sábado, 19 de fevereiro de 2022

Saiba o significado energético do sábado e como aproveitá-lo - Terra - inglês

Saiba mais sobre como a energia do sábado pode influenciar em sua vida - Shutterstock

Saiba mais sobre como a energia do sábado pode influenciar em sua vida - Shutterstock

Foto: João Bidu

Cada dia da semana tem uma representação diferente no imaginário popular. Por exemplo, segunda-feira tem a fama de ser o dia do trabalho, enquanto o domingo é o dia da preguiça. Mas, o que dizer sobre o sábado? Ao observar a energia que envolve este dia é possível perceber que sua essência energética tem relação com o ato de refletir sobre a vida e de realizar uma autoanálise. 

COMO SERÁ O SEU DIA HOJE? DESCUBRA TUDO NO HORÓSCOPO DIÁRIO! LÁ TEM TODAS AS TENDÊNCIAS ASTRAIS PARA O SEU SIGNO!

Em geral, o sábado marca o fim de uma rotina de produção. Ao longo de cinco dias consecutivos (segunda, terça, quarta, quinta e sexta), uma pessoa realiza trabalhos profissionais, participa de aulas, precisa resolver problemas, tem contas para pagar, leva os filhos para a escola... As tarefas dos "dias úteis" se modificam de acordo com a vida de cada, porém o que há de comum entre todos é a grande quantidade de afazeres semanais que precisam ser cumpridos de segunda a sexta-feira.

Então, chega o sábado, uma quebra na rotina que permite que ela seja desacelerada, sendo que seu ápice ocorre no domingo, o dia da preguiça. Como há essa desaceleração no fluxo da produção diária, as pessoas conseguem ter um pouco mais de tempo para ver o mundo e, principalmente, ver o próprio interior. Há pessoas que utilizam o sábado para organizar a casa, uma vez que é um dos poucos dias em que o tempo não corre tão rápido.

A organização da casa pode ter um significado mais profundo em nossa vida. Colocar cada objeto no lugar, arrumar a cama, varrer a sujeira e lavar os pratos são maneiras de valorizar os bens que fazem parte da sua vida e que foram adquiridos com o seu esforço e tempo - duas coisas que são muito valiosas no mundo contemporâneo. Além disso, durante a organização é possível observar o que há para ser organizado dentro de si e como está o seu estado de espírito.

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O sábado também é influenciado por Saturno, o seu regente astral. Esse é o astro que facilita que você reconheça seus limites e cumpra melhor seus compromissos. Saturno ajuda a afastar obstáculos da vida e te liberta de restrições. Porém, o astro pode aflorar o nosso lado mais pessimista, por isso fique atento neste dia para não focar apenas no lado negativo das coisas; lembre-se que tudo na vida é uma questão de perspectiva. Antes de acreditar que uma causa está perdida, veja se não há outras formas de lidar com a situação.

Já no campo financeiro, o sábado também contribui com a autoanálise. Pare por um segundo e pense: para onde está indo o seu dinheiro? Você está fazendo boas escolhas financeiras? Em quais setores você pode deixar de gastar? Será que não está na hora de tentar uma nova carreira ou abrir um negócio próprio? Seja sincero consigo mesmo, não brinque com a situação e coloque o seu bem-estar a longo prazo em primeiro lugar nos planos financeiros.

Como a energia do sábado tem a ver com a reflexão e a autoanálise, experimente utilizar uma peça de roupa preta para ampliar essa energia benéfica. O preto é capaz de absorver a luz e de proporcionar calma, portanto, é uma ferramenta para potencializar o astral do sábado na sua vida.

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Saiba mais sobre como a energia do sábado pode influenciar em sua vida - Shutterstock

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Foto: João Bidu

Cada dia da semana tem uma representação diferente no imaginário popular. Por exemplo, segunda-feira tem a fama de ser o dia do trabalho, enquanto o domingo é o dia da preguiça. Mas, o que dizer sobre o sábado? Ao observar a energia que envolve este dia é possível perceber que sua essência energética tem relação com o ato de refletir sobre a vida e de realizar uma autoanálise. 

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Em geral, o sábado marca o fim de uma rotina de produção. Ao longo de cinco dias consecutivos (segunda, terça, quarta, quinta e sexta), uma pessoa realiza trabalhos profissionais, participa de aulas, precisa resolver problemas, tem contas para pagar, leva os filhos para a escola... As tarefas dos "dias úteis" se modificam de acordo com a vida de cada, porém o que há de comum entre todos é a grande quantidade de afazeres semanais que precisam ser cumpridos de segunda a sexta-feira.

Então, chega o sábado, uma quebra na rotina que permite que ela seja desacelerada, sendo que seu ápice ocorre no domingo, o dia da preguiça. Como há essa desaceleração no fluxo da produção diária, as pessoas conseguem ter um pouco mais de tempo para ver o mundo e, principalmente, ver o próprio interior. Há pessoas que utilizam o sábado para organizar a casa, uma vez que é um dos poucos dias em que o tempo não corre tão rápido.

A organização da casa pode ter um significado mais profundo em nossa vida. Colocar cada objeto no lugar, arrumar a cama, varrer a sujeira e lavar os pratos são maneiras de valorizar os bens que fazem parte da sua vida e que foram adquiridos com o seu esforço e tempo - duas coisas que são muito valiosas no mundo contemporâneo. Além disso, durante a organização é possível observar o que há para ser organizado dentro de si e como está o seu estado de espírito.

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O sábado também é influenciado por Saturno, o seu regente astral. Esse é o astro que facilita que você reconheça seus limites e cumpra melhor seus compromissos. Saturno ajuda a afastar obstáculos da vida e te liberta de restrições. Porém, o astro pode aflorar o nosso lado mais pessimista, por isso fique atento neste dia para não focar apenas no lado negativo das coisas; lembre-se que tudo na vida é uma questão de perspectiva. Antes de acreditar que uma causa está perdida, veja se não há outras formas de lidar com a situação.

Já no campo financeiro, o sábado também contribui com a autoanálise. Pare por um segundo e pense: para onde está indo o seu dinheiro? Você está fazendo boas escolhas financeiras? Em quais setores você pode deixar de gastar? Será que não está na hora de tentar uma nova carreira ou abrir um negócio próprio? Seja sincero consigo mesmo, não brinque com a situação e coloque o seu bem-estar a longo prazo em primeiro lugar nos planos financeiros.

Como a energia do sábado tem a ver com a reflexão e a autoanálise, experimente utilizar uma peça de roupa preta para ampliar essa energia benéfica. O preto é capaz de absorver a luz e de proporcionar calma, portanto, é uma ferramenta para potencializar o astral do sábado na sua vida.

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Foto: João Bidu

Cada dia da semana tem uma representação diferente no imaginário popular. Por exemplo, segunda-feira tem a fama de ser o dia do trabalho, enquanto o domingo é o dia da preguiça. Mas, o que dizer sobre o sábado? Ao observar a energia que envolve este dia é possível perceber que sua essência energética tem relação com o ato de refletir sobre a vida e de realizar uma autoanálise. 

COMO SERÁ O SEU DIA HOJE? DESCUBRA TUDO NO HORÓSCOPO DIÁRIO! LÁ TEM TODAS AS TENDÊNCIAS ASTRAIS PARA O SEU SIGNO!

Em geral, o sábado marca o fim de uma rotina de produção. Ao longo de cinco dias consecutivos (segunda, terça, quarta, quinta e sexta), uma pessoa realiza trabalhos profissionais, participa de aulas, precisa resolver problemas, tem contas para pagar, leva os filhos para a escola... As tarefas dos "dias úteis" se modificam de acordo com a vida de cada, porém o que há de comum entre todos é a grande quantidade de afazeres semanais que precisam ser cumpridos de segunda a sexta-feira.

Então, chega o sábado, uma quebra na rotina que permite que ela seja desacelerada, sendo que seu ápice ocorre no domingo, o dia da preguiça. Como há essa desaceleração no fluxo da produção diária, as pessoas conseguem ter um pouco mais de tempo para ver o mundo e, principalmente, ver o próprio interior. Há pessoas que utilizam o sábado para organizar a casa, uma vez que é um dos poucos dias em que o tempo não corre tão rápido.

A organização da casa pode ter um significado mais profundo em nossa vida. Colocar cada objeto no lugar, arrumar a cama, varrer a sujeira e lavar os pratos são maneiras de valorizar os bens que fazem parte da sua vida e que foram adquiridos com o seu esforço e tempo - duas coisas que são muito valiosas no mundo contemporâneo. Além disso, durante a organização é possível observar o que há para ser organizado dentro de si e como está o seu estado de espírito.

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O sábado também é influenciado por Saturno, o seu regente astral. Esse é o astro que facilita que você reconheça seus limites e cumpra melhor seus compromissos. Saturno ajuda a afastar obstáculos da vida e te liberta de restrições. Porém, o astro pode aflorar o nosso lado mais pessimista, por isso fique atento neste dia para não focar apenas no lado negativo das coisas; lembre-se que tudo na vida é uma questão de perspectiva. Antes de acreditar que uma causa está perdida, veja se não há outras formas de lidar com a situação.

Já no campo financeiro, o sábado também contribui com a autoanálise. Pare por um segundo e pense: para onde está indo o seu dinheiro? Você está fazendo boas escolhas financeiras? Em quais setores você pode deixar de gastar? Será que não está na hora de tentar uma nova carreira ou abrir um negócio próprio? Seja sincero consigo mesmo, não brinque com a situação e coloque o seu bem-estar a longo prazo em primeiro lugar nos planos financeiros.

Como a energia do sábado tem a ver com a reflexão e a autoanálise, experimente utilizar uma peça de roupa preta para ampliar essa energia benéfica. O preto é capaz de absorver a luz e de proporcionar calma, portanto, é uma ferramenta para potencializar o astral do sábado na sua vida.

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O significado de 2022 para a Educação - Opinião Estadão - inglês

Chegamos a 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil. Dada a premissa do Todos Pela Educação, fundado em 2006, de que a verdadeira independência dos cidadãos depende de que todos tenham educação de qualidade, temos motivos para celebrar?

Múltiplos indicadores evidenciam avanços importantes nos últimos 16 anos. No recente relatório O fim de uma era ou e agora, Maria? Desafios para a atuação federal na educação básica, o Ipea deixa clara a melhoria nos indicadores de matrícula; nas taxas de repetência média e taxa média de distorção idade-série; e nos níveis de aprendizagem dos estudantes do ensino fundamental, especialmente na primeira etapa (1.º ao 5.º anos). Tais resultados são fruto de boas políticas gestadas e aprimoradas nas últimas décadas.

Mas os desafios ainda são imensos. Basta um dado: 50% dos estudantes com 15 anos de idade não atingiram o nível mínimo na última edição do Pisa (2018). O drama se intensifica na medida em que o quadro educacional foi severamente agravado nos últimos anos por dois elementos distintos, cuja combinação é uma tempestade de destruição na Educação: a pandemia e o atual governo federal.

Em seu excelente Guerra cultural e retórica do ódio: um Brasil pós-político, João Cezar de Castro Rocha, professor da UFRJ, assim faz a caracterização do bolsonarismo: “A guerra cultural é a origem e forma do bolsonarismo, mas, por isso mesmo, será (ou já é?) a razão do fracasso rotundo do governo Bolsonaro. (...) Sem guerra cultural, como manter as massas digitais em constante excitação? Contudo, a guerra cultural, pela negação de dados objetivos e pela necessidade intrínseca de inventar inimigos em série, não permite que se administre a coisa pública”.

Após três anos de um Ministério da Educação (MEC) que se tornou um dos símbolos da guerra cultural bolsonarista, a qualificação de Castro Rocha talvez seja a melhor resposta para perguntas do tipo: por que o MEC não buscou coordenar uma resposta articulada com Estados e municípios durante a pandemia? Por que o governo federal, no início de 2021, após quase um ano de fechamento de escolas, elencou como única temática legislativa prioritária para a educação a regulamentação do ensino domiciliar? Por que o MEC nem sequer consegue executar o seu (cada vez mais diminuto) orçamento? Em suma, uma gestão competente nas arruaças e incapaz de gerar resultados educacionais.

Não podemos esperar 2023, animados pela esperança da não reeleição do atual presidente, para iniciarmos a (re)construção estrutural da educação pública em âmbito nacional. Quem não teve seu direito à educação efetivado tem pressa, e o começo da edificação de um novo horizonte está em 2022.

Duas agendas de alto impacto podem ser avançadas ainda este ano: aprovar o Sistema Nacional de Educação, matéria legislativa que está na reta final de tramitação e que pode legar à educação básica uma inédita estrutura de governança e cooperação federativa (algo parecido com o SUS), e todos os Estados efetivarem o “ICMS Educação”, obrigação estabelecida pelo Novo Fundeb (o prazo é agosto deste ano), inspirada no caso cearense e que, se bem desenhada, será forte indutor de prioridade política e busca por resultados em todos os municípios brasileiros.

Mas a importância deste ano vai além. Isso porque os caminhos para uma retomada sistêmica a partir de 1.º de janeiro de 2023, caso a derrota de Bolsonaro, de fato, se consume, precisam ser debatidos e amadurecidos ainda em 2022. E, nesta missão, entendemos que duas premissas são basilares.

1) Fugir de uma armadilha que será posta. Se depender do bolsonarismo, o debate educacional de 2022 se resumirá, assim como em 2018, aos temas associados à guerra cultural e à agenda de costumes: sexualidade, ensino domiciliar, escola sem partido, etc. Novamente recorrendo a Castro Rocha: “Dado o fracasso palmar do governo Bolsonaro, investir na alta voltagem da guerra cultural será uma autêntica tábua de salvação”. 2022 é o ano para reposicionarmos o cerne da discussão pública no campo da proposição, do debate sobre diagnósticos e caminhos sobre problemas reais da educação.

2) Mudar o ângulo da conversa sobre educação dentro do vasto campo não bolsonarista. Por mais que os impactos da pandemia tenham agravado sobremaneira os desafios já existentes e o rastro de destruição da burocracia estatal na Educação promovido pela gestão federal seja grande (vide o caso do Inep), é preciso fustigar a todo custo a narrativa de que educação básica pública é cenário de terra arrasada. Essa abordagem, além de ser falsa, é uma crença derrotista que nos leva ao imobilismo e abre as portas para soluções mágicas. Um dos principais marcos na última década é que hoje temos Estados e municípios que mostram que é possível fazer, em escala, uma educação de muito melhor qualidade, com equidade, mesmo em cenários socioeconômicos adversos. Para citar alguns: Ceará (colaboração com municípios, com destaque para a alfabetização), Pernambuco (escolas de ensino médio em tempo integral) e Teresina-PI (melhor Ideb entre todas as capitais). 

Se o ano do bicentenário da Independência não nos permitirá comemorar a fotografia atual da educação, que seja, então, marcado na história como o ano do início da grande virada, de um novo capítulo de esperança para a educação básica brasileira e, consequentemente, para o nosso próprio país.

*

COFUNDADORA E PRESIDENTE-EXECUTIVA DO TODOS PELA EDUCAÇÃO E DIRETOR EXECUTIVO DO TODOS PELA EDUCAÇÃO

 

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O significado de 2022 para a Educação - Opinião Estadão - inglês

Chegamos a 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil. Dada a premissa do Todos Pela Educação, fundado em 2006, de que a verdadeira independência dos cidadãos depende de que todos tenham educação de qualidade, temos motivos para celebrar?

Múltiplos indicadores evidenciam avanços importantes nos últimos 16 anos. No recente relatório O fim de uma era ou e agora, Maria? Desafios para a atuação federal na educação básica, o Ipea deixa clara a melhoria nos indicadores de matrícula; nas taxas de repetência média e taxa média de distorção idade-série; e nos níveis de aprendizagem dos estudantes do ensino fundamental, especialmente na primeira etapa (1.º ao 5.º anos). Tais resultados são fruto de boas políticas gestadas e aprimoradas nas últimas décadas.

Mas os desafios ainda são imensos. Basta um dado: 50% dos estudantes com 15 anos de idade não atingiram o nível mínimo na última edição do Pisa (2018). O drama se intensifica na medida em que o quadro educacional foi severamente agravado nos últimos anos por dois elementos distintos, cuja combinação é uma tempestade de destruição na Educação: a pandemia e o atual governo federal.

Em seu excelente Guerra cultural e retórica do ódio: um Brasil pós-político, João Cezar de Castro Rocha, professor da UFRJ, assim faz a caracterização do bolsonarismo: “A guerra cultural é a origem e forma do bolsonarismo, mas, por isso mesmo, será (ou já é?) a razão do fracasso rotundo do governo Bolsonaro. (...) Sem guerra cultural, como manter as massas digitais em constante excitação? Contudo, a guerra cultural, pela negação de dados objetivos e pela necessidade intrínseca de inventar inimigos em série, não permite que se administre a coisa pública”.

Após três anos de um Ministério da Educação (MEC) que se tornou um dos símbolos da guerra cultural bolsonarista, a qualificação de Castro Rocha talvez seja a melhor resposta para perguntas do tipo: por que o MEC não buscou coordenar uma resposta articulada com Estados e municípios durante a pandemia? Por que o governo federal, no início de 2021, após quase um ano de fechamento de escolas, elencou como única temática legislativa prioritária para a educação a regulamentação do ensino domiciliar? Por que o MEC nem sequer consegue executar o seu (cada vez mais diminuto) orçamento? Em suma, uma gestão competente nas arruaças e incapaz de gerar resultados educacionais.

Não podemos esperar 2023, animados pela esperança da não reeleição do atual presidente, para iniciarmos a (re)construção estrutural da educação pública em âmbito nacional. Quem não teve seu direito à educação efetivado tem pressa, e o começo da edificação de um novo horizonte está em 2022.

Duas agendas de alto impacto podem ser avançadas ainda este ano: aprovar o Sistema Nacional de Educação, matéria legislativa que está na reta final de tramitação e que pode legar à educação básica uma inédita estrutura de governança e cooperação federativa (algo parecido com o SUS), e todos os Estados efetivarem o “ICMS Educação”, obrigação estabelecida pelo Novo Fundeb (o prazo é agosto deste ano), inspirada no caso cearense e que, se bem desenhada, será forte indutor de prioridade política e busca por resultados em todos os municípios brasileiros.

Mas a importância deste ano vai além. Isso porque os caminhos para uma retomada sistêmica a partir de 1.º de janeiro de 2023, caso a derrota de Bolsonaro, de fato, se consume, precisam ser debatidos e amadurecidos ainda em 2022. E, nesta missão, entendemos que duas premissas são basilares.

1) Fugir de uma armadilha que será posta. Se depender do bolsonarismo, o debate educacional de 2022 se resumirá, assim como em 2018, aos temas associados à guerra cultural e à agenda de costumes: sexualidade, ensino domiciliar, escola sem partido, etc. Novamente recorrendo a Castro Rocha: “Dado o fracasso palmar do governo Bolsonaro, investir na alta voltagem da guerra cultural será uma autêntica tábua de salvação”. 2022 é o ano para reposicionarmos o cerne da discussão pública no campo da proposição, do debate sobre diagnósticos e caminhos sobre problemas reais da educação.

2) Mudar o ângulo da conversa sobre educação dentro do vasto campo não bolsonarista. Por mais que os impactos da pandemia tenham agravado sobremaneira os desafios já existentes e o rastro de destruição da burocracia estatal na Educação promovido pela gestão federal seja grande (vide o caso do Inep), é preciso fustigar a todo custo a narrativa de que educação básica pública é cenário de terra arrasada. Essa abordagem, além de ser falsa, é uma crença derrotista que nos leva ao imobilismo e abre as portas para soluções mágicas. Um dos principais marcos na última década é que hoje temos Estados e municípios que mostram que é possível fazer, em escala, uma educação de muito melhor qualidade, com equidade, mesmo em cenários socioeconômicos adversos. Para citar alguns: Ceará (colaboração com municípios, com destaque para a alfabetização), Pernambuco (escolas de ensino médio em tempo integral) e Teresina-PI (melhor Ideb entre todas as capitais). 

Se o ano do bicentenário da Independência não nos permitirá comemorar a fotografia atual da educação, que seja, então, marcado na história como o ano do início da grande virada, de um novo capítulo de esperança para a educação básica brasileira e, consequentemente, para o nosso próprio país.

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O Psicólogo Responde: O medo da Covid-19 tornou-se patológico? - CNN Portugal - inglês

Esta questão encerra, em sim mesma, três dimensões diversas que merecem ser refletidas. Em primeiro lugar o significado de patológico neste contexto. Em segundo lugar, se o medo será uma boa resposta perante uma pandemia como aquela que atravessamos? Finalmente, caso o medo possa ser adequado, quando e porquê se tornaria patológico.

Começando pela primeira ideia o significado de patologia encaminha para o estudo e compreensão das doenças. Mas que doenças? Que o medo pode provocar doença, independentemente da sua causa, não existem dúvidas. Se as perturbações de ansiedade ou do stress parecem as patologias mais óbvias, acrescentaria que o medo pode provocar, ou pelo menos contribuir, para o aparecimento de muitas outras doenças. O medo, como emoção, é eminentemente uma reação fisiológica de preparação do corpo para reagir a uma situação perigosa. Alguém que viva exposto ao medo de uma forma sistemática terá, necessariamente, consequências.

Mas, sendo esta uma questão colocada a um psicólogo e não a um médico, suspeito que o termo patológico assuma aqui um significado distinto, provavelmente mais relacionado com o mau estar e a perturbação, e não necessariamente com o aparecimento de esta ou aquela doença. O que estará em causa, e o que vou tentar responder, é se o medo da COVID-19, sendo natural e compreensível, pode com o tempo levar a perturbar ou a causar mau estar às pessoas.

Comece-se então por tentar responder à segunda dimensão: será que o medo seria, à partida, a melhor resposta a uma situação pandémica? Claramente não, ainda que, como já referido, seja natural e compreensível ter medo nestas circunstâncias. Desde o início desta pandemia que se disse, vezes sem conta, que o grande objetivo de todos e de cada um seria evitar a infeção para proteger a sociedade como um todo. Deste modo, procurou-se evitar que a COVID-19 assumisse uma tal dimensão que implicasse o não funcionamento dos cuidados de saúde e levasse ao caos social. O medo, não poucas vezes, sobretudo se intenso, leva a pessoa a desencadear atitudes mais extremas e por isso menos equilibradas, com as consequências pessoais e, neste caso sociais, decorrentes. Neste ponto, será importante distinguir medo, como emoção, de perceção de risco, que terá uma dimensão bem mais cognitiva, baseada no conhecimento (que admitamos no início era insipiente) que se pode adquirir sobre o vírus e sobre a doença que provoca.

Na verdade, quanto menos conhecimento se tem sobre alguma ameaça, maior será o medo que a pessoa sente, o que não ajuda a pessoa a decidir de uma forma consciente e responsável. Foi notório que o medo foi elevado no início da pandemia e que isso levou as pessoas a reagir. Nessa altura, o medo parece ter ajudado. Se a maioria, felizmente, se protegeu, uma minoria criou teorias, conhecidas como da “conspiração”, como forma de procurar proteção para esse mesmo medo. A vida das pessoas mudou muito, de uma forma brusca, e assim se manteve durante demasiado tempo, com consequências óbvias ao nível do bem-estar, facto que também contribui para ao aumento da patologia. Contudo, e porque a resiliência das pessoas é de facto notável, a maioria foi conseguindo reagir e ajustar-se à desadaptação do dia a dia. Para tal, foi importante, em primeiro lugar, compreender o medo como uma reação normal nestas circunstâncias. Deste modo, o medo pôde funcionar como um motivador para a procura de informação, ainda que de uma forma não obsessiva. Terá sido igualmente importante manter o foco nas dimensões possíveis de controlar (desinfeção das mãos, uso da máscara, distanciamento físico, etc.) e que dependem do próprio. Não deixar de fazer planos dentro das limitações existentes e manter-se ligado aos outros terão sido outros fatores protetores relevantes. Deste modo, mais facilmente o medo se normaliza e deixa de ter um impacto tão negativo.

Por fim, não sendo o medo a melhor resposta, mas sendo natural e difícil de evitar, quando se tornará patológico? Na verdade, o medo poderá não ter consequências negativas, leia-se patológicas, exceto em duas circunstâncias mais extremas: (1) se a pessoa combater o medo adotando uma postura de negação, através da adoção de teorias “certas e absolutas”. Estas implicam, normalmente, uma resposta de salvação, colocando a pessoa acima dos outros e por isso mais segura; (2) se a pessoa se focar no medo e adotar comportamentos exagerados que visam não a proteção sobre a infeção pelo vírus, mas sim a proteção sobre a sensação de medo. Dito de outro modo, a pessoa começa a agir na procura da sensação de segurança que nunca vai ser total, o que implicará a entrada num ciclo negativo em que o medo se torna o motivador e não a pandemia. A pessoa já não se está a proteger da pandemia, mas vive focada no medo e na adoção de comportamentos que o permitam controlar, pelo que o medo se torna no seu principal motivador.

Se a negação poderá resultar como proteção em relação ao medo, ainda que à custa de comportamentos que podem chegar a ser anti-sociais, já o foco no medo da COVID-19 pode assumir características patológicas. O desgaste físico, a excessiva limitação de relacionamentos sociais e a perda de rotinas positivas abrem portas a problemas de saúde mental, nomeadamente relacionados com as perturbações emocionais. Mas podem também construir-se modificações mais estruturais na pessoa, como uma maior cristalização dos comportamentos, com julgamentos morais e atitudes sociais menos inclusivas e com menor tolerância às diferenças e aos “diferentes”, como forma intuitiva de proteção em relação à infeção. A ameaça está deste modo ligada à rejeição dos outros, pelo menos dos “mais diferentes”, a partir da crença de que o mundo é perigoso.

Mais do que pensar na patologia do medo, importa por isso pensar nas consequências do medo da patologia e promover uma compreensão do ser-humano mais integradora de toda a sua enorme complexidade e particularidade. Depois de resolver esta catástrofe global, a preocupação do mundo deverá focar-se no individual e na enorme diversidade de consequências e reações associadas, diminuindo a probabilidade de que o “medo da pandemia” se transforme em um “medo do outro”.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Na Lavanda Jewels todas as peças tem um significado muito especial - NiT New in Town - inglês

Existem dois tipos de famílias: aquela com a qual partilhamos os mesmos genes, o mesmo sangue, e aquela que escolhemos, com a qual vamos construindo uma relação ao longo da vida. Joana Sequeira e Sara Capela fazem parte deste último grupo. Podem até não partilhar o mesmo ADN, mas é quase como se o dividissem. Conhecem-se há 25 anos (praticamente desde que se entendem como pessoas) e desde pequenas que brincam aos negócios. Agora, na idade adulta deixaram as máquinas de registar de plástico e as notas de papel de parte, e lançaram a Lavanda Jewels.

Era um sonho que ambas já tinham há muito tempo — o de trabalharem juntas —, no entanto, os seus caminhos profissionais acabaram por seguir rumos diferentes. Sara, de 31 anos, formou-se em engenharia civil, e Joana seguiu administração pública sendo atualmente criadora de conteúdos digitais. Encontraram no universo da moda e da joalharia a cola perfeita para unir os seus rumos profissionais.

“A Sara sempre esteve inclinada para a área que exerce (engenharia), mas também sempre soube que ia ter negócios próprios.” Começa por contar Joana Sequeira à NiT. “Eu andava um pouco perdida, porque sempre gostei de tudo um pouco. Sonhava em entreter o público, como atriz ou comunicadora. Também sonhei ser estilista. Passei por vários trabalhos, e acabei por escolher a licenciatura de administração pública, porque estava perdida. Decidi seguir o caminho que considerava ser mais fácil na altura. No fim do curso, percebi que queria ser criadora de conteúdos digitais — entreter as pessoas e ter os meus próprios negócios era o que queria para a vida”, acrescenta.

Apesar de estarem a desenvolver o projeto desde 2018, foi só no final de 2021, mais concretamente no mês de dezembro, que avançaram e “abriram” a marca com o lançamento da loja online.

Pendentes, colares, anéis e brincos carregados de simbolismo são algumas das joias que vai poder encontrar na Lavanda Jewels. Uma insígnia que, tal como a própria fundadora nos explica se foca em desenvolver peças inspiradas pela “lei da atração, no universo, na força das energias positivas. Na realidade, vamos buscar inspiração àquilo em que sempre acreditámos e ao que defendemos no dia a dia.”

“Queremos criar uma ligação com os nossos clientes. A Lavanda quer passar uma mensagem em todas as peças. Não queremos apenas lançar um pendente ou uns brincos elegantes e giros, mas sim algo que tenha uma história e que inspire, todos os dias, quem usar as nossas peças. Esta primeira coleção retrata muito aquilo em que nós acreditamos, nas energias e no universo”, acrescenta Joana Sequeira.

Apesar de estarem a trabalhar para começarem a vender as suas peças em joalharias do país inteiro, atualmente, só podem ser compradas através do site. Todas são desenhadas por ambas, fabricadas à mão em Portugal, e talhadas em prata 925 com banho de ródio branco ou ouro amarelo de 24k. Os preços variam entre os 20€ e os 55€.

Carregue na galeria para conhecer melhor algumas das peças da Lavanda Jewels.

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