A CGTP-IN agendou um dia nacional de luta para amanhã, 28 de Junho, com greves e concentrações, e a “expectativa é de uma adesão com significado”. Isto porque as respostas “exigem-se e os trabalhadores estão a recorrer àquilo que são os mecanismos para exigir que os seus direitos sejam cumpridos”, declarou ao NOVO Ana Pires, dirigente da Comissão Executiva da CGTP-IN.
Para amanhã, estão previstos “um conjunto de acções por todo o país, a acontecer ao longo do dia, centenas de plenários à porta das empresas e um conjunto de greves nos vários sectores, seja no público, seja no privado”, acrescentou a dirigente sindicalista, vincando: “duas acções convergentes, uma em Lisboa e no Porto, que se irão realizar da parte da tarde, em que trabalhadores de vários sectores se vão juntar nas cidades para protestar contra o aumento do custo de vida”.
As reivindicações passam pelo “aumento salarial e pensões; defender, garantir e melhorar direitos; valorizar o trabalho e os trabalhadores; combater a exploração” e não só: “o que está em cima da mesa é garantir que as pessoas têm condições dignas de vida”, para conseguirem fazer frente “ao aumento dos preços e da habitação, por exemplo”, pois o “país não se desenvolve com esta política de baixos salários e de precariedade”, lamenta Ana Pires.
Amanhã, a “secretária-geral da CGTP [Isabel Camarinha] estará às 9h00 na greve da Matutano, no Carregado”, deu ainda conta. Depois, “seguirá para a greve da grande distribuição em Lisboa, que terá uma marcha por várias lojas em Lisboa, Porto e Algarve, e, por fim, Isabel Camarinha integrará a manifestação na capital portuguesa”.
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