzeiro. No entanto, eles procuram a liberdade de um animal superior./ Esta manhã, por exemplo,/ insinuou-se no meu copo vazio/ uma sonhadora intenção/ de criar para si próprio uma autonomia, saltando/ sobre um frio peso azul. Nessa arbitrariedade/ depositei toda a minha fé possível cotnra o engano/ de um mundo que já estava criado/ fora de mim. Aquilo que a taça inventava/ correspondia-me: a nova realidade de uma anarquia/ tão privada como os meus próprios ossos.”

Não deixa de ser instrutivo este modo como a descrição dos objectos e a manipulação do sentido por si só gera esta espécie de aventura e de suspensão de um certo fatalismo. Como se a poesia fosse esse ânimo que se impõe através de um desacato face a todas as evidências. Um deslocamento sensível, uma apropriação dinâmica, algo na linha daquilo que Mario Trejo nos diz nos versos finais das suas “Notas para uma crítica da razão poética”: “Em resumo:/ mais vale ser cabeça de leão do que cauda de rato./ A melhor maneira de esperar é ir ao encontro.” A poesia é este movimento, este gesto regenerador, que e.e. Cummings compara com a primavera, que diz que poderá ser como uma mão que surge cuidadosamente de lugar nenhum, “mudando e ordenando enquanto todos/ vêem uma coisa estranha ali/ outra conhecida aqui”. Sem nada quebrar, esta mão dispõe infinitamente do sentido, projectando assim a sombra das coisas, “movendo coisas novas/ e coisas velhas à vista de todos/ de um lado para o outro, uma/ provável flor aqui, um bocado de ar/ ali cuidadosamente”.  Ou, se preferirem, Octavio Paz exprimiu também, de um outro modo, a mesma ideia: “com as sombras desenho mundos,/ dissipo mundos com as sombras,/ oiço a luz raspar do outro lado”.

No fundo, o que a poesia sempre recusa é essa récita infecunda dos que desdenham toda a criação com o estranho argumento de que está destinada a perecer. Se hoje a morte é encarada como uma injúria pelo aberrante complexo narcísico que domina os do nosso tempo, sendo toda a limitação encarada como uma ofensa, para os gregos um limite não constituía um impedimento, mas era, pelo contrário, precisamente aquilo que possibilitava o aparecimento do que quer que seja e nas condições que lhe são próprias. Assim, a maior parte das vezes que nomeavam o homem, não deixavam de lhe reconhecer como principal atributo ou apontar no imo da sua natureza a condição mortal. Não era um defeito qualquer, mas daí despontava essa urgência que caracterizava esse modo diferente de se sentir e oferecer. Da nossa mortalidade nasce a verdadeira dádiva, sendo o limite algo de terno, como indica François Fédier, uma vez que, se por um lado este nos contém, também nos suporta e dilata. “Quando vires o limite como o vento que sopra a vela, como o calor que amadurece o fruto, então partirás tu mesmo à procura do limite.” No fundo, a morte é o vínculo que gera toda a urgência que há em nós. A este respeito, leia-se o poema de Susan Thénon, chamado Fundação. “Como quem diz: anseio,/ vivo, amo,/ inventemos palavras,/ novas luzes e jogos,/ novas noites/ que se dobrem/ em novas palavras./ Façamos/ outros deuses,/ mais pequenos,/ mais próximos,/ breves e primários./ Outros sexos/ façamos/ e outras imperiosas necessidades/ nossas,/ outros sonhos (…).

Numa antologia que procurou assumidamente esquivar-se às figuras canónicas ou àquelas que têm gozado já de ampla divulgação entre nós, seja Jorge Luis Borges, Alejandra Pizarnik, Roberto Juarroz ou Julio Cortázar, isto só torna mais instigante a proposta, no sentido de nos dar a conhecer uma constelação de presenças que não foram, na sua maioria, vertidas para o nosso idioma, contudo, se Hugo Miguel Santos reconhece que lhe falta uma noção do contexto cultural da literatura latino-americano e, em particular, dos elementos históricos que adquirem algum relevo em tantos destes poemas, o que se sente é que, apesar de referir como uma weltanshauung orientou as suas opções, na verdade, quando manifesta uma suspeita em relação à ideia de literatura nacional, abre margem depois a um predomínio do gosto e a um concerto baseado numa afinidade estética que impõe uma espécie de composição monódica.

Vão-se sucedendo os nomes, mas regista-se uma tonalidade excessivamente vigiada, em vez de posturas contrastantes, por vezes mesmo conflituantes, temos um arranjo demasiado harmonioso, norteado por um certo ensimesmamento, um gosto mais amargo e que se dirige a elementos à expressão dos elementos transitórios, deixando de lado o resíduo de eternidade que na poesia tende a ser combinado com aqueles, e transmite-nos, assim, um sentimento do tempo como asfixia. Isto gera rapidamente uma sensação de que o exercício antológico assume uma feição algo supressiva, especialmente nos casos dos poetas que comparecem com apenas dois ou três poemas, o que frustra a ideia de uma amostra minimamente representativa, mas também em casos como o de Juana Bignozzi, Tamara Kamenszain,  Fábian Casas ou Natalia Litvinova, em que a selecção é generosa o suficiente para gerar entusiasmo, e, no entanto, gostaríamos de ter lido poemas que se libertassem deste registo de ofensas e agravos, uma ambiência meio desolada e que chega a passar por afectação, nivelando por baixo esta panorâmica.

Fábian Casas consegue pôr o dedo nesta tecla glacial, mas toca-o de tal modo que faz desse enredo cabisbaixo uma espécie de paródia: “Pergunto-me se o desespero/ é igual para todos./ Se Hegel, quando sentiu que ia morrer/ sentiu verdadeiramente que ia morrer/ ou intuiu uma síntese implacável/ para lá do seu corpo./ De qualquer forma, é difícil/ viver sem medo;/ conheço gente que deseja ser amada/ e gasta o seu tempo nos flippers.” Muitas vezes é esta a sensação com que ficamos depois de ler tantos desses versinhos que ficam a engonhar esperando ser levados a sério como poesia: dá a impressão que mais valia se os putativos poetas se tivessem limitado a gastar o seu tempo nos flippers.

Por outro lado, o último poema do volume (de Natalia Litvinova), serve-nos uma subtilíssima reviravolta, que de algum modo nos acicata no sentido de procurarmos esses outros sinais entretecidos para os resgatarmos, lendo a contrapelo desse tendencioso enredo que nos foi proposto. “Os poemas tristes/ são uma secreta homenagem à alegria./ Se fosse possível, gostava de ter sido um barco/ que se encaminha até ao naufrágio/ e sabe que um iceberg o aguarda./ A minha vida consistiria em aprender/ a nadar tranquilamente.”

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Eclipse Lunar em Libra: o guia para entender os significados e as previsões astrológicas - gshow - inglês

Eclipse lunar — Foto: Pexels

Eclipse lunar — Foto: Pexels

Temos o primeiro eclipse do ano! Nesta segunda-feira (25), teremos um Eclipse Lunar em Libra, do tipo Penumbral. Embora seja um eclipse mais sutil em comparação com um eclipse total, ainda assim carrega significados importantes e previsões astrológicas que podem te ajudar a navegar pelo período.

Um eclipse lunar penumbral ocorre quando a Lua atravessa a parte mais externa da sombra da Terra, conhecida como penumbra. Isso resulta em um escurecimento leve da Lua, dificilmente perceptível para muitos observadores.

A data do Eclipse Lunar em Libra

O primeiro eclipse do ano acontece na segunda-feira, dia 25 de março de 2024, durante uma Lua Cheia, do tipo Lunar e no signo de Libra. O fenômeno começa por volta das 2h (horário de Brasília) e atinge a potência máxima às 04h13.

Significados Astrológicos do Eclipse Lunar

Na Astrologia, os eclipses são vistos como indicadores de mudanças e crises iminentes. Dado que este eclipse ocorrerá em Libra, o signo dos relacionamentos, é provável que questões interpessoais e parcerias estejam em foco.

Para entender melhor o impacto deste eclipse, é útil olhar para os eclipses anteriores em 2023, que ocorreram em outubro. Esses eclipses agiram fortemente nas relações interpessoais, especialmente o conflito entre o eu e o outro.

Agora, o eclipse de 25 de março volta a ocorrer em Libra e em conjunção com Vênus e Saturno, representando amor, relacionamentos e responsabilidade, respectivamente. Portanto, sugere uma abordagem séria e madura em relação às questões relacionais e financeiras.

Além disso, este eclipse também coincide com a conjunção entre Júpiter e Urano em Touro, indicando um período propício para mudanças significativas e oportunidades de crescimento pessoal.

Previsões para a sua vida

Cada pessoa experimentará o eclipse de maneira única, dependendo da área específica de seu mapa astral que está sendo ativada. O Personare criou uma calculadora gratuita para você saber qual é a área da vida que será ativada pelo eclipse de 25 de março. Siga o passo a passo a seguir para saber o seu:

  • Acesse o Mapa do Céu do Personare aqui neste link.
  • Ao inserir seus dados, o site calcula automaticamente qual área da sua vida que poderá ser ativada.
  • No destaque abaixo da mandala, você vai encontrar a Casa que o eclipse vai ativar.
  • Então, volte aqui e leia a seguir o significado na sua vida.

Casa 1 (Autoconhecimento): Reflete sobre mudanças necessárias em sua personalidade, atitude e aparência para crescer e evoluir como pessoa.

Casa 2 (Finanças e Talento): Sugere a necessidade de transformações em relação ao dinheiro e ao uso pleno de seus talentos e habilidades para alcançar seu potencial financeiro.

Casa 3 (Comunicação e Mentalidade): Indica a necessidade de mudanças em sua comunicação e pensamentos para alcançar seus objetivos e se conectar melhor com os outros.

Casa 4 (Família e Lar): Sugere reflexões sobre mudanças necessárias em sua vida familiar, intimidade e no ambiente doméstico para promover maior harmonia e felicidade.

Casa 5 (Filhos, Prazer e Criatividade): Indica a necessidade de transformações positivas em relação aos filhos, prazer, lazer e expressão criativa para encontrar mais alegria e satisfação na vida.

Casa 6 (Trabalho e Saúde): Reflete sobre mudanças práticas necessárias em sua rotina diária, trabalho e saúde para promover bem-estar e eficiência.

Casa 7 (Parcerias e Relacionamentos): Sugere a necessidade de transformações em seus relacionamentos e parcerias para promover maior equilíbrio e cooperação.

Casa 8 (Transformação Profunda): Indica a necessidade de enfrentar transformações profundas em sua vida para superar desafios e crescer em diversos aspectos.

Casa 9 (Expansão e Fé): Reflete sobre a necessidade de expandir seus horizontes e ter fé em suas capacidades e no futuro.

Casa 10 (Carreira e Objetivos): Sugere a hora de realizar mudanças em sua carreira, imagem pública e objetivos para alcançar maior sucesso e realização.

Casa 11 (Grupos e Metas Futuras): Indica que transformações significativas podem surgir através do envolvimento em grupos ou estabelecimento de novas metas para o futuro.

Casa 12 (Conclusão e Autoconhecimento): Reflete sobre a necessidade de confrontar aspectos internos, encerrar ciclos passados e buscar maior autoconhecimento para promover uma grande transformação em sua vida.

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segunda-feira, 25 de março de 2024

Beatriz justifica 'propagandas' dentro do BBB 24: 'Tem um significado' - gshow - inglês

Após a treta generalizada que tomou conta do BBB 24 após a dinâmica do Sincerão, Beatriz desabada com Alane no Quarto Fada sobre o desentendimento que teve com Pitel. A vendedora recorda as críticas que recebeu por fazer suas 'propagandas' dentro da casa.

"Ela falou que as minhas propagandas são uma gracinha. É, tipo assim: 'Deixa eu falar pra fazer um charminho aqui para a câmera'. Não é, cara, é o meu trabalho", inicia Beatriz. "Tu levanta a perna aqui pra fazer charme? Levantar a perna é uma gracinha, é uma piadinha? Não, você levanta a perna desde lá de fora, você ganhou um concurso levantando a perna", continua a sister.

"Tem um significado, é o que eu quero dizer. A propaganda, pra mim, tem um significado. Não é só para fazer graça, porque eu estou no Big Brother. Remete ao meu trabalho lá fora", explica Beatriz.

"Quando falam da sua perna, você não gosta. Por que? É um símbolo para você. Pra mim, fazer uma propaganda é um símbolo, é o meu trabalho. É o que eu faço 1 hora da manhã lá no Brás, todo dia, toda hora. Se não tem argumento, cala a boca", completa Bia. Ao ouvir a amiga, Alane diz que o problema é que a Pitel se incomoda com ela.

Beatriz justifica suas 'propagandas' dentro do BBB 24 — Foto: Globo

Beatriz justifica suas 'propagandas' dentro do BBB 24 — Foto: Globo

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Notícias da UFSC - Notícias da UFSC - Dicionário

O Núcleo de Estudos Contemporâneos de Língua e Literatura Italiana (NECLIT), dentro do projeto em rede internacional Conectando Culturas (CNPq) oferece o curso de extensão “A Tradução no Ensino-Aprendizagem de Línguas Adicionais: um Olhar Contemporâneo”. O curso é remoto e ocorre nos dias 3,10,17 e 24 de abril, das 10h às 12h. Podem participar estudantes de graduação e pós-graduação, bem como professores da rede pública.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até o início do curso por meio de formulário online. O curso dá direito a certificado de oito horas. O curso propõe um panorama do papel da tradução no ensino-aprendizagem de línguas adicionais na contemporaneidade, em suas diversas facetas e possibilidades pedagógicas.

O curso será ministrado pela professora do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras, Amanda Bruno de Mello.

No primeiro encontro, será feito um breve panorama do papel da tradução nos métodos de ensino e, em seguida, serão discutidas algumas das bases teóricas para sua utilização pedagógica na atualidade. No segundo encontro, serão tematizadas a tradução intralinguística (retextualização) e a tradução como estratégia para o desenvolvimento de atividades de análise linguística contrastiva. O terceiro encontro tratará da tradução literária e da sua potencialidade como ferramenta para ampliação da competência intercultural e do plurilinguismo. No quarto encontro, serão apresentadas e discutidas propostas de atividades didáticas preparadas pelos participantes do curso.

Mais informações no site do Núcleo.

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domingo, 24 de março de 2024

DPES promoveu conferência sobre “Sinais dos tempos e a tradução do Evangelho nos nossos dias” | Jornal da Madeira - Jornal da Madeira - Dicionário

Foto: Duarte Gomes

O Departamento da Pastoral do Ensino Superior da Madeira (DPES) realizou na sexta-feira, dia 22 de março, no Museu de Arte Sacra do Funchal (MASF), uma conferência com o tema “Sinais dos tempos e a tradução do Evangelho nos nossos dias”.

A iniciativa, teve como objetivo descobrir “os sinais sempre novos que Jesus nos aponta”. A mesma foi proferida pelo Pe. José Frazão, sacerdote jesuíta que, em declarações ao Jornal da Madeira, disse ser sua intenção pegar precisamente na expressão ‘sinais dos tempos’, que “entrou no pensamento cristão e no modo da Igreja compreender a sua relação com o tempo João XXIII, o Papa que convocou o concílio e é uma expressão que acabou depois por ser trabalhada profundamente pelo Concílio Vaticano II”.

Esta expressão, vincou, “tem a ver com sinais que o Espírito dá no tempo, através dos quais o próprio Deus fala à Igreja sobre si mesma e permite que a Igreja leia o Evangelho de uma maneira mais larga, mais funda”. 

Por outras palavras, “o mundo é um lugar através do qual Deus fala à própria Igreja e não apenas um destinatário daquilo que a Igreja tem a dizer”. 

João XXIII, adiantou ainda o teólogo, “identificava na Encíclica sobre a Paz, três grandes sinais dos tempos: a emancipação dos povos que tinham sido colonizados; o mundo do trabalho e a presença da mulher no espaço público”.

Hoje, passados 60 anos do concílio, “continuamos a cultivar esta atenção espiritual ao tempo que vivemos”. Como os tempos atuais “são complexos difíceis de interpretar, há muitas alterações e todas muito rápidas, talvez a primeira tentação fosse de acusar, dizer que as coisas não estão bem, que temos de as corrigir, alterar e voltar a ser como eramos há uns anos atrás, ora esta categoria ‘sinais dos tempos’ pede-nos uma leitura ligeiramente diferente”.

Assim sendo, vinca o Pe. José Frazão, “por um lado pede-nos atenção e paciência dar tempo ao tempo, para que o tempo amadureça os seus frutos e não, como diz a parábola, arrancar o joio correndo o risco de arrancar também o trigo, porque não sabemos exatamente o que é trigo e o que é joio”.

Mas esta paciência e atenção, “não significa uma aceitação acrítica do tempo presente”, até porque nós “percebemos que há muitas coisas que não estão bem, como a guerra, a pobreza, as desigualdades entre as pessoas, a falta de cultivo de uma atenção especial às coisas”. 

“Esta atenção aos sinais que o Espírito Santo possa querer dar-nos como cristãos através do tempo, pede esta atenção crítica, discernida, atenta, mas ainda assim uma atenção ao tempo para acreditar que o Espírito Santo nos diz coisas boas sobre nós próprios como cristãos e sobre o modo de nós lermos o evangelho, que vêm através do contexto por vezes complexo, difícil de compreender, ambíguo e ambivalente”, sublinhou.

Sintetizando, o Pe. José Frazão, acredita que “esta categoria, que nós herdamos dos anos 60 do século passado, continua a ser para nós uma categoria muito fecunda para o modo como a Igreja pode estar em relação com o tempo em que vive, não para o condenar imediatamente, mas para tentar reconhecer como o Espírito, e por isso a vida de Deus, os valores que recebemos pelo evangelho nos são reentregues de uma maneira nova por essa relação viva, disponível, atenta com o próprio tempo”.

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