Atualmente, sua arte se manifesta em ilustrações, artes gráficas, intervenções urbanas e moda, sempre com a representação de personagens. “O persona é como se fosse um contador, leva alguma história, alguma informação”, diz. “A cultura negra foi mantida pela tradição oral. A história é uma das coisas mais importantes para manter nossa existência”.
Povo negro, mulher negra — Quando perguntada sobre o que quer dizer com sua arte, Larissa diz que é “falar sobre a nossa história, no sentido de buscar uma origem que foi apagada, seja nossa constituição familiar, seja do nosso povo, das nossas referências. Sempre buscar essas histórias”.
A gente veio de um lugar onde existe uma visão de mundo, uma sociedade que tinha razão no sentido de ser, existir e o que foi feito foi um processo de desumanização. Eu tento falar sobre resgate, identidade. É sobre isso que tento falar; a gente tem uma origem, um significado, uma visão de mundo muito potente
Estudiosa das teorias afrocêntricas, Larissa sente falta de referências negras e de origem africana quando se fala em arte Assim, durante sua formação, buscou eliminar da sua arte essa origem ocidental, através de estudos de formas, o que ela chama de “Busca de África”.
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