segunda-feira, 23 de maio de 2022

JMJ: D. Nuno explica significado e importância dos símbolos que visitaram o Porto Santo | Jornal da Madeira - Jornal da Madeira - inglês

Durante dois dias, 21 e 22 de maio, Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, Símbolos das JMJ andaram pela Ilha do Porto Santo em peregrinação.

Cumpriu-se assim mais uma etapa do programa que prossegue hoje, já no Funchal com Evangelização de Rua e Eucaristia às 16.45 na Sé do Funchal.

D. Nuno Brás que esteve na a Ilha Dourada por ocasião desta visita tendo lembrado que a nossa vida é “uma peregrinação, nunca estamos quietos um caminho”. 

Uma peregrinação para as Jornadas, que no seu programa, “têm vários elementos de peregrinação. Aliás há mesmo uma peregrinação de alguns quilómetros dos jovens ao encontro do papa. Em Lisboa “creio que será da torre de Belém, até ao local das jornadas.

E depois as jornadas vão andando pelos vários continentes, “como o momento para os jovens se encontrarem e fazerem esta experiência de que a fé ultrapassa todas das barreiras que nós possamos ter”. 

O prelado lembrou que nas Jornadas encontramos, de facto, “jovens vindos do mundo inteiro, de todos os continentes, que se entendem mesmo não falando a língua uns dos outros, o que é verdadeiramente um milagre do Pentecostes”. E é de facto “uma festa em que todos testemunham a todos esta realidade de Cristo vivo em nós”.

Como símbolo destas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), São João Paulo II que as criou, instituiu a Cruz, enquanto “sinal do amor que Deus nos tem”, um Deus que é real, “que se fez homem, Jesus de Nazaré”. 

Um Jesus ressuscitado que “nos dá energia para vivermos a vida, que nos dá uma luz para os nossos caminhos e nos faz pensar e pensar de forma diferente, mas que é antes demais nada, alguém muito concreto” e em que nós cristãos acreditamos e vivemos a nossa vida por “referência a este Jesus, Deus feito homem no seio da Virgem Maria”.

E a prova do amor de Deus, lembrou, “é precisamente a Cruz, por todos e por cada um de nós” é “o ponto fixo, a partir do qual nós levantamos o mundo”.

A partir do ano 2000, juntou-se-lhe também o Ícone de Nossa Senhora, cópia de um outro “muito antigo, talvez da primeira representação que temos em pintura de Nossa Senhora”. De tal modo que “a tradição nos diz até que foi pintado por São Lucas”. 

“São estes símbolos que têm peregrinado pelo mundo inteiro”, e que agora se encontram entre nós”, onde vão permanecer até ao próximo dia 24.

Partem depois para a Diocese de Angra (Açores). Mas antes disso ainda vai realizar-se a Missa de Encerramento da Peregrinação destes Símbolos já no próximo dia 24 de maio, Terça-Feira, pelas 19h30, na Igreja do Colégio, seguida de Arraial da Juventude, no mesmo espaço, para juntos celebrarem este momento único da diocese.

Quanto à escolha de Portugal, mais concretamente de Lisboa, D. Nuno Brás explicou que há diversas razões, mas uma delas é o nosso país ficar geograficamente perto de África, onde até agora não se reuniram as condições de segurança para que as Jornadas ali pudessem decorrer e o Papa ali pudesse estar.

Adblock test (Why?)

Nenhum comentário:

Postar um comentário