terça-feira, 12 de março de 2024

IA e tradução automática não vão substituir necessidade de aprender línguas, diz estudo do British Council - jornaleconomico.sapo.pt - Dicionário

De acordo com o ‘Artificial intelligence and English language teaching research’, desenvolvido pela organização britânica e pelo Instituto de Investigação em Inovação Digital em Aprendizagem, 70% dos professores inquiridos entende que os alunos devem conseguir escrever em inglês sem recorrerem a essas funcionalidades de tradução.

O acesso a ferramentas de tradução automática e a outras soluções baseadas em inteligência artificial (IA) não vão substituir a necessidade de aprendizagem de línguas, defende um estudo do British Council.

De acordo com o ‘Artificial intelligence and English language teaching research’, desenvolvido pela organização britânica e pelo Instituto de Investigação em Inovação Digital em Aprendizagem, 70% dos professores inquiridos entende que os alunos devem conseguir escrever em inglês sem recorrerem a essas funcionalidades de tradução.

Num comunicado emitido a propósito do estudo, o British Council destaca que “60% dos professores de inglês discordam que a IA e tradução automática acabem por tornar desnecessária a aprendizagem de línguas estrangeiras”.

“Nas suas respostas por escrito, muitos inquiridos destacaram as facetas culturais, sociais e emocionais profundas das línguas e que o valor duradouro da interação humana não pode ser substituído pela IA”, refere a mesma nota.

No que diz respeito ao papel dos professores num formato de aprendizagem mais dependente das novas tecnologias, mais de metade (51%) dos participantes no estudo revelou-se cético quanto à “capacidade da IA em ensinar inglês sem um professor em 2035”, apontando para “a importância dos educadores humanos”.

Contudo, uma grande parte dos participantes no estudo (80%) alerta para a “necessidade de desenvolver inteligência artificial para apoiar a aprendizagem de diferentes variedades de inglês em todo o mundo, de modo a facilitar a inclusão e o realismo na aprendizagem de línguas e reduzir os problemas de uniformização e eficiência que preocupam os professores”.

O ‘Artificial intelligence and English language teaching research’, realizado pela organização britânica e pelo Instituto de Investigação em Inovação Digital em Aprendizagem (ODUGlobal), sediado na Universidade Old Dominion, no estado norte-americano da Virginia, reúne respostas a um inquérito a 1.348 professores de língua inglesa de 118 países e regiões sobre a utilização de IA no ensino da língua.

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