domingo, 21 de agosto de 2022

Rui Moreira quer que coração de D. Pedro seja exposto no Porto de cinco em cinco anos - Público - inglês

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, quer que o coração do rei D. Pedro IV, guardado a cinco chaves (assim, mesmo, não sete, como na expressão popular) na Igreja da Lapa, seja exposto, “pelo menos, de cinco em cinco anos” na cidade.

“A minha ideia é que se crie um pressuposto e princípio, naturalmente eu já cá não estarei, que, pelo menos uma vez, de cinco em cinco anos, haja uma exposição do coração”, disse Rui Moreira, à margem da assinatura do protocolo que define as condições da transladação do coração do monarca, entre o município do Porto e a Embaixada da República Federal do Brasil em Lisboa.

Aos jornalistas, o autarca independente lembrou que o coração “precisa de sair da urna”, nomeadamente, para que sejam substituídos os líquidos que permitem a sua conservação.

Lembrando que este é um “bem cultural insubstituível”, Moreira defendeu que a exposição do coração à cidade permitirá às novas gerações perceberem o seu “significado": “O coração tem um significado simbólico que vai além da relíquia”, acrescentou.

Antes de viajar temporariamente para o Brasil, o coração do “rei soldado”, que chegou ao Porto em Fevereiro de 1835 e que raras vezes saiu do mausoléu da capela-mor da igreja da Lapa, esteve durante este fim-de-semana em exposição.

Para o retirar do pequeno caixão de mogno guardado no mausoléu são precisas cinco chaves e mil cuidados. Conservado em formol dentro de um recipiente de vidro e, este, dentro de uma espécie de taça de prata dourada, o coração de D. Pedro IV, primeiro imperador do Brasil, atraiu nos últimos dois dias mais de seis mil pessoas, portuguesas e estrangeiras.

O coração do monarca, cujo corpo se encontra na cidade brasileira de São Paulo, atravessa esta noite o oceano Atlântico para marcar presença nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil, antiga colónia portuguesa que o rei conduziu à independência.

A transladação, prevista para quando passarem vinte minutos da meia-noite de segunda-feira, será acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal do Porto, que levará pessoalmente o coração ao Brasil com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

O coração de D. Pedro chega na segunda-feira pelas 9h30 (13h30 de Lisboa) à base aérea de Brasília, onde será recebido com honras militares. Da base aérea, a relíquia segue para o Palácio de Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, na capital brasileira, de onde só sairá na terça-feira, pelas 16h locais, para marcar presença numa cerimónia no Palácio do Planalto, sede da Presidência, às 17h.

Depois da cerimónia, onde estará presente o Presidente da República brasileiro, Jair Bolsonaro, o coração regressa ao Palácio de Itamaraty, onde será apresentado ao corpo diplomático e onde ficará em exibição “controlada” até às comemorações do bicentenário da independência, a 7 de Setembro.

As diferentes cerimónias serão acompanhadas pelo presidente da Câmara do Porto que, na quinta-feira de manhã, preside no Instituto Rio Branco a uma sessão sob o tema genérico “Dois povos unidos por um coração: o significado político e simbólico de D. Pedro para Portugal e o Brasil”.

Apesar de o autarca regressar a Portugal, o coração do monarca continuará a ser acompanhado pelo comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva.

O coração de D. Pedro deverá regressar à cidade do Porto a 9 de Setembro, ficando de novo em exposição nos dois dias seguintes, antes de voltar a ser guardado a cinco chaves.

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Rui Moreira quer que coração de D. Pedro seja exposto no Porto de cinco em cinco anos - Público - inglês

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, quer que o coração do rei D. Pedro IV, guardado a cinco chaves (assim, mesmo, não sete, como na expressão popular) na Igreja da Lapa, seja exposto, “pelo menos, de cinco em cinco anos” na cidade.

“A minha ideia é que se crie um pressuposto e princípio, naturalmente eu já cá não estarei, que, pelo menos uma vez, de cinco em cinco anos, haja uma exposição do coração”, disse Rui Moreira, à margem da assinatura do protocolo que define as condições da transladação do coração do monarca, entre o município do Porto e a Embaixada da República Federal do Brasil em Lisboa.

Aos jornalistas, o autarca independente lembrou que o coração “precisa de sair da urna”, nomeadamente, para que sejam substituídos os líquidos que permitem a sua conservação.

Lembrando que este é um “bem cultural insubstituível”, Moreira defendeu que a exposição do coração à cidade permitirá às novas gerações perceberem o seu “significado": “O coração tem um significado simbólico que vai além da relíquia”, acrescentou.

Antes de viajar temporariamente para o Brasil, o coração do “rei soldado”, que chegou ao Porto em Fevereiro de 1835 e que raras vezes saiu do mausoléu da capela-mor da igreja da Lapa, esteve durante este fim-de-semana em exposição.

Para o retirar do pequeno caixão de mogno guardado no mausoléu são precisas cinco chaves e mil cuidados. Conservado em formol dentro de um recipiente de vidro e, este, dentro de uma espécie de taça de prata dourada, o coração de D. Pedro IV, primeiro imperador do Brasil, atraiu nos últimos dois dias mais de seis mil pessoas, portuguesas e estrangeiras.

O coração do monarca, cujo corpo se encontra na cidade brasileira de São Paulo, atravessa esta noite o oceano Atlântico para marcar presença nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil, antiga colónia portuguesa que o rei conduziu à independência.

A transladação, prevista para quando passarem vinte minutos da meia-noite de segunda-feira, será acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal do Porto, que levará pessoalmente o coração ao Brasil com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

O coração de D. Pedro chega na segunda-feira pelas 9h30 (13h30 de Lisboa) à base aérea de Brasília, onde será recebido com honras militares. Da base aérea, a relíquia segue para o Palácio de Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, na capital brasileira, de onde só sairá na terça-feira, pelas 16h locais, para marcar presença numa cerimónia no Palácio do Planalto, sede da Presidência, às 17h.

Depois da cerimónia, onde estará presente o Presidente da República brasileiro, Jair Bolsonaro, o coração regressa ao Palácio de Itamaraty, onde será apresentado ao corpo diplomático e onde ficará em exibição “controlada” até às comemorações do bicentenário da independência, a 7 de Setembro.

As diferentes cerimónias serão acompanhadas pelo presidente da Câmara do Porto que, na quinta-feira de manhã, preside no Instituto Rio Branco a uma sessão sob o tema genérico “Dois povos unidos por um coração: o significado político e simbólico de D. Pedro para Portugal e o Brasil”.

Apesar de o autarca regressar a Portugal, o coração do monarca continuará a ser acompanhado pelo comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva.

O coração de D. Pedro deverá regressar à cidade do Porto a 9 de Setembro, ficando de novo em exposição nos dois dias seguintes, antes de voltar a ser guardado a cinco chaves.

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O verdadeiro significado do “Plus Ultra” de My Hero Academia - Legião dos Heróis - inglês

Capa da Publicação

Por Flávia Pedro

O “Plus Ultra” é uma frase utilizada por All Might, o ex Herói Número 1 de My Hero Academia. Esse lema já se tornou quase uma frase motivacional do herói, seja para si mesmo ou para os outros. Mesmo que pareçam duas palavras ligadas a referências americanizadas do anime, o “Plus Ultra” carrega um contexto histórico consigo.

Os fãs de My Hero Academia sempre conversavam sobre o significado de Plus Ultra, mesmo entendendo que All Might usava a frase como forma de encorajar a si mesmo e aos outros. Porém, essa é uma expressão com raízes no latim e muito utilizada ao longo da história.

Segundo o ComicBook, “Plus Ultra” remete à mitologia grega, uma forma de dizer a frase “non plus ultra” em latim, significando apogeu ou ponto mais alto da perfeição. Essas palavras já foram lidas até mesmo nos Pilares de Hércules e, com o passar dos anos, “non plus ultra” se transformou em uma frase frequentemente usado por líderes romanos e espanhóis, estando até mesmo na bandeira da Espanha.

Momento marcante do anime em que All Might diz “Plus Ultra” antes do ataque

Também foi um termo muito utilizado durante guerras e celebrações políticas/militares ao redor do mundo, revisitado em outras obras da cultura pop como Apex Legen e Percy Jackson. Recentemente, My Hero Academia ajudou a trazer o seu significado de volta, uma vez que usa a fala para incentivar os personagens a superarem seus limites, coisa que os heróis frequentemente fazem para vencer seus inimigos.

Com o arco final do mangá, estamos vendo Izuku Midoriya e seus aliados incorporarem essa força deixada através do legado do Plus Ultra de All Might. Você sabia sobre o significado do lema do Herói Número 1 do Japão? Deixe nos comentários!

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"A medalha de ouro é a tradução da prova perfeita. Há quem não acredite, mas está aqui" - O Jogo - Dicionário

Redação

Declarações de Kevin Santos, campeão europeu em K1 200, à RTP.

Sentimento: "Nem sei o que dizer. Muito obrigado a todos. Foi a melhor prova que consegui entregar, tudo perfeito. Desde o ano passado procurei a prova perfeito, falhámos o apuramento olímpico, nas Taças do Mundo faltava algo. Finalmente a prova perfeita veio. Eu sabia que era capaz. Está aqui, é a tradução da prova perfeita. Há quem não acredite, mas está aqui."

Organização tinha atribuído o quinto lugar: "Nos 200 [metros] é sempre assim. O primeiro resultado foi que tinha ficado quinto, já me tinha conformado e mesmo estava orgulhoso. Não havia mais nada nada para entregar. Quando se traduziu na medalha de ouro... tudo faz sentido agora."

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sábado, 20 de agosto de 2022

Na última semana não houve mortalidade em excesso no país, mas isso pode não ter significado - Público - inglês

Na última semana, a mortalidade em Portugal esteve dentro dos valores esperados para a época, não se registando, por isso, o excesso que tem marcado grande parte do ano. Os dados constam do relatório semanal da Direcção-Geral da Saúde (DGS) sobre a situação da pandemia, com a referência de que podem indicar “um possível término do período de excesso de mortalidade que decorria”. Mas o retrato é demasiado circunstanciado no tempo para poder ser encarado como uma tendência.

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Bruno de Carvalho e Liliana Almeida explicam significado das alianças: "Adorei a ideia..." - A Televisão - inglês

Bruno de Carvalho e Liliana Almeida falaram sobre as alianças.

Bruno de Carvalho e Liliana Almeida conheceram-se no ‘Big Brother Famosos’ e começaram uma relação. Agora os dois ‘pombinhos’ estão de casamento marcado para dia 2 de setembro. Em declarações ao ‘Viva a Vida’, os dois falaram sobre as alianças, que vão ter diamantes.

“É engraçado porque nós estávamos aqui indecisos entre o tradicional e o moderno”, começou por dizer Bruno.

“Eu adorei a ideia do Eugénio e o que o Eugénio nos disse depois fez todo o sentido para mim que é, sempre que ele faz este tipo de aliança, as pessoas duram uma vida portanto espero que seja mesmo isso. Eu não mudaria nada, estou super satisfeita com o que escolhemos. Estou mesmo feliz, vou sair daqui hoje uma mulher mesmo feliz”, garantiu Liliana Almeida.

Leia também: Liliana Almeida lança nova música e Bruno de Carvalho reage: “Amei escrever esta música contigo!”

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Busca por tradução de 'tchutchuca' é retrato da decadência de um país - UOL Notícias - Dicionário

Ao se debruçar para conseguir traduzir o termo "tchutchuca do Centrão" e os gestos do presidente Jair Bolsonaro, a imprensa internacional apenas espelhou uma nova realidade: o desespero do mundo em tentar entender um país que perdeu seu lugar no mundo.

Conforme a coluna da Folha de S. Paulo mostrou, diferentes jornais pelo mundo trouxeram versões inusitadas e criativas para noticiar o confronto entre o presidente e o influenciador Wilker Leão, que acusou Bolsonaro de ser "tchutchuca do Centrão". Na França, o termo usado foi "Putain", ou simplesmente prostituta. Outros foram mais diplomáticos na descrição, enquanto na Argentina a imprensa traduziu como "cadelinha do Centrão".

A realidade é que, ao longo dos últimos anos, fui chamado para entrevistas de rádio e televisão para explicar as ofensas do presidente contra a primeira-dama da França, o negacionismo ambiental do bolsonarismo, a obsessão pelo comunismo, a vulgaridade de um chefe-de-estado que não entendeu a dimensão de seu cargo, nem no Brasil e nem no mundo.

Pasmos, estrangeiros repetiam com frequência a mesma pergunta: "isso é sério?"

Fui dezenas de vezes questionado por governos estrangeiros e diplomatas sobre como deveriam interpretar certas ações de política externa e a submissão aos interesses de Donald Trump. Mas nada se equiparou ao descaso de Bolsonaro diante da pandemia da covid-19 e seu sarcasmo diante da morte de milhares de brasileiros.

Numa certa noite de muita tensão na OMS, um dos líderes da agência se aproximou de mim e, desesperado, apenas repetia a palavra "louco" para descrever o comportamento do presidente brasileiro.

Qualquer brasileiro no exterior sabe das dezenas de vezes que fomos interpelados por estrangeiros com uma mistura de pena, indignação e confusão: "o que está acontecendo no Brasil?".

A realidade é que, em menos de quatro anos, o governo de Jair Bolsonaro conseguiu a proeza de destruir décadas de construção de uma diplomacia sólida e que servia como arma para o desenvolvimento do país.

O drama em buscar a tradução de um insulto é, no fundo, o retrato da decadência externa de um país. Uma decadência estampada nos berros das manchetes dos jornais estrangeiros, no isolamento de Bolsonaro diante das demais democracias e num país que perdeu seu lugar no mundo.

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