O Reino Unido aprovou esta sexta-feira a vacina de dose única contra o novo coronavírus da Janssen, grupo farmacêutico do gigante norte-americano Johnson & Johnson, acrescentando uma quarta vacina ao seu arsenal na luta contra a pandemia, disse o Departamento de Saúde britânico.
Aprovada esta sexta-feira pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, sigla em inglês) britânica, essa vacina vai juntar-se às vacinas da Pfizer, AstraZeneca e Moderna já utilizadas no país.
A MHRA disse que a vacina de dose única feita pela Johnson & Johnson atendeu aos "padrões esperados de segurança, qualidade e eficácia".
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A agência reguladora disse que a vacina desenvolvida pela Janssen demonstrou ter, em geral, uma eficácia de 67% na prevenção da covid-19 e 85% eficaz na prevenção de doença grave ou hospitalização.
Na rede social Twitter, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, saudou "uma notícia muito bem-vinda", destacando o "papel importante" que a vacina de dose única terá na campanha de vacinação britânica.
This is very welcome news and another boost to our hugely successful vaccination programme.
As we encourage everyone to get their jabs, the single-dose Janssen vaccine will play an important role in helping us protect people from the virus.
When you get the call, get the jab. https://t.co/t8nEOR7w4B
- Boris Johnson (@BorisJohnson) May 28, 2021
O Ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, saudou um "impulso adicional" no programa de vacinação britânico, "que já salvou 13.000 vidas".
Esta vacina "terá um papel importante nos próximos meses, à medida que redobramos os nossos esforços para encorajar todos a serem vacinados e potencialmente iniciar um programa de reforço no final do ano", acrescentou Hancock.
A vacina pode ser armazenada em temperaturas entre os 2 a 8 graus Celsius, o que o regulador disse que o torna "ideal para distribuição em lares de idosos e outros locais".
O país mais atingido pela pandemia na Europa com quase 128.000 mortes, o Reino Unido lançou uma campanha de vacinação em massa em dezembro que permitiu que uma primeira dose fosse administrada a mais de 38 milhões de pessoas (73,3% da população adulta) e uma segunda para mais de 24 milhões (45,6% dos adultos).
O Reino Unido tem visto um aumento modesto em novos casos nos últimos dias, como resultado da variante descoberta na Índia, que é considerada mais transmissível do que a cepa anteriormente dominante do vírus.
Na quinta-feira, o país registou 3.542 novos casos confirmados, o seu maior número diário desde 12 de abril. O número de casos continua bem abaixo dos cerca de 70 mil registados em meados de janeiro, durante o pico da segunda onda.
Crescem as preocupações de que a próxima flexibilização das restrições do confinamento na Inglaterra em 21 de junho terá de ser adiada se o número de casos continuar a aumentar.
Embora as pessoas mais vulneráveis devam ter proteção com vacina, há preocupações de que o vírus se possa espalhar amplamente entre os adultos mais jovens e que muitos acabem por precisar de ir ao hospital.
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