segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Traduções de nomes: veja como você se chama em inglês, japonês e mais - TechTudo - Dicionário

Realizar traduções de nomes próprios é possível com diversos sites grátis. Existem tradutores de nomes de português para inglês, japonês, chinês, árabe, alemão, élfico e muitos outros idiomas. Quem já estudou alguma língua estrangeira sabe que nome próprio não se traduz, pelo menos não ao pé da letra. Porém, a maioria tem equivalente em outras línguas, algo que pode ajudar a quem procura por nomes diferentes para dar ao filho ou filha, ou simplesmente por pura curiosidade sobre o seu nome.

Na web, há como encontrar traduções de forma fácil, até em línguas bastante diferentes do português, como o japonês – o Google Tradutor não funciona com nomes. Na lista abaixo, confira sete maneiras de traduzir nomes próprios e encontrar nomes estrangeiros.

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Traduções de nomes: veja como você se chama em inglês, japonês e mais — Foto: Reprodução/Unsplash

Traduções de nomes: veja como você se chama em inglês, japonês e mais — Foto: Reprodução/Unsplash

O Google Tradutor é confiável? Comente no Fórum do TechTudo.

1. Tradutor de nomes em japonês: Aprendendo Japonês

O Aprendendo Japonês (aprendendojapones.com) traduz qualquer nome próprio digitado no campo em destaque para a língua oficial do Japão. O site exibe o nome traduzido em Katakana, alfabeto destinado exclusivamente a palavras estrangeiras e onomatopeias – os vocábulos originalmente japoneses são escritos com o alfabeto Hiragana.

Aprendendo japonês mostra grafia em katakana — Foto: Reprodução/Paulo Alves

Aprendendo japonês mostra grafia em katakana — Foto: Reprodução/Paulo Alves

2. Made In Japan

O Made In Japan (madeinjapan.com.br) também traduz palavras em português para o japonês, mas tem design muito mais elegante. Para usar é igualmente simples: digite seu primeiro nome no campo principal e clique em “Traduzir” para obter a tradução quase instantaneamente. Você poderá, então, copiar o resultado em japonês e colar em qualquer lugar.

 Made In Japan permite copiar nome em japonês e colar em qualquer lugar — Foto: Reprodução/Paulo Alves

Made In Japan permite copiar nome em japonês e colar em qualquer lugar — Foto: Reprodução/Paulo Alves

3. SenseAgent

O tradutor do SensAgent (tradutor.sensagent.com) é mais completo, pois permite pesquisar a equivalência estrangeira ao português em diversas línguas. Entre os idiomas disponíveis, estão inglês, alemão, japonês, chinês, árabe, espanhol, italiano, e muito mais. Digite seu nome acima e confirme a língua do país de origem. Ao pressionar Enter, você verá uma lista de links para traduções em mais de 30 idiomas, do alemão ao vietnamita.

SensAgent traz a tradução do seu nome em mais de 30 idiomas — Foto: Reprodução/Paulo Alves

SensAgent traz a tradução do seu nome em mais de 30 idiomas — Foto: Reprodução/Paulo Alves

4. SpanishDict

A ferramenta de tradução do SpanishDict (spanishdict.com/translation) é a mais bem desenhada de todas, mas é destinada a traduções unicamente em inglês – algo comum no Brasil – e espanhol. O campo de inserção da alcunha vem com atalhos importantes para digitar acentos em espanhol sem precisar reconfigurar o teclado. Além disso, é possível ouvir cada palavra digitada para ter certeza de como pronunciar.

SpanishDict: traduza nomes entre inglês e espanhol e ouça como se pronuncia — Foto: Reprodução/Paulo Alves

SpanishDict: traduza nomes entre inglês e espanhol e ouça como se pronuncia — Foto: Reprodução/Paulo Alves

5. NamePedia

O NamePedia (namepedia.org/en/firstname) é uma opção para quem não se interessa somente pela tradução do nome digitado, mas também por suas origens. Ao digitar algo na caixa de texto principal do site, a página exibe várias ligações e ramificações em vários idiomas, indicando o gênero e o tipo de relação – variação, tradução, oposição, combinação, alteração ou se é nome de animal ou apelido.

NamePedia: saiba todas as variações do seu nome em vários idiomas — Foto: Reprodução/Paulo Alves

NamePedia: saiba todas as variações do seu nome em vários idiomas — Foto: Reprodução/Paulo Alves

6. Behind The Name

O Behind The Name (behindthename.com) se assemelha um pouco com o NamePedia, pois permite obter diversas variações de um mesmo nome. O site, porém, oferece a vantagem de selecionar exatamente o tipo de variação e o gênero desejado. Com isso, é possível encontrar a equivalência exata de um nome em outro país, sem erro. No entanto, o site não exibe grafia em outros alfabetos.

Behind The Name: obtenha uma variação específica de um nome em qualquer língua — Foto: Reprodução/Paulo Alves

Behind The Name: obtenha uma variação específica de um nome em qualquer língua — Foto: Reprodução/Paulo Alves

7. Mandarin Tools

O site Mandarin Tools (mandarintools.com) não oferece exatamente um tradutor direto para mandarim (chinês), mas uma maneira de encontrar um equivalente próximo baseado até na personalidade da pessoa. Insira seu nome e sobrenome, e escolha uma das características disponíveis, como “beleza e aparência”, “mente e inteligência” ou “força e poder”. Se você informar gênero e data de nascimento, é possível saber até o signo no horóscopo chinês.

Mandarin Tools: obtenha o seu nome e horóscopo chinês com base no seu perfil — Foto: Reprodução/Paulo Alves

Mandarin Tools: obtenha o seu nome e horóscopo chinês com base no seu perfil — Foto: Reprodução/Paulo Alves

Veja também: assista ao vídeo abaixo com dica de curso de inglês completo e grátis e aproveite o site e o app

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Goran Carstedt: “Temos de convidar as pessoas a cocriar algo com significado” - Jornal de Negócios - inglês

O mundo vive tempos difíceis e todos estão a ser convocados para a transformação ambiental, social e de governação (ESG, sigla em inglês) que está em marcha. "O desafio da sustentabilidade não é opcional, é algo que todos temos de abraçar, porque países, cidades ou empresas que não virem isto serão deixadas para trás", destacou Goran Carstedt, conselheiro do ex-Presidente norte-americano Bill Clinton para Assuntos do Clima, antigo CEO da Ikea e diretor da Volvo, na conferência dedicada ao ambiente do Ciclo de Conferências ESG do Negócios Sustentabilidade 20|30, que decorreu na passada quinta-feira, na Estufa Real, em Lisboa.

Um grande desafio da humanidade que requer liderança a todos os níveis, nomeadamente, política e empresarial, mas também ao nível dos cidadãos nos seus diversos papéis, seja como país, consumidores, etc. "A liderança é muito mais vasta do que pensamos", referiu Carstedt, colocando ênfase na partilha de bons exemplos como motor para a influência e liderança. O desafio está em "criar energia humana" que motive para a mudança, sendo que "quando se chamam as pessoas para participar em algo com significado é aí que esta energia começa a crescer". A nova lógica implica, assim, a participação de todos para que a transformação aconteça. "Temos de convidar as pessoas a cocriar algo com significado. E o que pode ter mais significado do que convidar as pessoas para a transformação sustentável?", sublinhou.

O "keynote speaker" salientou também que o mundo tem de passar da velha lógica linear da produção e detenção de coisas para uma nova organização circular, onde se privilegia a partilha de ideias e conhecimento. "A palavra desperdício não existe na natureza, tudo faz parte de um sistema vivo", referiu. Porém, "o mundo que criámos é linear, baseado na extração, produção e desperdício, portanto, temos de passar do pensamento linear para o pensamento circular". Desta forma, referiu que as organizações deverão deixar de trabalhar como máquinas e começar a trabalhar mais como comunidades vivas. "Temos de aprender mais com as metáforas das comunidades do que com as metáforas das máquinas", sublinhou.

O "keynote speaker", que já liderou empresas como a Volvo ou a Ikea, acrescentou ainda que a sustentabilidade é hoje um imperativo ético, mas sobretudo uma decisão imperativa de negócio, pelo que as empresas "devem mostrar que estão do lado das soluções" e inovar neste processo em colaboração. E apesar de todas as complexidades inerente à transformação sustentável, citando Martin Luther King, Goran Carstedt assinalou que é preciso concentrarmo-nos no sonho da mudança e não no pesadelo que pode ser implementá-lo.

União faz a força

Virginijus Sinkevicius, comissário europeu para o Ambiente, Oceanos e Pesca, sublinhou a necessidade de atuação em conjunto, numa mensagem partilhada durante a conferência. Sinkevicius defendeu que a Europa não deve perder o foco da sustentabilidade, apesar dos tempos conturbados que se vivem. "A invasão ilegal da Ucrânia pela Rússia trouxe uma crise energética e uma inflação em espiral que exigem respostas. As pessoas precisam de ajuda, é necessário um alívio a curto prazo, mas os cidadãos também querem segurança a longo prazo", referiu o comissário europeu. Por isso, "precisamos de lhes assegurar que a direção da viagem a longo prazo se mantém inalterada. A transformação verde é inevitável e uma mudança para melhor já está em curso."

Para o comissário europeu para o Ambiente, Oceanos e Pesca, a energia com baixo teor de carbono, a economia circular e o capital natural "são as bases de que necessitamos para um futuro sustentável". Virginijus Sinkevicius destacou também a necessidade de perseguir o objetivo de poluição zero, na medida em que todos os anos morrem 350 mil pessoas em consequência do ar poluído. Nesta medida, destacou que a legislação europeia sobre poluição vai ser atualizada, nomeadamente com uma revisão das regras sobre a qualidade do ar e também uma atualização das regras do tratamento de águas residuais. Sinkevicius salientou ainda a necessidade de promover os modos de transporte ativos para benefícios da saúde e do ambiente. "As cidades e os empreendedores precisam de trabalhar de mãos dadas, construindo as infraestruturas para o público ativo", referiu.

Ambiente como motor de desenvolvimento

A abertura institucional da conferência coube a Jorge Delgado, secretário de Estado da Mobilidade Urbana, que destacou que "o ambiente é hoje o motor do desenvolvimento que impõe às políticas setoriais a integração do princípio de sustentabilidade". É nesta linha que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) consagra 38% da dotação total aos objetivos de transição climática. Porém, esta é uma temática que diz respeito a todos, pelo que "é a ação de cada um de nós ao escolher um transporte coletivo, um carro elétrico, um painel solar ou a plantação de uma árvore autóctone que vai controlar a mudança para janelas mais eficientes e permitir progredir económica e ambientalmente".

Jorge Delgado destacou também as estimativas da Agência Portuguesa do Ambiente para 2021, que indicam que Portugal reduziu a emissão de gases de efeito de estufa (GEE) em 4,8% face ao ano anterior, ou seja, no ano em que o produto interno bruto (PIB) cresceu 4,9%. "Diminuímos na mesma proporção os GEE, por isso, fica bem claro que para crescer economicamente não é preciso poluir, temos é de agir com sentido de pertença de comunidade, inovação e responsabilidade ambiental", referiu.

Nesta linha, o responsável salientou que "é prioritário descarbonizar a economia usando de forma eficiente os recursos", destacando a importância da economia circular e necessidade de preservar a biodiversidade. No setor das águas, recurso cada vez mais escasso em Portugal, Jorge Delgado referiu a necessidade de acelerar projetos de reutilização de águas residuais usando-as para fins não potáveis, tais como regas, golfe ou limpeza urbana, e a aposta na dessalinização. "No contexto da seca estrutural que vivemos, é essencial uma efetiva redução das perdas, aumentando a eficiência hídrica dos sistemas de distribuição", referiu. O governante recordou que o país também está a apostar nas energias renováveis para descarbonizar o setor e proteger a soberania do país, destacando o concurso a ser lançado para a instalação de parques eólicos offshore, bem como a necessidade de promover a mobilidade elétrica.

Proteger a natureza em debate

A conferência abordou quatro temáticas em debates com líderes das respetivas áreas, nomeadamente sobre preservação do capital natural, descarbonização, mobilidade e economia circular.

No debate sobre economia circular, ficou claro que é urgente a ação para travar a fundo a elevada degradação a que chegaram os diversos ecossistemas, cujas implicações são sentidas a nível global. O degelo do Ártico, por exemplo, está a libertar nova matéria para os rios, a libertar gases retidos, a levar a uma migração da fauna e flora para norte, alterando ecossistemas, etc.

O debate sobre a descarbonização mostrou que é consensual a necessidade de descarbonizar a indústria, no entanto, os timings entre as diretrizes políticas e legislativas, muitas vezes, andam desfasadas da realidade dos negócios, colocando pressão onde não existe capacidade de investimento. A criação de um mercado de carbono foi também referida como medida essencial para controlar a emissão de GEE.

No debate sobre a mobilidade foi também destacada a necessidade de migrar para um parque automóvel que não emita GEE. O facto de Portugal ter um parque automóvel com média de 13 anos está a travar também a redução das emissões. Porém, para a disseminação de carros híbridos e elétricos, são necessários mais postos de carregamento elétrico e também é preciso promover os postos de carregamento a hidrogénio. Como um setor altamente produtor de resíduos, sejam pneus, baterias ou outros componentes, o mercado está também a apostar na reciclagem e valorização de resíduos, de forma a dar-lhes uma nova vida. Neste painel, destapou-se também um pouco o véu daquilo que será a mobilidade no futuro, que apostará muito mais na micromobilidade (trotinetes, bicicletas, etc.) e no "car sharing".

Por fim, o debate sobre economia circular mostrou que Portugal está muito atrasado nesta matéria, com taxas de circularidade a rondar os 2%. A colaboração de toda a cadeia de valor foi aqui a palavra-chave para que o país consiga fazer um melhor aproveitamento dos resíduos produzidos e aumentar esta taxa de circularidade que é das mais baixas da Europa. Numa intervenção que deve começar logo no início da linha, foi salientada a importância do design de produto e da inovação como formas de reduzir o potencial de resíduos logo à partida.

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Notícias da UFSC - Notícias da UFSC - Dicionário

O professor de Língua e Literatura Latinas do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, Pedro Falleiros Heise, é um dos autores da tradução do livro Inferno, de Dante Alighieri, que venceu o Prêmio Paulo Rónai, da Biblioteca Nacional, na categoria Tradução. Os nomes dos premiadores foram divulgados pela Fundação Biblioteca Nacional, responsável pelo Prêmio Literário Biblioteca Nacional de 2022.  A tradução também é assinada pelos professores Maurício Santana Dias, da Universidade de São Paulo, e por Emanuel França de Brito, da Universidade Federal Fluminense.

Primeira parte da Comédia de Dante, Inferno é uma viagem guiada às profundezas – para onde foram condenados os que não agiram de acordo com a ética cristã. Contando a história de uma alma que parte da consciência do pecado (Inferno), passa pela purificação interior (Purgatório) e chega à visão de Deus (Paraíso), Dante dialoga com as tradições da poesia clássica greco-latina, dos textos bíblicos e até do pensamento árabe.

Prêmio Biblioteca Nacional

Com sua primeira edição 1994, o Prêmio Literário Biblioteca Nacional visa laurear anualmente autores e tradutores em reconhecimento à qualidade intelectual de suas obras publicadas no Brasil em língua portuguesa. A edição 2022 bateu recorde de procura por parte de autores e tradutores, atingindo a marca de 1.789 inscrições.

O Prêmio Literário premiou em oito categorias, sendo elas: Poesia – Prêmio Alphonsus de Guimaraens; Romance – Prêmio Machado de Assis; Conto – Prêmio Clarice Lispector; Tradução – Prêmio Paulo Rónai; Ensaio Social – Prêmio Sérgio Buarque de Holanda; Ensaio Literário – Prêmio Mario de Andrade; Literatura Infantil – Prêmio Sylvia Orthof e Literatura Juvenil – Prêmio Glória Pondé, que foram avaliadas pelas comissões julgadoras que analisam as obras de acordo com critérios como qualidade literária, originalidade, contribuição à cultura nacional, criatividade no uso dos recursos gráficos e excelência da tradução.

O livro

A nova tradução da primeira parte da Comédia abre ao leitor brasileiro novo acesso à obra fundamental de Dante Alighieri, em edição bilíngue com gravuras. Inferno é uma viagem às profundezas, para onde foram condenados os que não agiram de acordo com a ética cristã. O poeta romano Virgílio será o responsável por guiar Dante nesse trajeto.

Contando a história de uma alma cristã que parte da consciência do pecado (Inferno), passa pela purificação interior (Purgatório) e chega à visão de Deus (Paraíso), Dante dialoga com as tradições da poesia clássica greco-latina, dos textos bíblicos e até do pensamento árabe – em uma obra de tal força que ainda hoje mantém o seu vigor literário e nos convoca a relê-la.

A nova tradução dos professores Emanuel França de Brito (UFF), Maurício Santana Dias (DLM/USP) e Pedro Falleiros Heise (UFSC) traz ao leitor brasileiro um texto com o mesmo rigor formal de Dante, reescrevendo as idiossincrasias e os jogos alusivos que o poeta estabelece com sua tradição e sem deixar de considerar o repertório poético-musical de nosso tempo. Esta edição conta também com gravuras de Evandro Carlos Jardim, um dos maiores artista brasileiros.

Edição completa de um dos livros mais importantes da literatura ocidental, Inferno é peça fundamental em toda biblioteca.

Com informações da Universidade de São Paulo

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domingo, 23 de outubro de 2022

Governo açoriano destaca "particular significado" de reposição das operações no Porto das Flores - Jornal Açores 9 - inglês

A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, considerou o dia de hoje de “particular significado para os florentinos e para o Governo dos Açores”, com a reposição da operacionalidade do Porto das Lajes das Flores.

A operacionalidade do porto, destruído na sequência da passagem do furacão Lorenzo, em 2019, foi hoje reposta com “a primeira atracação” do navio “Monte da Guia” na nova ponte-cais, segundo revelou a Portos dos Açores.

“O dia 21 de outubro de 2022 marca um momento-chave na reposição das atividades operacionais do Porto das Lajes das Flores e é um dia de particular significado para os florentinos e para o Governo dos Açores, após os infelizes acontecimentos provocados pela passagem do furacão Lorenzo em 2019”, refere a secretária regional, citada numa nota divulgada na página da Internet do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM).

O molhe do porto das Flores, o único porto comercial da ilha, ficou destruído na sequência da passagem do furacão Lorenzo, em outubro de 2019, originando constrangimentos no abastecimento à população.

Na nota, Berta Cabral destaca que “a nova ponte-cais, mais do que uma infraestrutura essencial à ilha, é um símbolo da resiliência e da superação dos habitantes das Flores”.

“Assegurar a sua operacionalidade era um compromisso firme e a prioridade absoluta do Governo dos Açores e isso está garantido, tal como prometido, com o empenho, a dedicação e a atuação diligente de vários intervenientes”, salienta a governante.

Berta Cabral sublinha ainda que a ilha das Flores tem, a partir de hoje, “a garantia de abastecimento, em segurança, nos padrões de funcionamento portuário” que existiam anteriormente e “está a caminhar, com as fases subsequentes da intervenção no porto, para uma capacidade operacional como nunca existiu”.

A nova ponte-cais “está operacional desde 14 de outubro” e, segundo o executivo, salvaguarda “todas as condições de segurança das operações, nos mesmos moldes do passado, com os naturais condicionalismos meteorológicos”, lê-se na nota do Governo Regional.

“Tem um comprimento de 140 metros e permite, no seu pleno funcionamento, a atracação de dois navios – um de cada lado da ponte-cais – com comprimento até 130 metros e com calado até 6,5 metros”, é referido.

Segundo o executivo açoriano, o processo de reordenamento do porto e de construção do novo molhe, que representa “o maior investimento do Governo dos Açores”, decorre “conforme previsto”, perspetivando-se o lançamento do procedimento concursal no decorrer do primeiro trimestre de 2023.

“Vamos continuar a trabalhar, com a máxima diligencia e rapidez, no desenvolvimento dos trabalhos previstos para as próximas fases, incluindo a rampa RO-RO, o molhe-cais e as outras valências previstas”, adianta Berta Cabral.

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Entenda o significado do nome do anime de Bleach - Critical Hits - inglês

sábado, 22 de outubro de 2022

Qual o significado da decisão saudita sobre o petróleo? - Esquerda - inglês

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Qual o significado da decisão saudita sobre o petróleo?  Esquerda

Breaking Bad: qual é o significado do episódio da mosca? (análise) - TecMundo - inglês

Breaking Bad. Se você é fã de séries, tenho certeza de que você já assistiu ou, pelo menos, ouvir falar dessa obra.

Afinal, Breaking Bad é considerada por muitos, inclusive por este que vos escreve, uma das melhores séries de todos os tempos.

E não é à toa, já que o seriado tem uma trama muito interessante, personagens excelentes, além de uma direção maravilhosa, ótimos roteiros e por aí vai.

A real é que eu poderia ficar exaltando Breaking Bad o texto todo, falando de vários aspectos diferentes da série, mas, desta vez, vou focar em um dos episódios mais polêmicos da produção.

Estou falando do famigerado episódio da mosca, o número 10 da 3ª temporada, que até hoje divide opiniões dos fãs.

O episódio da mosca é um filler? É uma trama bobinha, só para estender ainda mais a narrativa? É bom ou não? Será que há algo além do que parece nessa história?

Bem, eu revi o episódio da mosca de Breaking Bad há pouquíssimo tempo e resolvi fazer uma análise completa dele, já que ele é tão marcante na trajetória do seriado.

Então, prepare-se, pois chegou a hora de entendermos juntos o significado desse episódio polêmico de Breaking Bad!

>>> ASSISTA:

Aviso aos aventureiros: para falar do episódio da mosca de Breaking Bad, precisarei entrar em território de SPOILERS. Portanto, se você não assistiu a série ainda, salve o texto e o vídeo para consumir depois, ok?

Breaking Bad: desvendando o episódio da mosca

Antes de começar, apenas atento para que esta análise não retrata a verdade absoluta de nada, ok?

Até porque, em minha opinião, isso não existe dentro de uma obra artística, já que uma das funções da arte não é oferecer um caminho claro e único, mas, sim, vários caminhos, que geram diferentes interpretações, visões e debates.

Dito isso, o episódio da mosca de Breaking Bad, em minha análise, gira em torno de um tema central: culpa.

A mosca, nesse sentido, não passa de um simbolismo para a culpa que Walter White tem sentido em relação às escolhas que tomou até aquele ponto da série.

E, aqui, destaco duas dessas escolhas: a primeira decisão equivocada do protagonista foi a de deixar Jane, que era namorada de Jesse Pinkman, morrer sem fazer absolutamente nada para ajudá-la.

Já a segunda escolha tem mais a ver com o próprio Walter, que seria a decisão máxima de ter entrado de cabeça para o mundo das drogas e as consequências disso na relação com a sua família.

Essas duas decisões gigantescas passam a assombrar e incomodar Walter, assim como uma mosquinha chata, que fica indo e voltando, zumbindo no seu ouvido sem parar.

Você até tenta esquecer que ela está no ambiente, desvia sua atenção para as coisas que você está fazendo, mas, cedo ou tarde, a mosca volta para te incomodar.

E perceba que isso não acontece sempre. Porque nem sempre Walter está nesse estado de culpa ou de incômodo.

Para entender melhor, é só pensar em como você reage às coisas. Nem sempre você está feliz, nem sempre você está triste. Nem sempre você está se sentindo ansioso, nem sempre você está relaxado. Tudo depende do dia e das coisas que estão acontecendo ao seu redor.

Portanto, esse episódio engloba um dia da vida de Walter no qual ele parece tomar mais consciência das consequências de suas escolhas e acorda assim: incomodado, reflexivo, nervoso e, claro, se sentindo culpado.

Breaking BadBreaking Bad (AMC/Reprodução)

E não que Walter já não se sentisse assim antes, mas, até então, ele conseguia se controlar melhor, já que ia guardando isso dentro de si mesmo e mascarando tudo com mentiras, fossem para os outros ou para ele mesmo.

Mas como não somos robôs, e nem Walter, mesmo ele sendo um personagem fictício, o poderoso Heisenberg, finalmente, desaba e as aparências caem por terra.

E isso tudo se manifesta por meio desse símbolo, que é a mosca, que não deixa o protagonista em paz durante todo o episódio e o dia horrível que ele está tendo.

Mesmo quando Jesse consegue matar a mosca, no fim, as coisas não se resolvem, já que, quando Walter volta para casa e tenta dormir, quem está lá de novo, piscando na luz do quarto? Ela mesma: a mosca.

Ou, melhor dizendo, a culpa que Walter carrega, que não vai embora tão cedo, independente de onde ele estiver.

E há muitos elementos legais nesse episódio que enriquecem ainda mais a narrativa e a ideia que Vince Gilligan, o criador de Breaking Bad, quis trabalhar.

O mais interessante deles, para mim, está na própria fala de Walter, quando ele fica insistindo na ideia de que o laboratório está todo “contaminado” e que nada pode ser feito até que essa “contaminação” acabe.

Contudo, essa tal “contaminação” não passa de uma metáfora para o próprio Walter, que estaria contaminado com a culpa e, por conta dela, não conseguiria seguir em frente.

Por isso, ele fica dizendo para Jesse que não pode seguir trabalhando e que eles não podem fazer nada enquanto esse “problema” não for resolvido.

Todavia, é claro que nada vai ser resolvido, já que o grande problema é interno e não externo.

Tanto que o único alívio, digamos assim, que Walter tem no episódio todo só vem depois de ele pedir desculpas para Jesse em relação à Jane.

Ele não confessa com todas as letras que deixou Jane morrer, obviamente, mas pede perdão e deixa alguns comentários meio vagos aqui e ali, expurgando um pouquinho dessa culpa que está transbordando dentro dele.

Inclusive, depois de pedir desculpas, Walter finalmente consegue dormir um pouco e, depois, seguir em frente.

Esse episódio também apresenta diálogos muito bons e alguns monólogos excelentes, que são uma marca registrada da série.

E como o roteiro de Breaking Bad é bom nisso, não é? A forma como a obra coloca seus personagens em um estado de reflexão profunda e traz tudo o que eles estão sentindo para fora por meio de discursos que sintetizam seus sentimentos é uma arte. Um primor.

Esses discursos, aliás, nunca são jogados de maneira desleixada na narrativa ou denotam superficialidade e previsibilidade. Muito pelo contrário.

Geralmente, são histórias cheias de detalhes e minúcias que criam uma atmosfera e que trazem o espectador para perto dos personagens. Quase como se um amigo ou amiga  estivesse te contando algo pessoal mesmo.

Algo que é reforçado e ganha ainda mais potência com as ótimas atuações da série, que tem um elenco maravilhoso.

Breaking BadBreaking Bad (AMC/Reprodução)

Conclusão

Enfim, o episódio da mosca de Breaking Bad pode ser visto como um filler, se você enxerga dessa maneira, mas acredito que ele seja muito mais do que isso.

É um episódio que, em vez de servir como um respiro, só nos faz lembrar das coisas pesadas que já aconteceram na narrativa e de como os protagonistas estão cada vez mais sufocados por suas próprias escolhas.

É um grande estudo de personagens também, pois nos apresenta faces diferentes de Walter, Jesse e da relação conturbada entre os dois, sempre permeada por amor, ódio, culpa, segredos e ressentimentos.

Por fim, é um episódio que mostra também a capacidade mais poética da narrativa de Breaking Bad, que está cheia de metáforas e simbolismos muito bem desenvolvidos ao longo de sua duração.

Porém, como nós já sabemos, o fim dessa história não é nada feliz.

Afinal, tragédia, omissão, culpa e escolhas erradas ou equivocadas são questões que perseguem os personagens de Breaking Bad até o fim, feito uma mosquinha chata no ouvido.

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