terça-feira, 18 de outubro de 2022

O verdadeiro significado de Zero Trust | Notícias - Baguete - inglês

A segurança cibernética e a proteção de dados rapidamente se tornaram as principais prioridades da diretoria de empresas globais após um ano recorde de ataques devastadores e caros, como os casos da SolarWinds e Colonial Pipeline.

Os líderes C-Level que antes não eram responsáveis pela segurança agora têm a tarefa de garantir que as violações de dados — incluindo ataques de ransomware — e seus custos de milhões de dólares não prejudiquem suas organizações.

À medida que a pressão aumenta, eles procuram ativamente por especialistas para orientação, muitos dos quais são consultores externos e outros especialistas semelhantes da industria.

Essas pessoas geralmente fornecem checklists e práticas recomendadas para o que é mais importante em segurança cibernética, mas essas listas geralmente resumem conceitos complexos de TI em frases de efeito fáceis de digerir — expressões de marketing geralmente baseado nas mais recentes buzzwords do mercado.

A esse respeito, uma buzzword particularmente mal utilizada e especialmente problemática é o termo zero trust, ou confiança zero.

Confiança zero realmente não é um conceito novo, mas o termo agora está sendo usado de muitas maneiras e contextos diferentes. Vejo que está sendo usado para tudo, desde nomes de produtos e empresas até categorias de tecnologia mais amplas a funcionalidades de produtos — está em toda parte.

Com todo esse uso e, francamente, mau uso, o verdadeiro significado tornou-se turvo e confuso. Um equívoco particularmente problemático é que a confiança zero pode ser comprada ou baixada como um único produto. Este marketing é errado e enganoso.

Na realidade, a confiança zero não é simplesmente um produto ou serviço — é uma mentalidade que, em sua forma mais simples, trata de não confiar em nenhum dispositivo — ou usuário — por padrão, mesmo que estejam dentro da rede corporativa.

A confiança zero abrange muitas tecnologias, produtos, práticas e recursos que precisam ser incorporados não apenas aos produtos e serviços, mas à cultura e aos processos de toda a empresa.

O que mais me preocupa sobre o uso confuso e indevido da confiança zero, incluindo a produtização do termo, é como isso tende a fazer as empresas pensarem que seus dados estão seguros porque implementaram um produto de “confiança zero”, quando, na verdade, ainda estão extremamente vulneráveis porque um único produto ou solução por si só não equivale a uma postura de confiança zero.

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