A ausência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao evento que marcou o primeiro ano da invasão às sedes dos Três Poderes tem mais de uma versão.
Embora Lira tenha alegado um problema de saúde na família, um deputado com quem o Bastidor conversou apontou para outra hipótese: a politização do evento.
“Ele não quer criar ruído com a oposição nessa altura do campeonato”, disse o parlamentar.O deputado acrescentou que Lira tem no horizonte dois eventos: as eleições municipais e a sua sucessão no comando da Câmara. Em ambos, precisará de votos de bolsonaristas.
A ausência seria, portanto, um aceno ao bolsonarismo após Lira colaborar com aprovações de projetos de interesse do governo Lula na Câmara ao longo de 2023. “Lira sempre opta pelo equilíbrio, nem muito lá e nem muito cá”, afirmou um aliado do deputado.
De acordo com uma fonte, Lira tinha um discurso pronto para o evento. Parte dele, o deputado usou em uma série de mensagens no X (antigo Twitter).
Outra explicação é que Lira, por não ser presidente de Poder, não teria o mesmo destaque que Lula e outros participantes.
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