quinta-feira, 2 de maio de 2024

Extrema direita portuguesa tenta sequestrar significado do 25 de abril - I* - PCdoB - inglês

Comemoração do 25 de Abril em Portugal. Foto: site do Avante

Chegamos aos 50 anos daquele 25 de abril de 1974. O dia em que os portugueses fizeram história ao derrotar a ditadura salazarista e o fascismo. Naquela virada revolucionária que ficaria eternizada como a Revolução dos Cravos.

Tive a oportunidade de caminhar pela Avenida Liberdade, em Lisboa, no último dia 25, em meio a milhares e milhares de pessoas que afluíram para a marcha que bateu todos os recordes de público dos anteriores aniversários da data.

Faça chuva ou sol, a cada 25 de abril, há portugueses marchando com cravos à mão entre o monumento do Marquês de Pombal e a praça do Rossio. É uma festa cujo significado está cada vez mais disputado. E foi isso que vi pelas ruas de Lisboa na véspera, na data e nas horas que seguiram ao grande ato popular.

Alguns dos debates e alertas mais intensos que presenciei foram os que seguem:

O 25 de abril de 1974 foi uma revolução e não uma transição

Houve vencedores e perdedores no 25 de abril de 1974, isso é certo, mas há uma tentativa de embaçar a nitidez desta imagem. Tenta-se imprimir à compreensão social sobre o 25 de abril uma noção de que se tratou de uma transição pacífica e não de uma revolução propriamente dita, com a realização de um golpe militar executado por jovens capitães. Por óbvio, quem tenta esvaziar abril de seu sentido revolucionário são os setores ligados aos perdedores de então. Incapazes de negar a importância da data para a população portuguesa, partidos como o Iniciativa Liberal e o Chega, que cresceram nas últimas eleições, são os que abertamente fazem essa disputa de significado.

O 25 de novembro de 1975 foi um golpe contra abril

Nunca em um 25 de abril se ouviu tanto sobre o 25 de novembro de 1975 como neste de 2024. Ouvi de muitas pessoas com quem conversei e pude verificar lendo a cobertura da imprensa. E isso faz parte da tentativa de esvaziar de sentido o 25 de abril. Naquele novembro de 1975, um ano e meio após a revolução de 1974, militares moderados realizaram um golpe contra abril e muitos avanços foram interrompidos. Segundo Álvaro Cunhal, secretário geral do Partido Comunista Português à época, e um dos protagonistas do processo revolucionário, o 25 de novembro “criou condições para o avanço e a aceleração dos planos contrarevolucionários”. Natural, portanto, que, hoje, 50 anos mais tarde, puxe a consigna: “25 de novembro sempre! Comunismo nunca mais!” em contraponto à popular consigna: “25 de abril sempre! Fascismo nunca mais!”.

Há democracia em Portugal porque houve revolução e não “apesar da revolução”

Outro discurso que permeia o debate público português, levado pela extrema direita, é de que a Revolução de Abril precisou ser freada para que Portugal tivesse uma democracia. Quando é justamente o contrário. Foi preciso uma revolução para que houvesse o fim da ditadura salazarista e o início da redemocratização. São 50 anos de democracia porque houve abril e não “apesar” de abril. Ficou bastante conhecido um lapso cometido pelo André Ventura, líder do partido Chega, quando em 2024, em um comício em Évora, disse que era preciso “salvar Portugal da democracia”, quando, segundo ele, queria dizer salvar Portugal do socialismo, em alusão não só ao PS, mas a toda a construção histórica que veio na esteira de abril.

Estes e outros movimentos de tentativa de alteração da percepção sobre o significado do 25 de abril estão muito presentes no atual debate público da sociedade portuguesa. E preocupa, sobretudo, o espaço que o discurso protofascista da extrema direita vem ganhando, a ponto de ter alcançado eleger quase 50 parlamentares para a Assembleia da República. No próximo artigo aqui da coluna vou trazer mais dos elementos discursivos e narrativos que vem sendo utilizados por eles e quais as estratégias que os defensores da democracia estão utilizando para o combate destas ideias.

Ana Prestes é secretária de Relacões Internacionais do PCdoB

*Esta é a primeira parte deste artigo. A segunda parte que será publicada em breve

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Comissão criada pela Conferência Episcopal Portuguesa termina nova tradução do Novo Testamento - Correio da Manhã - Dicionário

Comissão criada pela Conferência Episcopal Portuguesa termina nova tradução do Novo Testamento

Livros foram colocados online, seguindo-se agora um período de receção de sugestões por parte dos leitores.

A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

Os dois livros foram colocados online na quarta-feira, seguindo-se agora um período de receção de sugestões por parte dos leitores.

O projeto teve início em 2012, quando, face à necessidade de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usadas na liturgia a CEP avançou com a criação de uma comissão, que, em janeiro de 2019, publicou o volume "Os Quatro Evangelhos e os Salmos".

Desde então foi divulgada uma nova tradução de um livro da Bíblia a um ritmo mensal, alternando entre textos do Antigo e do Novo Testamento, tendo este ficado concluído com a divulgação das Cartas de Tiago e Judas na quarta-feira.

A CEP lançou o projeto para chegar a "uma nova tradução para uso oficial da Igreja católica em Portugal e, futuramente, nos outros países lusófonos em que se segue a tradução portuguesa dos livros litúrgicos - Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor", como sublinhou o então bispo Anacleto Oliveira na introdução ao volume "Os Quatro Evangelhos e os Salmos".

O projeto envolve 34 biblistas da Associação Bíblica Portuguesa e de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Brasil, Angola e Moçambique.

Tendo em atenção o objetivo de que os textos sejam compreensíveis para todos, foi decidido fazer uma auscultação acerca da tradução produzida, pelo que os leitores podem fazer chegar à Comissão, através do e-mail biblia.cep@gmail.com, "as achegas que considerem importantes para atingir aquele objetivo".

O leitor "poderá não saber grego nem hebraico para opinar sobre a tradução em si, mas tem a sensibilidade para dizer, por exemplo, que determinada expressão não se entende e que será melhor procurar uma melhor forma de a traduzir", considera o padre Mário Sousa, coordenador da Comissão.

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Comissão criada pela Conferência Episcopal termina tradução do Novo Testamento - Público - Dicionário

A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

Os dois livros foram colocados online na quarta-feira, seguindo-se agora um período de recepção de sugestões por parte dos leitores. O projecto teve início em 2012, quando, face à necessidade de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usadas na liturgia, a Conferência Episcopal avançou com a criação de uma comissão que, em Janeiro de 2019, publicou o volume "Os Quatro Evangelhos e os Salmos".

Desde então foi divulgada uma nova tradução de um livro da Bíblia a um ritmo mensal, alternando entre textos do Antigo e do Novo Testamento, tendo este ficado concluído com a divulgação das Cartas de Tiago e Judas na quarta-feira.

O projecto destina-se a chegar a "uma nova tradução para uso oficial da igreja católica em Portugal e, futuramente, nos outros países lusófonos em que se segue a tradução portuguesa dos livros litúrgicos - Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor", sublinhou o então bispo Anacleto Oliveira, na introdução ao volume "Os Quatro Evangelhos e os Salmos".

O trabalho envolve 34 biblistas da Associação Bíblica Portuguesa e de países de língua oficial portuguesa, como Brasil, Angola e Moçambique.

Tendo em atenção o objectivo de que os textos sejam compreensíveis para todos, foi decidido fazer uma auscultação àcerca da tradução produzida, pelo que os leitores podem fazer chegar à comissão, através do e-mail biblia.cep@gmail.com, "as achegas que considerem importantes".

O leitor "poderá não saber grego nem hebraico para opinar sobre a tradução em si, mas tem a sensibilidade para dizer, por exemplo, que determinada expressão não se entende e que será melhor procurar uma melhor forma de a traduzir", explica o padre Mário Sousa, coordenador da comissão. Os textos estão disponíveis em http://conferenciaepiscopal.pt/biblia.

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Divulgada nova tradução das Cartas de Tiago e Judas - Sete Margens - Dicionário

Bíblia, Carta de Judas, Novo testamento. Foto Clara Raimundo A “chave para se perceber o alcance teológico da carta” reside na “reação do autor às doutrinas dos falsos mestres infiltrados”, referem os tradutores. Foto © Clara Raimundo/7MARGENS

A comissão que coordena a nova tradução da Bíblia da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) divulgou esta quarta-feira, 1 de maio, a sua proposta de texto para as Cartas de Tiago e Judas, concluindo assim a publicação das traduções relativas aos livros que compõem o Novo Testamento.

Nos próximos meses, será publicada a nova tradução do texto dos quatro Evangelhos, “já com as achegas dos leitores integradas”, adiantou o padre Mário de Sousa, coordenador da comissão e presidente da Associação Bíblica Portuguesa, à agência Ecclesia.

Essa nova versão foi já objeto de “uma revisão do texto que tinha sido publicado e que, tendo seguido os critérios orientadores de então (a maior literalidade possível), tinha um português um pouco duro. Sem perder essa literalidade, evitou-se, nesta revisão, cair em literalismos, apresentando um texto literariamente mais fluído”, acrescentou o responsável.

Quanto à Carta de Judas, agora divulgada, é um texto que tinha como destinatários “judeo-cristãos da diáspora” e a “chave para se perceber o alcance teológico da carta” reside na “reação do autor às doutrinas dos falsos mestres infiltrados”, referem os tradutores em nota de imprensa.

Já a Carta de Tiago apresenta um conteúdo teológico “eminentemente prático e, neste sentido, bastante exortativo, tendo como grande objetivo fundamentar e incentivar a vivência da fé”.

A tradução provisória deste e dos restantes textos bíblicos já divulgados anteriormente está disponível para download no site da Conferência Episcopal Portuguesa.

A Comissão Coordenadora da Tradução da Bíblia da CEP convida a comunidade a “envolver-se no processo de tradução e revisão deste documento e dispõe-se a acolher o contributo dos leitores, em ordem ao melhoramento da compreensibilidade do texto”.

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Comissão criada pela Conferência Episcopal Portuguesa termina nova tradução do Novo Testamento - Correio da Manhã - Dicionário

A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

Os dois livros foram colocados online na quarta-feira, seguindo-se agora um período de receção de sugestões por parte dos leitores.

O projeto teve início em 2012, quando, face à necessidade de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usadas na liturgia a CEP avançou com a criação de uma comissão, que, em janeiro de 2019, publicou o volume "Os Quatro Evangelhos e os Salmos".

Desde então foi divulgada uma nova tradução de um livro da Bíblia a um ritmo mensal, alternando entre textos do Antigo e do Novo Testamento, tendo este ficado concluído com a divulgação das Cartas de Tiago e Judas na quarta-feira.

A CEP lançou o projeto para chegar a "uma nova tradução para uso oficial da Igreja católica em Portugal e, futuramente, nos outros países lusófonos em que se segue a tradução portuguesa dos livros litúrgicos - Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor", como sublinhou o então bispo Anacleto Oliveira na introdução ao volume "Os Quatro Evangelhos e os Salmos".

O projeto envolve 34 biblistas da Associação Bíblica Portuguesa e de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Brasil, Angola e Moçambique.

Tendo em atenção o objetivo de que os textos sejam compreensíveis para todos, foi decidido fazer uma auscultação acerca da tradução produzida, pelo que os leitores podem fazer chegar à Comissão, através do e-mail biblia.cep@gmail.com, "as achegas que considerem importantes para atingir aquele objetivo".

O leitor "poderá não saber grego nem hebraico para opinar sobre a tradução em si, mas tem a sensibilidade para dizer, por exemplo, que determinada expressão não se entende e que será melhor procurar uma melhor forma de a traduzir", considera o padre Mário Sousa, coordenador da Comissão.

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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Semântica: aprenda sobre a área que estuda o significado das palavras - Terra - inglês

Veja exemplos para te ajudar a desenvolver a escrita e a interpretação de texto

1 mai 2024 - 17h33

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A semântica é a área da Linguística que estuda a significação das palavras de uma língua. Logo, é fundamental conhecer alguns dos seus conceitos básicos, a fim de garantir uma boa escrita e uma boa interpretação de texto. Dentro desse estudo, estão os seguintes aspectos:

Estudar semântica ajuda a entender os significados das palavras

Estudar semântica ajuda a entender os significados das palavras

Foto: ViDI Studio | Shutterstock / Portal EdiCase

Sinônimos

Palavras com significados semelhantes. Eles são próximos, mas não iguais.

Exemplos:

  • Distante - longe;
  • Moradia - casa.

Antônimos

Palavras com significados opostos, inversos, contrários.

Exemplos:

  • Claro - escuro;
  • Bem - mal.

Homônimos

São palavras que apresentam a mesma pronúncia e, certas vezes, até a mesma grafia, porém possuem significados diferentes.

Exemplos:

  • Acender: iluminar / ascender: subir;
  • Acento: sinal gráfico / assento: local onde se senta.

Os homônimos podem ser classificados em perfeitos, homógrafos e homófonos.

Homônimos perfeitos

Palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo som, mas significado diferente.

Exemplos:

  • Cedo (verbo): eu cedo este livro para o colega;
  • Cedo (advérbio de tempo): chegamos cedo ao cinema.

Homônimos homógrafos

Palavras com a mesma grafia, mas significado diferente.

Exemplos:

  • Jogo (substantivo): vamos assistir ao jogo;
  • Jogo (verbo): eu jogo futebol;
  • Colher (substantivo): use a colher para tomar a sopa;
  • Colher (verbo): vou colher as flores.

Homônimos homófonos

Palavras com o mesmo som, mas grafia e significado diferentes.

Exemplos:

  • Cessão (ato de ceder): leu a cessão de direitos;
  • Sessão (atividade): foi à sessão de cinema;
  • Seção (setor): dirigiu-se à seção de vendas;
  • Secção (corte): fez uma secção no abdômen.
Parônimos representam classe de palavras semelhantes da Língua Portuguesa

Parônimos representam classe de palavras semelhantes da Língua Portuguesa

Foto: Antonio Guillem | Shutterstock / Portal EdiCase

Parônimos

São palavras semelhantes na pronúncia e na grafia, porém com significados diferentes.

Exemplos:

  • Aprender: tomar conhecimento / apreender: capturar;
  • Comprimento: extensão / cumprimento: saudação.

Variantes

Algumas palavras permitem mais de uma forma de grafia, todavia mantêm o sentido.

Exemplos:

  • Catorze e quatorze;
  • Cociente e quociente;
  • Taverna e taberna.

Polissemia

São palavras que possuem mais de um significado.

Exemplos:

  • Manga - fruta / parte da roupa;
  • Banco - assento / instituição financeira.

Por Tao Consult

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O significado do 25 de Abril para “alguém” - JM Madeira - inglês

Ontem comemorou-se os 50 anos de Abril: o dia da Liberdade.

A data do 25 de Abril de 1974 ficou na história. Vários são os motivos: primeiro marcou um momento emblemático em Portugal, resultante do movimento social e político que derrubou o regime ditatorial do Estado Novo de cinquenta anos; segundo por ser uma revolução progressista e democrática conduzida por militares; e, por fim, por ainda por ter sido uma revolução sem derramamento de sangue.

Não podemos esquecer ainda essa coisa maravilhosa e poética que foram os cravos no cano das armas e o imenso apoio do povo português aos militares revolucionários, numa festa difícil de descrever. Numa terra onde o povo tinha vergonha de viver, num lugar triste, pobre, reprimido e ocupado por uma ditadura feia e negra, descobriram o inesperado: o orgulho de ser português num país onde a esperança era o futuro, e onde a ideologia de ideias, a democracia, a poesia, a música e a arte ocupavam as ruas!

Para alguns, este dia é um dia simples, sendo apenas um feriado. Para outros, é um dia inesquecível. E para “alguém” especial, este foi o melhor dia da sua vida. Esse “alguém” viveu com intensidade o 25 de Abril. Estava lá, nas ruas, a cantar, a abraçar gente que nem sabia quem era, a descobrir o sabor maravilhoso dessa coisa que se chama de liberdade. Esse “alguém” foi um dos que gritou nas ruas «O povo unido jamais será vencido!». Esse “alguém” sabia o significado desta revolução. Esse “alguém” fazia questão de colocar um cravo ao peito, todos os anos, em homenagem a este dia.

Para esse “alguém”, este dia teve um duplo significado: por um lado, a liberdade; por outro, o primeiro passo para se alcançar a autonomia da Madeira e do Porto Santo.

Há uns dias atrás, visitei esse “alguém”, numa fase muito complicada. Mal falava ou reagia, mas ouvia tudo com a máxima atenção. Olhava, atentamente e sorria. Observava cada familiar e ouvia as histórias, com aquele olhar profundo de querer perdurar o momento. Aquele olhar dizia tudo.

A dada altura, falei dos 50 anos do 25 de Abril e das comemorações que se iam fazer em Lisboa e no Funchal nesse dia. Naquele momento, esse “alguém” fez um sorriso rasgado. Notava a alegria que ia no seu coração. E quando surgiu a pergunta “Quem foi Salgueiro Maia?”, inesperadamente, esse “alguém” respondeu com todo o esforço que conseguia: “Foi um oficial!” Foram as únicas palavras que ouvi dele nesta minha última visita.

De facto, esse “alguém” defendia os ideais e os valores de Abril. Infelizmente, esse “alguém” não conseguiu chegar a este dia tão bonito.

Duas semanas depois, faleceu. Tanto ficou por dizer ou por fazer... e não há palavras para descrever este sentimento. Ficam apenas as recordações e as memórias de “alguém” muito especial.

No dia do velório, no meio dos meus pensamentos e devaneios, vejo um grupo de indivíduos, os camaradas, mas sobretudo os amigos a chegar à capela. UNIDOS com um ramo de 50 cravos, para oferecer a esse “alguém” que tanto defendia os ideais de Abril. Este pequeno gesto e esta imagem, encheu-me o coração. Por vezes, pequenos gestos fazem a diferença. O facto destes camaradas se juntarem, com aquele espírito de companheirismo, e de entregarem, juntos, os cravos para homenagear este “alguém” simboliza muito!

Para esse “alguém”, digo: Até um dia... avô Rui!

“O Homem é, de facto, ele, os seus genes, as suas virtualidades e tendências; mas é, sobretudo, as suas circunstâncias e as suas contradições.” (RN)

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