sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Roche: as responsabilidades dos bispos nas traduções dos textos litúrgicos latinos - Vatican News - Dicionário

VATICAN NEWS

"Esta reforma pretende destacar a responsabilidade das Conferências Episcopais na "grande tarefa", em diálogo com a Sé Apostólica, de levar a termo o complexo trabalho de tradução dos textos litúrgicos latinos do Rito Romano em suas línguas." Foi o que disse o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, dom Arthur Roche, ao ilustrar ao Vatican News o Decreto de implementação do Motu proprio Magnum principium de 3 de setembro de 2017, com o qual o Papa Francisco modificou o cânon 838 do Código de Direito Canônico referente às traduções dos livros litúrgicos nas línguas vernáculas. O texto, publicado nesta sexta-feira (22/10), memória litúrgica de São João Paulo II, interpreta e esclarece as modalidades de implementação dessas mudanças, que dizem respeito às competências dos bispos e do Dicastério vaticano.

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O Decreto, intitulado Postquam Summus Pontifex, lembra que, como "a grave responsabilidade nesta matéria cabe aos bispos, a Conferência Episcopal deve encarregar-se diretamente dela, valendo-se da colaboração necessária de pessoas idôneas, incluindo especialistas treinados na tradução do latim litúrgico". O objetivo é "garantir numa determinada língua a expressão da fé da Igreja católica, transmitida de acordo com seu ensinamento e o vocabulário adequado". Cabem ao Dicastério para o Culto Divino o recognitio e a confirmatio. O recognitio consiste numa revisão do que foi aprovado pela Conferência Episcopal e da legitimidade do procedimento seguido "levando em conta as razões ditadas pela cultura, pela tradição do país e pelas necessidades pastorais". A confirmatio consiste "na ratificação dada pela Sé Apostólica à tradução dos textos bíblicos e litúrgicos, após ter verificado a legitimidade do procedimento de aprovação seguido pelas Conferências Episcopais".

Numa carta de outubro de 2017 sobre a interpretação correta do Motu proprio, o Papa Francisco ressaltou que a nova normativa agora concede às Conferências Episcopais a faculdade de julgar a bondade e a coerência das traduções do latim, "em diálogo com a Santa Sé". A recognitio", explicou ele, "indica apenas a verificação e salvaguarda da conformidade ao direito e à comunhão da Igreja", o que "não deve levar a um espírito de 'imposição' às Conferências Episcopais de uma determinada tradução feita pelo Dicastério, pois isso prejudicaria o direito dos bispos". Por outro lado, acrescentou, a confirmatio "não pressupõe mais um exame detalhado palavra por palavra, exceto em casos evidentes que podem ser apresentados aos bispos para sua posterior reflexão".

Nesta entrevista, dom Arthur Roche explica o conteúdo do Decreto.

Excelência, este Decreto de implementação esclarece o que foi estabelecido em 2017 pelo Motu proprio Magnum principium do Papa (3 de setembro de 2017). Antes de entrar nos detalhes do Decreto, podemos resumir o que o Motu proprio estabeleceu?

Dom Roche: Em síntese, podemos dizer que o Motu Proprio Magnum principium alterou a formulação de algumas normas do Código de Direito Canônico relativas à edição de livros litúrgicos em línguas vernáculas e, para isso, foi introduzida uma série de mudanças no texto do cânon 838, especificamente nos parágrafos 2 e 3. O mesmo Motu Proprio recorda e estabelece os princípios básicos para a tradução de textos litúrgicos que, como oração da Igreja, são regulados pela autoridade eclesiástica competente. Basicamente, tudo isto procura tornar a colaboração entre a Santa Sé e as Conferências Episcopais mais fácil e mais frutífera. Sobre eles recai a grande tarefa de traduzir e também de tornar efetivo em seus próprios idiomas o que se encontra nos livros litúrgicos do Rito Romano. Esta tarefa representa uma grande responsabilidade porque, graças a tais traduções, a Palavra revelada pode ser proclamada e a oração da Igreja pode ser expressa numa linguagem que seja compreensível ao povo de Deus.

Quais são então os pontos relevantes e substanciais do Decreto de implementação?

Dom Roche: O Decreto de Implementação, que tem o título Postquam Summus Pontifex e a data de 22 de outubro, memória do Santo Pontífice João Paulo II, apresenta a normativa derivada das modificações ao Magnum principium. Devemos enfatizar especialmente como se explica e determina as normas relativas à edição, a recognitio e a confirmatio dos livros litúrgicos, tarefa que cabe às Conferências Episcopais e à Sé Apostólica. O Decreto consta de um Proemio e duas partes; na primeira, são apresentadas as Normas e procedimentos a serem seguidos para a edição de livros litúrgicos, tanto para sua tradução quanto para a introdução de adaptações "mais profundas", de acordo com o previsto no número 40 da Sacrosanctum Concilium.

À luz desta reforma - e dos esclarecimentos que o Papa Francisco escreveu em sua carta de outubro de 2017 - como se desenvolve a relação entre a Congregação para o Culto Divino e as Conferências Episcopais individuais sobre o tema da tradução de textos litúrgicos em línguas?

Dom Roche: Esta reforma do Papa Francisco pretende destacar a responsabilidade e competência das Conferências Episcopais, tanto na avaliação e aprovação das adaptações litúrgicas para o território sob sua jurisdição, quanto na preparação e aprovação de traduções de textos litúrgicos. Por outro lado, o nosso Dicastério é responsável por verificar (recognitio) as adaptações aprovadas pelas Conferências Episcopais e confirmar (confirmatio) as traduções feitas. Sempre num clima de colaboração e diálogo que favorece a vida litúrgica da Igreja latina, conforme indicado pelo Papa Francisco em Magnum principium.

Nestes quatro anos desde a publicação do Motu Proprio, como se pode avaliar sua aplicação?

Dom Roche: A minha experiência nestes anos como arcebispo secretário e, desde alguns meses, como prefeito, é muito positiva e enriquecedora. Nosso trabalho cotidiano, experimentamos a universalidade da Igreja e, ao mesmo tempo, a peculiaridade de cada Igreja local. Os bispos, como moderadores, promotores e guardiões da vida litúrgica nas respectivas Igrejas particulares, têm uma grande sensibilidade, que vem da formação teológica e cultural, que lhes permite traduzir os textos da Revelação e da Liturgia numa língua que responda à do Povo de Deus que lhes foi confiado. Considerando o que o Motu Proprio aponta, e à luz deste Decreto aplicativo, nosso Dicastério quer ser, segundo o desejo do Santo Padre, um instrumento a serviço de toda a Igreja. O que foi dito até agora pode ser resumido dizendo que no coração desta mudança está o desejo de aproximar o Povo de Deus à liturgia e a liturgia ao Povo de Deus.

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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

TikToker revela falhas de tradução que mudam sentido de cenas de Round 6 - Exame Notícias - Dicionário

Para a produtora de conteúdo, traduções podem remover ou mudar o sentido de diálogos idealizados pelos roteiristas da série, que é a estreia de maior audiência da Netflix

Se você não fala o idioma coreano fluentemente, provavelmente acabou perdendo o sentido original de alguns dos diálogos de Round 6 (Squid Game), a série mais assistida de todos os tempos em uma estreia na Netflix. Uma produtora de conteúdo para o TikTok chamada Youngmi Mayer gravou um vídeo em que mostra trechos em que a tradução feita para o inglês muda ou não reflete totalmente o significado original buscado pelos roteiristas do seriado.

Uma das cenas citadas é quando a personagem Mi-nyeo busca um parceiro para um jogo em dupla. Ela diz “Não sou uma gênia, mas consigo dar um jeito” ("I'm not a genius, but I still got it work out"). A fala seria mais próxima de uma tradução como: “Eu sou muito esperta. Só nunca tive chance de estudar”. A fala busca da personagem representar uma parcela da população sul-coreana que não teve acesso a uma boa educação. 

Outro trecho importante onde a tradução teria alterado o sentido da cena é entre o protagonista e o participante mais idoso do jogo de sobrevivência. Na conversa sobre o jogo de bolinhas de gude, o idoso diz, em coreano, algo como “não há posse entre mim e você”. No entanto, a tradução para o inglês é “nós compartilhamos tudo” (“we share everything”). “É uma grande diferença de ideologia que os roteiristas tentaram passar aos espectadores”, diz Mayer. 

Confira o vídeo, que foi replicado no Twitter, abaixo.

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Qual o significado de 'waiver' da fala de Paulo Guedes - Valor Investe - inglês

Numa sexta feira do dia 13 de agosto de 1982, o governo mexicano anunciou que não pagaria as parcelas dos empréstimos externos tomados em bancos estrangeiros. A partir desse fato, o Brasil entrou em um período de sérias dificuldades financeiras que durou por cerca de dez anos.

A história foi contada por Claudia Safatle, em reportagem publicada há nove anos no Valor. Nos anos 80, “waiver” era um termo popular no Brasil.

Assim como o México, o Brasil tomava empréstimos em dólares dos bancos internacionais para financiar projetos de infraestrutura no país. O problema é que havia um descasamento de moedas.

Os empreendimentos no país geravam resultados em cruzeiros, a moeda da época. Entretanto, para pagar os juros e amortizações dos financiamentos externos, o país precisava de dólares.

A moeda americana era usada, também, para a aquisição de insumos destinados à produção local. O mais importante deles, para o Brasil, era o petróleo.

Na época, era um ambiente econômico em que o petróleo estava em alta, os juros dos empréstimos internacionais haviam subido, a economia mundial estava desaquecida e a demanda por produtos de exportação brasileiros havia caído. O resultado dessa combinação era um déficit de dólares nas contas externas do Brasil.

Para cobrir o buraco, o país recorria a mais financiamentos externos. A estratégia das autoridades econômicas era rolar os vencimentos dos empréstimos até que a situação mundial melhorasse.

Entretanto, quando o México, que era um importante produtor de petróleo, declarou a moratória, os bancos privados internacionais se retraíram. A decisão foi de interromper as operações de refinanciamento de dívidas para todos os países em situação semelhante, como o Brasil.

Isso gerou uma crise financeira. Para resolver a situação, o Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a emprestar recursos aos países em dificuldade. E também coordenava o reescalonamento da dívida junto aos bancos privados.

Mas o FMI exigia contrapartidas. A principal delas era que o país em dificuldade aceitasse implementar um programa de ajuste macroeconômico. Invariavelmente, o principal ponto exigido pelo FMI era a redução do déficit público.

Isso envolvia uma combinação de aumento de impostos e redução de gastos governamentais. Consequentemente, eram programas impopulares.

Frequentemente, os compromissos assumidos pelo Brasil não eram cumpridos. Uma missão de técnicos do FMI vinha ao Brasil, examinava as contas públicas e constatava que as metas não estavam de acordo com o que havia sido combinado.

Daí entrava o “waiver”. Para evitar penalizações mais graves e a retirada do aval do FMI aos programas de reescalonamento das dívidas com os bancos, o governo brasileiro precisava pedir um “waiver”. Era um termo de compromisso que combinava um pedido de perdão com a promessa de que novos esforços seriam feitos para cumprir o prometido no futuro.

O tema era explorado politicamente pelos opositores ao governo. E toda vez que o governo anunciava um “waiver”, havia críticas de todos os lados.

Os mais radicais diziam que as autoridades econômicas não tinham sido suficientemente duras e que, portanto, a crise brasileira iria demorar mais tempo para ser solucionada. Seriam os liberais nos termos atuais.

Os mais flexíveis diziam que as metas assumidas pelo governo eram irrealistas e seria impossível superar a crise adotando medidas tão fora do contexto brasileiro. Em termos de hoje em dia, seriam os desenvolvimentistas.

O fato era que, sem uma estratégia definida, o governo ficava exposto às pressões de grupos de interesses. A consequência prática foi um longo período de baixo crescimento econômico.

Com sua declaração sobre o “waiver” ao rompimento do teto de gastos, o ministro da economia Paulo Guedes parece ter trazido a tona as lembranças de períodos difíceis na história econômica brasileira. Isso talvez isso justifique a forte alta do dólar e a expressiva queda do preço dos ativos locais nesta quinta-feira.

Marcelo d'Agosto é consultor financeiro com registro na CVM e tem um blog no Valor Investe

Marcelo d`Agosto — Foto: Arte sobre Foto

Marcelo d`Agosto — Foto: Arte sobre Foto

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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

The Boys: elenco ainda não entendeu significado do refrigerante Fresca - Minha Série - inglês

Encerrada há pouco menos de um ano, a 2ª temporada de The Boys deixou uma série de lacunas para serem preenchidas no ciclo seguinte, com alguns mistérios envolvendo o destino de personagens e eventos em específico. Porém, uma certa presença na série intriga não somente os fãs, mas também o próprio elenco, que até hoje buscam explicações para entender a piada: o refrigerante Fresca.

Apresentada originalmente na 2ª temporada como uma característica da Igreja do Coletivo, a bebida parece ser a única coisa que o estranho culto ao qual o Profundo se filiou permite experimentar sem limites, deixando ares estranhos e desconfiados sobre o propósito por trás dessa particularidade. Apesar disso, a explicação para sua existência parece ser mais simples do que se pensa, segundo explicação do showrunner Eric Kripke.

A bebida, que aparentemente faz referência a um produto cítrico distribuído pela Coca-Cola, surgiu no seriado como "apenas uma piada corrente", funcionando como um easter egg interno que poderia fazer os roteiristas rirem. A ideia era, desde o início, relacionar o refrigerante com o vício existente por membros do culto, mas sem escancarar alguma crítica social ou significados mais questionáveis. Mas será que funcionou?

“Sim, acho que todos estamos esperando, tipo, 'Ok, eles vão nos dizer do que se trata o Fresca. Vamos chegar lá.' O que há com o Fresca?", perguntou Erin Moriarty, a Starlight, durante painel na New York Comic Con 2021.

Chace Crawford, o Profundo, respondeu em seguida: "Ainda é um segredo. Não sabemos. Você precisa assistir novamente para descobrir. Kripke me explicou uma vez e eu ainda não entendo. Então, aí está. Estou falando sério, não sei o que é."

(Fonte: Prime Video / Reprodução)(Fonte: Prime Video / Reprodução)Fonte:  Prime Video 

Até o momento, os produtores não deixaram pistas sobre a real proposta por trás da bebida, assim como não há nada confirmado sobre seu retorno na terceira temporada. Assim, devemos esperar os novos episódios de The Boys, ainda sem data confirmada, para ter mais respostas sobre esse curioso detalhe.

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Imagem: Tecmundo Recomenda

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Está a chegar o Halloween. Conheça as origens, significado e outras curiosidades sobre esta aterradora data - Diário Digital - inglês

A palavra Halloween é uma versão abreviada das frases All Hallows ‘Eve ou All Hallows’ Evening, que significa “Véspera de Todos os Santos”, ou “Noite de Todos os Santos”, em português.

O Halloween deriva  de um antigo festival pagão celebrado pelos celtas há mais de 2 mil chamado Samhain. O festival acontecia no Reino Unido, Irlanda e noroeste da França.

Samhain significa “fim do verão” e assinala o início do inverno. Acredita-se também que o Samhain celebra o início do ano celta – eles acreditavam que essa era uma época em que os mortos podiam andar entre os vivos.

A tradição de doces ou travessuras começou no Reino Unido e na Irlanda. As pessoas iam de casa em casa fazendo “souling” – encomendando pequenos pães chamados “bolos de alma” em troca de uma oração.

Os adultos também iam de porta em porta pedindo comida e bebida em troca de uma música ou dança.

As tradicionais abóboras esculpidas usadas como lanternas são o símbolo do Halloween. As pessoas na Irlanda e na Escócia usavam originalmente beterrabas ou nabos como lanternas no Halloween.

Uma lenda irlandesa diz que Jack-o’-lanterns têm o nome de um homem chamado Jack, que não podia ir ao céu, nem ao inferno e foi forçado a andar pela terra para sempre com apenas um carvão do inferno para acender a sua lanterna.

O nome Jack-o’-lantern também pode ser derivado do vigia noturno que acendia as lanternas das ruas todas as noites.

Imigrantes da Irlanda e da Escócia levaram o Halloween para a América do Norte no século XIX.

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Prevaricação: o que é? Saiba significado e qual a pena para crime pelo qual CPI da Covid pede indiciamento de Bolsonaro - Rádio Jornal - inglês

Para senadores que integram a CPI da Covid-19, entre os crimes pelos quais o presidente Jair Bolsonaro se envolveu durante a pandemia do novo coronavírus, um é bastante evidente: o de "prevaricação". Esse é um crime que só é praticado por funcionários públicos e que está diretamente ligado a omissões ou atrasos a respeito daquilo que o acusado deveria fazer, mas não fez. É uma prática que afeta a própria administração pública. 

Previsto no código penal, o crime de prevaricação se configura quando, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, o funcionário público deixa de praticar um ato de ofício ou não o pratica da forma como expressa a lei. 

Quando Bolsonaro prevaricou, segundo a CPI?

De acordo com os senadores da CPI da Covid-19, o presidente Bolsonaro prevaricou quando soube das suspeitas de fraude no contrato de compra da vacina indiana Covaxin e não agiu para impedir o problema. Bolsonaro ficou sabendo das irregularidades quando o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão de, Luis Ricardo Miranda, que é servidor do Ministério da Saúde, foram até o Palácio da Alvorada, em 20 de março, informar o presidente sobre a hipótese de irregularidades nos contratos. 

>>> LEIA MAIS: Charlatanismo: O que é? Quando é cometido? Entenda significado e qual a pena para crime que CPI da Covid acusa Bolsonaro

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) havia explicado que Bolsonaro prevaricou porque, ao saber das possíveis irregularidades, ele deveria ter pedido que a Polícia Federal investigasse a denúncia, o que não foi feito. 

"Ele não encaminhou (a denúncia) para a Polícia Federal. A Polícia Federal abriu nessa quarta-feira esse inquérito. Depois de quantos meses? É um fato. Ele não encaminhou nem para a CGU nem para a Abin. É um fato. E o deputado Luis Miranda ainda disse: “Eu espero que ele não me desminta, porque senão…”. É um fato. Ele teve a oportunidade de encaminhar para a Polícia Federal ou para o Ministério da Saúde. Aí inventaram que deram (o aviso) para o ministro (Eduardo) Pazuello, que sai dois dias depois (da Saúde). Pazuello já sabia que seria exonerado, porque ninguém é exonerado no dia. E o coronel Elcio Franco (ex-secretário executivo da Saúde) também já ia no bolo. Então, nenhum dos dois investigou nada. Não falou nada. Isso incomoda o Bolsonaro. Ele recebeu na residência oficial um deputado federal da base dele, que levou essas denúncias, e ele não tomou providência. Qualquer servidor público diria que é prevaricação", explicou Aziz à reportagem. 

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL) também deu como certo o crime de prevaricação de Bolsonaro. "É certo que ele prevaricou à medida que ele confessou a existência da conversa com os irmãos Miranda, e que teria pedido a pessoas encaminhamento de providências. Se essas pessoas não encaminharam providências, é óbvio que ele prevaricou", disse Calheiros à GloboNews. 

Pena pelo crime de prevaricação

O crime de prevaricação tem como pena até 1 ano de detenção, além do pagamento de multa. 

Relatório final da CPI da covid

Bolsonaro e outras 68 pessoas, além de 2 empresas constam no relatório final da CPI da covid-19. 

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“Ver a Nandi Bushell tocar bateria é o verdadeiro significado do rock n' roll”, diz Dave Grohl - Blitz - inglês

Dave Grohl deixou rasgados elogios à jovem Nandi Bushell, em entrevista à "Rolling Stone".

Para o líder dos Foo Fighters, ver Bushell tocar bateria "é o verdadeiro significado do rock n' roll". "É tão inspirador como qualquer disco dos Beatles, dos Led Zeppelin, dos AC/DC, dos Rolling Stones", acrescentou.

"Vê-la tocar bateria e ver a paixão e a crença que ela tem nesta música... Se isso não vos inspira, não sei o que inspirará".

Há algumas semanas, Nandi Bushell pôde subir ao palco com os Foo Fighters, um momento que Grohl também recordou na mesma entrevista.

"Que tenhamos podido partilhar um momento com ela em palco faz com que tudo isto valha a pena", disse. "A coisa mais divertida é que, depois de tocarmos com ela, a 'Everlong' voltou às tabelas".

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