sábado, 29 de maio de 2021

Brentford vence 'play-off' e regressa à elite do futebol inglês 74 anos depois - SAPO Desporto - inglês

O Brentford está de regresso à elite do futebol inglês, 74 anos depois da última presença, em 1946/47, após vencer hoje o Swansea por 2-0, em jogo do ‘play-off’ de promoção, disputado no Estádio do Wembley.

A equipa londrina construiu o triunfo com golos de Ivan Toney, aos 10 minutos, de grande penalidade, e de Emiliano Marcondes, aos 20, num jogo em que o Swansea ficou reduzido a 10 jogadores, por expulsão de Jay Fulton, aos 65.

A subida do Brentford, terceiro no ‘Championship’, à ‘Premier League’, junta-se às do Norwich e Watford, que garantiram a subida direta, como primeiro e segundo classificados na segunda divisão, respetivamente.

O Brentford teve de disputar o ‘play-off’ de promoção, eliminando o Bournemouth (sexto) nas meias-finais, numa eliminatória a duas mãos, e vencendo o Swansea (quarto) já na final.

Após aprender inglês sozinho, potiguar de 7 anos quer estudar russo e árabe - G1 - inglês

Garoto potiguar de 7 anos aprendeu inglês sozinho

Garoto potiguar de 7 anos aprendeu inglês sozinho

Bryan Medeiros, de 7 anos, aprendeu sozinho a falar inglês fluentemente. O interesse pela língua estrangeira surgiu jogando videogame on-line com pessoas de fora do país. “Eu só entrei em chats (de jogos) em inglês e queria saber o que eles estavam dizendo. Alguns anos depois eu sou um cara do inglês mesmo”, explica Bryan.

A fluência pegou de surpresa até a mãe, Helane Medeiros, fotógrafa, que não sabe falar inglês e há algumas semanas descobriu um vídeo do filho no celular. Com a ajuda de um amigo, ela constatou que tudo que Bryan falava estava correto e com uma pronúncia invejável.

“Eu vi esse vídeo que ele tinha gravado em inglês e eu achei aquilo tudo muito estranho. Fui então fazer uma pesquisa com amigos que moram fora do Brasil. Pedi que eles enviassem mensagens em áudio pro Bryan e ele respondeu na hora. Eu fiquei sem acreditar”, diz Helane.

Não é a primeira vez que a criança surpreende quando o assunto é aprendizagem. Antes de completar os 4 anos, Bryan já escrevia e lia sem frequentar a escola. Dotes que são enaltecidos pela mãe orgulhosa. “Todo o mérito é dele. Por mais que eu incentive, ele quem se empenha e se dedica a tudo que se propõe em aprender”, cita a mãe.

Bryan tem planos com os estudos. Quer aprender outras línguas e já sabe o caminho. “Eu já sei poucas palavras em espanhol. Quero aprender agora a falar russo e árabe para conversar com outros jogadores on-line”.

Após aprender inglês sozinho, potiguar de 7 anos quer estudar russo e árabe — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi

Brentford vence Swansea e volta à elite do Campeonato Inglês depois de 74 temporadas - globoesporte.com - inglês

Menos de um ano depois de perder a chance, o Brentford não deixou escapar a oportunidade. Neste sábado, o time do Oeste de Londres venceu o Swansea City por 2 a 0, no estádio de Wembley, na decisão dos playoffs do Championship, segunda divisão do Campeonato Inglês, e garantiu a volta à elite do país depois de 74 temporadas. Em agosto de 2020, a equipe da capital caiu diante do rival Fulham por 2 a 1 na prorrogação da final e precisou passar por tudo de novo para comemorar.

O atacante inglês Ivan Toney abriu o placar de pênalti logo aos 10 minutos de jogo e chegou a 33 gols no topo da artilharia da Championship, sendo 31 na temporada regular. Pouco depois, aos 20, o meia dinamarquês Emiliano Marcondes, de 26 anos, filho de mãe brasileira e criado no país nórdico, ampliou para 2 a 0. No segundo tempo, o escocês Jay Fulton foi expulso, aos 20, e dificultou de vez qualquer chance de reação do Swansea, clube do País de Gales.

Ivan Toney comemora gol do Brentford na final dos playoffs da segunda divisão do Campeonato Inglês — Foto: Reuters/Matthew Childs

Vai ser a primeira vez que o Brentford disputará o Campeonato Inglês como Premier League, criada em 1992. Os maiores feitos do clube que tem o apelido The Bees, por causa da abelha no seu escudo, são cinco títulos das divisões inferiores. Foi campeão da segunda em 1934/35, duas temporadas depois de ser da terceira, em 1932/33. Na segunda metade do século passado e na primeira década do atual, ganhou três troféus na quarta, em 1962/63, 1998/99 e 2008/09.

Jogadores do Brentford erguem o troféu depois de ganharem os playoffs da Championship, segunda divisão do Campeonato Inglês — Foto: Reuters/Matthew Childs

Os playoffs da Championship são disputados por times posicionados entre o 3º e 6º lugares da temporada regular. Os outros dois times que subiram diretamente para a elite do Inglês foram o Norwich City, campeão da segunda divisão, e o Watford, ambos voltando depois de caírem em 2019/20. Em movimento contrário, as equipes que foram rebaixadas da Premier League foram Fulham, West Bromwich e Sheffield United.

  • Tabela do Campeonato Inglês

Blur x Oasis: final da Champions acirra velha rivalidade no rock inglês - VEJA - inglês

Existe uma velha máxima, ou mero clichê, que diz que futebol, música ou religião não se discutem. Tente agora convencer a torcedores, apaixonados por música ou convictos sobre qualquer tipo de crença sobre isso. Foram duas dessas primeiras paixões que embalaram a Inglaterra há pouco mais de 25 anos e retomam com toda a força neste sábado, 29, na decisão inglesa da Liga dos Campeões entre Manchester City e Chelsea, às 16h, no estádio do Dragão, na cidade do Porto.

A final reascendeu um gigante adormecido: a rivalidade entre as bandas Blur (formada por torcedores do Chelsea) e Oasis (fãs do City). a chamada batalha do Britpop – nome dado ao movimento de um novo estilo musical que revolucionou o país –, disputada durante a década de 1990 com nuances de um jogo entre rivais com estádio lotado (algo ainda não permitido agora devido as restrições provocadas pela pandemia da Covid-19).

A rixa entre os “bons moços” ou “mauricinhos” do Blur e os “bad boys” ou “operários” de Manchester se deu pela coexistência. Liderada pelo vocalista Damon Albarn, o Blur nasceu primeiro, em 1991, com seus primeiros sucessos lançados naquele mesmo ano, mas se viu incomodada, em 1994, pela petulância dos irmãos Liam e Noel Gallagher, do Oasis, conhecidos pelo gênio indomável e brigas entre si.

    “Do lado do Blur, o vocalista, Damon Alborn, também não levava desaforo para casa e logo começou essa rivalidade. Qual é a grande banda de rock inglês deste final de século? E foi uma batalha dura com singles sendo lançados nos mesmos dias, com álbuns em datas muito parecidas para ver qual tinha o maior alcance, a maior vendagem. No final das contas diz-se que o Blur ganhou uma batalha, o Oasis ganhou a guerra com o álbum em que eles lançaram e tem [a música] Wonderwall, por exemplo, mas que no final da campanha quem levou a melhor foi o Blur, que enquanto o Oasis se destruiu sozinho com a briga dos irmãos Gallagher, o Blur viveu um hiato, mas seguiu a carreira, conseguiu permanecer existindo”, disse a PLACAR o crítico musical Pedro Antunes, colunista do Uol.

    Liam Gallagher (Oasis) encarando Damon Albarn (Blur) durante um torneio amistoso, em 1996 -
    Liam Gallagher (Oasis) encarando Damon Albarn (Blur) durante um torneio amistoso, em 1996 – David Cheskin/PA Images/Getty Images

    Eram comuns em entrevistas as cutucadas e troca de farpas gratuitas entre eles. Em 14 de agosto de 1995, a batalha ficou ainda mais quente quando ambos lançaram singles no mesmo dia: Roll with it, do Oasis, contra Country House, do Blur. Cada vez mais, os nortistas do Oasis, contra os sulistas do Blur.

    Em uma das batalhas, o site Popload conta que o Blur chegou a colocar um de seus singles à venda pela metade do preço do lançamento do Oasis: 0,99 libras contra 1,99. A estratégia surtiu efeito. No fim, acabou vencendo em termos de vendas, com mais de 58.000 cópias do rival: 274.000 contra 216.000.

    A batalha entre Blur e Oasis esquentou a Inglaterra -
    A batalha entre Blur e Oasis esquentou a Inglaterra – Reprodução/Instagram

    “É claro que a imprensa britânica gosta de criar factoides e rivalidades, foram eles os responsáveis por uma das maiores rivalidades do rock, por exemplo, entre Beatles e os Rolling Stones. Eles não precisavam ser inimigos, ou rivais, mas isso vendia tabloides. E isso aconteceu nos anos 1990 quando o Blur já era uma banda razoavelmente estabelecida, principalmente em solo inglês, e foi tomado pela onda chamada Oasis que mexeu com as estruturas da música pop inglesa, liderada por dois irmãos falastrões que eram um prato cheio para a imprensa”, explica Antunes.

    Passados anos da disputa, os lados atenuaram os discursos e atribuíram a rixa a gravadores e aos tabloides da época. Eles, curiosamente, chegaram a dividir palco em um evento beneficente para ajudar crianças com câncer, em 2013.

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    A relação com o futebol

    Noel Gallagher e Pep Guardiola na comemoração do título de 2018 -
    Noel Gallagher e Pep Guardiola na comemoração do título de 2018 – Michael Regan/Getty Images

    No futebol, foi comum a presença dos irmãos Gallagher em partidas do City, até mesmo na época em que o time andou pela segunda divisão do país. Durante as comemorações de títulos recentes, já com aporte bilionário dos Emirados Árabes, é sempre possível reparar a figura recorrente de Noel. Em uma delas, ficou registrado um abraço em Pep Guardiola. Curiosamente, foi ele o responsável por entrevistá-lo logo em sua chegada ao clube.

    “Teve uma fase em que toda vez que ia ao estádio o City perdia. Devo ter assistido a dez derrotas consecutivas do time quando ia à Maine Road”, contou Gallagher, em entrevista à Sky Sports. Ironicamente, quando vivia o ápice da batalha com o Blur, a equipe era rebaixada, em 1996. Tamanho era o amor pelo clube que chegou a fazer shows com bandeiras do City em diversos países.

    Damon Albarn ao lado de Frank Lampard, ídolo do Chelsea -
    Damon Albarn ao lado de Frank Lampard, ídolo do Chelsea – Darren Walsh/Chelsea FC/Getty Images

    Do outro lado, Graham Leslie Coxon, considerado um genial guitarrista, é o mais fanático do lado Blur pelo Chelsea. Albarn também era comumente visto com a camisa do clube. Em 1995, no clipe de Country House, é possível ver o músico lendo um jornal com uma página falando sobre o Chelsea. Além disso, o Blur lançou a trilha sonora mais famosa da história dos games futebol Fifa, a Song 2, do jogo Fifa:Road to World Cup 98. 

    Em um festival amistoso em 96, chamado Soccer 6 Trophy Cup, o time do Blur jogou todo de azul, com Albarn vestindo a camisa número 25, então usada pelo italiano Gianfranco Zola, principal ídolo da equipe na época. O Blur foi campeão do torneio. Ele conta hoje que a filha é, até hoje, fã incondicional do atacante espanhol Fernando Torres, bastante criticado em Londres.

    “Diferentemente do lado do futebol, nunca houve uma rivalidade tão gigantesca assim entre os azuis de Manchester e os azuis de Londres, mas a história vale para levar a gente para esse lugar, para o final da década de 1990 quando o mundo parou para ver qual era a maior banda de rock: Blur ou Oasis? Agora o mundo vai parar para ver qual é o maior time do mundo, se é o Manchester City ou o Chelsea. Na história da música quem se deu melhor foi o Blur, o Chelsea. Será que se repete no final da Champions?”, conclui Pedro Antunes.

    O City busca um inédito título em sua história, enquanto o Chelsea, campeão em 2012, tenta aumentar a sua posição entre os grandes europeus. A equipe de Manchester já ganhou dois títulos nesta temporada: o da Premier League, o Campeonato Inglês, e o da Copa da Liga Inglês, mas tem um adversário que virou quase indestrutível desde a chegada do técnico alemão Thomas Tuchel. Que música irá tocar no fim?

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Projeto do Rotary visa promover competências de conversação em inglês - Açoriano Oriental - inglês

A ideia é, segundo Brad Majors, presidente do Rotary Club São Miguel Internacional, “ajudar os açorianos a aprender inglês conversacional”.

“O conceito é semelhante ao que muitos emigrantes fizeram quando chegaram aos Açores: reunimo-nos semanalmente num ambiente informal para tentar aprender a língua portuguesa. O nosso clube Rotary fará o mesmo com o ‘Fale Inglês Rotary’, mas ajudará os açorianos a aprender inglês conversacional. A nossa ênfase estará na palavra falada, uma vez que muitos açorianos compreendem algum inglês, mas hesitam em falá-lo”, explicou.

De momento, o Rotary Club São Miguel Internacional  está em conversações com a Escola Profissional das Capelas de modo a ajudar os alunos a aprender inglês conversacional, apoiando o que os professores estão a ensinar.

Mas a ideia é que o projeto seja livre para quem quiser participar.

“Todos são bem-vindos, independentemente do seu nível atual de capacidade ou nível educacional.  Nós estamos disponíveis para realizar o projeto em diferentes concelhos, de modo a atender às necessidades locais dos cidadãos de São Miguel, ainda que provavelmente começaremos em Ponta Delgada”, revelou. 

Segundo Brad Majors, a ideia deste projeto surgiu do governador do distrito 1960 do Rotary. “Curiosamente, esta não foi uma ideia que teve origem no nosso clube, mas veio de Roberto Carvalho, o nosso atual governador distrital de Rotary, que considerou que esta contribuição correspondia bem às nossas habilidades e que seria um benefício para muitos açorianos”, explicou. O presidente do clube salientou que com este projeto o  clube estará a contribuir positivamente  para o desenvolvimento da ilha de São Miguel.

“Estamos muito animados, porque vemos o trabalho a  ter impacto na comunidade de uma forma positiva, especialmente na área do desenvolvimento económico”, referiu, lembrando que com este projeto se responde às exigências do mercado de trabalho, mas também  se cumpre o objetivo do Rotary de aumentar a literacia.

“Esperamos que o projeto “Fale Inglês Rotary” impacte a ilha de São Miguel de uma forma muito positiva”, frisou. Os interessados em participar neste projeto podem contactar o Rotary Club São Miguel Internacional através do e-mail saomiguelrotary@gmail.com  .

70 pais fazem queixa de professora de inglês por discriminar alunos de religiões não cristãs - Correio da Manhã - inglês

Uma professora de inglês da Escola Rainha Dona Leonor, em Lisboa, está a ser alvo de inquérito da Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) após uma queixa assinada por 70 pais e mães de alunos de quatro turmas do 7º ano. Acusam a docente de discriminar alunos de religiões não cristãs e de abordar insistentemente temas ligados ao cristianismo.

“Impõe com caráter ...

Mulher mais poderosa do futebol inglês busca bi da Champions pelo Chelsea - Folha de S.Paulo - inglês

Marina Granovskaia, 46, tem um dos empregos mais difíceis do futebol mundial: trabalhar para Roman Abramovich. Sua eficiência não está em questão. Ela é contratada de empresas do magnata russo há 22 anos e desde 2003 mora em Londres para participar da administração do Chelsea.

O clube decide o título da Champions League contra o Manchester City neste sábado (29), às 16 horas, no Estádio do Dragão, no Porto, com transmissão da TNT Sports e Facebook.

A exigência de Abramovich, empresário que fez bilhões com a venda de estatais no desmantelamento da antiga União Soviética, não é por resultados. Desde que ele comprou o clube, no mesmo ano em que Marina se mudou para Londres, o Chelsea vive o melhor período de sua história.

Nos últimos 18 anos ganhou cinco dos seus seis títulos ingleses, cinco Copas da Inglaterra, três Copas da Liga, duas Liga Europa e a Champions de 2012.

A missão de Marina Granovskaia, executiva russa com nacionalidade canadense, é montar equipes para que o Chelsea vença em campo, mas com futebol bonito. Foi essa a visão de Abramovich ao decidir ser dono de um time na Inglaterra enquanto assistia a Manchester United e Real Madrid, pelas quartas de final do principal torneio europeu em 2003.

Até agora, isso não aconteceu. Ao contrário, os elencos ganhadores do Chelsea foram moldados na eficiência e obediência tática, não na beleza plástica. Isso fez com que a mulher que é braço direito do dono comandasse uma constante troca de técnicos. Em 18 anos, o clube teve 14 treinadores diferentes até a chegada do alemão Thomas Tuchel, também não exatamente conhecido pelo futebol ofensivo.

Marina nunca concedeu entrevistas e mantém um perfil discreto. Ela não é a CEO (cargo ocupado pelo inglês Bruce Buck), mas é a diretora responsável pela decisão final em aquisições de jogadores, demissões de técnicos e negociações de contratos. Isso a fez ser chamada de a mulher mais influente do futebol inglês.

É dela o crédito pela costura de um acordo para que José Mourinho e Abramovich voltassem a se falar. A briga em 2007 levou à saída do português, mas a habilidade da executiva tornou possível a sua volta em 2013. Mas isso não a impediu de demiti-lo novamente dois anos mais tarde.

Em nome do ideal do futebol perfeito, vencedor e para ir de encontro à visão do dono do clube, Marina Granovskaia demitiu o israelense Avram Grant depois de ele levar o time à final da Champions (e perder) em 2008. A queda não foi pelo vice-campeonato. Quando o título europeu enfim chegou, em 2012, em uma das maiores zebras da história da competição, Roberto Di Matteo também foi mandado embora.

Com o italiano no comando, o Chelsea derrotou, nos pênaltis, o Bayern de Munique, que jogava em seu estádio.

Ser multicampeão pode não ser o bastante. Carlo Ancelotti conquistou a Premier League e a Copa da Inglaterra em 2010 e saiu mesmo assim. Ser ídolo não garante nada. Frank Lampard, o maior jogador da história da agremiação e um dos poucos queridos por Abramovich antes de se tornar técnico, foi demitido no ano passado.

Ela foi a força que tornou possível a maioria das contratações feitas pelo Chelsea nos últimos anos. Isso nem sempre a fez ser bem vista pelos treinadores. O italiano Maurizio Sarri reclamou da demora para a contratação do argentino Gonzalo Higuaín, aquisição que Marina era reticente. A história mostrou que a diretora estava certa. O atacante foi um fiasco em Londres.

O também italiano Antonio Conte nunca falou o nome da executiva, mas não fazia questão de esconder a quem se referia quando se queixava de algo e citava “pessoas do clube”. Ela nunca respondeu em púbico, mas se irritou profundamente com o goleiro belga Thibaut Courtois (hoje no Real Madrid) quando ele a citou nominalmente e a acusou de não honrar a palavra dada de negociá-lo com outra equipe.

Suas digitais vão além do que acontece em campo. Com o cargo de representante de Abramovich, que pouco tem sido visto em Londres por causa das tensas relações diplomáticas entre Rússia e Inglaterra, Marina Granovskaia foi uma das principais responsáveis pela construção do novo centro de treinamento do clube, um dos mais modernos da Europa.

Quando o clube fechou uma parceria com o Vitesse Arnhem, ela passou longos períodos na Holanda para dar consultoria e implantar a filosofia da equipe inglesa antes de mandar jovens jogadores para ganhar experiência.

Mas no dia em que o Chelsea pode ganhar sua segunda Champions, o torneio mais importante na Europa, uma das questões a serem respondidas é: qual será o futuro de Thomas Tuchel com Marina Granovskaia, a mulher mais poderosa do futebol inglês?