sábado, 29 de maio de 2021

Brentford regressa à elite do futebol inglês 74 anos depois - RTP - inglês

A equipa londrina construiu o triunfo com golos de Ivan Toney, aos 10 minutos, de grande penalidade, e de Emiliano Marcondes, aos 20, num jogo em que o Swansea ficou reduzido a 10 jogadores, por expulsão de Jay Fulton, aos 65.

A subida do Brentford, terceiro no 'Championship', à 'Premier League', junta-se às do Norwich e Watford, que garantiram a subida direta, como primeiro e segundo classificados na segunda divisão, respetivamente.

O Brentford teve de disputar o 'play-off' de promoção, eliminando o Bournemouth (sexto) nas meias-finais, numa eliminatória a duas mãos, e vencendo o Swansea (quarto) já na final.

O Infarmed, a indiana e o turismo inglês - Diário de Notícias - Lisboa - inglês

Foi algo incompreensível o que se passou na sexta-feira no Infarmed. Perante a galopante subida de casos em Lisboa, o Governo convocou os especialistas. Dois efeitos desejados: deixar-nos mais descansados - há mais casos covid, mas sem novas variantes significativas. E, em consequência, estaríamos mais do que na hora de mudar a matriz de risco. Porque, sem isso, Lisboa recua no desconfinamento. E recuar na capital seria (é) dramático. Notícia em todo o mundo. De novo.

Parecia lógico que isso fosse suceder. E, no entanto, apesar desta enorme pressão, os especialistas não foram por aí. Porquê? Há uma subida sistemática de novos casos. Uma vez mais, o Governo demorou uma semana a tomar medidas sérias face à previsível subida dos números. Tal como em janeiro. E nunca se percebe a razão da letargia.

Mas talvez a maior cautela tenha sido suscitada pela apresentação de João Paulo Gomes, do Instituto Ricardo Jorge, sobre a transmissão das variantes. E o que ele nos mostrasse dar-nos-ia, em princípio, a resposta mais importante face à crise "Sporting". Só que... não. Para aquela reunião só existiam dados até 11 de maio, exatamente a noite em que os festejos sucederam. Sabemos apenas que, de abril até 11 de maio, a variante indiana passou de 0 para 5% do total nacional - e as outras estabilizaram ou caíram ligeiramente.

Agora, para apurarmos as consequências do que se passou a 11 de maio, só na próxima reunião - ainda sem data. Mas nessa altura a estatística das variantes misturar-se-á com o efeito do "turismo". Portanto, dilui-se a responsabilidade política dos festejos do título e qual o seu real impacto na subida da transmissão mais agressiva. Nessa altura, o mau jornalismo falará dos ingleses pelo país, a que se juntarão as imagens da Liga dos Campeões no Porto, e não se vai distinguir o essencial do acessório: a comemoração de um campeonato naqueles termos é uma agressão implícita a quem não pôde trabalhar durante tantos meses para que os números descessem. Já o risco "turismo" existe, mas é o preço a pagar para que muita gente possa sobreviver. Confundir as duas coisas é confundir o pão com o circo.

Aliás, as críticas implícitas do Presidente da República aos especialistas, no final da reunião, não batem certo com o padrão de Belém. Marcelo, e todos nós, achamos que a matriz de risco tem de mudar, caso contrário não se salva a economia. Mas os especialistas parecem querer confirmar se a transmissão "11 de maio" alterou o multiplicador de contágio.

Além disso, mais do que os novos casos covid, a atenção está no risco "variantes", sobretudo na população que não tem a vacina. No Reino Unido a "indiana" está prestes a ultrapassar a inglesa (designada por variante de Kent). E, se é verdade que a vacina garante uma boa resposta imunitária (80%) para quem tem duas doses, é bastante fraca para quem só tomou a primeira ou não tem proteção. A subida de novos casos, internados e óbitos voltou aos dois dígitos em Inglaterra.

Com mais de 80% da população portuguesa sem as duas doses da vacina, a margem é curta. Após o fim do estado emergência, ficou no ar a ideia de que isto acabou. Mas o risco de não haver nem turismo nem Verão, voltam a ser enormes. Governo e Presidente têm de encontrar uma base comum de comunicação - a contagem decrescente até à vacinação. Os portugueses precisam dessa luz, bem definida, com datas e avanços, para se mobilizarem. Não podemos é pedir aos especialistas que mudem de discurso se o risco é maior do que a responsabilidade.

Jornalista

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Rúben Dias podia ter rumado a outro emblema inglês? "Benfica não o quis vender" - O Jogo - inglês

Rúben Dias, jogador do Manchester City

Rúben Dias, jogador do Manchester City

Fotografia: EPA

Redação

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Rafael Benítez revelou ter tentado a contratação do central português quando estava no comando técnico do Newcastle.

Rafael Benítez comandou o Newcastle entre 2016 e 2019 e, este sábado, revelou ter tentado a contratação do central português - agora uma das figuras-chave do Manchester City de Guardiola - durante esse período.

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"Quando eu estava à frente do Newcastle, tive uma reunião com responsáveis do Benfica em Liverpool. Falámos sobre alguns jogadores e um dos que mencionei foi o Rúben Dias. Na altura estava avaliado em [aproximadamente] 23 milhões de euros, mas não o quiseram vender", começou por dizer o treinador espanhol.

"Era um jogador jovem e queriam que ele fosse o novo central da equipa principal. Desde então, tornou-se um jogador importante para o [Manchester] City. Ele consegue ler muito bem o jogo e é bom com bola", concluiu.

Brentford vence 'play-off' e regressa à elite do futebol inglês 74 anos depois - SAPO Desporto - inglês

O Brentford está de regresso à elite do futebol inglês, 74 anos depois da última presença, em 1946/47, após vencer hoje o Swansea por 2-0, em jogo do ‘play-off’ de promoção, disputado no Estádio do Wembley.

A equipa londrina construiu o triunfo com golos de Ivan Toney, aos 10 minutos, de grande penalidade, e de Emiliano Marcondes, aos 20, num jogo em que o Swansea ficou reduzido a 10 jogadores, por expulsão de Jay Fulton, aos 65.

A subida do Brentford, terceiro no ‘Championship’, à ‘Premier League’, junta-se às do Norwich e Watford, que garantiram a subida direta, como primeiro e segundo classificados na segunda divisão, respetivamente.

O Brentford teve de disputar o ‘play-off’ de promoção, eliminando o Bournemouth (sexto) nas meias-finais, numa eliminatória a duas mãos, e vencendo o Swansea (quarto) já na final.

Após aprender inglês sozinho, potiguar de 7 anos quer estudar russo e árabe - G1 - inglês

Garoto potiguar de 7 anos aprendeu inglês sozinho

Garoto potiguar de 7 anos aprendeu inglês sozinho

Bryan Medeiros, de 7 anos, aprendeu sozinho a falar inglês fluentemente. O interesse pela língua estrangeira surgiu jogando videogame on-line com pessoas de fora do país. “Eu só entrei em chats (de jogos) em inglês e queria saber o que eles estavam dizendo. Alguns anos depois eu sou um cara do inglês mesmo”, explica Bryan.

A fluência pegou de surpresa até a mãe, Helane Medeiros, fotógrafa, que não sabe falar inglês e há algumas semanas descobriu um vídeo do filho no celular. Com a ajuda de um amigo, ela constatou que tudo que Bryan falava estava correto e com uma pronúncia invejável.

“Eu vi esse vídeo que ele tinha gravado em inglês e eu achei aquilo tudo muito estranho. Fui então fazer uma pesquisa com amigos que moram fora do Brasil. Pedi que eles enviassem mensagens em áudio pro Bryan e ele respondeu na hora. Eu fiquei sem acreditar”, diz Helane.

Não é a primeira vez que a criança surpreende quando o assunto é aprendizagem. Antes de completar os 4 anos, Bryan já escrevia e lia sem frequentar a escola. Dotes que são enaltecidos pela mãe orgulhosa. “Todo o mérito é dele. Por mais que eu incentive, ele quem se empenha e se dedica a tudo que se propõe em aprender”, cita a mãe.

Bryan tem planos com os estudos. Quer aprender outras línguas e já sabe o caminho. “Eu já sei poucas palavras em espanhol. Quero aprender agora a falar russo e árabe para conversar com outros jogadores on-line”.

Após aprender inglês sozinho, potiguar de 7 anos quer estudar russo e árabe — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi

Brentford vence Swansea e volta à elite do Campeonato Inglês depois de 74 temporadas - globoesporte.com - inglês

Menos de um ano depois de perder a chance, o Brentford não deixou escapar a oportunidade. Neste sábado, o time do Oeste de Londres venceu o Swansea City por 2 a 0, no estádio de Wembley, na decisão dos playoffs do Championship, segunda divisão do Campeonato Inglês, e garantiu a volta à elite do país depois de 74 temporadas. Em agosto de 2020, a equipe da capital caiu diante do rival Fulham por 2 a 1 na prorrogação da final e precisou passar por tudo de novo para comemorar.

O atacante inglês Ivan Toney abriu o placar de pênalti logo aos 10 minutos de jogo e chegou a 33 gols no topo da artilharia da Championship, sendo 31 na temporada regular. Pouco depois, aos 20, o meia dinamarquês Emiliano Marcondes, de 26 anos, filho de mãe brasileira e criado no país nórdico, ampliou para 2 a 0. No segundo tempo, o escocês Jay Fulton foi expulso, aos 20, e dificultou de vez qualquer chance de reação do Swansea, clube do País de Gales.

Ivan Toney comemora gol do Brentford na final dos playoffs da segunda divisão do Campeonato Inglês — Foto: Reuters/Matthew Childs

Vai ser a primeira vez que o Brentford disputará o Campeonato Inglês como Premier League, criada em 1992. Os maiores feitos do clube que tem o apelido The Bees, por causa da abelha no seu escudo, são cinco títulos das divisões inferiores. Foi campeão da segunda em 1934/35, duas temporadas depois de ser da terceira, em 1932/33. Na segunda metade do século passado e na primeira década do atual, ganhou três troféus na quarta, em 1962/63, 1998/99 e 2008/09.

Jogadores do Brentford erguem o troféu depois de ganharem os playoffs da Championship, segunda divisão do Campeonato Inglês — Foto: Reuters/Matthew Childs

Os playoffs da Championship são disputados por times posicionados entre o 3º e 6º lugares da temporada regular. Os outros dois times que subiram diretamente para a elite do Inglês foram o Norwich City, campeão da segunda divisão, e o Watford, ambos voltando depois de caírem em 2019/20. Em movimento contrário, as equipes que foram rebaixadas da Premier League foram Fulham, West Bromwich e Sheffield United.

  • Tabela do Campeonato Inglês

Blur x Oasis: final da Champions acirra velha rivalidade no rock inglês - VEJA - inglês

Existe uma velha máxima, ou mero clichê, que diz que futebol, música ou religião não se discutem. Tente agora convencer a torcedores, apaixonados por música ou convictos sobre qualquer tipo de crença sobre isso. Foram duas dessas primeiras paixões que embalaram a Inglaterra há pouco mais de 25 anos e retomam com toda a força neste sábado, 29, na decisão inglesa da Liga dos Campeões entre Manchester City e Chelsea, às 16h, no estádio do Dragão, na cidade do Porto.

A final reascendeu um gigante adormecido: a rivalidade entre as bandas Blur (formada por torcedores do Chelsea) e Oasis (fãs do City). a chamada batalha do Britpop – nome dado ao movimento de um novo estilo musical que revolucionou o país –, disputada durante a década de 1990 com nuances de um jogo entre rivais com estádio lotado (algo ainda não permitido agora devido as restrições provocadas pela pandemia da Covid-19).

A rixa entre os “bons moços” ou “mauricinhos” do Blur e os “bad boys” ou “operários” de Manchester se deu pela coexistência. Liderada pelo vocalista Damon Albarn, o Blur nasceu primeiro, em 1991, com seus primeiros sucessos lançados naquele mesmo ano, mas se viu incomodada, em 1994, pela petulância dos irmãos Liam e Noel Gallagher, do Oasis, conhecidos pelo gênio indomável e brigas entre si.

    “Do lado do Blur, o vocalista, Damon Alborn, também não levava desaforo para casa e logo começou essa rivalidade. Qual é a grande banda de rock inglês deste final de século? E foi uma batalha dura com singles sendo lançados nos mesmos dias, com álbuns em datas muito parecidas para ver qual tinha o maior alcance, a maior vendagem. No final das contas diz-se que o Blur ganhou uma batalha, o Oasis ganhou a guerra com o álbum em que eles lançaram e tem [a música] Wonderwall, por exemplo, mas que no final da campanha quem levou a melhor foi o Blur, que enquanto o Oasis se destruiu sozinho com a briga dos irmãos Gallagher, o Blur viveu um hiato, mas seguiu a carreira, conseguiu permanecer existindo”, disse a PLACAR o crítico musical Pedro Antunes, colunista do Uol.

    Liam Gallagher (Oasis) encarando Damon Albarn (Blur) durante um torneio amistoso, em 1996 -
    Liam Gallagher (Oasis) encarando Damon Albarn (Blur) durante um torneio amistoso, em 1996 – David Cheskin/PA Images/Getty Images

    Eram comuns em entrevistas as cutucadas e troca de farpas gratuitas entre eles. Em 14 de agosto de 1995, a batalha ficou ainda mais quente quando ambos lançaram singles no mesmo dia: Roll with it, do Oasis, contra Country House, do Blur. Cada vez mais, os nortistas do Oasis, contra os sulistas do Blur.

    Em uma das batalhas, o site Popload conta que o Blur chegou a colocar um de seus singles à venda pela metade do preço do lançamento do Oasis: 0,99 libras contra 1,99. A estratégia surtiu efeito. No fim, acabou vencendo em termos de vendas, com mais de 58.000 cópias do rival: 274.000 contra 216.000.

    A batalha entre Blur e Oasis esquentou a Inglaterra -
    A batalha entre Blur e Oasis esquentou a Inglaterra – Reprodução/Instagram

    “É claro que a imprensa britânica gosta de criar factoides e rivalidades, foram eles os responsáveis por uma das maiores rivalidades do rock, por exemplo, entre Beatles e os Rolling Stones. Eles não precisavam ser inimigos, ou rivais, mas isso vendia tabloides. E isso aconteceu nos anos 1990 quando o Blur já era uma banda razoavelmente estabelecida, principalmente em solo inglês, e foi tomado pela onda chamada Oasis que mexeu com as estruturas da música pop inglesa, liderada por dois irmãos falastrões que eram um prato cheio para a imprensa”, explica Antunes.

    Passados anos da disputa, os lados atenuaram os discursos e atribuíram a rixa a gravadores e aos tabloides da época. Eles, curiosamente, chegaram a dividir palco em um evento beneficente para ajudar crianças com câncer, em 2013.

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    A relação com o futebol

    Noel Gallagher e Pep Guardiola na comemoração do título de 2018 -
    Noel Gallagher e Pep Guardiola na comemoração do título de 2018 – Michael Regan/Getty Images

    No futebol, foi comum a presença dos irmãos Gallagher em partidas do City, até mesmo na época em que o time andou pela segunda divisão do país. Durante as comemorações de títulos recentes, já com aporte bilionário dos Emirados Árabes, é sempre possível reparar a figura recorrente de Noel. Em uma delas, ficou registrado um abraço em Pep Guardiola. Curiosamente, foi ele o responsável por entrevistá-lo logo em sua chegada ao clube.

    “Teve uma fase em que toda vez que ia ao estádio o City perdia. Devo ter assistido a dez derrotas consecutivas do time quando ia à Maine Road”, contou Gallagher, em entrevista à Sky Sports. Ironicamente, quando vivia o ápice da batalha com o Blur, a equipe era rebaixada, em 1996. Tamanho era o amor pelo clube que chegou a fazer shows com bandeiras do City em diversos países.

    Damon Albarn ao lado de Frank Lampard, ídolo do Chelsea -
    Damon Albarn ao lado de Frank Lampard, ídolo do Chelsea – Darren Walsh/Chelsea FC/Getty Images

    Do outro lado, Graham Leslie Coxon, considerado um genial guitarrista, é o mais fanático do lado Blur pelo Chelsea. Albarn também era comumente visto com a camisa do clube. Em 1995, no clipe de Country House, é possível ver o músico lendo um jornal com uma página falando sobre o Chelsea. Além disso, o Blur lançou a trilha sonora mais famosa da história dos games futebol Fifa, a Song 2, do jogo Fifa:Road to World Cup 98. 

    Em um festival amistoso em 96, chamado Soccer 6 Trophy Cup, o time do Blur jogou todo de azul, com Albarn vestindo a camisa número 25, então usada pelo italiano Gianfranco Zola, principal ídolo da equipe na época. O Blur foi campeão do torneio. Ele conta hoje que a filha é, até hoje, fã incondicional do atacante espanhol Fernando Torres, bastante criticado em Londres.

    “Diferentemente do lado do futebol, nunca houve uma rivalidade tão gigantesca assim entre os azuis de Manchester e os azuis de Londres, mas a história vale para levar a gente para esse lugar, para o final da década de 1990 quando o mundo parou para ver qual era a maior banda de rock: Blur ou Oasis? Agora o mundo vai parar para ver qual é o maior time do mundo, se é o Manchester City ou o Chelsea. Na história da música quem se deu melhor foi o Blur, o Chelsea. Será que se repete no final da Champions?”, conclui Pedro Antunes.

    O City busca um inédito título em sua história, enquanto o Chelsea, campeão em 2012, tenta aumentar a sua posição entre os grandes europeus. A equipe de Manchester já ganhou dois títulos nesta temporada: o da Premier League, o Campeonato Inglês, e o da Copa da Liga Inglês, mas tem um adversário que virou quase indestrutível desde a chegada do técnico alemão Thomas Tuchel. Que música irá tocar no fim?

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