sábado, 2 de dezembro de 2023

Comunicação ou manipulação? Qual o significado do ronronar dos gatos? - UOL - inglês

Ou seja, nada muito diferente do que fazem outros pets, como os cachorros. O que muita gente chama de "manipulação" é, na verdade, uma maneira natural de se comunicar da forma como conseguem. "É mais uma questão de se adaptar aos comportamentos que funcionam do que uma manipulação consciente", diz o especialista

E como ele fazem isso?

Ronronando. Assim como os cachorros e outros animais domésticos que se aproximaram do homem ao longo dos séculos, os gatos também aprenderam formas de vocalizar e comunicar aos tutores que precisam de alguma coisa.

"Fisiologicamente falando, o ato de ronronar consiste na passagem do ar na laringe e é feito com a boca fechada, sendo uma forma de comunicação e reconhecimento entre a mãe e o filhote sem atrair muita atenção, pois os gatos podem ser tanto predadores como presas", explica Valéria Natascha Teixeira, médica veterinária e professora do curso de medicina veterinária da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná).

Na prática, esses animais foram capazes de entender que, quando acionam o "motorzinho" perto de seus tutores, conseguem alguma coisa. "Gatos são muito observadores, gostam de rotina e de controlar o seu território", afirma Teixeira. "Não seria errado dizer que eles estão, de certa forma, 'adestrando' seus tutores para realizarem tarefas importantes, como alimentá-los, limpar a caixa de areia ou até brincar", diz.

Essa ideia é reforçada por um estudo realizado pela Universidade de Sussex, na Inglaterra. Os pesquisadores descobriram que os gatos aprenderam a usar um ronronar específico, com a frequência semelhante ao do choro de um bebê, para chamar a atenção dos tutores.

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Infanta Maria Francisca: “Rezar no Carmelo! Tem muito significado ... - Notícias de Coimbra - inglês

Os duques de Coimbra, Maria Francisca e Duarte Martins, estão até segunda-feira, 4 de dezembro, na cidade dos estudantes,  com um programa intenso de atividades, que começou no Hotel Quinta das Lágrimas com o “Almoço de Conjurados”.

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A iniciativa, que marca o arranque da estadia do casal recém-casado, foi promovida pela Real Associação de Coimbra, com a adesão das Reais Associações de Viseu e da Beira Litoral (Aveiro), bem como de simpatizantes monárquicos, oriundos de Guimarães (Grã Ordem Afonsina).

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“Estamos radiantes por estar em Coimbra” refere a Infanta Maria Francisca, prometendo “vir mais vezes”.
A filha dos duques de Bragança sublinha que está ansiosa para voltar ao Carmelo de Santa Teresa que inclui uma audiência com as irmãs carmelitas. A visita ocorre na tarde deste domingo, 3 de dezembro.

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“Rezar no Carmelo com as irmãs carmelitas que me viram crescer. Tem muito significado voltar lá com o marido”, frisa.

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Recorde-se que esta é a primeira visita a Coimbra da infanta Maria Francisca e o marido, Duarte Martins, desde o seu casamento, que aconteceu em outubro.

A iniciativa foi organizada pela Confraria da Rainha Santa Isabel.

Após o almoço segue-se pelas 16:00, um momento de homenagem junto ao túmulo de D. Afonso Henriques, na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, promovida pela Grã Ordem Afonsina, de Guimarães. O momento marca as comemorações do 838.º aniversário da morte do Rei Fundador, que se assinala no dia 6.

Ainda esta tarde, recordando a mesma efeméride e igualmente promovida pela Grã Ordem Afonsina, de Guimarães, haverá na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra uma conferência subordinada ao tema “Papel da Igreja na História da Fundação de Portugal”, que conta com comunicações de Saúl António Gomes, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e do padre Dr. André Maurício Reis da Silva (alusiva a S. Teotónio) e do bracarense Dr. Rui Ferreira (relacionada com a vida diplomática de D. João Peculiar).

A terminar o dia os duques de Coimbra serão recebido pelo bispo D.Virgílio Antunes.

Uma missa na Igreja da Rainha Santa Isabel, a partir das 11:00, marca o início do programa de domingo, 3 de dezembro. Antes da cerimónia religiosa decorre o ato de investidura dos Duques de Coimbra como Irmãos da Confraria da Rainha Santa Isabel, participando no cortejo solene de entrada na Igreja desde o Coro Baixo do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.

Às 15:00 está marcada uma visita ao Carmelo de Santa Teresa que inclui uma audiência com as Irmãs Carmelitas, seguindo-se, às 17:00, uma visita guiada dos Duques de Coimbra ao Convento de Santa Clara-a-Nova.

O segundo dia da visita termina, a partir das 18:00, com um concerto na Igreja da Rainha Santa Isabel, pela Orquestra Clássica do Centro.

Na segunda-feira, a infanta Maria Francisca e o marido vão visitar, a partir das 11:00, a Câmara Municipal. Seguindo-se uma visita à anexa Igreja do Mosteiro de Santa Cruz e aos túmulos de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I.

Às 15:00 decorre uma audiência na Reitoria da Universidade de Coimbra, seguida de visita à Real Capela de São Miguel, à Biblioteca Joanina e à Sala dos Capelos.

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Qual o significado dos alimentos | Podcast - Brasil de Fato - inglês

Quando as pessoas chegam ao terreiro entendem que o lugar é muito parecido com o Cras ou Crea

Mais velho, senhor de todas as possibilidades e Pai da Criação nas religiões de matriz africana, Oxalá é o mais respeitado entre todos os orixás.

O pouco para ele se torna muito, não para si, mas para dividir com os outros. Por isso, as oferendas para Oxalá são simples.  

Na gastronomia oferecida a esse orixá, até os preparos são simbolizados dessa forma. O ebô, por exemplo, não leva sal nem nenhum condimento.

"Nas casas, nos templos religiosos, nos terreiros de candomblé, o ebô de Oxalá é feito com arroz branco, leva a lobassa e leva insaba, a folha de Oxalá, que é arriado para dar equilíbrio a casa para trazer paz, trazer saúde", explica o babalorixá [sacerdote do candomblé, conhecido popularmente como pai de santo], Douglas Doguimaleci, do terreiro Nzazi Baru Olosso Yelodemi Doguimaleci, em Jaboatão dos Guararapes (PE). 

:: Entenda a dimensão coletiva e espiritual do 'Ajeun' na alimentação das casas de axé ::

No sentido de buscar paz, saúde e tranquilidade, o ebô faz parte do conjunto de comidas funfun, na língua iorubá, comidas brancas. Além da cor, as formas, cheiros e sabores representam os princípios da criação do mundo e da humanidade. 

"Geralmente são comidas votivas para equilíbrio de firmeza de cabeça, para pedir a paz dentro de um terreiro de candomblé, para pedir a união. Oxalá é o orixá mais velho. É aquele que todo mundo bate cabeça e deve pedir água, benção e banda gira. E essas comidas são ofertadas para o médium, para a casa, mediante também as necessidades, principalmente ligada à saúde e união", afirma Douglas. 

O acaçá é outro exemplo de comida funfun, oferecida a Oxalá. Feito de farinha de milho branco, o alimento é preparado como mingau e enrolado na folha de bananeira.

"Nós temos o acaçá, que está presente em toda ritualística. Onde tem ritualística, cerimônia, tem um acaçá. Ele está ofertado à casa e também é ofertado também ao ori, a cabeça", destaca Douglas.

O milho branco está presente em toda gastronomia para Oxalá. A ritualística ainda inclui as insabas, ou seja, folhas. Alguns exemplos são o conhecido ‘tapete de Oxalá’, a corona ou a hortelã. Também são oferecidas frutas como maçã, pera e uvas verdes e claras.

Assim, o branco da comida não se separa da cor das roupas e de outros objetos durante o ajeun, ou seja, do se alimentar junto entre as pessoas e os orixás.

"Cada grão e cada comida que a gente oferta tem um significado, um símbolo dentro do estético, do físico e também do interno e do espiritual, que está para além de nós", aponta o babalorixá. 

:: Feijoada: preparo em terreiros mantém rituais, significados e propostas específicas ::

Embora as comidas, folhas, preceitos, variem de casa para casa, o branco é a cor e identificação predominante de Oxalá em todos os lugares das religiões de matriz africana.

Os alimentos para Oxalá e outros orixás, fazem parte de uma teia ancestral entre o mitológico e o social. De uma alimentação de corpo e de alma, essas comidas também buscam nutrir a paz nas comunidades.   

"Quando as pessoas chegam ao terreiro, elas chegam entendendo que aquele lugar ali é muito parecido com o movimento do Cras [Centro de Referência de Assistência Social], do Creas [Centros de Referência Especializados de Assistência Social], que é uma conotação política. Porque a gente, de fato, acolhe essas pessoas que estão ali. Então a gente alimenta o corpo, sacia a fome, o imediato. A gente organiza as pessoas para, a partir de então, ter uma vivência mais comunitária, mais familiar", explica o babalorixá Wesley Máximo, do terreiro Ilê àse Alakatu Oju Oniê, de Olinda (PE).

Edição: Thalita Pires


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irá significado - Prefeitura de Assis - inglês

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irá significado  Prefeitura de Assis

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Jordi Prenafeta vence o XXIII Prémio de Tradução Giovanni Pontiero - El Trapezio - Dicionário

O escritor catalão Jordi Prenafeta é o vencedor do Prémio de Tradução Giovanni Pontiero 2023 pela sua tradução, para a língua catalã, da obra mais conhecida de Mário-Henrique Leiria, Contos do Gin-Tonic. Embora a nomeação seja já conhecida desde o final de outubro, a cerimónia de entrega do prémio terá lugar na Casa Convalescència da capital catalã, precisamente no último dia deste mês.

O Prémio de Tradução Giovanni Pontiero é organizado todos os anos pelo Centro de Língua Portuguesa em Barcelona – Instituto Camões e pela Faculdade de Tradução e Interpretação da Universidade Autónoma de Barcelona, com o propósito de homenagear o escritor escocês que dedicou a sua vida aos estudos literários e tradução de autores portugueses e brasileiros, como José Saramago e Clarice Lispector.

Este ano, a tradução de Prenafeta, publicada pela editora Fonoll em 2022, distinguiu-se pela forma como “reflete, de modo brilhante, a força do original, com um estilo fresco e fluído que combina com o cariz icónico e, por vezes, provocador do autor”, salientou o júri na ata do prémio. A obra foi assim escolhida “entre cinco obras apresentadas”, segundo informação cedida pelo Centro de Língua Portuguesa em Barcelona.

Em conversa com o EL TRAPEZIO, Prenafeta destaca o “reconhecimento público” que o prémio traz para a sua faceta de tradutor, um trabalho ao qual não se dedica profissionalmente, afirmando que o mesmo “valida o resultado” do seu “atrevimento”. Ainda assim, o escritor e professor de catalão reconhece que o galardão não é apenas seu. “Gostaria que o prémio que me foi dado fosse também para o Mário-Henrique Leiria”, afirma, “e que contribuísse para dar eco ao nome e à tradução da sua obra por todo o planeta”.

Ainda que esta seja a primeira tradução de Leiria para catalão, é também, de facto, a primeira tradução no mundo deste autor português. O que, para o escritor de Lleida, não se compreende. “Em Portugal, [Leiria] caiu num esquecimento inexplicável depois do sucesso esmagador que teve nos anos 70, para além de que o trabalho de o dar a conhecer internacionalmente como um autor referente do surrealismo e do humor político ainda está por fazer”, assegura.

O Prémio de Tradução Giovanni Pontiero foi criado em 2001 pela fundadora do Centro de Língua Portuguesa em Barcelona, Helena Tanqueiro, promovendo a divulgação da cultura e da língua lusófonas na Catalunha. Em anos ímpares, como este ano, o prémio é aberto a traduções realizadas para catalão de obras literárias de qualquer género, escritas originalmente em português. Em anos pares, o prémio destina-se a traduções realizadas para espanhol de obras originalmente em português, sendo que as traduções deverão ter sido publicadas nos dois anos anteriores ao da entrega do prémio.

Quem foi Mário-Henrique Leiria?

Escritor e pintor português, nascido em Lisboa a 2 de janeiro de 1923, Mário-Henrique Leiria foi um ativo contribuidor literário, especialmente no que ao surrealismo português diz respeito. Tendo sido expulso da Escola de Belas-Artes de Lisboa por atividades dissidentes ao regime salazarista, participou entre 1949 e 1951 nas atividades da movimentação surrealista em Portugal, tendo aderido ao Grupo Surrealista da capital. Além da sua obra artística, trabalhou também como caixeiro, operário metalúrgico ou ainda na marinha mercante, vivendo grande parte da sua vida no estrangeiro.

Por razões políticas, permaneceu na América Latina durante a década de 1960, voltando para Portugal já nos anos 70, onde publicou Contos do Gin-Tonic (1973), o seu primeiro livro. Dirigiu a revista Aqui e traduziu autores como Faulkner, Gorki e Huxley, editando obras próprias como Casos de Direito Galáctico (1975) e Lisboa ao Voo do Pássaro (1979). Faleceu a 9 de janeiro de 1980, em Cascais, tendo sido publicada postumamente grande parte da sua obra poética dispersa, que se encontra hoje depositada na Biblioteca Nacional.

Para Jordi Prenafeta, o mais notável de Leiria é o seu “sentido de humor”, sublinhando que o autor “o domina e põe-no sempre ao serviço da causa” dos “oprimidos”. Neste sentido, compara o escritor português com o seu homólogo catalão Pere Calders: nos contos do primeiro, acredita encontrar “o imaginário e a fina ironia de Calders, mas com mais mau humor, mais liberdade e mais compromisso social”. Destaca ainda a “grande variedade de estilos narrativos” de Leiria, explicando que é possível retirar do “terreno” de Contos do Gin-Tonic estilos tão diversos como o “humor absurdo, surrealismo, humor negro, intriga, ficção científica” e ainda “poemas e prosas poéticas”.

É nesta linha de raciocínio que o tradutor catalão reivindica para Leiria o reconhecimento que têm outros autores portugueses, esperando que ainda se possa festejar o centenário do nascimento do autor com um “Ano Leiria organizado ao mais alto nível”. E espera ainda poder editar, no próximo ano, uma tradução dos Novos Contos do Gin-Tonic, a sequela que fará 50 anos e que, em 1974, chegou mesmo “ao número um” das vendas em Portugal.

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Edição neerlandesa de livro identifica Carlos como autor de ... - Público - Dicionário

Harry e Meghan revelaram, na entrevista que deram a Oprah, em Março de 2021, que alguém no seio da família real terá questionado o tom da pele de um futuro filho de ambos. Agora, uma biografia do jornalista britânico Omid Scobie, que já escrevera Finding Freedom, sobre a saída dos duques de Sussex do “negócio” da família, confirma essa conversa e até acrescenta que não foi uma pessoa a tecer os comentários racistas, mas duas. Só que, na edição publicada nos Países Baixos, a identidade de um desses dois foi revelada, alertaram jornalistas neerlandeses, que tiveram acesso ao livro. A RTL escreve que quem colocou a questão foi o pai de Harry, Carlos, entretanto tornado rei.

Imediatamente, o livro, que tem o título de Endgame, foi retirado da venda ao público. A Xander Publishers confirmou, nesta terça-feira, que recebeu um pedido dos EUA para suspender abruptamente as vendas da biografia no país europeu. “Não posso falar sobre os pormenores”, disse um porta-voz da editora ao Daily Mail, confirmando, porém, a solicitação: “Recebemos um pedido para suspender o título e foi isso que fizemos.”

Entretanto, Omid Scobie garantiu ao talk show RTL Boulevard que não mencionou nenhum nome no seu livro. "O livro está em várias línguas e infelizmente eu não falo neerlandês. Mas se houver erros de tradução, a editora corrigi-los-á. Eu escrevi a versão inglesa. Não há nenhuma versão minha em que sejam mencionados nomes", declarou.

Mas os jornalistas que tiveram acesso à versão inicial confirmaram que a narrativa denunciava Carlos como o autor dos comentários. E alegam que é um erro de tradução impossível, questionando se não terá sido enviada, por erro, uma versão não editada para tradução naquele país.

Em Março de 2021, um ano após o casal ter saído do Reino Unido, Meghan lamentou-se na entrevista a Oprah o facto de Archie não ter recebido o título de príncipe, o que implicava menos protecção, aproveitando para chamar a atenção que “o primeiro membro de cor desta família não era titulado da mesma forma que os outros netos”. A duquesa recordou ainda que chegou a haver conversas sobre o quão escuro viria a ser um bebé seu. “Eram conversas que a família tinha com ele [Harry].”

O príncipe escusou-se a dar detalhes, mas não deixou de confirmar que essas conversas existiram. “Na altura, foi embaraçoso, fiquei um pouco chocado”, recordou, acrescentando que essa conversa aconteceu “logo no início” da relação. Apesar de não ter revelado a identidade dos envolvidos, terá confidenciado os seus nomes a Oprah, à margem da entrevista, que garantiu, depois, que nem a rainha Isabel nem o príncipe Filipe estariam em causa.

Na época, o Palácio de Buckingham emitiu uma declaração em que se lia que as alegações de racismo feitas pela ex-actriz norte-americana eram “preocupantes” seriam levadas “muito a sério”. Já o irmão de Harry e príncipe herdeiro, William, recusou a ideia: “Não somos uma família racista”, disse aos jornalistas.

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Biografia da Família Real retirada das prateleiras. Não podemos ... - ZAP Notícias - Dicionário

Dominic Lipinski / POOL / AFP

O príncipe Harry e Meghan Markle, Duques de Sussex, com o primeiro filho, Archie Harrison Mountbatten-Windsor, maio de 2019

A venda de uma tradução holandesa da biografia da família real britânica foi suspensa depois de dois membros da família real terem sido apontados como tendo expressado preocupação sobre a cor da pele do filho do Príncipe Harry e de Meghan Markle, quando esta estava grávida do primeiro filho, Archie.

Numa entrevista em 2021, Meghan contou a Oprah Winfrey que depois de o casal ter deixado funções na Família Real britânica e se ter mudado para a Califórnia, surgiram várias “preocupações e conversas sobre quão escura a pele do bebé poderia ser quando nascesse”.

O casal recusou-se então a indicar o nome de qualquer membro da Família Real britânica que tivesse estado envolvido na conversa.

Segundo a revista Time, a controvérsia ressurgiu em agosto, depois de o biógrafo real britânico Omid Scobie ter lançado o seu livro “Endgame: Inside the Royal Family and the Monarchy’s Fight for Survival“.

A versão inglesa do livro afirma que houve duas pessoas envolvidas nestas conversas, mas não identifica os membros da realeza que fizeram os comentários — segundo Scobie, devido a receio de represálias e de eventuais processos judiciais por difamação.

A revista Time decidiu também não indicar os nomes dos envolvidos, tal como o ZAP, e pelos motivos acima referidos.

No entanto, a tradução holandesa do livro, colocada à venda na passada terça-feira, revela um dos nomes — o que levou à suspensão das suas vendas e retirada de todos os exemplares das prateleiras.

Numa nota publicada no seu site, a editora da versão holandesa do livro explica que “foi forçada a retirar temporariamente o livro do mercado por ter ocorrido um erro na edição”, e que a biografia estaria disponível de novo nas livrarias no dia 8 de dezembro.

Numa entrevista na ITV, esta quinta-feira, Omid Scobie defendeu-se, dizendo que nunca referiu os nomes dos membros da realeza na versão em inglês do livro — a única versão em que trabalhou — e que não viu as traduções até serem lançadas.

Piers Morgan revela os nomes

Entretanto, aparentemente sem receio de qualquer ação judicial, o popular apresentador de televisão britânico Piers Morgan apontou no seu programa desta quarta-feira os nomes dos dois membros da realeza envolvidos nas conversas.

No programa em causa, Morgan interroga-se acerca do “erro de tradução” da edição holandesa. “Que erro de tradução? Dos nomes? Os nomes ou estão lá, ou não, não se traduzem. Foi um erro, mas não um erro de tradução.

Morgan clarifica que, até prova em contrário, não acredita nas alegações de que haja racismo na Família Real. Mas, diz o apresentador, “se na Holanda qualquer pessoa que tenha comprado o livro ficou a saber os nomes em causa, então nós aqui, que somos quem paga pela Família Real, temos o direito de saber”.

“Portanto”, diz o apresentador, “sem quaisquer pruridos, vou dizer os nomes, para que possamos debater o assunto”. E disse.

Na verdade, segundo a Newsweek, o apresentador arrisca mesmo uma ação legal.

A entrevista de Oprah com o casal real causou na altura grande controvérsia. Alguns dias mais tarde, em resposta a uma pergunta sobre se a família real era racista,  o Príncipe William, irmão de Harry, garantiu que não havia qualquer sentimento racista na família. “Nós não somos de forma alguma uma família racista”, assegurou.

Numa entrevista posterior na ITV, Harry rejeitou a ideia de que em qualquer altura o casal tenha acusado a família de racismo, considerando que há uma diferença entre racismo e preconceito inconsciente.

Harry e Meghan afastaram-se das suas funções como membros da família real em 2020 e deixaram de ser membros da realeza.

O casal explicou na entrevista com Oprah que a imprensa sensacionalista e “preconceituosa” do Reino Unido, que Harry acusa de ter maltratado a mãe, a falecida Princesa Diana, foi uma das principais razões para terem tomado a decisão de se afastarem da Família Real britânica.

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