domingo, 3 de outubro de 2021

Harry Styles confirma significado de “Watermelon Sugar” - POPline - inglês

Chega de especulações! Na última sexta-feira (01), o cantor Harry Styles confirmou o significado da letra de seu hit “Watermelon Sugar”, que por muito tempo inspirou diversas teorias, embora a mais aceita fosse a analogia com o sexo oral.

Em um show em Nashville, o artista começou dizendo “Não importa do que se trata”, tentando deixar as coisas um pouco abertas para interpretação antes de afirmar que “Watermelon Sugar” é sobre “A doçura da vida…e também sobre o orgasmo feminino”.

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Até agora Harry Styles não havia confirmado ou desmentido as teorias sobre a canção. Ele preferia deixar que cada fã tivesse sua interpretação, sem comprometer a relação de ninguém com suas letras.

“Eu tendo a não explicar muito as músicas, porque acho importante permitir que as pessoas deem os significados que queiram. Existem músicas que eu amava até descobrir que era sobre outra coisa, e eu ficava tipo ‘não queria saber disso, porque significava muito para mim’. É maravilhoso que as pessoas possam se relacionar com suas músicas”, ele disse em entrevista ao Tiny Desk.

“Watermelon Sugar” / Letra traduzida

Tem gosto de morangos em uma noite de verão
E soa como uma música
Eu quero mais frutas e esse sentimento de verão
É tão maravilhoso e quente

Inspire-me, expire-me
Não sei se algum dia eu poderia ficar sem
Eu só estou pensando em voz alta
Não sei se algum dia eu poderia ficar sem

A onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Açúcar de melancia

Morangos em uma noite de verão
Amor, você é o fim de junho
Eu quero sua barriga e aquele sentimento de verão
Sendo lavado em você

Inspire-me, expire-me
Não sei se algum dia eu poderia ficar sem

A onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia

Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia

Eu só quero provar, eu só quero provar
Onda do açúcar de melancia

Tem gosto de morangos em uma noite de verão
E soa como uma música
Eu quero sua barriga e aquele sentimento de verão
Não sei se algum dia eu poderia ficar sem

A onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia (açúcar)
Onda do açúcar de melancia (açúcar)

Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia
Onda do açúcar de melancia

Eu só quero provar, eu só quero provar
Onda do açúcar de melancia
Eu só quero provar, eu só quero provar
Onda do açúcar de melancia
Açúcar de melancia

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O que é IP67 e IP68? Entenda significado e diferenças das siglas - TechTudo - inglês

IP67 e IP68 são termos usados quando um eletrônico tem resistência a água ou poeira. Embora existam outras possibilidades de indicador de IP no mercado, o 67 e 68 são os mais vistos em celulares, relógios inteligentes e até em caixas de som. Xiaomi e Samsung são dois exemplos de grandes empresas que oferecem o recurso. Algumas opções acompanham a letra X na nomenclatura, caso do recém-lançado Galaxy Z Flip 3, o que dá um novo significado.

Na hora de escolher o seu smartphone, por exemplo, é importante ficar atento(a) às siglas e entender qual o nível de resistência do celular. Por isso, o TechTudo preparou perguntas e respostas importantes sobre como funciona IP67, IP68 e outras opções disponíveis no mercado.

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Galaxy S8 da Samsung é um dos aparelhos que possuem certificação IP68 — Foto: Reprodução/SamMobile

Galaxy S8 da Samsung é um dos aparelhos que possuem certificação IP68 — Foto: Reprodução/SamMobile

O que significa IP?

IP é a sigla que representa a expressão em inglês “Ingress Protection”. Chamado na tradução literal como proteção de entrada, essa característica é capaz de proteger eletrônicos contra a infiltração de poeira ou água. A depender de cada certificação IP, o aparelho pode ficar ainda mais resistente e até mesmo ter a possibilidade de permanecer completamente submerso na água.

A sigla IP vem em dispositivos que oferecem proteção contra poeira e água — Foto: Divulgação/Samsung

A sigla IP vem em dispositivos que oferecem proteção contra poeira e água — Foto: Divulgação/Samsung

Embora o certificado mostre diferentes níveis de proteção, é importante saber que existe tempo e profundidade para que o eletrônico fique entro de líquido sem danos. Uma câmera fotográfica que não foi preparada para mergulhar a mais de um metro de profundidade pode desenvolver algum defeito. Por isso, consumidores que gostam de praias ou clubes devem tomar cuidado antes de levar os dispositivos.

Como funciona a numeração do IP?

JBL Go 3 é uma das alternativas no mercado que oferece proteção contra água e poeira com certificação IP67 — Foto: Divulgação/JBL

JBL Go 3 é uma das alternativas no mercado que oferece proteção contra água e poeira com certificação IP67 — Foto: Divulgação/JBL

A numeração IP varia de acordo com o nível de proteção. O primeiro número é referente à poeira e mostra até que ponto o eletrônico suporta esse agente externo. A contagem vai de 0 a 9, em ordem crescente. Se o seu smartphone é equipado com o IP68, isso significa que o número 6 é o nível de proteção contra poeira no modelo.

O mesmo acontece com a resistência à água. O segundo número do indicador de IP remete a esse nível de proteção e pode dizer quanto tempo um eletrônico consegue resistir submerso em piscinas ou debaixo do chuveiro, por exemplo. A profundidade também é contada nesse caso e somente aparelhos com numeração 9 estão dispensados de qualquer preocupação. Portanto, o termo IP68 indica proteção 6 para poeira e 8 para água.

Quais as diferenças entre IP67 e IP68?

iPhone 11 Pro e iPhone Pro 11 Max possuem classificação IP68 — Foto: Divulgação/Apple

iPhone 11 Pro e iPhone Pro 11 Max possuem classificação IP68 — Foto: Divulgação/Apple

As siglas IP67 e IP68 representam, então, como os eletrônicos reagem em contato com poeira e água. Como o primeiro número é 6 em ambos, isso significa que a proteção desses eletrônicos é a mesma.

Em contrapartida, o número 7 do IP67 mostra que, em relação à resistência à água, ele é um pouco mais fraco. A tecnologia não resiste tanto tempo em contato com a água e exige mais cuidado por parte do consumidor. Já o IP68 é indicado para pessoas que procuram aparelhos que suportem mais tempo submersos e com uma profundidade ainda maior.

Por que algumas opções aparecem com X?

Podem existir eletrônicos sem proteção para poeira ou água — Foto: Divulgação/JBL

Podem existir eletrônicos sem proteção para poeira ou água — Foto: Divulgação/JBL

A letra X aparece em alguns indicadores de proteção. Seu significado basicamente mostra que o aparelho não tem resistência àquele tipo de agente externo. Modelos com IPX8, por exemplo, não foram adaptados para suportar poeira. Isso mostra que os usuários devem tomar mais cuidado na hora de escolher o aparelho que deseja comprar e ver se aquela característica é importante ou não.

A mesma situação acontece ao contrário, como IP6X. Nesse caso, o eletrônico não foi desenvolvido para ser resistente à água, nem mesmo respingos. Se o consumidor costuma frequentar lugares como clubes ou praias, deve pensar bastante na hora de optar por um modelo que não venha com essa proteção.

Qual opção vale mais a pena?

É importante saber qual o propósito com a compra antes de decidir o nível de proteção — Foto: Divulgação/Sony

É importante saber qual o propósito com a compra antes de decidir o nível de proteção — Foto: Divulgação/Sony

O IP67 e IP68 podem se adaptar de acordo com o perfil do usuário. Caso o consumidor esteja em busca de uma caixa de som bastante resistente à água, por exemplo, uma alternativa viável são aparelhos com IP68. Todavia, se essa proteção não é tão importante para ele, é possível investir em modelos com IP67.

A depender do tipo de proteção, os valores podem mudar. Quanto maior for a segurança contra agentes externos, mais caro o eletrônico pode ficar. O usuário deve balancear a procura e os valores no mercado, para saber qual é a opção ideal. Grandes marcas como Xiaomi, Sony, LG e Samsung oferecem essa tecnologia.

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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

O significado do nome da filha da princesa Beatrice - SAPO Lifestyle - inglês

A princesa Beatrice terminou esta sexta-feira com a especulação em volta do nome da filha e revelou, através da sua conta de Twitter, que a menina se chama Sienna Elizabeth Mapelli Mozzi.

E esta foi uma escolha cheia de simbolismo...

Fontes da revista Hello contaram que Beatrice e o marido, Edoardo Mapelli Mozzi, queriam um nome italiano que começasse pela letra S, em homenagem a Sarah Ferguson, mãe da princesa. E assim foi escolhido Sienna.

Elizabeth foi um tributo à rainha Isabel II, obedecendo a esta que é uma tradição na família real britânica.

Sienna Elizabeth, recorde-se, nasceu a 18 de setembro e é a primeira filha em comum do casal. Edoardo era já pai de um menino, Christopher Woolf, de cinco anos.

Leia Também: Treze dias após ser mãe, princesa Beatrice revela o nome da filha

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Lunelli mostra como fazer moda com significado - Exame Notícias - inglês

A indústria têxtil vive um momento especial: está cada vez mais inovadora e envolvida com as práticas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), que vêm ganhando visibilidade dentro do segmento.

Inserida nesse universo, a Lunelli, uma das maiores indústrias têxteis do Brasil, é um importante exemplo do quanto iniciativas responsáveis fazem a diferença. Fundada há exatos 40 anos, a empresa tem entre suas estratégicas, desde a criação, o cuidado com impactos sociais, econômicos e ambientais.

Localizada em Santa Catarina, atualmente, o mais importante polo têxtil do país, a companhia conta com plantas em diversas regiões do Brasil e, inclusive, no Paraguai.

“A Lunelli é uma empresa familiar, que leva o nosso sobrenome. Foi fundada por meu irmão. Nosso compromisso e responsabilidade com a comunidade e com a preservação do meio ambiente está presente desde o início, quando ainda nem se falava nas práticas de ESG”, conta Dênis Luiz Lunelli, diretor-presidente da empresa. “Não temos como dissociar a nossa história da história do local no qual estamos inseridos. Costumo dizer que não estamos em uma comunidade, nós somos a comunidade.”

Ele lembra que a Lunelli Malhas e Tecidos, uma das marcas do grupo, que também tem em seu portfólio a Lez a Lez, Hangar 33, Lunender, Alakazzo e Fico, nasceu em 1981 e no ano seguinte veio a Eco92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento que trouxe uma nova visão em relação aos problemas ambientais. “Já nascemos com esse novo olhar, crescemos sempre atentos às melhores práticas”.

Impactos positivos em toda a cadeia produtiva

Produzindo moda com significado e compromisso ambiental, a Lunelli investe constantemente em práticas ecoeficientes e os resultados obtidos são bastante expressivos.

Em 2020, por exemplo, houve redução de cerca de 10% no consumo de água na unidade Beneficiamentos, em relação ao ano anterior, além do tratamento de 79 litros de efluente por quilo de malha produzido.

Como parte do Sistema de Gestão Ambiental, 100% de seus resíduos têxteis foram enviados à reciclagem, somando 1.491 toneladas de materiais reciclados.

Em relação à busca pela eficiência energética, também alcançou ótimos números: na Lunelli Malhas e Tecidos, maior consumidora de energia elétrica da empresa, houve uma queda de 5,2% em relação a 2019.

Um olhar para colaboradores e comunidade local

Outro ponto estratégico da Lunelli é colocar seus colaboradores no centro do negócio.

“Nossa forma de gestão é primeiro olhar para dentro, resolver nossas questões internas, para depois ajudar a solucionar as externas. Na fábrica do Paraguai, por exemplo, logo que chegamos, percebemos que o rendimento não era o esperado. Então, quando identificamos que muitos dos colaboradores chegavam com fome para trabalhar e incluímos um café da manhã, tudo mudou. Acredito que em todo e qualquer negócio seja importante entender quem é o colaborador e quais as suas necessidades”, explica Lunelli.

Ele destaca que a indústria têxtil tem, entre suas características, a capacidade de gerar muitos benefícios para as comunidades nas quais está inserida, incluindo um número elevado de empregos, o que transforma toda a região.

“O impacto abrange não só o aumento na arrecadação de impostos como o desenvolvimento de toda a comunidade. A estrada de terra dá lugar ao asfalto, chegam os loteamentos, postos de gasolina e de saúde, escolas e muito mais. É incrível ver quanto a chegada do negócio impulsiona o crescimento de qualquer cidade”.

Ainda em relação à valorização e ao cuidado com a comunidade local, a Lunelli vem realizando diversas ações transformadoras, tanto financeira quanto culturalmente.

Um bom exemplo são as parcerias entre uma de suas marcas, a Lez a Lez, com iniciativas locais espalhadas pelo Brasil. Recentemente, a ideia beneficiou o Casarão das Rendeiras, em Florianópolis, e o Mercado da Palha, de Minas Gerais. Com o projeto catarinense, foi criada uma coleção exclusiva em que cada ponto da renda de bilro se transformou em uma história. O objetivo? Resgatar e fortalecer a experiência deixada pelos açorianos no litoral do estado. Já com as artesãs mineiras, foram produzidas bolsas exclusivas, em um trabalho totalmente manual.

Moda com significado

A distância entre quem produz e quem consome a moda geralmente é longa. O consumidor, na maioria das vezes, não tem acesso ao esforço e à dedicação envolvidos na produção de uma peça de roupa. A Lunelli, no entanto, vem trabalhando para aproximar esses dois personagens tão importantes do universo fashion.

Entre as estratégias adotadas para mudar esse cenário está o movimento Moda com Significado. A partir dele, tags exclusivas fixadas às peças trazem uma foto e frase assinada por quem a produziu.

“Queremos valorizar e reconhecer os colaboradores, mostrar quem está envolvido naquela produção. Não podemos deixar que ele caia no anonimato, pois tem um papel importantíssimo para toda a engrenagem funcionar.

40 anos com crescimento constante

Com marcas segmentadas, que atendem diferentes públicos, a Lunelli deve fechar 2021 com os melhores resultados de toda a sua história. “É o nosso melhor ano em todos os indicativos”, destaca o diretor-presidente.

Para chegar a esse patamar, e empresa vem diversificando sua atuação em quatro negócios: nas marcas próprias, na venda de malhas e tecidos para outras confecções, em Private Label para grandes marcas, e na abertura de novas lojas e a expansão em franquias.

“Estamos performando cada vez melhor, e um de nossos diferenciais para alcançarmos esse resultado é acreditar que as pessoas fazem o negócio. Basta visitar uma fábrica no final de semana. Tem apenas um galpão com máquinas. Mas, com os funcionários ela ganha vida, torna-se uma empresa”, diz Lunelli.

Os colaboradores, afirma, é que fazem a “mágica acontecer”. “E não podemos deixar que eles se tornem números, um risco quando a empresa cresce. Na Lunelli, olhamos para cada um de nossos 4.600 colaboradores diretos e os 2.500 indiretos como seres únicos.”

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Os objetivos declarados e o real significado da mudança na Lei da Ficha Limpa - Política Estadão - inglês

Luiz Eduardo Peccinin. FOTO: DIVULGAÇÃO

Na data de ontem, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que insere um novo dispositivo à lei da “Ficha Limpa”, prevendo uma “excludente” de inelegibilidade a candidatos que tiveram suas contas rejeitadas aos casos em que não houve imputação de débito e que tenham sido sancionados “exclusivamente com o pagamento de multa”.

Conforme parecer final na Câmara dos Deputados, o objetivo do projeto era “aplicar a mesma ratio constante na alínea ‘l’, a qual exige, de forma expressa, a prática de atos gravíssimos (que causem dano ao erário e enriquecimento ilícito) à alínea ‘g’, no que diz respeito à improbidade administrativa”, além de conferir mais “segurança jurídica face o critério objetivo a ser aplicado no exame dos pedidos de registro de candidatura”. Ou seja, o projeto serviria reduzir o espaço interpretativo da Justiça Eleitoral e trazer mais objetividade à aplicação da lei.

De fato, dentre as várias inelegibilidades da “Ficha Limpa”, a que provém da rejeição das contas é uma das que confere maiores poderes de análise à Justiça Eleitoral, além de trazer para os rápidos julgamentos de registros de candidatura o regime da Lei de Improbidade Administrativa. Ocorre que entre os objetivos declarados no projeto, parece que o projeto errou o alvo. Ou traduz objetivos não expressos nos debates do Congresso.

Primeiro, o dispositivo não faz expressamente aquilo que pretende, pois não exige dano ao erário ou enriquecimento ilícito na rejeição das contas, como faz a inelegibilidade que decorre da condenação por improbidade administrativa. Além disso, não esclarece explicitamente o significado da expressão “irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa”, exigido para que a inelegibilidade seja aplicada.

Ainda, não resolve completamente a insegurança jurídica da atual redação da lei. Ao contrário, traz novas dúvidas que somente serão respondidas pela jurisprudência. Por exemplo: ela não esclarece em face de quem seria essa imputação de débito, contra o pretenso candidato e então responsável pelas contas? Ou basta que haja imputação de débito em face de terceiros? E se a não imputação de débito não ocorre expressamente, mas o acórdão dispõe em sua fundamentação a presença de prejuízo, pode a Justiça Eleitoral avançar superar a excludente e aplicar a inelegibilidade? Por fim, são necessárias as duas condicionantes para exclusão da incidência da norma ou apenas uma já basta?

Por fim, vale atentar para algo mais evidente na redação do novo dispositivo: sua pretensão de restringir significativamente o âmbito de incidência da inelegibilidade, visto que não é sempre que as rejeições de contas vêm acompanhadas de outras sanções que não a pena de multa. Mesmo diante de irregularidades de ordem financeira, eventuais danos ao erário muitas vezes não são verificados no julgamento das contas, mas apenas após processos judiciais ou de imputação específicos nas Cortes de Contas. Assim, se a norma exprime um sentido de exclusão, naturalmente decisões omissas em relação a esses dois aspectos terão afastados os efeitos reflexos à candidatura pelos responsáveis.

Ou seja, a norma, além de não atender a seus objetivos expressos, ainda pode implicar em mais judicialização e incerteza na interpretação da lei.

Mas o maior perigo, todavia, advém daquilo que não é declarado. Com atual redação, a norma pode limitar consideravelmente a inelegibilidade que numericamente mais retira candidaturas da disputa desde a aprovação da “Ficha Limpa”. O TSE já caminhou muito em sua interpretação ao exigir que a desaprovação das contas traga elementos que revelem “dolo, má-fé em dilapidar a coisa pública ou a ilegalidade qualificada em descumprir as normas de gestão”, como visto em julgados mais recentes. Revogar implicitamente a norma por uma ampla excludente não parece ser o melhor caminho para tanto.

Ao que se vê, assim como aconteceu com a aprovação da própria “Ficha Limpa”, novamente o Congresso promove uma reforma sem o devido debate. Uma redação melhor pensada poderia ter realmente contribuído com uma maior previsibilidade e segurança jurídica dos processos de registro de candidatura. Ao invés de seguir o caminho mais adequado, todavia, a mudança empreendida mais parece um “remendo”, que, ao invés de aprimorar a lei (medida sempre salutar), pode contribuir com mais dúvidas e insegurança. Para os candidatos, partidos e, consequentemente, para o eleitor.

*Luiz Eduardo Peccinin, advogado sócio da Peccinin Advocacia, especialista em Direito Eleitoral e Mestre em Direito do Estado pela UFPR

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Projeto de nova tradução da Bíblia prossegue com Segunda Epístola aos Coríntios - TSF Online - Dicionário

A Comissão da Tradução da Bíblia para a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) divulgou nesta sexta-feira 'online' a nova edição provisória Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios, oitavo livro disponibilizado para consulta e sugestões no âmbito deste novo projeto. Depois do Livro de Isaías, em setembro, que se seguiu à Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, em agosto, e aos quatro Evangelhos e aos Salmos, a Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios dá agora sequência a um trabalho que deverá estar concluído em 2024.

O projeto foi lançado em 2012, pela Conferência Episcopal Portuguesa, tendo em conta a necessidade de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usados na liturgia.

Em declarações anteriores à agência Lusa, o padre Mário Sousa, coordenador da Comissão da Tradução da Bíblia para a CEP, disse que o objetivo é disponibilizar 'online' "um livro no início de cada mês, alternando entre os livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento".

Com esta publicação 'online', a Comissão espera receber contributos do público, por forma a dotar cada um dos livros de maior compreensibilidade no texto final.

"O projeto prevê que cada livro seja mantido 'online' para recolha de contributos durante dois meses, de maneira a não estender no tempo a atenção dedicada a cada livro e, por outro lado, a permitir a concentração das atenções e da leitura no livro que é disponibilizado em cada mês. No entanto, é possível receber contributos e considerá-los até à publicação definitiva da Bíblia", acrescentou o padre Mário Sousa à agência Lusa.

A CEP abalançou-se neste projeto, com a meta de chegar a "uma nova tradução para uso oficial da Igreja Católica em Portugal e, futuramente, nos outros Países Lusófonos em que se segue a tradução portuguesa dos livros litúrgicos - Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor", referia a introdução ao volume "Os Quatro Evangelhos e os Salmos", editado em janeiro de 2019.

O padre Mário Sousa especificou à Lusa que esta é uma resposta, "por um lado, à necessidade há muito sentida de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usadas na liturgia, que apresentam omissões, imprecisões e até erros de tradução; por outro, à recomendação da Santa Sé de que a tradução litúrgica abranja toda a Sagrada Escritura (o que neste momento não acontece, pois só estão traduzidos os textos usados na liturgia), de modo a que possa ser utilizada em todos as dimensões da vida eclesial (liturgia, catequese, pastoral caritativa, documentos oficiais de Igreja, etc.)".

O coordenador da Comissão adiantou que a tradução segue dois critérios fundamentais.

"Ser literal, ou seja, transmitir o melhor possível o que os textos exprimem nas línguas originais (hebraico, aramaico e grego), para o que procura ter presente não apenas o texto e o mundo do texto, mas também o mundo por detrás do texto (por exemplo: o Novo Testamento foi escrito em grego, mas a estrutura mental do autor bíblico não é grega, mas semita, pelo que, embora as palavras sejam gregas, o seu conteúdo tem muito mais a ver com o pensamento hebraico do que com o grego), e, ao mesmo tempo, compreensível para os leitores e, sobretudo, ouvintes de hoje, visto tratar-se de um texto que também se destina a ser proclamado". Referiu.

A tarefa envolve 34 biblistas da Associação Bíblica Portuguesa e de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Brasil, Angola e Moçambique. A tradução do Novo Testamento deverá ficar concluída já no próximo ano, e a do Antigo Testamento em 2024.

Os leitores podem fazer chegar à Comissão, através do email biblia.cep@gmail.com, "as achegas que considerem importantes para atingir aquele objetivo". O leitor "poderá não saber grego nem hebraico para opinar sobre a tradução em si, mas tem a sensibilidade para dizer, por exemplo, que determinada expressão não se entende e que será melhor procurar uma melhor forma de a traduzir".

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Bíblia/Portugal: Nova tradução de carta de São Paulo chega ao público para recolher contributos dos leitores - Agência Ecclesia - Dicionário

Comissão da Tradução da Bíblia da Conferência Episcopal Portuguesa divulga um livro por mês, em formato online

Lisboa, 01 out 2021 (Ecclesia) – A Comissão da Tradução da Bíblia divulgou hoje o texto provisório da Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios, para recolher contributos dos leitores, “no sentido de aperfeiçoar a sua compreensibilidade”.

O texto é acompanhado de uma introdução, na qual se realça que, “segundo o entendimento de vários autores, a 2Cor é uma compilação de diversas cartas”.

São Paulo viajaria até Corinto, uma visita que “acabou num conflito de tal forma grave que o apóstolo foi ofendido por um dos membros da comunidade” (2,5; 7,12).

“O tema central é o do apostolado, que depende intrinsecamente do evangelho, cujo conteúdo é a intervenção salvífica de Deus na morte e ressurreição de Cristo, de que o apóstolo é mediador qualificado”, precisa a introdução a este livro do Novo Testamento.

A versão está disponível na página da internet da Conferência Episcopal Portuguesa e os comentários podem ser enviados para o endereço eletrónico biblia.cep@gmail.com.

Desde agosto, um novo livro da Bíblia é disponibilizado mensalmente em formato digital, também através dos canais da Agência ECCLESIA.

Em março de 2019 a Conferência Episcopal Portuguesa apresentou o primeiro volume da nova tradução da Bíblia em português feita por 34 investigadores a partir das línguas originais, com a publicação da edição de ‘Os Quatro Evangelhos e os Salmos’.

OC

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