Está sendo publicado neste mês um livro que, desde já, passa a ser uma alentada obra de referência no assunto: o "Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil", editado pela Casa Stefan Zweig e coordenado por Israel Beloch.
Em 831 páginas, são traçados pequenos perfis biográficos de até três páginas de 300 homens e mulheres que foram obrigados a se refugiar no Brasil por causa antes, durante e mesmo depois da II Guerra.
Todos os biografados deixaram marcas e fizeram história no Brasil. Quase todos são judeus, mas nem todos: há espaço para personalidades como o pintor Enrico Biano, nascido na Itália, mas cuja família desembarcou no Rio de Janeiro em 1937, fugindo do fascismo; ou o escritor francês católico George Bernanos.
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