quinta-feira, 20 de maio de 2021

Portugal na final do festival da Eurovisão: em inglês, os The Black Mamba conquistaram corações. Conheça to... - SAPO Mag - inglês

Depois de um ano de paragem, devido à pandemia da COVID-19, o Festival Eurovisão da Canção está de regresso com a 65.ª edição, que arrancou na terça-feira, dia 18 de maio, com a primeira semifinal. Esta quinta-feira, 20 de maio, decorreu a segunda semifinal, onde Albânia, Sérvia, Bulgária, Moldávia, Portugal, Islândia, São Marino, Suíça, Grécia e Finlândia conquistaram viagem até à final, que acontece no sábado (22 de maio).

Com “Love Is On My Side”, dos The Black Mamba, Portugal leva à Eurovisão, pela primeira vez, uma canção integralmente em inglês, composta por Tatanka, o vocalista dos The Black Mamba. Na primeira semifinal, os votos dos jurados e do público estiveram do lado do grupo português - os resultados das semifinais é a combinação dos votos do júri e dos espectadores.

A casa ensaio, Portugal tem vindo a subir nas casas de apostas desde que os The Black Mamba chegaram a Roterdão. No final da segunda semifinal, a banda subiu ao top 10 dos favoritos à vitória.

Veja a atuação da banda portuguesa na semifinal:

Esta é a quinta vez que Portugal consegue apurar-se para a final do concurso. Desde 2004, ano em que foram criadas as semifinais, o país conquistou qualificação em 2008, com Vânia Fernandes, em 2009, com Flor-de-Liz, em 2010, com Filipa Azevedo, em 2017, com Salvador Sobral, e em 2018, com Cláudia Pascoal, ano em que o festival se realizou em Lisboa.

Na cerimónia, os finalistas foram anunciados de forma aleatória. A organização lembrou ainda que o televoto decorreu durante a transmissão em direto e que os jurados votaram durante o segundo Ensaio Geral, que aconteceu na quarta-feira, 19 de maio.

Portugal foi o quinto finalista anunciado na segunda semifinal, na qual também se apuraram para a final a Albânia, com o tema “Karma”, a Sérvia, com “Loco Loco”, a Bulgária, com “Growing Up Is Getting Old”, a Moldávia, com “SUGAR”, a Islândia, com “10 Years”, San Marino, com “Adrenalina”, a Suíça, com “Tout l'Univers”, a Grécia, com “Last Dance”, e a Finlândia, com “Dark Side”.

Estónia, República Checa, Áustria, Polónia, Geórgia e Dinamarca e Estónia também aturam na segunda semifinal, mas não se apuraram para a final.

“Discoteque”, da Lituânia, “Russian Woman”, da Rússia, “Voices”, da Suécia, “El Diablo”, do Chipre, “Fallen Angel”, da Noruega, “The Wrong Place”, da Bélgica, “Set Me Free”, de Israel, “Mata Hari”, do Azerbaijão, “Shum”, da Ucrânia, e “Je Me Casse”, de Malta, foram as primeiras dez músicas apuradas na primeira semifinal, que decorreu na terça-feira.

Os ‘Cinco Grandes’ (França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido) e ao país anfitrião completam as atuações da final.

Os Países Baixos ganharam o direito de organizar a Eurovisão depois de vencerem a edição de 2019, em Israel, com o tema “Arcade”, interpretado por Duncan Laurence - recorde aqui a entrevista do SAPO Mag ao artista. A 65.ª edição do concurso, que se realiza anualmente na Europa desde 1956, deveria ter acontecido em maio do ano passado, em Roterdão, mas a União Europeia de Radiodifusão, por considerar que não estavam reunidas condições para a sua realização, devido à pandemia da COVID-19, decidiu adiá-la um ano.

Embora a 65.ª edição do Festival Eurovisão da Canção seja disputada por 39 países, apenas 33 competem nas semifinais (16 na primeira e 17 na segunda). Os restantes seis países - os chamados ‘Cinco Grandes’ (França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido) e o país anfitrião (Países Baixos) - têm acesso garantido à final.

As atuações da segunda semifinal

A segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção arrancou com a atuação do premiado breakdancer Redouan Ait Chitt (mais conhecido como Redo) e de Eefje de Visser. A performence foi elogiada pelos espectadores nas redes sociais e fortemente aplaudida pelo público que assistiu ao espetáculo na arena.

No arranque do evento, os apresentadores apresentadores Chantal Janzen, Edsilia Rombley, Jan Smit e Nikkie de Jager recordaram a ordem de atuações.

1. São Marino: Senhit – Adrenalina

Acompanhada por quatro bailarinos mascarados, Senhit, que nasceu em Itália, teve a missão de abrir a segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção. Tal como o nome da canção indica, a cantora, conhecida como 'princesa da pop' ofereceu uma atuação cheia de "Adrenalina" e teve ao seu lado Flo Rida.

2. Estónia: Uku Suviste – The Lucky One

Este ano, a Estónia é representada por Uku Suviste, que já foi considerado o homem mais sexy do seu país. Na atuação de "The Lucky One", o cantor, com recurso a efeitos visuais, passeou no meio de uma grande tempestade.

3. República Checa: Benny Cristo – Omaga

Da República Checa para o palco da arena Ahoy, Benny Cristo, que usou um casaco brilhante e amarelo, apresentou "Omaga" e apostou numa atuação repleta de jogos de luz, cores e dança.

4. Grécia: Stefania – Last Dance

Stefania, que este ano representa a Grécia, será a quarta artista a subir a palco com "Last Dance". Para a atuação, a jovem, que já participo no Festival Eurovisão Júnior,  apostou em efeitos visuais com recurso a chroma key (fundo verde).

5. Áustria: Vincent Bueno – Amen

Com o seu fato preto e brilhante, Vincent Bueno, da Áustria, apresentou "Amen" no festival da Eurovisão. Sozinho em palco, o jovem passeou pela 'passerelle' do palco, rodeado por jogos de luzes.

6. Polónia: RAFAŁ – The Ride

Para não fugir à regra, RAFAŁ, da Polónia, levou dança, jogos de luz e chamas ao palco da arena. Ao som "The Ride", o músico e os seus bailarinos não pouparam energia para tentar conquistar os espectadores.

7. Moldávia: Natalia Gordienko – Sugar

Natalia Gordienko, com o tema "Sugar", foi a escolhida para representar a Moldávia. Acompanhada por quatro bailarinos vestidos de preto, a cantora atuou no centro do palco, em cima de uma plataforma giratória.

8. Islândia: Daði og Gagnamagnið – 10 Years

Daði Freyr e a sua banda Gagnamagnið colocaram as redes sociais a dançar no verão passado com "Think About Things", a canção escolhida para representar a Islândia em 2020. Agora, o grupo defendeu o tema "10 Years", uma canção pop-funk que Daði dedicou à sua esposa.

Um dos elementos da banda testou positivo à COVID-19 na quarta-feira, o que obrigou a que foi transmitida a atuação gravada durante os ensaios.

9. Sérvia: Hurricane – Loco Loco

A girl band Hurricane, da Sérvia, jogou todas as suas cartadas no palco da arena de Roterdão. O trio apresentou uma atuação cheia de movimento e cores ao som de  "Loco Loco".

10. Geórgia: Tornike Kipiani – You

Tornike Kipiani, da Geórgia, subiu ao palco da arena Ahoy para defender o tema "You". O cantor, arquitecto de profissão, apostou numa atuação sombria, mas simples.

11. Albânia: Anxhela Peristeri – Karma

Com os seus cabelos a vento, Anxhela Peristeri apresentou "Karma", o 11.º tema a ser interpretado na segunda semifinal. Nas redes sociais, a artista foi apelidade como "Beyoncé da Albânia".

12. Portugal: The Black Mamba – Love Is On My Side

Os portugueses The Black Mamba subiram ao palco na reta final da segunda semifinal. A atuação da banda foi uma das mais elogiadas pelos espectadores.

https://twitter.com/astarte10/status/1395474658523238400

13. Bulgária: VICTORIA – growing up is getting old

Sentada em cima de uma jangada de preda, VICTORIA, da Bulgária, apresentou a balada growing up is getting old.

14. Finlândia: Blind Channel – Dark Side

Já a os Blind Channel, da Finlândia, fizeram saltar do sofá os espectadores. A banda decidiu aposta no tema "Dark Side" e numa atuação intensa, marcada por jogos de luzes e chamas.

15. Letónia: Samanta Tīna – The Moon Is Rising

Este ano, a Letónia faz-se representar por Samanta Tīna, que ofereceu uma atuação cheia de garra. "The Moon Is Rising" foi o 15.ª canção a ser apresentada na segunda semifinal.

16. Suíça: Gjon’s Tears – Tout l’Univers

Gjon’s Tears, que representa a Suíça, partiu para o espetáculo como o grande favorito da segunda semifinal. Em palco, o músico vai apresentou o tema "Tout l’Univers" e programou a sua atuação ao pormenor.

17. Dinamarca: Fyr & Flamme – Øve os på hinanden

Muitos jogos de luzes, uma canção pop e dança: a segunda semifinal terminou em festa com Fyr & Flamme, da Dinamarca.

Os primeiros finalistas

Eurovisão
créditos: EBU / ANDRES PUTTING

Rússia, Lituânia, Suécia, Chipre, Noruega, Israel, Bélgica, Azerbaijão, Ucrânia e Malta são os primeiros dez finalistas do Festival Eurovisão da Canção, cuja final vai decorrer no sábado, em Roterdão (Países Baixos).

A primeira semifinal da 65.ª edição do Festival Eurovisão da Canção decorreu na terça-feira, dia 18 de maio, Roterdão com o slogan “Open Up” (“Abre-te”) – o mesmo da edição de 2020, que foi cancelada por causa da pandemia -, cuja ideia é abertura e em que a organização convida cada um a completá-lo com o que quiser.

“Discoteque”, da Lituânia, “Russian Woman”, da Rússia, “Voices”, da Suécia, “El Diablo”, do Chipre, “Fallen Angel”, da Noruega, “The Wrong Place”, da Bélgica, “Set Me Free”, de Israel, “Mata Hari”, do Azerbaijão, “Shum”, da Ucrânia, e “Je Me Casse”, de Malta, são as primeiras dez músicas a chegar à final, que vai decorrer no sábado.

A edição deste ano seria a 66.ª, mas a pandemia e as restrições implementadas em vários países para mitigar a propagação do SARS-CoV-2 levou ao cancelamento do evento.

Na semifinal de terça-feira concorreram 16 dos 39 países que disputam o concurso este ano.

“Technicolour”, da Austrália, interpretada por Montaigne foi a única atuação que foi gravada ao vivo, uma vez que a artista não pôde viajar até aos Países Baixos por causa das restrições às viagens decorrentes da pandemia. A performance, no entanto, não convenceu o júri e o público e ficou-se pela semifinal.

A história de "Love Is On My Side"

Com “Love Is On My Side” Portugal leva à Eurovisão, pela primeira vez, uma canção integralmente em inglês, composta por Tatanka, o vocalista dos The Black Mamba. Em conversa com o SAPO Mag, o músico contou a história que inspirou a letra do tema.

"É a história de uma personagem que conhecemos em Amesterdão, quando estávamos lá a fazer a nossa digressão de 2018 (...) Lá, nós estávamos a dormir no Red Light District, mesmo no epicentro do furacão. e estávamos a tocar duas ou três portas ao lado", recordou.

"A personagem que inspirou esta história era uma senhora muito velhinha, que se sentou ao balcão e meteu conversa (...) Basicamente, era de um país de leste, conseguiu fugir para este lado da Europa, estava cheia de sonhos, cheia de planos, jovem e cheia de amor... mas tudo correu ao contrário do que ela planeou e acabou por se tornar toxicodependente, prostituta de rua e tudo mais. É uma história triste", contou Tatanka ao SAPO Mag. "Ela achava que sempre tinha tido amor", frisou.

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