terça-feira, 2 de agosto de 2022

Sete em cada 10 brasileiros não sabem o significado da sigla STF - Istoé Dinheiro - inglês



A maioria dos brasileiros já ouviu falar no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não tem ideia do que fazem as Cortes. O desconhecimento é tamanho que 70% declaram não saber o que significa a sigla “STF” – órgão responsável por interpretar a Constituição e julgar políticos com foro privilegiado, por exemplo. Hoje, as duas instituições são alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Dados de uma pesquisa inédita realizada pela consultoria Quaest e encomendada pela Revista Justiça & Cidadania, publicação especializada em temas jurídicos, trazem um panorama geral da relação da população com os dois Tribunais. A maior parte dos entrevistados (78%) diz que “já ouviu falar” no STF, porém mais da metade se diz pouco (29%) ou nada informada (26%) sobre a atuação da Corte. Além disso, 72% não souberam citar nenhuma função específica do Tribunal.

O presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, disse que os resultados da pesquisa mostram que o STF deve continuar se aproximando da sociedade, “a fim de esclarecer suas funções e o papel da Corte”. “Trata-se de uma ação educativa e de cidadania, que também deve ser incentivada por governos, escolas e entidades, inclusive sobre o papel dos Poderes e o funcionamento do regime democrático”, afirmou Fux, em nota, ao Estadão.

O levantamento foi encomendado como parte das celebrações dos 130 anos do Supremo. A pesquisa da Quaest ouviu 1.717 pessoas nas cinco regiões do País entre os dias 11 e 15 de junho deste ano. Por desconhecimento, 82% dos entrevistados dizem acreditar que não há nenhuma decisão do STF que tenha afetado a própria vida diretamente, quando, na prática, impacta todos os brasileiros. O Tribunal é a última instância do Judiciário. Cabe a ele decidir, quando há questionamentos, se atos do Executivo e leis estão de acordo com a Constituição.

Segundo o levantamento, só 16% confiam muito no STF, enquanto 45% dizem que confiam pouco, e um terço (33%) que não confiam. Outros 7% não souberam ou não responderam. Para fins de comparação: 43% dos entrevistados pela Quaest afirmam confiar muito na Igreja Católica, e 40% confiam muito nas Forças Armadas. No fim do ranking da confiança dos brasileiros estão o Congresso (6% dizem confiar muito) e os partidos políticos (3%).

Entre os 78% que dizem “confiar pouco” ou “não confiar” no STF, a maior parcela (24%) considera que “os juízes não são sérios” ou “são injustos”. Outros 11% mencionam que “falta informação sobre o STF”, e 7% dizem que a Corte “não pune os políticos”. “Embora o STF não julgue casos com a intenção de ser aprovado pela opinião pública, visto que seu papel de guarda da Constituição muitas vezes exige ir contra a maioria para salvaguardar direitos, é importante a toda instituição obter informações que ajudem a compreender melhor sua relação com a sociedade”, disse Fux.

No TSE, a situação não é muito diferente da identificada no Supremo. De cada dez entrevistados, oito (82%) conhecem superficialmente o órgão e só 12% se consideram “bem informados” sobre o trabalho da Corte eleitoral. A atuação do TSE nas eleições é considerada positiva por 42% dos entrevistados, 15% avaliam o trabalho negativamente e 37% consideram a atuação “regular”.

ANIMOSIDADE. Nos últimos anos, Bolsonaro tem fomentado a desconfiança e a animosidade contra o Supremo e a Justiça Eleitoral. Além de atacar a credibilidade das urnas eletrônicas, o presidente se referiu aos ministros como “surdos de capa preta” durante a convenção do PL que oficializou sua candidatura à reeleição ao Palácio do Planalto, no domingo passado.

Para Felipe Nunes, cientista político e pesquisador da Quaest, os resultados do levantamento dão indicativos de que a campanha de Bolsonaro contra as instituições começa a fazer efeito. “De fato, já há criada na sociedade uma percepção (negativa), com metade (dos entrevistados) começando a ter algum tipo de dúvida em relação ao trabalho (da Justiça Eleitoral). Isso advém, claro, desse grau de polarização e do ataque do presidente da República à instituição que coordena o trabalho de apuração”, disse o pesquisador.

APOIO. Apesar disso, achados da pesquisa revelam aprovação a iniciativas do Judiciário. A maioria dos entrevistados, por exemplo, apoia as ações dos ministros do STF no enfrentamento das fake news. De acordo com o levantamento da Quaest, 88% estão de acordo com o controle do Tribunal e do Judiciário no combate à desinformação.

Ainda do lado positivo, a confiança no trabalho do STF aumenta quanto mais o entrevistado conhece a instituição. Entre os que estão bem informados, 63% depositam alguma confiança na Corte. Dos que têm pouca informação sobre o Supremo, 49% dizem confiar ao menos um pouco no órgão.

De acordo com Nunes, da consultoria Quaest, o desconhecimento em relação ao Judiciário era esperado. Ao contrário do Executivo e do Legislativo, o Judiciário não é um Poder eleito e só age quando provocado. “As pessoas têm com o Poder Judiciário uma relação mais distante. O que chama a atenção é que esse desconhecimento acaba gerando um alto nível de desconfiança”, disse o pesquisador.

AVALIAÇÃO. Das decisões recentes do STF, a mais bem avaliada é a que trata da vacinação obrigatória de crianças contra covid, aprovada por 71% dos brasileiros e criticada por Bolsonaro. A decisão foi tomada pelo ministro Ricardo Lewandowski em janeiro deste ano e referendada pelo conjunto dos ministros em março.

O maior índice de rejeição, por sua vez, está associado à união estável de pessoas do mesmo sexo, vista como negativa por 26% dos entrevistados – mesmo assim, 45% deles apoiam a decisão. A questão foi pacificada pelo STF em 2011.

Já entre todas as áreas de atuação do Supremo, a mais rejeitada é a de combate à corrupção: 44% dos entrevistados consideram “negativo” o trabalho da Corte no tema. A mais bem avaliada é a de proteção aos direitos humanos e às minorias, com 37% considerando a atuação do Tribunal “positiva” neste quesito, e só 22% avaliando de forma negativa o trabalho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Sete em cada 10 brasileiros não sabem o significado da sigla STF - UOL Notícias - inglês

A maioria dos brasileiros já ouviu falar no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não tem ideia do que fazem as Cortes. O desconhecimento é tamanho que 70% declaram não saber o que significa a sigla "STF" - órgão responsável por interpretar a Constituição e julgar políticos com foro privilegiado, por exemplo. Hoje, as duas instituições são alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Dados de uma pesquisa inédita realizada pela consultoria Quaest e encomendada pela Revista Justiça & Cidadania, publicação especializada em temas jurídicos, trazem um panorama geral da relação da população com os dois Tribunais. A maior parte dos entrevistados (78%) diz que "já ouviu falar" no STF, porém mais da metade se diz pouco (29%) ou nada informada (26%) sobre a atuação da Corte. Além disso, 72% não souberam citar nenhuma função específica do Tribunal.

O presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, disse que os resultados da pesquisa mostram que o STF deve continuar se aproximando da sociedade, "a fim de esclarecer suas funções e o papel da Corte". "Trata-se de uma ação educativa e de cidadania, que também deve ser incentivada por governos, escolas e entidades, inclusive sobre o papel dos Poderes e o funcionamento do regime democrático", afirmou Fux, em nota, ao Estadão.

O levantamento foi encomendado como parte das celebrações dos 130 anos do Supremo. A pesquisa da Quaest ouviu 1.717 pessoas nas cinco regiões do País entre os dias 11 e 15 de junho deste ano. Por desconhecimento, 82% dos entrevistados dizem acreditar que não há nenhuma decisão do STF que tenha afetado a própria vida diretamente, quando, na prática, impacta todos os brasileiros. O Tribunal é a última instância do Judiciário. Cabe a ele decidir, quando há questionamentos, se atos do Executivo e leis estão de acordo com a Constituição.

Segundo o levantamento, só 16% confiam muito no STF, enquanto 45% dizem que confiam pouco, e um terço (33%) que não confiam. Outros 7% não souberam ou não responderam. Para fins de comparação: 43% dos entrevistados pela Quaest afirmam confiar muito na Igreja Católica, e 40% confiam muito nas Forças Armadas. No fim do ranking da confiança dos brasileiros estão o Congresso (6% dizem confiar muito) e os partidos políticos (3%).

Entre os 78% que dizem "confiar pouco" ou "não confiar" no STF, a maior parcela (24%) considera que "os juízes não são sérios" ou "são injustos". Outros 11% mencionam que "falta informação sobre o STF", e 7% dizem que a Corte "não pune os políticos". "Embora o STF não julgue casos com a intenção de ser aprovado pela opinião pública, visto que seu papel de guarda da Constituição muitas vezes exige ir contra a maioria para salvaguardar direitos, é importante a toda instituição obter informações que ajudem a compreender melhor sua relação com a sociedade", disse Fux.

No TSE, a situação não é muito diferente da identificada no Supremo. De cada dez entrevistados, oito (82%) conhecem superficialmente o órgão e só 12% se consideram "bem informados" sobre o trabalho da Corte eleitoral. A atuação do TSE nas eleições é considerada positiva por 42% dos entrevistados, 15% avaliam o trabalho negativamente e 37% consideram a atuação "regular".

ANIMOSIDADE. Nos últimos anos, Bolsonaro tem fomentado a desconfiança e a animosidade contra o Supremo e a Justiça Eleitoral. Além de atacar a credibilidade das urnas eletrônicas, o presidente se referiu aos ministros como "surdos de capa preta" durante a convenção do PL que oficializou sua candidatura à reeleição ao Palácio do Planalto, no domingo passado.

Para Felipe Nunes, cientista político e pesquisador da Quaest, os resultados do levantamento dão indicativos de que a campanha de Bolsonaro contra as instituições começa a fazer efeito. "De fato, já há criada na sociedade uma percepção (negativa), com metade (dos entrevistados) começando a ter algum tipo de dúvida em relação ao trabalho (da Justiça Eleitoral). Isso advém, claro, desse grau de polarização e do ataque do presidente da República à instituição que coordena o trabalho de apuração", disse o pesquisador.

APOIO. Apesar disso, achados da pesquisa revelam aprovação a iniciativas do Judiciário. A maioria dos entrevistados, por exemplo, apoia as ações dos ministros do STF no enfrentamento das fake news. De acordo com o levantamento da Quaest, 88% estão de acordo com o controle do Tribunal e do Judiciário no combate à desinformação.

Ainda do lado positivo, a confiança no trabalho do STF aumenta quanto mais o entrevistado conhece a instituição. Entre os que estão bem informados, 63% depositam alguma confiança na Corte. Dos que têm pouca informação sobre o Supremo, 49% dizem confiar ao menos um pouco no órgão.

De acordo com Nunes, da consultoria Quaest, o desconhecimento em relação ao Judiciário era esperado. Ao contrário do Executivo e do Legislativo, o Judiciário não é um Poder eleito e só age quando provocado. "As pessoas têm com o Poder Judiciário uma relação mais distante. O que chama a atenção é que esse desconhecimento acaba gerando um alto nível de desconfiança", disse o pesquisador.

AVALIAÇÃO. Das decisões recentes do STF, a mais bem avaliada é a que trata da vacinação obrigatória de crianças contra covid, aprovada por 71% dos brasileiros e criticada por Bolsonaro. A decisão foi tomada pelo ministro Ricardo Lewandowski em janeiro deste ano e referendada pelo conjunto dos ministros em março.

O maior índice de rejeição, por sua vez, está associado à união estável de pessoas do mesmo sexo, vista como negativa por 26% dos entrevistados - mesmo assim, 45% deles apoiam a decisão. A questão foi pacificada pelo STF em 2011.

Já entre todas as áreas de atuação do Supremo, a mais rejeitada é a de combate à corrupção: 44% dos entrevistados consideram "negativo" o trabalho da Corte no tema. A mais bem avaliada é a de proteção aos direitos humanos e às minorias, com 37% considerando a atuação do Tribunal "positiva" neste quesito, e só 22% avaliando de forma negativa o trabalho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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“Nunca imaginei que seria algo assim”: Kate Bush fala sobre o significado e o sucesso de ‘Running Up That Hill’ - Portal G7 - inglês

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“Nunca imaginei que seria algo assim”: Kate Bush fala sobre o significado e o sucesso de ‘Running Up That Hill’  Portal G7

Sete em cada 10 brasileiros não sabem o significado da sigla STF - Terra - inglês

A maioria dos brasileiros já ouviu falar no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não tem ideia do que fazem as Cortes. O desconhecimento é tamanho que 70% declaram não saber o que significa a sigla "STF" - órgão responsável por interpretar a Constituição e julgar políticos com foro privilegiado, por exemplo. Hoje, as duas instituições são alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Dados de uma pesquisa inédita realizada pela consultoria Quaest e encomendada pela Revista Justiça & Cidadania, publicação especializada em temas jurídicos, trazem um panorama geral da relação da população com os dois Tribunais. A maior parte dos entrevistados (78%) diz que "já ouviu falar" no STF, porém mais da metade se diz pouco (29%) ou nada informada (26%) sobre a atuação da Corte. Além disso, 72% não souberam citar nenhuma função específica do Tribunal.

O presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, disse que os resultados da pesquisa mostram que o STF deve continuar se aproximando da sociedade, "a fim de esclarecer suas funções e o papel da Corte". "Trata-se de uma ação educativa e de cidadania, que também deve ser incentivada por governos, escolas e entidades, inclusive sobre o papel dos Poderes e o funcionamento do regime democrático", afirmou Fux, em nota, ao Estadão.

O levantamento foi encomendado como parte das celebrações dos 130 anos do Supremo. A pesquisa da Quaest ouviu 1.717 pessoas nas cinco regiões do País entre os dias 11 e 15 de junho deste ano. Por desconhecimento, 82% dos entrevistados dizem acreditar que não há nenhuma decisão do STF que tenha afetado a própria vida diretamente, quando, na prática, impacta todos os brasileiros. O Tribunal é a última instância do Judiciário. Cabe a ele decidir, quando há questionamentos, se atos do Executivo e leis estão de acordo com a Constituição.

Segundo o levantamento, só 16% confiam muito no STF, enquanto 45% dizem que confiam pouco, e um terço (33%) que não confiam. Outros 7% não souberam ou não responderam. Para fins de comparação: 43% dos entrevistados pela Quaest afirmam confiar muito na Igreja Católica, e 40% confiam muito nas Forças Armadas. No fim do ranking da confiança dos brasileiros estão o Congresso (6% dizem confiar muito) e os partidos políticos (3%).

Entre os 78% que dizem "confiar pouco" ou "não confiar" no STF, a maior parcela (24%) considera que "os juízes não são sérios" ou "são injustos". Outros 11% mencionam que "falta informação sobre o STF", e 7% dizem que a Corte "não pune os políticos". "Embora o STF não julgue casos com a intenção de ser aprovado pela opinião pública, visto que seu papel de guarda da Constituição muitas vezes exige ir contra a maioria para salvaguardar direitos, é importante a toda instituição obter informações que ajudem a compreender melhor sua relação com a sociedade", disse Fux.

No TSE, a situação não é muito diferente da identificada no Supremo. De cada dez entrevistados, oito (82%) conhecem superficialmente o órgão e só 12% se consideram "bem informados" sobre o trabalho da Corte eleitoral. A atuação do TSE nas eleições é considerada positiva por 42% dos entrevistados, 15% avaliam o trabalho negativamente e 37% consideram a atuação "regular".

ANIMOSIDADE. Nos últimos anos, Bolsonaro tem fomentado a desconfiança e a animosidade contra o Supremo e a Justiça Eleitoral. Além de atacar a credibilidade das urnas eletrônicas, o presidente se referiu aos ministros como "surdos de capa preta" durante a convenção do PL que oficializou sua candidatura à reeleição ao Palácio do Planalto, no domingo passado.

Para Felipe Nunes, cientista político e pesquisador da Quaest, os resultados do levantamento dão indicativos de que a campanha de Bolsonaro contra as instituições começa a fazer efeito. "De fato, já há criada na sociedade uma percepção (negativa), com metade (dos entrevistados) começando a ter algum tipo de dúvida em relação ao trabalho (da Justiça Eleitoral). Isso advém, claro, desse grau de polarização e do ataque do presidente da República à instituição que coordena o trabalho de apuração", disse o pesquisador.

APOIO. Apesar disso, achados da pesquisa revelam aprovação a iniciativas do Judiciário. A maioria dos entrevistados, por exemplo, apoia as ações dos ministros do STF no enfrentamento das fake news. De acordo com o levantamento da Quaest, 88% estão de acordo com o controle do Tribunal e do Judiciário no combate à desinformação.

Ainda do lado positivo, a confiança no trabalho do STF aumenta quanto mais o entrevistado conhece a instituição. Entre os que estão bem informados, 63% depositam alguma confiança na Corte. Dos que têm pouca informação sobre o Supremo, 49% dizem confiar ao menos um pouco no órgão.

De acordo com Nunes, da consultoria Quaest, o desconhecimento em relação ao Judiciário era esperado. Ao contrário do Executivo e do Legislativo, o Judiciário não é um Poder eleito e só age quando provocado. "As pessoas têm com o Poder Judiciário uma relação mais distante. O que chama a atenção é que esse desconhecimento acaba gerando um alto nível de desconfiança", disse o pesquisador.

AVALIAÇÃO. Das decisões recentes do STF, a mais bem avaliada é a que trata da vacinação obrigatória de crianças contra covid, aprovada por 71% dos brasileiros e criticada por Bolsonaro. A decisão foi tomada pelo ministro Ricardo Lewandowski em janeiro deste ano e referendada pelo conjunto dos ministros em março.

O maior índice de rejeição, por sua vez, está associado à união estável de pessoas do mesmo sexo, vista como negativa por 26% dos entrevistados - mesmo assim, 45% deles apoiam a decisão. A questão foi pacificada pelo STF em 2011.

Já entre todas as áreas de atuação do Supremo, a mais rejeitada é a de combate à corrupção: 44% dos entrevistados consideram "negativo" o trabalho da Corte no tema. A mais bem avaliada é a de proteção aos direitos humanos e às minorias, com 37% considerando a atuação do Tribunal "positiva" neste quesito, e só 22% avaliando de forma negativa o trabalho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Oasys Cultural discute a tradução de livros brasileiros no exterior - PublishNews - Dicionário

Ciclo com quatro encontros está marcado para começar no dia 11/08 e pretende esclarecer e mostrar a realidade do mercado editorial a todos os escritores

O tema da tradução literária voltou a ganhar destaque nos últimos tempos. Este ano, por exemplo, será o foco da 74ª edição da Feira do Livro de Frankfurt (19 a 23/10) e, na próxima semana, será discutido no evento "A tradução de livros brasileiros no exterior", realizado pela Oasys Cultural, e que acontece de 11 de agosto a 1º de setembro, sempre as quintas-feiras, às 13h.

Em uma série com quatro debates mediados pela agente literária Valeria Martins, dona da Oasys, o ciclo terá a missão de esclarecer e mostrar a realidade do mercado editorial a todos os escritores. Um dos maiores sonhos dos autores é ver sua obra traduzida e publicada nos EUA, Alemanha, França e outros países, mas o caminho não é fácil e profissionais que atuam nesta área no Brasil terão a missão de explicar como tudo funciona.

O primeiro encontro, no dia 11, terá o tema "Relevância da Língua Portuguesa no mundo" e contará com a presença de Andréa Zamorano, escritora brasileira há 20 anos em Lisboa; Krishna Monteiro, escritor brasileiro publicado na França; e Amosse Mucavele, poeta, jornalista e produtor cultural de Moçambique.

No dia 18, Elton Uliana, tradutor brasileiro no Reino Unido, Mário Araújo, escritor vencedor do Prêmio Jabuti categoria Contos, e Stephane Chao, tradutor de obras brasileiras para o idioma francês, falam sobre "Revistas literárias on-line estrangeiras".

"O programa de apoio à tradução pela BN" é o tema do terceiro encontro do ciclo, marcado para 25 de agosto. Participam da conversa Edgar Garbelotto, tradutor de João Gilberto Noll para os EUA; Fernando Berçot e Victória Alexandria, Programa de Apoio à Tradução da Biblioteca Nacional.

Para finalizar, no dia 1º de setembro, Sophie Lewis, editora no Reino Unido, Ana Claudia Suriani, University College London, e Katia Gerlach, escritora brasileira há 20 anos nos EUA, conversam sobre o "Mercado editorial de língua inglesa".

O ciclo acontece ao vivo e on-line e será transmitido pelo canal da Oasys Cultural no YouTube. O público pode participar com perguntas e quem quiser saber mais sobre a escrita, o mundo dos livros e ter informações sobre concursos literários pode assinar a newsletter da agência.

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SONHAR COM RATO: qual o significado bíblico desse sonho? - TV Jornal - inglês

Sonhar com rato simboliza algo importante, sorte e, a depender da interpretação e contexto, representa um sinal de alerta para o sonhador. 

Os sonhos são interpretações do subconsciente, com experiências e significados diferentes, principalmente quando o significado está atrelado à religião do sonhador. 

Dessa forma, confira as interpretações e o significado bíblico de sonhar com rato

SONHAR COM RATO: o que significa?

Em geral, sonhar com esse animal não é sinônimo de algo positivo, pois, muitas vezes, sonhar com rato significa que alguém ao seu redor não merece sua confiança, é preciso ficar alerta com as pessoas próximas a você. 

Sonhar com rato: qual o sentido bíblico? 

De acordo com a Bíblia Sagrada, o rato é considerado um animal impuro. Dessa forma, o sentido bíblico atrela o rato no sonho como algo negativo na vida do sonhador. 

É importante lembrar que versículos bíblicos e significados espirituais também apontam para uma visão negativa do animal, sendo retratado diversas vezes como pragas e também o momento certo de se desenvolver espiritualmente.  

InfoEscola.
Confira o significado bíblico de sonhar com rato. - InfoEscola.

Sonhar com rato de acordo com os evangélicos 

Segundo os evangélicos, Deus pode mandar diversos sinais e sentidos que podem ser interpretados. Logo, assim como no significado bíblico, sonhar com rato também representa algo ruim para o sonhador e alerta para as impurezas. 

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Portugal: Comissão publica nova tradução do Deuteronómio, com reflexão sobre violência na Bíblia - Agência Ecclesia - Dicionário

Iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa desafia leitores a contribuir para melhorar o texto

Lisboa, 01 ago 2022 (Ecclesia) – A Comissão que coordena a nova tradução da Bíblia da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lançou hoje o texto provisório do Deuteronómio, quinto do Antigo Testamento, com uma reflexão sobre a violência no texto sagrado para cristãos e judeus.

“Convém reconhecer que estes textos se referem a um tempo de há mais de 2500 anos, em que a convivência social e étnica era particularmente violenta. Várias vezes o extermínio dos adversários parecia ser a única estratégia possível de sobrevivência. Em segundo lugar, as evidências arqueológicas não comprovam a tese da aniquilação progressiva e total dos habitantes do país”, indica a nota introdutória dos especialistas convidados pela CEP.

Os tradutores admitem que o nível de violência referido no Deuteronómio, e no Antigo Testamento em geral, “costuma provocar algum incómodo nos leitores contemporâneos”.

“Grande parte das prescrições violentas do Deuteronómio são recursos literários e retóricos para chamar a atenção sobre a seriedade da palavra divina”, precisam.

O livro final do Pentateuco (o conjunto dos cinco livros iniciais da Bíblia) é apresentado como uma obra de “uma grande riqueza doutrinal, que assumiu, pelo tempo fora, um papel central na vida e na reflexão do Povo de Deus”.

O livro do Deuteronómio, considerado a coroa e a chave de ouro para a leitura do Pentateuco, tem um lugar especial entre os livros que integram o cânone da Sagrada Escritura. A sua influência sente-se especialmente na chamada Escola Deuteronomista, à qual se deve grande parte da redação e composição final dos livros que vão de Josué ao segundo livro dos Reis.

O título grego e latino do livro (Deuteronómion) pode significar “segunda lei”, já o título hebraico (Debarim) é retirado do primeiro versículo (1,1) e significa literalmente “Palavras” (dirigidas por Moisés a Israel), precisa uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

Quanto à datação, tradutores indicam que a redação final do Deuteronómio “deve ter acontecido nos séculos V-IV a.C., após o exílio da Babilónia”.

“A tipologia do livro é, essencialmente, do género discursivo, adotando um estilo exortativo e profético, dentro do qual se inserem algumas narrativas”, acrescentam.

A versão está disponível na página de internet da Conferência Episcopal Portuguesa e os comentários podem ser enviados para o endereço eletrónico biblia.cep@gmail.com.

Desde agosto de 2021, um novo livro da Bíblia é disponibilizado mensalmente em formato digital, também através dos canais da Agência ECCLESIA.

Em março de 2019, a Conferência Episcopal Portuguesa apresentou o primeiro volume da nova tradução da Bíblia em português feita por 34 investigadores a partir das línguas originais, com a publicação da edição de ‘Os Quatro Evangelhos e os Salmos’.

OC

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