23 abril 2023 8:49
Socialistas aproveitam aniversário para disfarçar clima de fim de ciclo. Costa ainda é o maior ativo que têm e o chanceler alemão Olaf Scholz foi a Lisboa comprová-lo. “Não o subestimem”, avisa-se no PS, que olha para os indicadores económicos positivos como solução para legislatura ir até ao fim
23 abril 2023 8:49
“É o chefe de Governo da nossa família política há mais tempo no cargo em toda a União Europeia, um exemplo de liderança democrática” e o homem que esteve à frente da governação quando, no ano passado, Portugal foi a “economia com mais rápido crescimento de toda a UE”. O carimbo é de Olaf Scholz, chanceler alemão socialista que esteve esta quarta-feira no pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, a atestar a competência do primeiro-ministro português durante um dos momentos mais solenes do programa de festas dos 50 anos do Partido Socialista: o jantar no Pavilhão Carlos Lopes, na quarta-feira. Este domingo, os socialistas volta a festejar os 50 anos com uma festa no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
“Termos o chanceler alemão a elogiar daquela forma o primeiro-ministro português tem muito significado”, diz ao Expresso um dirigente socialista, desvalorizando o significado óbvio das aspirações europeias de António Costa — assumidas novamente esta semana à CNN —, mas puxando antes pelo atestado de competência que o líder dos socialistas alemães deixou em Lisboa. Uma imagem que difere em quase tudo do clima de fim de ciclo e de “degradação total” das instituições que se vai instalando na sociedade, verbalizado inclusive por históricos militantes socialistas, de Ascenso Simões a António Campos, que escreveram cartas abertas a António Costa a queixar-se do rumo da governação.
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