terça-feira, 1 de junho de 2021

Dicionário Peixeiro: conheça cinco expressões típicas de Itajaí - ND Mais - Dicionário

O ND+ juntou as expressões mais usadas pelos moradores e nativos para celebrar os 161 anos de Itajaí, comemorado no dia 15 de junho

Quem nunca, ao passear por Itajaí e pedir informação à um nativo, ouviu a frase: “Camba às direita, depois vais reto toda vida!”. Se você não entender a frase, o nativo ainda solta: “Hum, taix tolo, é? Seu tanso!”.

O vocabulário itajaiense – ou, peixeiro – realmente é único e é necessário conhecimento do dialeto do litoral catarinense para entender. Além das gírias comuns, é normal que a população fale rápido, transforme o S em som de X e emita sons como o “ahn, ahn”.

Bico do Papagaio, ponto turístico de Itajaí – Foto: Arquivo/Bruno Golembiewski/NDBico do Papagaio, ponto turístico de Itajaí – Foto: Arquivo/Bruno Golembiewski/ND

Para comemorar os 161 anos do município de Itajaí e ajudar quem planeja passar uns dias na cidade, o ND+ preparou um “dicionário peixeiro”. Confira!

Taix tolo?

O “taix tolo” pode ser considerado o mais comum no dialeto peixeiro. A frase, geralmente em tom de pergunta, significa “você está doido”.

Tanso

Tanso, ou tansa, é outra ofensa comum. Quer dizer que a pessoa é lerda, lenta: “Fulano é um tanso, foi na padaria e esqueceu o pão”.

Cambar

Cambar é um verbo que substitui o “virar”. Então, se alguém lhe diz: “camba às direita“, você deve virar à direita.

Camaçada de pau

Serve para expressar que alguém levou uma surra, foi agredido.

Dásumbanho

É usada geralmente como elogio, quando alguém faz algo muito bom. Também é usada como ironia.

Leia mais

No dia 15 de junho, Itajaí celebra 161 anos de história. Um dos maiores municípios da região recebeu imigrantes Açorianos, o que influencia tanto no sotaque quanto na cultura “peixeira”.

Segundo o professor e Mestre Francisco Alfredo Braun Neto, coordenador do curso de História da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), “a influência portuguesa e açoriana, tem como característica o fato de Itajaí ter pertencido até 1860 a Porto Belo. No entanto, a cidade sempre contou imigrantes de várias partes do mundo”, explica.

De acordo com ele, isso influenciou para que os moradores de Itajaí desenvolvessem “um sotaque próprio do litoral catarinense, com marcante influência luso-açoriano, porém marcado pela influência cultural de diversas etnias e que por aqui aportaram e continuam a chegar de várias partes do mundo e de todas as regiões do Brasil”.

Post-Brexit Punk. O novo movimento inglês que está a conquistar o mundo - Jornal i - inglês

O que é uma cena musical? É uma ideia que provavelmente nos remete para Seattle nos anos 1990, com o grunge dos Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Alice in Chain, ou para os grupos de Manchester que, nos finais de 1980, marcaram a época do Madchester e revolucionaram a cultura de dança – grupos como os Stone Roses, Happy Mondays ou os Charlatans. E até em Portugal, enquanto lemos este artigo, há um grupo de artistas empenhados em reconstruir a cultura da música tradicional com elementos contemporâneos.

O que partilham estas três cenas em comum? Origens geográficas semelhantes, referências comuns e um conjunto de características que faz com que se encaixem num determinado estilo musical.

Contudo, atualmente, é cada vez mais complicado encontrar grupos que cruzem exatamente todos estes elementos. Mesmo que coincidam na geografia, com a liberdade que a internet oferece, os interesses de cada individuo dependem exclusivamente da sua vontade de navegar na world wide web e descobrir artistas novos.

Porque é que tantos meios de comunicação insistem, então, em catalogar a nova geração de bandas de rock e punk do Reino Unido, onde estão incluídos grupos que lançaram álbuns aclamados no primeiro semestre de 2021, como os black midi, que na passada sexta-feira lançaram o seu segundo disco, Cavalcade, Squid, Black Country, New Road, Dry Cleaning, Shame, Goat Girl, mas também outras bandas como Porridge Radio, Courting, Yard Act, The Cool Greenhouse, Home Counties, Billy Nomates, Legss, ou Working Men’s Club, como “Post-Brexit Punk”?

“Não sei se esse é um nome que encaixa perfeitamente”, diz-nos o baterista dos Black Country, New Road, Charlie Wayne. “Mas uma coisa é certa, existe definitivamente uma nova cena musical forte e vibrante na Inglaterra. Com muitos artistas como os Squid, Black Midi e os Famous, que partilham um ADN musical semelhante”.

Um novo som? Em termos sonoros, estes grupos possuem óbvias influências de post-punk, popularizado por bandas como os Joy Division, The Cure ou The Fall, nos anos 1980, mas também de post-rock, estilo musical onde os grupos usam o rock de forma mais orquestral com as músicas construídas em crescendos que culminam em grandes êxtases instrumentais, e os vocalistas possuem uma forma muito específica de cantar (se é que se pode chamar de cantar...), mais próximo do spoken word – o jornalista Michael Hann, num artigo do Guardian, de 2019, argumentou que o termo mais correto é Sprechgesang, que significa, literalmente, “canção falada”, e é uma técnica vocal expressionista de declamação que paira entre a fala e o canto.

“O nome de estilos musicais pode ser pateta, irritante e redutor”, escreve o jornalista americano Matthew Perpetua na NPR. Ainda assim, reconhece que essa é a forma mais prática de descrever a nova onda de jovens bandas que está a surgir do Reino Unido e Irlanda.

O baterista dos Black Country, New Road tem dúvidas se o termo “post-punk” é correto para designar o tipo de música que a sua banda faz. 

For the First Time, disco de estreia do septeto, lançado em fevereiro, é uma mistura desconcertante de estilos, que inclui os acima referidos post-punk e post-rock, mas também free-jazz, math-rock e klezmer, um estilo de música tradicional na comunidade judaica.
“Acho que é estranho tentarem colocar a nossa música num estilo musical que seja algo mais específico que o rock”, diz o baterista, especificando que na criação do disco de estreia, a banda não procurou focar-se em nenhum género específico de música.

“É difícil dizer que exista apenas uma influência na nossa música. Somos sete membros na banda e, apesar de termos gostos mais ou menos parecidos, existe sempre muita coisa que um membro da banda possa adorar e outro nunca tenha ouvido falar. Ainda para mais, tendo em conta que este é o nosso primeiro disco, existiu uma grande variedade de estilos que entraram numa espécie de ‘melting pot’ enquanto estávamos a compor o álbum. Não é que as músicas não revelem as suas referências”, confessa Wayne. “É apenas uma mistura estranha”.

Também o vocalista dos Shame, Charlie Steen, esteve à conversa com o i, via zoom. Horas antes de um concerto em Manchester de apresentação do seu segundo disco, Drunk Pink Tank, editado em janeiro, dizia-nos: “Naturalmente, estamos todos a par uns dos outros”. E o facto de existir esta cena a proliferar “com tanta boa música” motiva os músicos “a tentar criar a melhor música possível”.

“Não acho que exista uma espécie de competitividade. Existe uma grande camaradagem na cena”, explica o vocalista, que, enquanto apresentava com a sua banda o aclamado álbum de estreia, Songs of Praise, que valeu aos Shame uma tour massiva internacional que se prolongou por três anos, aproveitava para divulgar e publicitar a música dos black midi em cima de palco. “É muito excitante existir tanta boa música e tu não queres ficar para trás, queres continuar na “corrida” e levar-te ao limite. As bandas estão mais preocupadas em estabelecer o seu próprio som. Acredito que os músicos estão mais interessados em criar novos sons e experimentar novas abordagens para não replicarem tudo aquilo que já foi feito no passado enquanto criam uma voz e um som que se destaque”.

O som, o som, o som… Apesar de existirem os pontos em comum, cada grupo criou a sua própria identidade e é muito fácil distingui-los. Os black midi impressionam pela forma como usam estruturam complexas nas suas músicas, com influências de jazz ou rock progressivo, e põem-nas em prática de uma forma visceral e pesada; os Shame são reconhecidos pelo som cru e concertos intensos e físicos; os Dry Cleaning são mais focados na performance e na forma como as letras-poemas são declamadas.

“Não concordo que a nossa banda soe de todo a grupos como os Joy Division ou os Interpol, apesar de existirem algumas partes que se possam intercalar”, afirma o baterista dos Black Country, New Road, questionado se as gerações atuais de bandas inglesas soam como os grupos que fundaram o post-punk. “Não sei se incorporamos estes estilos diferentes para nos destacarmos, acho que é algo que surge naturalmente na nossa música”, argumenta.

Música política ou apolítica A atual geração de punk rockers ingleses começou por chamar a atenção por intermédio de um grupo de Bristol chamado IDLES. Apesar de terem criado um burburinho com o seu disco Brutalism, de 2016, que continha o single ‘Mother’, foi com Joy as an Act of Resistance, lançado em 2018, que o grupo realmente rebentou e recebeu uma grande aclamação pela forma como, apesar do som musculado e agressivo, abordava temas como a masculinidade tóxica ou os problemas que o Brexit trouxe para a sociedade britânica, uma abordagem que lhes valeu uma nomeação para o Mercury Prize, de melhor álbum britânico ou irlandês do ano.

Como os IDLES, existem outros grupos que se atiram de dentes afiados ao governo britânico, como os Fat White Family ou os Sleaford Mods. Porém, as bandas mais jovens apresentam uma relação diferente com a música política.

Questionado se o termo “Post-Brexit Punk” descreve a sua banda de forma correta, dados os contornos políticos desta questão, Charlie Steen diz que “tudo depende do contexto”.

“Neste momento no Reino Unido existem muitos problemas políticos, sociais e económicos que, inconscientemente, acabam por se refletir nas pessoas, nos seus maneirismos, na forma como se comportam e naquilo que querem falar”, explica o vocalista. “Ninguém no mundo da música tem muito dinheiro e, por isso, tem de trabalhar no duro para sobreviver”.

O mais recente disco de Shame, Drunk Tank Pink, não é propriamente um álbum político, é um álbum de introspeção escrito após três anos intensos de tour por todo o mundo. Nele, Steen reflete sobre o facto de estar de volta a casa sozinho.

Charlie Wayne considera o termo “Post-Brexit Punk” “engraçado” uma vez que “implica uma carga política que não é necessariamente representada na sua música”. “Como banda, temos sentimentos muito fortes em relação ao Brexit, acredito que na sua trajetória atual vai ser devastadora para muitos músicos promissores”, antevê o baterista.

Então onde é que entra a carga política nestas músicas? Apesar das letras não serem tão orelhudas como as dos eternos Sex Pistols – com faixas como ‘God Save The Queen’ ou ‘Anarchy in the UK’, existem bandas como os Dry Cleaning, onde a letrista Florence Shaw, ainda que de forma mais abstrata, retrata como o Brexit pode influenciar as relações românticas: “Long and lean and young and lovely / You just want to be liked / I like you, stay / It’s Europe”.

Muita desta sensação de desilusão para com o seu governo e país é transmitida nos instrumentais, que espalham o caos, claustrofobia e ansiedade de viver em plena crise política, uma opinião que é aceite tanto por Steen como por Wayne, embora o último continue a “afastar-se desta narrativa”. 

“Suponho que é uma forma de ver as coisas. No entanto, é fácil desenhar essa narrativa porque a música estava a ser escrita enquanto o Brexit se estava a desenrolar. Tanto quanto sei, esta questão não se encontrava nas nossas mentes enquanto escrevíamos o disco. Obviamente, não estamos satisfeitos com o Brexit, mas não foi o nosso foco neste álbum”.
Mas existe mundo fora das letras. Os grupos preferem tomar ações pelas próprias mãos. Os Shame neste momento estão a preparar uma série de concertos para ajudar salas de concertos independentes a lidar com as perdas provocadas pela pandemia. E ajudaram, por exemplo, a divulgar uma campanha para ajudar o banco alimentar da cidade de Heywood, perto de Manchester, ou tentam aumentar a conscientização através da internet com posts nas redes sociais, mesmo que sejam através de momentos humor com a partilha de memes.

A sala de espetáculos que ajudou a criar uma cena Apesar de existirem estas divergências em termos estilísticos nas bandas, existe algo que deu força às bandas que fazem parte desta cena musical e que ajudou a criar um sentimento de comunidade e camaradagem entre os músicos: o Windmill, uma sala de espetáculos independente, em Brixton, no Sul de Londres, onde a maior parte destas bandas foi fundada ou está sediada, e que ofereceu a praticamente todos os grupos mencionados a oportunidade de subirem ao palco e mostrarem a sua música.

“Não sei até que ponto é que as pessoas envolvidas neste “novo movimento” pensam nele dessa forma”, esclarece Wayne. “Mas sem dúvida que existe uma cena musical forte e excitante em Inglaterra. No entanto, acredito que as semelhanças e a união se devem mais à força de salas de concerto independentes do que ao cenário político pós-Brexit”, diz o músico, louvando ainda o Windmill como um espaço que acolheu e apostou na sua banda e dos seus conterrâneos.

“O impacto que o Windmill teve na nossa banda é incalculável. É um sítio muito importante. Eles acolheram-nos e a tantas outras bandas que vieram antes de nós, como os Fat White Family, Goat Girl ou os Shame e, quando a pandemia acabar, irá continuar a acolher bandas novas”, afirma o músico. “É um grande melting pot para jovens músicos”. 

“Sem o Windmill, não estávamos onde estamos hoje”, confessa Charlie Steen. “Foi o local onde afiámos os nossos dentes, experimentámos imensas coisas em palco e descobrimos quem somos enquanto banda e como queríamos soar.

É um espaço muito importante para a comunidade local e para todas as bandas que passam por lá, que sentem que é um estabelecimento especial”, diz-nos.

O homem responsável pelo agenciamento de concertos neste estabelecimento é Tim Perry. Mas o próprio gosta de atribuir a maior parte da responsabilidade à atitude das bandas.

“Os grupos têm uma atitude muito ativa ao promover os espetáculos e isso ajudou-os a criar uma atitude e pensamento muito DIY [do it yourself – “faça você mesmo”]”, explica. “Por isso, se as bandas se safarem bem, isso acontece devido ao seu trabalho, o que lhes vale o respeito e apoio dos seus pares”.

Em relação ao som que procura para o Windmill, Perry afirma que não está à procura de algo muito específico, preferindo apostar no “ecletismo e mistura de estilos”. O mais importante no processo de seleção, sublinha, é a atitude do grupo. “O mais importante em fazer um concerto é o trabalho de equipa, trabalhar com a sala de espetáculos e respeitar as bandas da casa. Se reparar uma certa arrogância ou se estão a ser muito agressivos em relação às outras bandas digo-lhes que podem ir tocar a outros sítios”.

Além dos músicos, também os fãs têm uma atitude diferente. E nota que, atualmente, existe uma maior preocupação em relação à qualidade da música. 
“A ‘colheita’ atual está mais preocupada em fazer música excelente em vez de fingirem que são algum tipo de estrelas rock dos anos 1980”, graceja o promotor. “Essa época já foi há muitos anos, mas há quem ainda se agarre a esse ideal”. 

Nas últimas semanas, dado o avanço inglês no processo de vacinação, Perry tem estado muito ocupado a agendar concertos e a trazer o “Post-Brexit Punk” de volta à ação.

É uma altura excitante para escutar o melhor que o Reino Unido e a Irlanda têm para oferecer. Mas a quem devemos estar atentos nos próximos tempos?

Charlie Steen deixa elogios a Junior Brother, cantautor irlandês, enquanto a sugestão pessoal de Charlie Wayne recai em dois grupos britânicos, os Famous e os Platonica Erotica, que este ano lançaram EP’s. “Vale mesmo a pena descobrir e ouvir a sua música incrível”, aconselha o baterista.

"O Espião Inglês": ganhe convites para as antestreias - SAPO Mag - inglês

Um "thriller" de espionagem baseado em factos verídicos.

Greville Wynne (Benedict Cumberbatch) é um modesto empresário britânico recrutado para ajudar num dos maiores conflitos internacionais da História. A pedido do MI-6 britânico e de uma agente da CIA (Rachel Brosnahan), ele cria uma parceria secreta e perigosa com o oficial soviético Oleg Penkovsky (Merab Ninidze), num esforço para obter informações cruciais para prevenir um confronto nuclear e desanuviar a Crise dos mísseis de Cuba.

10 DE JUNHO NOS CINEMAS


PASSATEMPO

A NOS Audiovisuais e o SAPO Mag têm para oferecer:

* 10 convites duplos para a antestreia nos Cinemas NOS Amoreiras (Lisboa), a 8 de junho, pelas 19h30 (*);

* 10 convites duplos para a antestreia nos Cinemas NOS NorteShopping (Matosinhos), a 8 de junho, pelas 19h30 (*).

Basta responder a uma pergunta.

(*) Atenção às horas. Os bilhetes ficam disponíveis no dia anterior à antestreia. Como forma de evitar qualquer tipo de aglomeração, a distribuidora diz que é FUNDAMENTAL que sejam levantados com antecedência e até no máximo duas horas antes da sessão.


ATENÇÃO

O passatempo termina às 10h00 de 7 de junho. Os resultados são divulgados até às 11h57.

O formulário pede nome completo. As participações incompletas podem não ser consideradas.

Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta responder ao formulário mais do que uma vez.

Os participantes deverão seguir uma das redes sociais do SAPO (Facebook ou Instagram).

Os premiados deverão apresentar-se com o seu CC ou outro documento identificativo (não serão aceites fotocópias) junto das bilheteiras, cerca de 60 minutos antes do início do evento, para levantar os seus convites. Não serão entregues convites mediante apresentação da identificação pessoal do vencedor por outras pessoas, nem cópias dos referidos documentos.

Chegue com antecedência: os lugares são marcados e a lotação foi reduzida. O uso de máscara é obrigatório.

A participação nos passatempos de antestreias pressupõe a disponibilidade para assistir às sessões, pelo que, excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email sapomag@passatempos.sapo.pt (identificado pelo nome e passatempo, incluindo a cidade), contamos com a presença de todos os premiados. Não são aceites trocas de vencedores, sendo que em caso de não possibilidade de comparência será sorteado um novo vencedor.

Concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.

Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não procederem desta forma.


NORMAS DE SEGURANÇA DAS ANTESTREIAS

* Para a segurança de todos, o uso de máscara é obrigatório. No dia das antestreias, chegue com antecedência: cumprindo a orientação da DGS, a lotação da sala foi reduzida. Mantenha o distanciamento social necessário. Seguimos juntos nesta experiência. Bom filme!

Jornal inglês aponta interesse de Arsenal e Chelsea por atacante do Santos - UOL Esporte - inglês

Kaio Jorge tem contrato com o Santos até o final de 2021, mas já desperta interesse de gigantes europeus. Após procura da Juventus, o jornal inglês 'The Sun' afirma que Arsenal e Chelsea também estão na disputa pelo atacante de 19 anos.

O jogador, já apontado como o novo Cristiano Ronaldo pela imprensa brasileira, foi comparado a Neymar pelo jornal, que também citou Gabriel Barbosa e Rodrygo ao se referir aos talentos provenientes da 'famosa academia santista'.

O interesse do Arsenal teria influência de Edu Gaspar, diretor técnico do clube, apontado como torcedor pelo veículo da Inglaterra. Já o interesse do Chelsea, seria o desejo de trazer atletas mais jovens para a equipe. O campeão da Champions monitora o brasileiro desde o ano passado, segundo a Sky Sports. Além disso, a Inter de Milão também teria demonstrado interesse pelo mesmo motivo.

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Ensino chinês chega ao Brasil com mandarim, inglês e até 10h de aulas - Dinheiro Rural - inglês

Um dos maiores produtores mundiais de vacinas, principal parceiro comercial do Brasil e líder em Ciências e Educação, a China chegou à rede educacional brasileira. Foi aberta no Rio a primeira Escola Chinesa Internacional, criada com o financiamento de empresários chineses que vivem no País e com apoio do governo chinês. O objetivo, segundo o site da escola recém-inaugurada, é proporcionar ensino de referência internacional. O modelo será o da educação básica chinesa, em ambiente trilíngue: mandarim, português e inglês.

A escola já investiu R$ 3 milhões em tecnologia. Tem tablets e quadros-negros digitais e um robô que conversa em mandarim com os alunos, corrigindo sua pronúncia. O plano é abrir, ainda este ano, uma filial em São Paulo – onde a comunidade chinesa é muito maior.

Os chineses sentiam falta de uma escola que garantisse a educação integral de seus filhos no País, com ensino de mandarim e acesso a universidades chinesas. A China é o maior parceiro comercial do Brasil há mais de dez anos. Cerca de 300 mil chineses vivem no País.

Dezenas de empresas chinesas têm filiais no Brasil, sobretudo no Rio e em São Paulo. Além do mandarim, a escola mantém o currículo chinês, que é muito mais avançado em Matemática do que o brasileiro, por exemplo. Também preza os ensinamentos do filósofo Confúcio (551 A.C./479 A.C.), entre outros aspectos da cultura e tradição chinesas. Os alunos aprendem ópera e até culinária da China. A ginástica laboral – uma tradição nas escolas e empresas chinesas – também está presente.

“Muitos de nós, chineses, viemos para o Brasil já adultos; crescemos e estudamos na China”, afirma o empresário Zheng Xiamao, um dos investidores da escola. “Mas nossos filhos nasceram aqui, e percebemos que eles perderam um pouco da identidade, das raízes chinesas. Às vezes não tínhamos nem tempo de ensinar o mandarim.”

Chineses que vivem no Brasil contam que precisaram mandar os filhos de volta à China, ainda pequenos, para garantir que aprendessem a língua e tivessem garantido o acesso às universidades chinesas. Com o currículo brasileiro, é praticamente impossível ingressar no ensino superior no país asiático.

“No Brasil e em outros lugares do mundo existem escolas alemãs, britânicas, americanas. Por que não chinesa?”, questionou Xiamao. “Elaboramos então esse projeto de termos uma escola 100% chinesa.”

Cultura local

Mas a cultura brasileira também está presente. Os alunos têm aula de jongo, por exemplo, onde aprendem a dança brasileira de origem africana, típica de comunidades negras. Em uma aula acompanhada pelo Estadão, crianças chinesas tentavam aprender a dançar e a tocar os tambores típicos do ritmo ao lado de brasileirinhos levemente mais cadenciados.

As aulas de História e Geografia, claro, também seguem o currículo nacional – uma exigência do Ministério da Educação.

A China, atualmente, lidera o ranking mundial de educação, o Pisa, nas três categorias: Leitura, Ciência e Matemática. Está à frente de todos os países escandinavos, tradicionalmente muito bem colocados. O aluno formado nessa escola terá acesso não só a universidades da China como também a instituições dos Estados Unidos e da Europa.

Dos cerca de 50 alunos já matriculados, 60% são brasileiros, 30% são chineses e 10%, de outras nacionalidades – há alunos americanos e italianos, por exemplo. “A maioria dos nossos alunos é brasileira”, atesta a diretora da escola, Yuan Aiping, que vive há 23 anos no Brasil. “E fico muito feliz de ver como os brasileiros abraçaram a ideia e reconheceram a nossa educação como de alto nível. A troca cultural certamente será imensa. Queremos um aluno globalizado.”

Entre os brasileiros que já matricularam seus filhos na escola estão os deputados federais Clarissa Garotinho e Pedro Paulo Carvalho, que atualmente é secretário de Fazenda e Planejamento da prefeitura do Rio.

“A comunidade chinesa trazia as famílias, mas, depois de alguns poucos anos, tinham de mandar os filhos de volta se quisessem que eles cursassem uma universidade chinesa; são sistemas educacionais muito diferentes”, conta o cônsul da China no Rio de Janeiro, Li Yang. “Mas se estendermos a educação chinesa a outros países, essas crianças podem ter a mesma educação que teriam na China e quando voltarem não terão problemas.”

A primeira dificuldade, claro, é a língua. Mas, mesmo sendo um sistema trilíngue (e o mandarim é escrito em ideogramas), a experiência da escola mostra que as crianças absorvem conhecimento muito rápido.

Entre os menores, na pré-escola, não há propriamente aula de idioma. Mas eles são assistidos por três professoras nativas: uma chinesa, uma brasileira e uma americana. Cada uma delas só se dirige às crianças em sua língua natal. Funciona: as crianças passam de uma língua para outra com grande naturalidade. “Os pequenos se adaptaram muito rápido, muito mais rápido do que imaginávamos”, conta a coordenadora pedagógica Josilene Germânia.

Outro obstáculo

A Matemática também é um grande obstáculo. Segundo Yang, a Matemática ensinada no 2.º ano de educação básica na China equivale ao que é ensinado no 5.º ou no 6.º ano em outros países. “Mas a nossa escola é aberta também para as crianças locais, não apenas às chinesas”, lembra o cônsul. “Assim, elas poderão ter acesso a uma educação de alta qualidade, trilíngue, além de conhecer a cultura chinesa.”

Os alunos passam de oito a dez horas na escola, o que pode parecer um pouco excessivo para alguns brasileiros. A mensalidade também varia de R$ 4 mil a R$ 8 mil dependendo da idade da criança e do número de horas que ela fica no colégio.

‘Cidadão global’

Vicente, filho da deputada federal Clarissa Garotinho (PROS-RJ), completou 6 anos na semana passada. Na hora do bolo, ele não se contentou em cantar parabéns apenas em português. “Ele fez questão de cantar também em mandarim”, conta a mãe, orgulhosa.

O neto dos ex-governadores do Rio Anthony e Rosinha Garotinho é aluno da Escola Chinesa Internacional desde o início do período letivo deste ano. É um dos brasileiros mais avançados em mandarim. Ele já se apresenta na língua asiática, dizendo seu nome e idade com a entonação correta, para deleite dos professores chineses.

“Queríamos um colégio internacional, para formar um cidadão global”, conta Clarissa. “Aí vimos que a China é o primeiro lugar do mundo no ranking de educação e toda a parte de tecnologia e matemática também é muito forte. No caso do Brasil, as relações comerciais são cada vez mais próximas; enfim, achamos que seria um ganho cultural muito grande.”

As mesmas razões nortearam a decisão do atual secretário de Fazenda e Planejamento do Rio, Pedro Paulo, na hora de matricular os dois filhos, Matteo, de 8 anos, e Lucca, de 6, na escola chinesa. “O colégio tem tudo o que a gente estava buscando”, diz o secretário. “Ninguém tem dúvidas de que o ensino chinês é o melhor do mundo. Tem a questão da tecnologia, do contato com outras culturas, do ensino do inglês e do mandarim, que é a segunda língua mais falada do mundo e rapidamente será a primeira.”

Sem falar na matemática. Matteo já é considerado uma promessa na matéria e é ensinado pessoalmente por um professor chinês. “Sempre percebi essa aptidão dos meninos pelo cálculo”, conta Paulo. “Por fim, a escola tem convênio com nove universidades chinesas, fora as americanas, formação que dará a eles grande vantagem.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Para inglês ver - Monitor Mercantil - inglês

Por pressão da Inglaterra, que era contrária ao tráfico de escravos, maior fonte de riqueza do Governo Regencial do Brasil, os portugueses promulgaram em 1831 a Lei Feijó, que proibia o tráfico negreiro e punia severamente os importadores de escravos. Comentava-se na Câmara dos Deputados, nas ruas e nos mercados que o ministro Feijó fizera uma “lei pra inglês ver”, porque, na prática, os navios que a Corte portuguesa punha na costa brasileira para, supostamente, ir atrás das naus negreiras, não caçavam ninguém, e o comércio de homens negros corria solto e enriquecia os barões do açúcar e do café.

A expressão “para inglês ver” virou sinônimo de coisa que se faz apenas para fingir que faz, ou de algo que se fez malfeito, pela metade. Aplicado o termo a leis, diz-se daquela lei sem pé nem cabeça, que se escreve só pra justificar o mandato parlamentar, mas que, na prática, melhor seria se fosse para o lixo porque, além de não resolver coisa alguma, cria complicações sobre algo que já era complicado por natureza.

A recém-publicada Lei 14.151/21 é uma (mais uma) lei demagógica, dessas feitas “para inglês ver”. Não resolve coisa alguma e traz mais problemas para as empresas, já quase todas esculhambadas pela crise pandêmica e pelas ações atabalhoadas de um governo despótico e incompetente. Essa lei determina o afastamento obrigatório das empregadas grávidas do trabalho presencial e obriga as empresas a colocarem as gestantes em teletrabalho durante a pandemia. É o tipo de lei boba, oca de sentido e sem nenhuma preocupação social. Lei de quem está tranquilo em seu gabinete, ou em casa, com o salário pago religiosamente em dia, longe das agruras do povo e das empresas em meio a uma pandemia que tem acabado como milhares de vidas, empregos e empresas.

Embora o pessoalzinho politicamente correto aplauda essa tolice como algo benfazejo, a lei não resolve coisa alguma. Há certas empresas que simplesmente não podem colocar ninguém em teletrabalho porque o tipo de serviço que oferece só pode ser executado frente a frente com o consumidor. Imagine-se, por exemplo, uma franquia de sorvetes, ou de um outro produto qualquer vendido em quiosques nos corredores dos shopping centers ou nos calçadões de Copacabana. Como é que uma empregada grávida poderia realizar esse trabalho em casa?

Imagine-se, ainda, que essa empregada grávida não tenha computador ou internet em casa, e a empresa não tenha como provê-la do aparato tecnológico para que essa gestante execute o seu trabalho? Como resolver o problema?

A lei diz que, nesses casos, a empresa é obrigada a pôr a gestante em trabalho remoto, mas não dá nenhuma alternativa para o caso de a empresa não poder, a gestante não querer ou não ter condições de trabalhar de casa. Como a empresa deve fazer?

Dispensar a empregada grávida a empresa não pode porque a gestante tem garantia de emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. De suspensão do contrato de trabalho da gestante a lei não cogita, de modo que essa solução tem de ser negociada com a trabalhadora. Encaminhá-la ao INSS a empresa não poder fazer porque gravidez não é doença e não há nenhum motivo legal ou médico para que o INSS responda pelo salário dessa empregada. Deixá-la em casa sem salário não é legal nem justo porque se trata de um direito assegurado por lei.

A única solução possível para o caso do afastamento de uma gestante que não possa realizar o teletrabalho porque o tipo de serviço não permite ou não disponha de espaço físico em casa para sua execução é deixá-la em casa sem trabalho, mas com salário, o que é punir a empresa duas vezes, porque ficará sem a empregada no posto de trabalho, tendo de alocar outro para o seu lugar, e ainda terá de pagar os salários e os encargos sociais e fiscais sobre o valor do salário sem nenhuma contraprestação em troca.

Com uma lei burra como essa, os deputados não estão percebendo que a cada dia afundam ainda mais as empresas já financeiramente capengas, concorrendo para a recessão e para a extinção dos postos de trabalho e, pior, diminuindo o mercado de trabalho da mulher gestante, porque nenhuma empresa vai contratar mulher grávida sabendo de antemão que terá de deixá-la em casa sem fazer nada e recebendo salário.

Não há dúvida de que a mulher gestante merece cuidado maior do legislador, mas não será com leis demagógicas como essa que esses cuidados darão proteção efetiva à mulher trabalhadora num momento tão especial de sua vida.

Embora a lei diga que a migração da gestante do trabalho presencial para o teletrabalho não deve provocar redução de seu salário, será possível, com o consentimento da gestante, redução proporcional do salário e da jornada de trabalho nos termos da MP 1.045/21. É uma saída. Se atividade presencial da gestante não puder ser executada em regime de teletrabalho, a única saída seria suspender o contrato por até 120 dias, na forma da MP 1.045. Nesse caso, a empregada receberia 70% do valor que receberia pelo seguro-desemprego, se fosse dispensada naquela data, e o restante seria pago pela empresa. Além disso, para contornar provisoriamente o impasse, o patrão poderia antecipar férias, feriados e banco de horas, na forma da MP. 1.046/21, mas essas medidas são, como dito, paliativas e insuficientes.

O ideal é que a lei, antes de fazer cortesia com o chapéu alheio, previsse descontos fiscais e compensações mais atrativas para a empresa que tivesse de deixar a gestante em casa sem poder executar o teletrabalho, mas recebendo salário em dia.

Em vídeo com legendas em inglês, Bolsonaro defende exploração da terra por indígenas - InfoMoney - inglês

Jair Bolsonaro com indígenas (Reprodução: Youtube)

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro divulgou em suas redes sociais um vídeo de sua visita ao território indígena ianomâmi, com legendas em inglês, em que defende a exploração da terra pelos índios e o chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19.

No vídeo divulgado na noite de domingo, editado com algumas das passagens de Bolsonaro pelo território ianomâmi na semana passada, o presidente diz que muitos querem deixar os indígenas “escondidos em reservas”.

“Não querem deixar que eles evoluam, não querem deixar que eles plantem nas suas terras, que explorem, que garimpem, que construam pequenas centrais hidrelétricas, que recebam internet. Querem que continuem como?”, afirmou.

No domingo, Bolsonaro divulgou um outro vídeo –esse sem legendas em inglês– em que promete aos ianomâmis que não haverá garimpo em suas terras se os indígenas não quiserem.

“Senhores ianomâmis, nós respeitamos vocês, a vontade de vocês será feita. Vocês não querem mineração, não terá mineração”, disse o presidente a líderes indígenas.

Em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais na semana passada, o presidente havia anunciado que iria publicar os vídeos, mas estava esperando que fossem legendados para que os estrangeiros entendessem suas conversas com os indígenas.

No vídeo legendado, Bolsonaro também pergunta a um grupo de indígenas com quem conversava se haviam tido Covid-19 e como haviam se tratado. Ao ouvir que usaram remédios caseiros, como chás de folhas de plantas da região, aproveitou para defender o que chama de “tratamento precoce”, com uso de medicamentos sem eficácia contra a doença.

“Tem vários canalhas no Brasil contra o tratamento precoce, e aqui eles tomam chá de casca de árvore… ninguém morreu de Covid-19 aqui”, disse.

Na verdade, dados oficiais dos Distritos de Saúde Indígena registram 17 mortes por Covid-19 entre os ianomâmis.

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Lideranças indígenas da região haviam se manifestado contra a visita do presidente às aldeias.

“Nós, lideranças tradicionais, não estamos interessados em discutir sobre garimpo ilegal na TIY (Terra Indígena Ianomâmi), não queremos negociação de legalização de garimpo, somos contra a exploração de mineração nas terras indígenas”, afirmou o comunicado.

O Palácio do Planalto não confirmou que a viagem ao Amazonas incluiria a visita à terra ianomâmi, apenas a inauguração de uma ponte de madeira construída pelo Exército dentro da área do município de São Gabriel da Cachoeira.

ONGs calculam que, hoje, cerca de 20 mil garimpeiros ilegais exploram a terra ianomâmi, e a atividade ilegal teria avançado 30% apenas em 2020.

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