quarta-feira, 22 de setembro de 2021

TV Senado oferece tradução simultânea no canal do YouTube - Rádio Senado - Dicionário

A Tv Senado inaugurou a tradução simultânea no canal do YouTube. A estreia foi na Sessão de Debates temáticos que analisou o Relatório de Mudanças Climáticas (IPCC). O evento contou com tradução simultânea para inglês devido a participação de convidados internacionais.

21/09/2021, 18h10 - ATUALIZADO EM 21/09/2021, 18h16

Duração de áudio: 01:09

Reprodução / YouTube

Transcrição
TV SENADO OFERECE TRADUÇÃO SIMULTÂNEA NO CANAL DO YOUTUBE. FERRAMENTA SERÁ UTILIZADA EM EVENTOS COM PARTICIPANTES INTERNACIONAIS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER ISABEL DOURADO.   A Tv Senado inaugurou a tradução simultânea no canal do YouTube. No dia 10 de Setembro, pela primeira vez, a tv fez uma transmissão ao vivo com essa ferramenta no canal. A estreia foi na Sessão de Debates temáticos que analisou o Relatório de Mudanças Climáticas - IPCC. O evento contou com tradução simultânea para inglês devido a participação de convidados internacionais. Além da tradução simultânea o diretor da TV Senado, Érico da Silveira, disse que haverá outros avanços: Um outro avanço no qual estamos trabalhando muito intensamente é pra proporcionar cobertura na tradução em libras. A mesa diretora do Senado nos determinou que ampliássemos a oferta de libras e nós estamos trabalhando nisso também é uma uma expansão nessa mesma direção.  Mais conteúdo pra mais públicos e atendendo o cidadão da forma que ele precisa. Atualmente a transmissão do plenário do Senado e da Comissão de Assuntos Sociais já contam com a presença de tradução em libras. Sob supervisão de Rodrigo Resende, da Rádio Senado, Isabel Dourado.

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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Tradução literária do Sul da Ásia fica para trás no mercado internacional - Global Voices Online - Dicionário

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Tradução literária do Sul da Ásia fica para trás no mercado internacional  Global Voices Online

Conversas na Ecclesia: Mudanças de escola são «significado de enriquecimento pessoal» - Mónica Pires (c/ vídeo) - Agência Ecclesia - inglês

Professora de Educação Moral e Religiosa Católica aborda percurso de 20 anos no ensino

Porto, 21 set 2021 (Ecclesia) – Mónica Pires, professora de Educação Moral e Religiosa Católica, disse à Agência ECCLESIA que com as “mudanças de escola e lugares ao longo dos anos foi enriquecendo”. 

“A instabilidade para mim, nos primeiros dias custa um bocadinho porque não sabemos o que é que está à nossa espera mas, depois, vai fluindo, conhecer novas realidades para mim é muito significado de enriquecimento pessoal”, afirmou Mónica Pires à Agência ECCLESIA.

A professora de Educação Moral e Religiosa Católica há 20 anos partilhou que já trabalhou em várias dioceses, como Aveiro, Porto, Viseu e Lamego.

“Por todas as dioceses onde eu passei aprendi muita coisa, tentei também deixar a minha marca por onde passei, por exemplo Lamego foi uma realidade muito diferente de trabalhar nas escolas do litoral, porque o interior é um ambiente muito mais calmo, as crianças e adolescentes ainda têm um respeito diferente à escola e aos professores, aos adultos que que os ajudam no dia a dia, no litoral as coisas já não são assim”, assume. 

Mónica Pires, natural da diocese de Aveiro, assume este novo ano letivo como “um recomeço”, ficou colocada na diocese de Viseu mas fez “permuta com um colega que é natural de lá” e vai ensinar numa escola da diocese do Porto, mais perto da sua residência. 

“Vou conhecer uma realidade de um agrupamento de novo, os professores, os alunos, tudo isso é um grande desafio porque nós não sabemos o que é que está à espera de nós e conhecer uma dinâmica diferente causa sempre um bocadinho de ansiedade mas eu acho que isso passa nos primeiros dias”, conta. 

Ainda em agosto esta professora se colocou em contacto com o colega da mesma disciplina, com quem vai trabalhar no novo agrupamento de escolas, para ir preparando a dinâmica que, acredita, a vai tornar “mais rica por conhecer realidades novas”.

Ao longo dos anos, devido às distâncias, Mónica Pires tem contado com a “ajuda familiar, maridos, pais e sogros” em toda a logística necessária de uma família com dois filhos.

“Saio mais forte de todas essas dificuldades, fazem-nos lutar por estratégias para conseguir atingir aquilo que queremos, além de cativar os nossos alunos em sala de aula é mantê-los felizes, empenhados e criativos”, conclui. 

As «Conversas na ECCLESIA» desta semana têm o mote do regresso à escola que implica mudanças e novas atitudes, que pode acompanhar online de segunda a sexta-feira, pelas 17h00.

SN

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A pizza de Bolsonaro e seu significado - Exame Notícias - inglês

Aluizio Falcão Filho

A foto de Jair Bolsonaro comendo uma fatia de pizza em uma calçada de Nova York é emblemática. Ela é a comprovação de que o presidente, apesar de todas as chances que teve, ainda não se vacinou contra a Covid-19 – uma das medidas mais importantes no combate à Covid-19 e responsável pelo esvaziamento das UTIs por todo o país.

Essa pizza reflete a teimosia de Bolsonaro. Ele teve tempo suficiente para se vacinar, viajando sem criar caso com os nova-iorquinos e mostrar que seguia as orientações sanitárias que vigoram em todo o mundo. No entanto, preferiu marcar uma posição que, do ponto de vista prático, para nada serve.

Esse pedaço de pizza ficará marcado como uma espécie de símbolo nacional do negacionismo, pois está imbuído daquela soberba que toma conta de vários indivíduos que embarcam na onda das teorias da conspiração. Para Bolsonaro, se ele foi contaminado uma vez, estará imune para sempre – mesmo que as autoridades sanitárias recomendem a imunização total dos adultos e especialmente quem passou dos 60 anos de idade.

A pizza de Bolsonaro se junta a outras iguarias consumidas por políticos que marcaram época e viraram símbolos, para o bem e para o mal.

Um dos exemplos disso é o uísque Logan, consumido com generosidade pelo presidente Fernando Collor no início de seu mandato. Descendente de duas oligarquias alagoanas e ex-marido de uma das herdeiras mais tradicionais do Rio de Janeiro, Collor se comportava como um novo rico. O scotch Logan, a versão doze anos do White Horse (ao qual os mais velhos só se referem como “Cavalo Branco”), ajudava a compor a persona de um emergente social.

Como se sabe, Fernando Collor sofreu impeachment e foi substituído por Itamar Franco. Saiu o uísque Logan e entrou o pratinho de pão de queijo, servido em horários estratégicos – ao lanche matutino e vespertino. Ele simbolizava as raízes mineiras de Itamar, que preferia costurar acordos políticos no âmbito privado e desfazê-los em público.

Quando assumiu a presidência, em 1995, Fernando Henrique Cardoso já estava estigmatizado por um prato em especial: a buchada de bode. Em plena campanha no Nordeste, foi a ele oferecida a ele uma pratada dessas. Pressentido a gozação, o então candidato disse que gostava muito da receita – e que havia até uma parecida em Paris. Estava ali criado o prato que melhor definia FHC: uma receita popular travestida de algo elegante e europeu.

Antes de falar de Luiz Inácio Lula da Silva, é bom lembrar um pouco de Jânio Quadros, que sempre será ligado à figura de um sanduíche de mortadela (hoje, por sinal, um ícone petista). Dizia a lenda que Jânio não era exatamente um fã da combinação, mas sempre levava um do bolso para mostrar que ele circulava tanto e fazia tanta campanha que não tinha tempo de almoçar.

Hoje também ligado à mortadela, Lula não foi exatamente um político marcado por alguma iguaria comestível – mas, como Collor, é associado a algo alcoólico. No caso do petista, cachaça ganhou uma simbologia especial e foi o epicentro de uma crise política.

Em maio de 2004, o jornalista Larry Rohter, correspondente do New York Times, escreveu o seguinte: “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca escondeu sua inclinação por um copo de cerveja, uma dose de uísque ou, melhor ainda, um copinho de cachaça, o potente destilado brasileiro feito de cana-de-açúcar. Mas alguns de seus conterrâneos começam a se perguntar se sua preferência por bebidas fortes não está afetando sua performance no cargo”. Como Rohter insinuou que Lula era alcoólatra, criou-se uma confusão sem fim no Planalto. O presidente, inclusive, quis expulsar Rohter do Brasil, coisa que não aconteceu.

Essa galeria etílico-gastronômica que reúne sanduíches de mortadela, buchadas de bode, pães de queijo, pizzas, uísques e cachaças, representa algumas características marcantes de nossos presidentes. Tirando o uísque doze anos de Collor, todos os exemplos são de alimentos e bebidas que fazem sucesso junto ao povão, o que denota uma certa dose populista nessas situações.

A pizza de Bolsonaro substitui o leite condensado com pão, servido à mesa de café da manhã do candidato recém-eleito. Embora faça parte de um contexto político desfavorável, é bem mais palatável que a mistura indigesta do leite evaporado com o pão – essa, pelo jeito, apenas representava uma falta de noção do ponto de vista gastronômico.

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Google Pixel 6 terá recurso “Live Translate” para traduções em tempo real; veja como funciona - Tudocelular.com - Dicionário

O Google deixou de manter sua nova linha de celulares flagships sob sigilo e divulga os aparelhos sem discrição, embora ainda não tenhamos uma data confirmada para o lançamento oficial.

O Pixel 6 e Pixel 6 Pro já passaram por uma série de vazamentos que deixam poucas informações às sombras, mas aparentemente, nada deve restar até que cheguem ao público. O XDA Developers revelou mais detalhes sobre um interessante recurso que combina o Tradutor, Assistente, Live Caption e Lens em uma ferramenta chamada “Live Translate”.


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O portal volta a divulgar informações provindas de sua fonte da indústria que possui um Google Pixel 6 Pro, ainda não lançado, e trouxe possíveis dados técnicos do chipset Tensor. O Live Translate foi o objeto de foco da vez, e teve seu funcionamento demonstrado na nova plataforma com Android 12.

Inicialmente, era dito que a ferramenta suportaria apenas traduções de legendas geradas com o Live Caption, mas a página inicial da aplicação mostra diversas possibilidades que incluem tradução de mensagens e textos detectados pela lente da câmera — comportamento similar ao Google Lens. Veja nas capturas de tela abaixo:

O Live Translate será encontrado em Configurações > Sistema. Haverá opções comuns de personalização, como habilitar e desabilitar o recurso; controlar o download de pacotes de idiomas suportados através de dados móveis; optar pelo idioma padrão; entre outros.


Apesar de recente, a ferramenta já suporta 55 idiomas, incluindo o português na Câmera, Mensagens e Live Caption. A maioria das línguas, por outro lado, ainda estão limitadas ao recurso de tradução através das lentes.

Haverá uma interface dedicada a cada uma das aplicações do Live Translate. Para traduzir legendas, é necessário que o Live Caption esteja habilitado. Na seção “Idiomas e tradução”, será possível escolher as vias de tradução que ainda estão amadurecendo na quantidade de idiomas disponíveis, mas o português já é uma opção.

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Para a tradução de mensagens de texto, ainda não foi esclarecida de que forma o recurso lidará, mas é possível prever o funcionamento através de uma entrada no Android System Intelligence.

De acordo com a plataforma, o Live Translate detectará automaticamente quando uma mensagem foi recebida em outro idioma. Um bloco de texto surgirá na região inferior da tela com os dizeres: “Obtenha traduções instantaneamente enquanto você conversa. As traduções ocorrem no dispositivo e nunca são enviadas para o Google”, em tradução livre.

Haverá também um botão dedicado à função de “traduzir todas as mensagens neste chat”, que passará a utilizar a ferramenta inédita por padrão. Por ora, não é confirmado se essa função será suportada por mensageiros de terceiros, como o WhatsApp, ou em apps próprios da big tech, como o Google Mensagens.

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Com o Live Translate, será possível traduzir textos detectados através da Câmera do Google. Aparentemente, essa função é alimentada pelo Google Lens, permitindo também que os textos sejam selecionados ou transformados em links para e-mail, por exemplo.

O Google Pixel 6 deve ser apresentado junto ao Android 12, de acordo com os rumores prévios. Possivelmente, conheceremos a nova geração no dia 19 de outubro.

O que você espera do Google Pixel 6? Comente sua opinião!

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Desenvolvimento atípico: qual significado de termo para PCDs e autismo? - UOL - inglês

"Atípico e típico" são termos cada vez mais populares entre pais, médicos, professores e educadores para definir características que diferenciam o aprendizado de crianças e adolescentes com deficiência, autismo e outras características atípicas. Afinal, qual a origem das duas palavras? O que elas significam? Ela é mais respeitosa e acessível? Por que ela foi popularizada?

O que é desenvolvimento típico e atípico?

Típicos e atípicos são termos usados para definir o desenvolvimento de uma criança ou adolescente. Por exemplo: um aluno com deficiência intelectual ou física pode ter um desenvolvimento atípico do esperado para determinada idade. Logo, ele irá crescer e aprender de uma maneira diferente do típico para aquela etapa da vida em relação às pessoas sem deficiência.

Para entender essas questões neste Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, comemorado hoje (21), Ecoa convidou Enicéia Gonçalves Mendes, professora de psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da pós-graduação em educação especial, e coordenadora do Observatório Nacional de Educação Especial.

Por que o termo atípico se tornou cada vez mais usado?

De acordo com Google Trends, as buscas pelo termo "atípico" cresceram ao longo dos últimos cinco anos.

Um dos possíveis motivos foi a série da Netflix Atypical (ou Atípico, em português), encerrada em 2021. A história narra a vida de Sam Gardner, um jovem com autismo. O termo é comum há anos entre médicos e aliados das pessoas com autismo, mas foi ampliado por pais nas redes sociais, educadores e médicos em redes de apoio a crianças com outros desenvolvimentos atípicos, como deficiências físicas e intelectuais, que vão da microcefalia a problemas motores, paralisia cerebral, entre outros. É comum serem chamados de "pais e mães atípicos".

Cena da série Atypical, exibida pela Netflix - Divulgação - Divulgação

Atypical

Imagem: Divulgação

"Atípico" é um termo melhor do que "especial" ou "deficientes"?

Como você deve ter notado, as palavras usadas para classificar o desenvolvimento atípico mudam. Não é de hoje. A medicina, as escolas e a sociedade criam termos para distinguir pessoas com deficiência há séculos, e as mudanças costumam refletir a percepção da sociedade sobre a população atípica.

Um exemplo? É ainda comum ouvir o termo "portadores de deficiência" ou "deficientes" por aí. No entanto, as pessoas com deficiência definiram que "pessoas com deficiência" (PCDs) é uma maneira mais respeitosa e exata para definir quem tem alguma deficiência.

O mesmo vale para os surdos, que aboliram o "pessoas com deficiência auditiva" para se apresentar como surdos diante da sociedade. Assim, é possível se estabelecer como um grupo, conseguir mais visibilidade, respeito e acesso a direitos.

O desenvolvimento atípico, por outro lado, se refere não a um grupo em particular, mas a uma característica em relação às etapas de aprendizado e desenvolvimento esperados para determinada idade.

Ainda é comum o uso do termo "especial" ou "escolas especiais", criados para diferenciá-las de uma escola supostamente despreparada para a recepção de alunos atípicos. Portanto, desenvolvimento atípico se refere a uma característica do aprendizado e crescimento, mas cada grupo possui as próprias denominações.

Por que os termos mudam?

Segundo a professora Enicéia, as descrições para pessoas com deficiência, autistas etc. costumam ser criadas por médicos e depois popularizadas entre a sociedade. Muitas foram transformadas em ofensas. "Os termos 'retardado', 'desenvolvimento retardado' e 'idiota', por exemplo, foram criados como descrições técnicas da medicina", explica.

Nos últimos 40 anos, a medicina e o movimento de pessoas com deficiência, autistas e com outros desenvolvimentos atípicos estabeleceram palavras mais respeitosas e precisas — que diminuem a carga pejorativa e evitam os eufemismos. "Há dois propósitos na mudança de termos: ele demonstra que a medicina fez estudos mais precisos que geraram mudanças conceituais nas palavras. O segundo é tirar o estigma de concepções negativas relacionadas à deficiência, para melhorar o acolhimento e a compreensão", diz.

Atípicos devem ir para escolas separadas?

Em Brasília, pais de atípicos protestaram contra falas capacitistas do ministro da Educação, Milton Ribeiro. Nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Ribeiro afirmou que crianças com deficiência atrapalham o desenvolvimento em sala de aula. Um decreto presidencial foi assinado para estimular a segregação de alunos com deficiência. A tese do ministro é desmentida por pesquisadores, pais e pessoas com deficiência.

Há mais de 30 anos, pesquisas no Brasil, Europa e Estados Unidos concluem: alunos com desenvolvimento atípico têm notas, desenvolvimento de habilidades sociais e intelectuais maiores quando estão integrados academicamente do que aqueles segregados.

No Brasil, as políticas de escolas inclusivas aceleraram as matrículas e geraram frutos. Segundo o Dieese, cerca de 36 mil novas vagas para pessoas com deficiência foram abertas somente entre 2018 e 2019, com níveis semelhantes de escolaridade em cursos superiores a dos trabalhadores formais sem deficiência (17,4% contra 22,9% do mercado de trabalho geral). Apesar disso, relatório aponta que a lei que institui cotas em empresas não é respeitada.

Recentemente, medalhistas Paralímpicos em Tóquio, como as gêmeas Débora e Beatriz Carneiro, Gabriel Araújo, e Yeltsin Jacques do atletismo são alguns nomes vindos das políticas de inclusão em escolas regulares. O Censo Escolar 2019 do Inep demonstra que 1,2 milhão de estudantes com deficiência estão matriculados na educação básica no país, e 87% estão em escolas regulares. Somente 13% estão matriculadas em escolas ou salas especiais.

Yeltsin Jacques (à esq.) vence 1.500m e conquista 100º ouro brasileiro em Paralimpíadas - Rogério Capela/CPB - Rogério Capela/CPB

Yeltsin Jacques (à esq.) vence 1.500m e conquista 100º ouro brasileiro em Paralimpíadas

Imagem: Rogério Capela/CPB

Para Enicéia, há ainda um agravante: nem todos os municípios brasileiros têm escolas especiais, o que diminui a chance de educar pessoas com desenvolvimento atípico. Segundo o Censo Escolar, 70% dos municípios não têm estrutura especializada, como classes ou escolas especiais, e as existentes estão no Sul e no Sudeste.

O censo aponta que existem no Brasil 179.533 escolas de educação básica, com 48,4% das matrículas em escolas municipais. A rede estadual, responsável por 32,1% das matrículas em 2020, é a segunda maior. A rede privada obtém 18,6% e a federal tem uma participação inferior a 1% do total de matrículas. "A matrícula em escola regular mostra que a escola é um direito, um dever do Estado, não um ato de caridade para uma pessoa com desenvolvimento atípico", conclui a especialista.

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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Este é o significado do sucesso na carreira, segundo o CEO da Siemens no Brasil - Valor Econômico - inglês

O executivo Pablo Fava acredita que o sucesso que teve na carreira se deu mais pelas movimentações laterais e até “rebaixamentos” de posições, do que uma espécie de visão de que é preciso subir os degraus da hierarquia. Atualmente, ele ocupa o posto mais alto da Siemens no Brasil.

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Para Fava, quanto mais as pessoas vão crescendo na carreira, mais é preciso se cercar de líderes, colegas e profissionais que o impulsionam.

“Qualquer um que tenha chegado ao cargo de CEO, se você pensar a que deve seu sucesso, deve-se às pessoas que fizeram isso com você”, afirmou o executivo no podcast CBN Professional, parceria do Valor com a “CBN”.

Fava entrou na Siemens, na Argentina, como estagiário em 1996. Antes dos 30, morou na Alemanha, trabalhando na sede, e no retorno à Argentina viu o país às voltas do “corralito”, o ápice de uma grave crise econômica. “Foi quando a empresa me falou que havia uma posição no Brasil. Vim com minha mulher, tivemos filhos aqui e não voltei.”

Ele veio como gerente de marketing, liderando uma equipe de cinco pessoas, mas ao longo dos anos foi mudando de áreas, funções e chefes. Passou por 80% de todas as unidades de negócio da multinacional.

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